O Caldeirão Furado - Tópico Off
- hitoshura
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- Mensagem nº21
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Mestra, devemos usar imagens desenhos ou imagens de gente mesmo para nossos personagens e npcs?
- Aythusa
Antediluviano - Mensagens : 4216
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- Mensagem nº22
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
vocês decidem, as imagens não são obrigatórias xD
Tem um pessoal que prefere a arte realista, tem gente que prefere usar atores/pessoas, tem quem goste de desenhos (animes, etc)...
Fica a critério de vcs.
Tem um pessoal que prefere a arte realista, tem gente que prefere usar atores/pessoas, tem quem goste de desenhos (animes, etc)...
Fica a critério de vcs.
- rplayer
Samurai Urbano - Mensagens : 102
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- Mensagem nº23
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Aythusa escreveu:São sim, hito \o
Não tem como apelar... ninguém sabe usar magia e todo mundo tem 11 anos.
E eu tenho um livro com 75 mostros mágicos no mundo do hp que eu posso usar pra podar qualquer aluno que quiser apelar hahahaha
Essa semana eu vou postar:
Modelo de ficha
Regras da escola
Leis do Ministério da Magia
Aguardem as corujas!
>> Expresso pra Hogwarts sai em 1º de Setembro.
Os alunos que não enviarem suas corujas com a ficha e história, deverá aguardar o próximo ano letivo para entrar no jogo. (isso pode demorar).
Fiquem atentos e mantenham as janelas abertas, com água e comida para as corujas.
~Malfeito, feito!
Sim casa e não escola.
o link do livro ta em qual topico? Nao achei aqui. Qual é?
- Aythusa
Antediluviano - Mensagens : 4216
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- Mensagem nº24
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Primeiro tópico fixo, o tópico de regras de criação de ficha e sistema x-x
Não entendi o porque citou o meu post, Rplayer.
Não entendi o porque citou o meu post, Rplayer.
- rplayer
Samurai Urbano - Mensagens : 102
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- Mensagem nº25
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Aythusa escreveu:Primeiro tópico fixo, o tópico de regras de criação de ficha e sistema x-x
Não entendi o porque citou o meu post, Rplayer.
Foi citação ao post errado. Errei.
Mas queria saber o link do livro pois nao achei.
- Aythusa
Antediluviano - Mensagens : 4216
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- Mensagem nº26
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Abre o tópico. É soh ler o post q o link está na descrição.
- Aythusa
Antediluviano - Mensagens : 4216
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- Mensagem nº27
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Bruxinhos,
Postei o modelo de ficha (Sim, é imenso... mas é fácil de fazer. Não precisa chorar).
Também postei Defeitos e Qualidades "extras" que as bruxinhas Luxi e Solaria fizeram para nós. Além deles também tem os do livro, ok? Não se esqueçam do livroooooo hahaha
Também postarei os antecedentes que elas fizeram assim que eu os revisar.
Além de tudo isso, vou escrever para vocês lá o Conceito, Natureza e Comportamento dos personagens, ok?
Vou me basear em... bem, nos livros de Storyteller e em mim mesma hahaha
Lembrando que podemos criar Conceitos também de acordo com o que pensam para o personagem... Isso nunca será uma limitação nesse jogo.
Qualquer dúvida, lamentação, sofrimento, dor de barriga.... Bem, esse último procurem a Madame Pomfrey na Ala Hospitalar.
O restante podem me mandar uma coruja!
hahahaha
~Malfeito, Feito!
Postei o modelo de ficha (Sim, é imenso... mas é fácil de fazer. Não precisa chorar).
Também postei Defeitos e Qualidades "extras" que as bruxinhas Luxi e Solaria fizeram para nós. Além deles também tem os do livro, ok? Não se esqueçam do livroooooo hahaha
Também postarei os antecedentes que elas fizeram assim que eu os revisar.
Além de tudo isso, vou escrever para vocês lá o Conceito, Natureza e Comportamento dos personagens, ok?
Vou me basear em... bem, nos livros de Storyteller e em mim mesma hahaha
Lembrando que podemos criar Conceitos também de acordo com o que pensam para o personagem... Isso nunca será uma limitação nesse jogo.
Qualquer dúvida, lamentação, sofrimento, dor de barriga.... Bem, esse último procurem a Madame Pomfrey na Ala Hospitalar.
O restante podem me mandar uma coruja!
hahahaha
~Malfeito, Feito!
- hitoshura
Mutante - Mensagens : 521
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- Mensagem nº28
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Aythusa, você não vai usar qualidades e defeitos clássicos do sistema, do livro básico e etc?
- Aythusa
Antediluviano - Mensagens : 4216
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- Mensagem nº29
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Hito, o livro básico é o que eu disponibilizei: o Hogwarts RPG.
Os outros serão os que eu postei.
Nenhum outro livro de storyteller deverá ser usado, como disse no outro topico xD
Os outros serão os que eu postei.
Nenhum outro livro de storyteller deverá ser usado, como disse no outro topico xD
- hitoshura
Mutante - Mensagens : 521
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- Mensagem nº30
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Sim mestra, depois eu fui ver a lista de qualidades e defeitos e vi que tá tudo lá bonitinho o>
- Aythusa
Antediluviano - Mensagens : 4216
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- Mensagem nº31
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
huahuahauha
Beleza. Siga essas listas (a que eu postei e a que tem no livro que eu postei. Lá tem mta coisa bacana pro cenário)
:*
Beleza. Siga essas listas (a que eu postei e a que tem no livro que eu postei. Lá tem mta coisa bacana pro cenário)
:*
- Jezreel
Troubleshooter - Mensagens : 973
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Conquistas :- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/411.png
- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/912.png
- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/712.png
- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/410.png
- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/1511.png
- Mensagem nº32
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Que lindo *-*
Vou começar a ver
Vou começar a ver
- Aythusa
Antediluviano - Mensagens : 4216
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- Mensagem nº33
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Boa, Jez.
