Introdução: Beijamim das Sombras.

Baijamim fora um jovem sofrido que teve que se virar para viver da melhor forma possível e aprender a malícia e a maldade, adotando elas como uma diretriz na vida. Sabia ele que, para se conseguir algo, precisava ser rasteiro como um rato e venenoso como uma víbora. Tinha que ser astuto e malandro para sobreviver.

Já com sua liberdade, tudo o que ele acreditava era pregado por Nerull. Viveu na cadetral que se localizava no centro da cidadela do reino, à Oeste do grande vulcão que existia lá.
A cadetral era medonha e facinante ao mesmo tempo. Tinha uma beleza exótica, com caveiras e gargulas de pedra decorando cada contorno externo, mas dentro dela é que existia a maior beleza. Nas paredes via-se ossos de pessoas, até esqueletos inteiros, poucas pessoas saberiam responder se aqueles ossos eram de pessoas que viveram ou se eram apenas uma decoração de um bom arquiteto. No centro à frente, no altar da cadetral, via-se uma caveira esverdeada junto a uma foice: era o simbolo sagrado do Deus da Morte.

Ele sempre era chamado para muitas festas, ao menos sempre as que ele desejava ir. Em uma delas encontrou-se com uma mulher misteriosa que não caía em suas lábias, e foi isso o que o fascinou nela.
Desde que a conheceu, a procurou em todas as outras festas, fora em casa de pessoas, mas nunca a encontrara.

Mas um dia tudo isto mudou.
Ele havia sonhado com cabelos flamejantes e com aquele magnifico cajado que vira. Neste dia, ou melhor, noite já que não havia sol no Reino das Sombras, Baijamim foi até o pé do vulcão e viu esta dama passando por lá, como quem voltava de algum lugar.
Sua expressão era tensa e nervosa, mas não deixava de ser graciosa.


OFF:
Pode tentar chamá-la e ver o que acontece.
OFF.

Enquanto Beijamim passava pelo pé do vulcão ele avistou aquela dama dos cabelos de fogo, ela parecia um pouco apreensiva, mas ainda sim muito bela. Beijamim não pode se conter, retirou a mascara e começou a caminha em direção a dama dos cabelos de fogo e fala:

-Boa noite senhorita ou devo dizer senhora? com um leve sorriso no rosto ele continua. - Vejo que parece preocupada, alguma coisa lhe aflige...Não seria a falta de meu calor, seira?... Se for algo que eu possa fazer estou a seu dispor. Ele dá outra risada um pouco mais maliciosa desta vez e aguarda a resposta dela.

Ela o ve e o reconhece na hora, lembrando de tdo o que fizeram e logo diz sem expressar nada nos olhos:

- Vc realmente eh intrometido rapaz, me diga eh muito tolo ou muito burro por vir falar comigo?

Beijamim olha para ela e diz:
- Nossa, na quela noite você não tinha essa frieza. ele ergue as sobrancelha e termina com uma risada. - Muito pelo contrario. Ele vira-se de lado e olha para o nada.
- Tolo, eu seria se não vinhece e burro eu lhe garanto que não sou... até onde eu sei você não morde... e intrometido, só quando me interessa.

A Rainha ri alto e prossegue...

- Gosto do seu jeito rapaz, voltaremos a nos encontrar em breve, agora preciso voltar as minhas tarefas...
Ela arranha o peito do jovem com a unha do dedo indicador, decima para baixo e se retira, deixando o rapaz a merce das sombras do vulcao.

Ele sorri levemente e diz:
- Estou contando com isso, minha Dama das chamas. Ele observa ela indo e em seguida poem a mascara novamente e segue em direção ao templo de Nerull, para terminar seus afazeres.

Beijamim passa o dia fazendo seus afazeres, mais tarde quando a cidade era iluminada por tocheiros (era noite), dois guardas barbaros invadem as portas da igreja apontando para Beijamim. Eram guardas do castelo da Rainha Namish.

- Ali esta o moleque, vamos pega-lo!!

