Em meios as preces da sacerdotisa do Deus Afogado a onda cobriu o céu sobre o navio de modo que os tripulantes puderam vislumbrar o fim antes que esse chegasse. Para os homens das Ilhas de Ferro não houve tempo para gritos ou lamentos, pois quando a força avassaladora da água desceu sobre todos o combate se encerrou, vidas foram perdidas em um piscar de olhos e o Fúria do Sol foi engolido pelo mar.
Ilyana perdeu a consciência pouco depois de terminar sua oração, antes mesmo de ser atingida pela força incontrolável que fora trazida pela tempestade.
- Parte II
"O Mundo, um pedaço de terra sob guerra dividido e disputado por todos , era reivindicado pelas águas turbulentas que vinham do mar. Nomes, casas e conflitos, a força das marés que invadiam Westeros varria tudo, trazendo sua fúria para a terra."
A visão terminava com o vislumbre da onda que havia naufragado o Fúria do Sol, uma lembrança que provavelmente jamais seria esquecida. Foi com essa memória e o som abafado de pequenas ondas tocando o solo que Ilyana despertou, ainda com a visão embaçada nos primeiros instantes e o rosto colado ao chão. A Profetisa não sentia dores alarmantes, somente uma sensação inicial de exaustão, como se seu corpo pedisse por mais descanso.
Pouco tempo depois, assim que recobrou completamente a consciência, conseguiu perceber de imediato que estava em uma praia. Era a conclusão lógica a que se chegava após sentir a areia encostada em sua bochecha e o som da maré que agora podia ser ouvido claramente. Talvez para sua própria surpresa, Ilyana de alguma forma havia sobrevivido ao naufrago e agora as memórias da tempestade começavam a voltar para atormenta-la conforme acordava.
Foi quando moveu-se que pôde sentir algo gelado ao redor de seu pescoço, algo sólido e firmemente preso que atrapalhou-a a conseguir levantar-se. Agora podia ouvir com nitidez o som de correntes próximas a onde estava, ligada ao objeto que contornava seu pescoço. Sentiu o peso da roupa molhada e repleta de areia que vestia quando ergueu-se, assim como a água que ainda tocava seus pés e o sol leve que dava ao local um clima agradável. E por fim notou a presença de alguém sentado em cima de um caixote de madeira parcialmente quebrado.
O prisioneiro de cabelos claros que havia libertado estava encarando-a com um sorriso no rosto, o mesmo sorriso que havia direcionado a ela anteriormente. Ele segurava o cajado de madeira da Profetisa em uma mão e a corrente que a prendia na outra. Estava usando as mesmas vestes em piores condições agora, surradas e sujas, assim como seu cabelo ainda molhado, mas apesar de tudo parecia estar se divertindo com a situação em que Ilyana se encontrava.
Ao redor só haviam alguns poucos pedaços inidentificáveis do navio e cordas que já não suportavam nada, trazidos pela mesma correnteza que a trouxera até ali. Seja lá em que lugar estavam era consideravelmente distante de onde o Fúria do Sol afundou e não haviam sinais de outros sobreviventes, a praia estava deserta até onde os olhos podiam enxergar e, com exceção dos destroços do navio, estava limpa. A área coberta por areia fina seguia até um conjunto de árvores, as quais Ilyana não teve tempo de prestar observação.
- Finalmente acordada, sacerdotisa.- O prisioneiro riu, ansioso para ver a reação de Ilyana ao entender a situação.
- OFF:
Então é isso Gaijin. Faz muito tempo que não Mestro, mas estou focado em fazer a campanha seguir bem. Se tiver alguma dúvida sobre algo que não deixei claro no post ou se quiser falar sobre algum aspecto q não te agradou, manda ver xD
Tenho certeza que vou curtir Mestrar essa campanha, então não hesite em criticar se não gostar de algo. Criticas fazem bem
Tamo ae o/