- Luxi
Mestre Jedi - Mensagens : 1468
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Conquistas :- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/311.png
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- https://i.servimg.com/u/f11/17/02/65/26/1413.png
- Mensagem nº34
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Nome: Holly Pluemer
Jogador: Luxi
Origem: Mestiço
Casa: Sonserina
Natureza: Rebelde
Comportamento: Solitário
Residência: Mundo Bruxo (atual); nascida no Mundo Trouxa
Conceito: Criança
~*~ ATRIBUTOS ~*~
(6/4/3)
Todos os Atributos já possuem 1 ponto inicial. Total de 5 pontos.
Físicos
Força: (2) 1 + 1
Destreza: (2) 1 + 1
Vigor (2) 1 + 1
Sociais
Carisma: (2) 1 + 2
Manipulação: (3) 1 + 2
Aparência: (3) 1 + 2
Mentais
Percepção: (3) 1 + 2
Inteligência: (2) 1 + 1
Raciocínio: (2) 1 + 1
~*~ HABILIDADES ~*~
(10/6/5)
Talentos
~Nenhuma habilidade pode ter mais de 3 pontos gastos inicialmente.
~Os nascidos trouxas e os mestiços criados por trouxas deverão consultar o mestre para graduar os pontos e acordo com o conhecimento adequado da criação (por trouxas ou bruxos).
Prontidão: (3) 2 + 1
Esportes:
Vôo:
Briga: 1
Esquiva: 1
Empatia: 1
Consciência: (2) 1 + 1
Intuição: (3) 2 + 1
Intimidação: 1
Instrução:
Lábia: 1
Perícias
Empatia com Animais: 2
Condução:
Etiqueta:
Liderança:
Meditação: 1
Ofícios:
Pesquisa: (3) 1 + 2
Furtividade: (3) 2 + 1
Sobrevivência:
Expressão:
Cavalgar:
Teorias Bruxos e Trouxas
~ Os pontos a serem gastos aqui dependem das Qualidades e Defeitos que foram pegos.
~ Novos conhecimentos podem surgir posteriormente
~ Essa lista indica o conhecimento que o aluno possuiu antes de entrar em Hogwarts. Qualquer item que for do mundo Bruxo está proibido para os nascidos trouxas. Qualquer conhecimento adquirido aqui deve ter sua justificativa no BG, mesmo que seja "óbvio".
Poções:
Herbologia:
Voo:
História da Magia:
Astronomia:
Duelos:
Runas Antigas:
Aritmancia:
Estudo dos Trouxas: 3
Trato das Criaturas Mágicas:
Acadêmicos: 1
Magizoologia:
Enigmas:
Ocultismo:
Linguística:
Cultura Mágica: 1
~ Nos Conhecimentos a seguir, tem-se 5 pontos para serem distribuídos exclusivamente nelas.
~ Somente nesses conhecimentos inicia-se com um ponto em cada um, menos Magia das Trevas.
Adivinhação:(2) 1 + 1
Defesa: (2) 1 + 1
Encantamento: (2) 1 + 1
Feitiços:(2) 1 + 1
Transfiguração:(2) 1 + 1
Rituais: (2) 1
Magia das Trevas: [bloqueado para alunos do primeiro ano]
Prática da Magia
~ A Prática de magia por menores é proibido pelo Ministério da Magia.
~ Qualquer prática aprendida deverá ser preenchida de acordo com o que o Mestre indicar ao aluno, que será avaliado pelo comparecimento nas aulas e outras práticas ao longo do jogo.
Defesa contra as Artes das Trevas:
Feitiços:
Transfiguração:
Poções:
Trato de Herbologia:
Treino de Voo:
Astronomia:
Treino de Duelos:
Adivinhação:
Trato das Criaturas Mágicas:
Artes das Trevas: [Bloqueado a todos os estudantes, sem exceções]
~*~ VANTAGENS ~*~
~Todos começam com um ponto em cada virtude.
Virtudes
7 pontos
Consciência: (4) 1 + 3
Autocontrole: (3) 1 + 2
Coragem: (3) 1 + 2
~*~ ANTECEDENTES ~*~
7 pontos
Pureza do Sangue: 3 (avô)
Recursos Bruxos: 2
Mana: 1
Aliado: 1 (madrinha)
~*~ HUMANIDADE ~*~
(Consciência + Autocontrole)
[7]
Holly é uma pessoa boa, não gosta de ver os outros sofrendo por causa dela, porém, ainda tem desejo de vê-las sofrendo se fazem mal para alguém ou para ela, com algumas restrições. Ela também é um tanto cuidadosa na hora de ajudar alguém e não se meteria gratuitamente em problemas de desconhecidos.
~*~ ~*~ ~*~
Força de Vontade: (8) 3 + 5
Magia: (3) 2 + 1
Mana por turno: 2 pontos por turno
Mana: 9/9 ( Antecedente MANA 2 x 2 MAGIA + 3 Pureza do Sangue)
~*~ VITALIDADE ~*~
[]
~*~ QUALIDADES ~*~
~ Os pontos para gastar em Qualidades é igual ao número gasto em Defeitos.
Clarividência (+5)
Digno de Pena (+2)
~*~ DEFEITOS ~*~
~ Até 7 pontos
Complexo de Culpa (-1)
Fobia (Grave): Altura (-3)
Alvo de Bullying (-2)
Estatura baixa (-1)
~ Pontos de Bônus = 21 pontos
- 5 em Força de Vontade = 5
- 6 em Habilidades = 12
- 1 em Magia = 4
~*~ DETALHES DO PERSONAGEM ~*~
Idade: 11
Data de Aniversário: 8 de novembro
Cabelos: negros, ondulados e até um pouco abaixo dos ombros.