Beijamim é surpreendido com a abertura brusca da porta e pensa" Quem ousa invadir a casa de Nerull desta foram" Quando percebe dois bárbaros do castelo apontando para ele e dizendo "Vamos pega-lo". Beijamim não pensa duas vezes e sai correndo para dentro do tempo, pois o mesmo conhecia o templo melhor do que os forasteiros, esperando uma sair do alcance da visão dos Bárbaros, por meio de uma curva ou uma porta para usar o poder da mascara e transforma-lo em outra pessoa totalmente diferente. Embora ele não tenha a mínima ideia do por que dos Bárbaros estarem atrás dele, mas se os mesmos o pegasse poderia significar sua morte, embora não saiba a causa e não queria ficar para descobrir.

Os barbaros correm incansavelmente para pegar o rapaz, mas todo o esforço era em vao, eles procuraram em todo o canto e nao encontraram o menino.
Um deles comeca a gritar por todo o templo:

- Vamos cercar o Templo! Levaremos qualquer pessoa que sair ou netrar para as masmorras e tortura-las ate que conte-nos onde vc esta, moleque! Se vooltarmos sem vc, seremos nos quem morreremos.
E assim foi feito, em pouco tempo o templo estava rodeado por barbaros e uma equipe de orcs malignos faziam a busca no interior do mesmo. O jiovem clerigo ainda estava la dentro pois nao teve tempo para sair.

- Menininho, menininho onde esta vc moleque sarnento? - Diziam as criaturas enquanto procuravam o rapaz.

Beijamim se esconde nas entranhas do templo, mas não teve tempo de sair e espera o lugar encher de bárbaros e orcs, ele não se importava com quanto poderiam morrer ou ser torturados até pensou " que isso lhe sirva de oferenda ohh grande Nerull, mas não me entregarei eu irei é sair daqui" Beijamim espera o momento certo e transforma-se novamente quando ninguém o estiver vendo, mas desta vez ele ira ser um dos Bárbaros ele também ira procurar por si próprio e aos poucos vai saindo do Templo.

O rapaz fora perspicaz e astuto, se misdturou facilmente entre os orcs, mas nao contava com uma surpresa...

- Seus palermas insignificantes! Querem servir de alimento aos escravos? Nao conseguem cumprir uma ordem sequer... Em. Fila todos para o castelo!

Era Namish quem aparecera. Acompanhava tudob do alto do seu castelo o que ocorria e quando viu que haviam muiotos no templo sem nenhum retorno do garoto, ela mesma foi verificar. Nao era comum ela fazzeer isto, mas naquele momento, sobre o que era, nao podia. Perder nenhum segundo...
Beijamim nao teve escolhas, se juntou na marcha ate o castelo e adentrou as postas negras do palacio da rainha...

Beijamim se espanta ao saber que aquele mulher era a rainha Namish e muito menos o porque dela o querer morto ou captura vendo a quantidade de bárbaros que ali estava" Maldita rameira, que diabos eu fiz para ela mover essa quantidade de bárbaros... sera que não gostou das brincadeiras pfi"
Baijamim não tem escolha e vai junto com os outros para dentro do castelo e observa quem tem mais liberdade de movimento dentro do castelo do vulcão, quem anda perto da rainha e se tiver oportunidade irar ser outra pessoa novamente.

Namish segue ate seu trono e encara cada barbara enfileirado em sua frente, fasziam como uma barreira, um ao lado do outro. Era notorios emburroes de leve entre eles querendo espaco, estavam temerosos e desconfortaveis naquela situacao. O pavor era nitido nos olhos de cada um deles.
O trono da rainha tinham serpentes, ossos, viboras e criaturas que nem sabiam que existiam no reino. Nas duas pontas acima da cabeca da bruxa, estavam dois dragoes vermelhos, com as faces voltadas para quem sentava no trono e as caudas se encontravam se entrelacando no centro, formando uma especie de arco no trono.

Namish sorri sinica e maleficamente dizendo:

- Quem sera o primeiro torturado por um de seus colegas ate ouvir-se suplicar missericordia, tendo uma morte longa e dolorosa? Morrerao um por um ate me dizerem aonde o moleque do clero foi! Impossivel nenhum de vcs o terem visto!!