Olhos: negros
Nacionalidade: inglesa
Altura: 1.54
Peso: 40 kg
Sexo: Feminino
~*~ PERTENCES ~*~
Animal: Coruja chamada "Winnie", pertence a Madame Purrfan e foi emprestada para que a garota pudesse mandar cartas para a mãe
Varinha: Azevinho, 23 centimetros, flexivel; núclero de coração de dragão
Lista de Material Escolar:
- Livro Padrão de Feitiços 1ª Série de Miranda Goshawk
- História da Magia de Batilda Bagshot
- Teoria da Magia de adalberto Waffing
- Guia de Transfiguração para Iniciantes de emerico Switch
- Mil ervas e fungos mágicos de Fílida Spore
- Bebidas e Poções Mágicas de Arsênio Jigger
- Animais Fantásticos e Onde Habitam de Newton Scamander
- As Forças das Trevas: Um Guia de Autoproteção de Quintino Trimble
~ Os alunos do primeiro ano não possuem permissão para terem sua própria vassoura.
Itens Pessoais
- Materiais para envio de cartas
- Comida de coruja
Resumo da Família:
Paeon M. Pluemer: [bruxo|falecido|avô]
Galinda Pluemer: [bruxa|falecida|avó]
Therena P. Collins: [bruxa|hospitalizada|mãe]
Verina Pluemer: [bruxa|foragida|tia]
Aluna problemática da Sonserina, queria fazer parte de um mundo que não era dela e sentia-se rejeitada em casa. Achava-se leal aos puro-sangue, mas era vista como um "peão" da "quadrilha" da Sonserina. Arranjou um namorado, perdeu-se em seu caminho ao ter contato com as trevas e enlouqueceu. Sua personalidade na escola era prepotente e agressiva, passou a tingir os cabelos de loiro. Atualmente, é psicopata, fria, gargalha sozinha e completamente insana, vivendo por um único objetivo de servir, agora que conseguiu se vingar da família. Ela é extremamente manipuladora e consegue fingir emoções que não possui. Ela tem um aliado animago que se transforma em pássaro.
Gully Pluemer: [aborto|falecido|tio]
August Collins: [trouxa|desconhecido|pai]
Amabilis Purrfan: [bruxa|viva|madrinha]
Melhores Amigos:
-
Patrono:
Peixe-Espada
~*~ FEITIÇOS ~*~
[]
~*~ BACKGROUND ~*~
Holly sempre foi uma criança curiosa e um tanto teimosa. Quando bebê, chorava até conseguir encostar naquelas estrelinhas que rodopiavam acima de seu berço. Suas bonecas sempre acabavam sem cabeça ou com fios cortados e manchados, porque ela queria saber como eram por dentro e o que acontecia se ela usasse aquela tinta azul no cabelo delas. As paredes da casa tinham pequenos desenhos secretos feitos pela garota: uma pequena estrela atrás do sofá, uma marquinha na mesa de jantar…
Ela nunca entendeu regras sem explicações. “Não toque nisso” não era o suficiente para ela não querer mexer e por sorte tinha uma mamãe bruxa para salvá-la da panela quente. Após a primeira lição aprendida, porém, não voltava a fazer… a menos que fosse algo divertido ou gostoso, como comer doces. Então ela teria todo um charme especial para pedir e ser uma criancinha com cara de coitada era um talento especial.
Seu núcleo familiar era sempre pequeno, então acostumou-se a ter por perto frequentemente o pai e a mãe. Filha única, secretamente achava outras crianças um tanto burras por não saberem falar “Cachorro” em vez de “Au au” e tinha pouca tolerância para aqueles mais lentinhos que não entendiam que “Ficar de molho” não era exatamente mergulhar em uma panela de ketchup.
Se fosse ela a cometer tal gafe, porém, suas bochechas ficavam tão vermelhas e quentes que ela ficava muda. Os olhinhos arregalados de vergonha e então ela odiava quem quer que decidisse comentar tal episódio em um encontro familiar. Encontros que, aliás, só aconteciam por parte de pai, com várias tias babonas que gostavam de encostar seus dedos engordurados em suas bochechas e fazê-la fechar a cara no momento seguinte. Menos a tia que dava brinquedos. Essa ela fazia um esforço para dar um sorriso amarelo. Não fazia isso por maldade, mas era um tanto transparente em seus olhos sua raivinha momentânea.
Depois, sentia um pouco de culpa. Se alguém que ela obviamente não gostava ou já tinha pensado coisas ruins fizesse algo bom para ela, tentava compensar seus pensamentos péssimos mudando a forma de tratamento com a pessoa.
Não gostava de ver pessoas ou animais sofrendo por causa dela. Isso a deixava triste e perceber que passou dos limites por ter falado ou feito algo impróprio, mas não conseguia pedir desculpas e admitir o erro, apenas absorver aquela culpa para si e sentir-se péssima, afastando-se se possível da pessoa ou situação se não conseguisse resolver.
Mostrou-se então sempre introspectiva, ficando reclusa em seu quarto quando algum assunto a incomodava e só saindo de lá quando tudo já tivesse mentalmente resolvido. Conforme crescia, tentava resolver problemas emocionais e de caráter sozinha, nunca procurando a mãe e às vezes se recusando a falar, fechando-se muito em seus próprios pensamentos. Passado o tempo de reflexão, voltaria a convive em família como se nada tivesse acontecido. Tinha vergonha de compartilhar sentimentos com os outros.
Em casa, passava a maior parte do tempo em casa ou no sótão, de onde tirava coisas para brincar sozinha mesmo. Falava sozinha e criava pequenas tramas criativas em sua cabeça e basicamente gostava de experimentar tudo que existia na casa (“Será que eu conseguiria plastificar essas revistas se eu jogasse cola em cima?”).
Brincadeiras e piadas nunca foram seu forte. Na verdade, achava trotes e pegadinhas bem idiotas e não via nenhum propósito em rir DE pessoas, a não ser que fosse internamente, desprezando-as ou duvidando de suas capacidades, mas NUNCA debochando delas.
Seu humor sempre partiu para algo mais complexo, como uma piada interna ou uma conexão mental que só ela conseguiu fazer (“Aquele gato tem BIGODES como os BIGODES da cortina da sala!”) e não estava disposta a compartilhar.
Mais tarde, com os primeiros amigos, era aquela do grupo que menos falava, ria das coisas, mas guardava muitas das opiniões para ela. Com muita insistência, ela começou a falar seus pensamentos críticos para uma amiga em especial, começando a confiar nela de outra maneira, mas quando essas informações vazaram…
Em resumo: Holly é uma pequena criatura misteriosa que guarda sentimentos e impressões num micro universo dentro de si, boas ou más, exigindo uma boa dose de paciência para entendê-la e penetrar em sua mente. Antes disso, ela pode parecer apenas uma menina estranha quieta, que gosta de ler e observar coisas com seus olhos negros grandes e de vez em quando dá alguns sorrisos particulares sozinhos. Ao falar com ela, podem achá-la comum, mas um tanto fria, com uma educação polida e distante, sem demonstrar muito calor no trato pessoal. Se por acaso conseguir fazer amizade, então aos pouquinhos ela começa a compartilhar o que pensa, suas críticas em relação às coisas e uma reciprocidade maior de afeto, ainda que não muito fisicamente.
Ela é normalmente calma, mas absorve muito facilmente tudo que é dito para ela, ou seja: a qualquer momento suas emoções negativas guardadas podem se fundir e se transformar ou em um surto de raiva ou tristeza. Se forem positivas, pode-se dizer que ela talvez se apaixone platonicamente no futuro.
~ História:
Seu avô materno, Paeon M. Pluemer, era um bruxo Sangue Puro excêntrico que ficou conhecido apenas após a velhice. Na juventude, foi um típico aluno orgulhoso da Sonserina. Ele era um rapaz reservado, mas secretamente ambicioso, com seletos amigos, mas uma alta inteligência e interesse por qualquer ensinamento ligado a poder. Na escola, obtinha excelentes resultados com poções e sempre queria aprender além dos livros, não raro frequentando a biblioteca e passando a estudar por conta em tempos de folga. Se lhe oferecessem livros raros, prontamente pagaria por eles, inclusive aproveitando qualquer rara oportunidade de obter algum livro ou pergaminho da Travessa do Tranco e estantes proibidas da biblioteca.
Apreciava a inteligência e acabou apaixonando-se por uma bruxa lufana chamada Glarinda. Ainda que seus colegas debochassem, ele a achava especialmente esperta e boa em herbologia e animais fantásticos, o que os aproximou. Porém, o que era realmente excepcional sobre ela era a sua bondade, o que o mudou aos poucos.
Após formados, casaram e a casa em que viviam virou um misto de gatos, animais mágicos e frascos de poções de Paeon. Os dois tiveram três filhos: Verina, Therena e Gully. Verina foi uma jovem vistosa e ambiciosa, prontamente escolhida para a Sonserina em tempos de Hogwarts. Dois anos mais nova, Therena sofria bullying por parte da irmã e seus colegas da Sonserina por ter caído na Lufa-Lufa, mas ela absolutamente não se importava pois tinha orgulho da casa da mãe. No início, apesar das brigas e competição frequente, a convivência durante as férias era até amigável, mas isso foi desaparecendo com o tempo. Esse distanciamento se tornaria mais sério anos depois.
Quando Verina já estava no sexto ano, Glarinda morreu no parto de um garotinho sem poderes mágicos, um Aborto. A vida do menino não era nada fácil nas mãos de Verina, que o maltratava e desprezava secretamente, culpando-o pela morte da mãe. Therena, por outro lado, era ultracarinhosa e protetora. Já Paeon, que cada vez mais dedicava sua vida a pesquisas, nessa epóca estava recluso como nunca pela perda de sua mulher e começou a enlouquecer, ingressando no mundo das pesquisas perigosas.
Enquanto isso, com os amigos errados, Verina tentava a todo custo se juntar ao lado "puro" dos bruxos, com nojo de sua família. Naquele ano, ela arrumou um namorado Sangue Puro que tinha uma família de origem duvidosa, onde começou a passar férias e sofria com comentários maldosos sobre sua família. Ela passou a ter acesso aos estudos das trevas do pai e, descobrindo que poderia ter poder, se infiltrou cada vez mais nesse mundo. No ano seguinte, como forma final de provar sua lealdade, ela raptou o irmão para treinar maldições imperdoáveis na criança, que acabou morrendo.
Assustada, acabou fugindo de casa e da escola, ficando desaparecida desde então. É dito que seu namorado a tenha ajudado, mas ele terminou o ano noivo de uma garota Pura que sua família aprovava completamente.
Paeon enlouqueceu com o ocorrido, causando diversos incidentes no mundo trouxa, criando uma teoria de que sua família estava amaldiçoada e gritando por aí mal agouro. Seu fim foi em St. Mungus, sendo visitado frequentemente pela filha restante.