Apos um momento até que alguém fale ou ela comece a matar os bárbaros Beijamim engrossa a voz e tenta disfarça-la e com olhos esbugalhados de medo fala tremendo:
-Ma...mas minha rainha, nós não vimos onde e..ele foi e e e... se a senhora nos matar quem vai procura-lo pela senhora. ao terminar tremendo-se todo com medo de a rainha o mandar lhe matar. (22)

Namish acredita no barbaro, pois acreditava que nao seriam burros suficientes para mentir perante ela naquela situacao, logo ela prossegue:

- Voce - diz apontando para um barbaro que hqavia se ajoelhado temendo pela vida - va buscar um dos escravos e traga o Gaspar tambem, diga que sera necessario seus talentos aqui... Vah depressa, preciso de gritos de sofrimento para pensar melhor...

Beijamim continua com a farsa em forma de bárbaro e permanece em silêncio aguardando uma oportunidade mais solida de fuga ou o motivo desta perseguição contra ele e ri em forma de pensamento sabendo que está bem debaixo do nariz dela e ela não sabe, mas ainda com um pouco de medo de ser pegue.

O barbaro vai e, demora-se um pouco. Volta com o prissioneiro arrastando-o por um tipo de coleira de metal, as maos do primissioneiro estava atadas e podia-se ver que estava toda ferida, com cortes e sangramentos. Com um olhar mais atento podia-se ver que o prissioneiro, na verdade, era uma mulher.

O barbaro sussurra algo para namish que sorri por um momento. Ele conduz a primissioneira para ajoelhar-se de frente a Namish, que diz:

- Como estavam os ratos hoje? Espero que aprenda a nunca mais roubar... Enquanto esperamos Gaspar, que tal vc sofrer mais um pouco?

Ela olha para todos que ali estavam e chama por um dos barbaroa, que era Beijamim disfarcado:

- Vc que gosta de falar, venha ca e torture-a um pouco. Pode comecar com pequenos socos por seu corpo... faca como quiser

De fato Beijamim havia aprendido varias formas de tortura e poderia faz\e-lo muito bem, mas ao se aproximar da jovem pode ver que era ela uma das mocas que fora escravo com ele, quem curava e cuidava dos ferimentos dele causados por tortura...

Beijamim balança a cabeça positivamente e se aproxima da escrava e fala para a rainha:
- Como a Senhora das Trevas desejar.

Beijamim começa pisando nas mãos dela e chutando suas costelas, ele derruba ela no chão e começa a chuta-la, mas evitando partes vitais, simplesmente batendo forte

Ouve-se gritos de dor por todo o salao, os barbaros ficam quietos enquanto veem o outro torturando a prissioneira.
Enquanto Beijamim se distrai por um segundo a atencao da Rainha, ela acena a cabeca para o barbarobque trouxe a ladra ate a sala, ele vai ateh uma outra porta e a abre, saindo de dentro Gaspar.
Gaspar era um homem magro, de cabelos negros assim como seus olhos.
Ele se aproxima lentamente e para ao lado da rainha que apressioava os gritos da ladra.

Ela entao faz um gesto,que deveria ser entedido para parar com a tortura, mas Beijamim nao entendia destes "codigos" e se prolongou...

- Já basta! - diz a rainha para o jovem ainda disfarcado de barbaro. Ela mantem os olhos para a vista que tinha do vulcao da cidadela e prossegue - Gaspar, faca seu truque...

O jovem faz uns movimentos com as maos, nao demora muito e ele afirma:

- Sim, esta brilhando...Senhora.

Neste momento Namish. abre o sorriso e diz:

- Bem que eu desconfiei, afinal dificilmente um barbaro inutil e burro levanta sua voz perante mim. Quero todos fora desta sala, menos vc querido...deixe-me ver-te, venha cah mais perto - diz apontando para Beijamim.,

Beijamim fica um pouco surpreso, mas não demonstra isso, era de se esperar que seu jogo acabasse mais cedo ou mais tarde, mas não esperava que fosse dessa forma.

- Magia...não se pode confiar nela. Beijamim fala isso como se estivesse falando para se mesmo.

Ele retira o efeito da mascara, mas ainda sim não baixa sua guarda.
- Acho que superestimei os seus bárbaros...

Ele se cala fitando os olhos da mulher, sem a menor sombra de expressão.