Therena se formou, mas diante dos acontecimentos trágicos, abandonou o mundo mágico e passou a viver como trouxa reclusa em seu mundo, o que foi lamentado por vários de seus amigos naquele ano. Assim, formou-se professora de ensino fundamental e acabou se casando com um trouxa advogado.
A família viveu normalmente como trouxas e o marido jamais descobriu o que aconteceu. Alguns incidentes estranhos, porém, marcaram a vida da menina, que via coisas que não devia às vezes e deu pequenas demonstrações de que era uma bruxinha. Sabendo que um dia ela seria chamada, a mãe contava histórias de Hogwarts com personagens trocados para ela dormir.
Na escola trouxa, teve problemas ao tentar ajudar uma amiguinha de escola contra um grupo de populares. No fim, os populares se voltaram contra ela e a amiga tornou-se um deles. A conclusão é que passou a ser incomodada, e os segredo que tinha partilhado com a amiga tinham virado públicos e motivo de piada. Ela prontamente foi vista como estranha e infantil por acreditar em coisas como magia e outras raças fantásticas, e aos poucos, foi se tornando mais fechada e desconfiada em relação a pessoas; seu humor foi se moldando para uma forma mais soturna e até emburrada.
Apesar de tentar esconder, a situação chegou a ser óbvia e a essa altura, Therena até torcia para que a filha recebesse uma carta de Hogwarts, pois achava que ali ela encontraria seu lugar finalmente. Em casa, ela era feliz e mimada pela família, sempre com um núcleo bem específico de amor, mas na escola era um tormento. Com os meses conseguia ter um ou dois amigos, mas eles sempre tinham problemas com os grupos e ela sempre achava que eles não a defendiam como deveriam e ficavam com medo de se indispor. Aprendeu cedo que as pessoas agiam por interesse e se aliavam ao lado mais forte. Tinha um desejo secreto de ser “poderosa” e subjugar aquelas pessoas, mas sabia que era simplesmente imposível, pois não era especialmente boa em nada para isso.
Uma noite, teve um “sonho” bem peculiar. Sentia muito frio, o vento batia em seu rosto. Alguém a carregava. Estavam de alguma forma voando. Era uma mulher muito magra, de cabelos maltratados loiros, que esvoaçavam no céu. Ao olhar para ela com um semblante cadavérico de olheiras pesadas, fez um sinal de silêncio e deu um sorriso arrepiante. Como um piscar de olhos, de repente, ouviu um baque e sentiu-se cair, até que desmaiou. No instante seguinte, estava na cama. Aquela sensação jamais a abandonou e a fez desenvolver uma fobia de altura.
Usando o bullying como desculpa, a menina mudou de escola e Therena inventou motivos de trabalho para que pudessem se mudar de casa também, agora que a tia sabia onde moravam. Naquela época, a mãe estava um pouco superprotetora, o que a irritava um pouco, pois se sentia fraca. No novo ambiente, tentou se portar de forma mais firme, para não incomodar a família e fazer aqueles esforços de mudança, sem saber que não era a causa daquilo. Assim, aprendeu que precisava fazer amigos por conveniência, mantendo as relações bem superficiais. Conseguiu evitar o bullying, mas a menina não estava feliz de não poder contar sentimentos profundos e nunca considerou nenhum deles amigo de verdade, já que eles não a conheciam realmente. Sentia-se um peixe fora d’água.
Therena teve que reacender os contatos bruxos para pedir proteção contra Verina, pois tinha presenciado fatos esquisitos acontecendo perto de si que pareciam um tipo de provocação da irmã. Tinha a certeza de que ela tinha se aliado aos Comensais da Morte e agora queria atazanar sua vida comum.
Em seu aniversário, recebeu a tão esperada carta de Hogwarts, que foi amplamente comemorada pela mãe. A garota ficou feliz e sentiu que finalmente um lugar no mundo estava reservado para ela. Tinha muitas expectativas para aquele novo horizonte. Os dias passaram muito animados com a mãe contando suas experiências na escola, mas ela não contou detalhes sobre o irmãozinho morto. Ela contou que a avó tinha animais mágicos e era da Lufa-Lufa e que o avô era excelente com poções e um pouco “diferente”, da Sonserina.
A garota ficou intrigada e até um pouco irritada de não terem nunca contado a ela que seus sonhos e percepções que a classificaram como “estranha” eram realidade. Ficou sabendo que era um mundo proibido, mas não entendia ainda por que a mãe tinha escolhido viver naquele universo tão sem graça e trouxa.
No trabalho, naquele dia, Therena teve certeza de que viu uma caveira e uma cobra desenhados na lousa. Apavorada, repreendeu a filha e disse que não ela não deveria ir para Hogwarts. Pensou em isolar-se com a família em algum lugar. Obviamente, a garota ficou irritada e detestou a ideia, brigando com a mãe por ter sua única chance de “ser feliz” negada sem a menor explicação.
No dia seguinte, após sair da escola, evitou a carona da mãe e desviou o caminho por causa de um pássaro machucado e sujo que soltava um grunhido estranho, ao tentar ajudá-lo, foi atraída para um beco, onde uma pessoa encapuzada aguardava ao lado de um homem muito bonito e loiro, embora estivesse com o braço engessado. A pessoa encapuzada revelou-se a mulher loira de seus sonhos e contou que era sua tia e, questionada sobre aquele dia, disse que foi errado sim tentar raptá-la, mas que apenas queria levá-la embora daquele mundo trouxa sem graça, que sua mãe odiava a bruxaria e tinha abandonado o mundo de Hogwarts, por isso não tinha falado dela. Com um excelente poder de persuasão e uma atuação exemplar de irmã coitada, a tia conseguiu convencê-la de que tinha sido injustamente expulsa de casa porque Therena tinha muita inveja dela e que destruiu seu relacionamento com um ótmo bruxo, além de sua reputação.
Abalada, ela acabou acreditando na tia, pois sabia muito bem como era não conseguir ser ouvida e ter a reputação destruída. As duas marcaram encontros secretos para poder “introduzi-la ao mundo mágico” sem segredos e, por conseguinte, acabou sabendo as informações que precisava para encontrar a mãe e burlar o feitiço de proteção na casa.
Depois disso, foi chamada na escola para ser buscada por sua madrinha. Pensando ser a tia, a garota foi logo para a entrada, mas acabou recebida por uma mulher da idade da sua mãe, baixa e gordinha, com um cabelo castanho estranhamente arrumado, parecia uma peruca. Suas roupas eram bem estranhas, com galochas cor-de-rosa, uma saia comprida até os pés listrada e uma camiseta de uma boyband que parecia roubada de uma adolescente. Seu nome era Amabilie Purrfan e na verdade tinha os cabelos num azul muito vivo por baixo daquela peruca.
Sua expressão alegre se desmanchou no momento em que viraram a esquina e entraram em um carro bem antigo para a época.
- Querida, como posso dizer isso?
Foi a frase que fez seu coração acelerar e a culpa cravar em seu coração. O carro saiu voando desengonçado, mas nem isso a impressionou tanto quanto a história que ouviria.
A casa tinha sido atacada e ela estava proibida de voltar lá. Mais cedo, a mulher tinha pego suas coisas e desde então passou a viver na casa da mulher, que a tratava com todo amor e atenção. A mãe estava internada em St. Mungus e a história foi narrada em detalhes pela jornalista Rita Skeeter com uma irresponsabilidade da mãe dela ter largado a proteção do mundo bruxo para viver como uma trouxa. Seu avô foi revelado como um lunático evidente desde a escola e que era uma benção ter enlouquecido antes de cometer uma grande tragédia. Sua avó era retratada como uma acumuladora de animais mágicos digna de risos e mencionaram que a mãe era tão estúpida e inocente que merecia uma medalha de “trouxa”, se um dia parasse de babar e acordasse de suas alucinações no hospital. A tia foi descrita como uma feiticeira de péssimo nível que tinha falhado em tudo nada vida, inclusive ser “má”. Já a menina era uma “pobre coitada quase órfã aos cuidados de mais uma bruxa insana e não surpreendentemente seguiria o caminho da loucura da família”. O pai da garota foi ignorado, mas isso porque sua memória foi apagada e ele esqueceu-se completamente da filha e da esposa.
A casa da madame Purrfan era cheia de itens mágicos curiosos. Ela morava sozinha com gatos e animais velhos que foram adotados da avó da menina quando Therena abandonou a magia, as duas eram muito amigas. Holly se dá bem com os bichos, que são 11 no total (cinco gatos, dois saposo e 4 corujas). Os gatos saem para passear, sendo que apenas um persa branco mal humorado fica constantemente em casa. A bruxa não teve filhos e era viúva; seu marido saiu em jornada tentando catalogar animais mágicos e foi devorado por uma criatura. A história é contada com um certo orgulho.
Porém, mesmo a maravilhosa habilidade dela na cozinha não conseguiu fazer a garota ficar muito animada e ela, apesar de um pouco grata, passava a maior parte do tempo enfiada no quarto improvisado. As duas saíram para fazer as compras de materiais e desde então ela só tenta seguir a vida o melhor que pode e tratar bem a senhora que a ajuda. Amabilis emprestou a ela um de seus animais, a coruja "Winnie", para que pudesse mandar cartas para ela e para a mãe.
O rosto de Verina Pluemer passou a estampar os cartazes de procurada, debochada arregalando os olhos e fazendo um ‘Bu” seguido de uma risada escancarada. Amabilis fez de tudo para evitar o contato da garota com esse tipo de coisa e dá liberdade para ela fazer o que quer (desde que não ache perigoso) pois sente muita pena da garota e até não liga de ser ignorada às vezes.
Jogador: Luxi
Origem: Mestiço
Casa: Sonserina
Natureza: Rebelde
Comportamento: Solitário
Residência: Mundo Bruxo (atual); nascida no Mundo Trouxa
Conceito: Criança
~*~ ATRIBUTOS ~*~
(6/4/3)
Todos os Atributos já possuem 1 ponto inicial. Total de 5 pontos.
Físicos
Força: (2) 1 + 1
Destreza: (2) 1 + 1
Vigor (2) 1 + 1
Sociais
Carisma: (2) 1 + 2
Manipulação: (3) 1 + 2
Aparência: (3) 1 + 2
Mentais
Percepção: (3) 1 + 2
Inteligência: (2) 1 + 1
Raciocínio: (2) 1 + 1
~*~ HABILIDADES ~*~
(10/6/5)
Talentos
~Nenhuma habilidade pode ter mais de 3 pontos gastos inicialmente.
~Os nascidos trouxas e os mestiços criados por trouxas deverão consultar o mestre para graduar os pontos e acordo com o conhecimento adequado da criação (por trouxas ou bruxos).
Prontidão: (3) 2 + 1
Esportes:
Vôo:
Briga: 1
Esquiva: 1
Empatia: 1
Consciência: (2) 1 + 1
Intuição: (3) 2 + 1
Intimidação: 1
Instrução:
Lábia: 1
Perícias
Empatia com Animais: 2
Condução:
Etiqueta:
Liderança:
Meditação: 1
Ofícios:
Pesquisa: (3) 1 + 2
Furtividade: (3) 2 + 1
Sobrevivência:
Expressão:
Cavalgar:
Teorias Bruxos e Trouxas
~ Os pontos a serem gastos aqui dependem das Qualidades e Defeitos que foram pegos.
~ Novos conhecimentos podem surgir posteriormente
~ Essa lista indica o conhecimento que o aluno possuiu antes de entrar em Hogwarts. Qualquer item que for do mundo Bruxo está proibido para os nascidos trouxas. Qualquer conhecimento adquirido aqui deve ter sua justificativa no BG, mesmo que seja "óbvio".
Poções:
Herbologia:
Voo:
História da Magia:
Astronomia:
Duelos:
Runas Antigas:
Aritmancia:
Estudo dos Trouxas: 3
Trato das Criaturas Mágicas:
Acadêmicos: 1
Magizoologia:
Enigmas:
Ocultismo:
Linguística:
Cultura Mágica: 1
~ Nos Conhecimentos a seguir, tem-se 5 pontos para serem distribuídos exclusivamente nelas.
~ Somente nesses conhecimentos inicia-se com um ponto em cada um, menos Magia das Trevas.
Adivinhação:(2) 1 + 1
Defesa: (2) 1 + 1
Encantamento: (2) 1 + 1
Feitiços:(2) 1 + 1
Transfiguração:(2) 1 + 1
Rituais: (2) 1
Magia das Trevas: [bloqueado para alunos do primeiro ano]
Prática da Magia
~ A Prática de magia por menores é proibido pelo Ministério da Magia.
~ Qualquer prática aprendida deverá ser preenchida de acordo com o que o Mestre indicar ao aluno, que será avaliado pelo comparecimento nas aulas e outras práticas ao longo do jogo.
Defesa contra as Artes das Trevas:
Feitiços:
Transfiguração:
Poções:
Trato de Herbologia:
Treino de Voo:
Astronomia:
Treino de Duelos:
Adivinhação:
Trato das Criaturas Mágicas:
Artes das Trevas: [Bloqueado a todos os estudantes, sem exceções]
~*~ VANTAGENS ~*~
~Todos começam com um ponto em cada virtude.
Virtudes
7 pontos
Consciência: (4) 1 + 3
Autocontrole: (3) 1 + 2
Coragem: (3) 1 + 2
~*~ ANTECEDENTES ~*~
7 pontos
Pureza do Sangue: 3 (avô)
Recursos Bruxos: 2
Mana: 1
Aliado: 1 (madrinha)
~*~ HUMANIDADE ~*~
(Consciência + Autocontrole)
[7]
Holly é uma pessoa boa, não gosta de ver os outros sofrendo por causa dela, porém, ainda tem desejo de vê-las sofrendo se fazem mal para alguém ou para ela, com algumas restrições. Ela também é um tanto cuidadosa na hora de ajudar alguém e não se meteria gratuitamente em problemas de desconhecidos.
~*~ ~*~ ~*~
Força de Vontade: (8) 3 + 5
Magia: (3) 2 + 1
Mana por turno: 2 pontos por turno
Mana: 9/9 ( Antecedente MANA 2 x 2 MAGIA + 3 Pureza do Sangue)
~*~ VITALIDADE ~*~
[]
~*~ QUALIDADES ~*~
~ Os pontos para gastar em Qualidades é igual ao número gasto em Defeitos.
Clarividência (+5)
Digno de Pena (+2)
~*~ DEFEITOS ~*~
~ Até 7 pontos
Complexo de Culpa (-1)
Fobia (Grave): Altura (-3)
Alvo de Bullying (-2)
Estatura baixa (-1)
~ Pontos de Bônus = 21 pontos
- 5 em Força de Vontade = 5
- 6 em Habilidades = 12
- 1 em Magia = 4
~*~ DETALHES DO PERSONAGEM ~*~
Idade: 11
Data de Aniversário: 8 de novembro
Cabelos: negros, ondulados e até um pouco abaixo dos ombros.
Olhos: negros
Nacionalidade: inglesa
Altura: 1.54
Peso: 40 kg
Sexo: Feminino
~*~ PERTENCES ~*~
Animal: Coruja chamada "Winnie", pertence a Madame Purrfan e foi emprestada para que a garota pudesse mandar cartas para a mãe
Varinha: Azevinho, 23 centimetros, flexivel; núclero de coração de dragão
Lista de Material Escolar:
- Livro Padrão de Feitiços 1ª Série de Miranda Goshawk
- História da Magia de Batilda Bagshot
- Teoria da Magia de adalberto Waffing
- Guia de Transfiguração para Iniciantes de emerico Switch
- Mil ervas e fungos mágicos de Fílida Spore
- Bebidas e Poções Mágicas de Arsênio Jigger
- Animais Fantásticos e Onde Habitam de Newton Scamander
- As Forças das Trevas: Um Guia de Autoproteção de Quintino Trimble
~ Os alunos do primeiro ano não possuem permissão para terem sua própria vassoura.
Itens Pessoais
- Materiais para envio de cartas
- Comida de coruja
Resumo da Família:
Paeon M. Pluemer: [bruxo|falecido|avô]
Pesquisador, quando estudante da Sonserina tinha olhos grandes e expressivos, seus cabelos eram negros e finos. Mais velho, cultivou uma barba grossa e andava por aí como um bruxo caricata. De personalidade era reservado, um tanto tímido, mas extremamente concentrado. Na velhice, era impossível conversar com ele, pois parecia ignorar tudo que era dito e apenas monologava. Morreu de loucura, em St. Mungus.
Galinda Pluemer: [bruxa|falecida|avó]
Lufana de beleza singular, tinha longos cabelos claros cacheados e olhos azuis brilhantes. Excêntrica, tinha amor imenso por animais e uma bondade exemplar. Era tapeada frequentemente sem nunca se irritar, respondendo sempre com gentileza. Morreu em um difícil parto de seu único filho homem.
Therena P. Collins: [bruxa|hospitalizada|mãe]
Cabelos medianos e escuros. Lufana bondosa e esforçada, aluna na média, porém cheia de amigos. Frequentava Hogwarts como uma escola comum e levava vida com uma leveza impressionante. Sofreu a perda dos pais e abandou a vida bruxa, casando-se com um trouxa advogado e vivendo uma vida pacata. Como mãe, sempre foi amorosa e preocupada, mas sua energia contagiante diminuiu, às vezes sofrendo de saudades, mas nunca perdeu a esperança. Foi atacada por uma Maldição Imperdoável que afetou profundamente suas faculdades mentais. Está em tratamento em St. Mungus.
[img(200 px,150px)]https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/ca/10/c3/ca10c35fddcac8d35984ae21a5e7a530.jpg[/img]Verina Pluemer: [bruxa|foragida|tia]
Aluna problemática da Sonserina, queria fazer parte de um mundo que não era dela e sentia-se rejeitada em casa. Achava-se leal aos puro-sangue, mas era vista como um "peão" da "quadrilha" da Sonserina. Arranjou um namorado, perdeu-se em seu caminho ao ter contato com as trevas e enlouqueceu. Sua personalidade na escola era prepotente e agressiva, passou a tingir os cabelos de loiro. Atualmente, é psicopata, fria, gargalha sozinha e completamente insana, vivendo por um único objetivo de servir, agora que conseguiu se vingar da família. Ela é extremamente manipuladora e consegue fingir emoções que não possui. Ela tem um aliado animago que se transforma em pássaro.
Gully Pluemer: [aborto|falecido|tio]
Morto logo cedo pela própria irmã, nasceu sem poderes. Era um garotinho autista adorável.
August Collins: [trouxa|desconhecido|pai]
Advogado, era um trouxa muito comum e tradicional, único homem de uma família de três irmãs, que paparicavam muito a menina. Devido a tragédia com sua esposa, suas memórias foram apagadas para sua segurança e agora vive só em um apartemento perto de seu trabalho.
Amabilis Purrfan: [bruxa|viva|madrinha]
Para os trouxas, suas vestimentas são como as de uma lolita. Viveu a vida toda no mundo mágico e não tem nenhum conhecimento sobre mundo dos trouxas. Possui um carro voador e herdou os animais da mãe de Therena. Era a melhor amiga lufana dela, era um tanto atrapalhada, mas excelente em poções e cozinha tradicional. Vende doces. Sua personalidade é extremamente animada, amorosa, com muita paciência e empatia.
Melhores Amigos:
-
Patrono:
Peixe-Espada
~*~ FEITIÇOS ~*~
[]
~*~ BACKGROUND ~*~
Holly sempre foi uma criança curiosa e um tanto teimosa. Quando bebê, chorava até conseguir encostar naquelas estrelinhas que rodopiavam acima de seu berço. Suas bonecas sempre acabavam sem cabeça ou com fios cortados e manchados, porque ela queria saber como eram por dentro e o que acontecia se ela usasse aquela tinta azul no cabelo delas. As paredes da casa tinham pequenos desenhos secretos feitos pela garota: uma pequena estrela atrás do sofá, uma marquinha na mesa de jantar…
Ela nunca entendeu regras sem explicações. “Não toque nisso” não era o suficiente para ela não querer mexer e por sorte tinha uma mamãe bruxa para salvá-la da panela quente. Após a primeira lição aprendida, porém, não voltava a fazer… a menos que fosse algo divertido ou gostoso, como comer doces. Então ela teria todo um charme especial para pedir e ser uma criancinha com cara de coitada era um talento especial.
Seu núcleo familiar era sempre pequeno, então acostumou-se a ter por perto frequentemente o pai e a mãe. Filha única, secretamente achava outras crianças um tanto burras por não saberem falar “Cachorro” em vez de “Au au” e tinha pouca tolerância para aqueles mais lentinhos que não entendiam que “Ficar de molho” não era exatamente mergulhar em uma panela de ketchup.
Se fosse ela a cometer tal gafe, porém, suas bochechas ficavam tão vermelhas e quentes que ela ficava muda. Os olhinhos arregalados de vergonha e então ela odiava quem quer que decidisse comentar tal episódio em um encontro familiar. Encontros que, aliás, só aconteciam por parte de pai, com várias tias babonas que gostavam de encostar seus dedos engordurados em suas bochechas e fazê-la fechar a cara no momento seguinte. Menos a tia que dava brinquedos. Essa ela fazia um esforço para dar um sorriso amarelo. Não fazia isso por maldade, mas era um tanto transparente em seus olhos sua raivinha momentânea.
Depois, sentia um pouco de culpa. Se alguém que ela obviamente não gostava ou já tinha pensado coisas ruins fizesse algo bom para ela, tentava compensar seus pensamentos péssimos mudando a forma de tratamento com a pessoa.
Não gostava de ver pessoas ou animais sofrendo por causa dela. Isso a deixava triste e perceber que passou dos limites por ter falado ou feito algo impróprio, mas não conseguia pedir desculpas e admitir o erro, apenas absorver aquela culpa para si e sentir-se péssima, afastando-se se possível da pessoa ou situação se não conseguisse resolver.
Mostrou-se então sempre introspectiva, ficando reclusa em seu quarto quando algum assunto a incomodava e só saindo de lá quando tudo já tivesse mentalmente resolvido. Conforme crescia, tentava resolver problemas emocionais e de caráter sozinha, nunca procurando a mãe e às vezes se recusando a falar, fechando-se muito em seus próprios pensamentos. Passado o tempo de reflexão, voltaria a convive em família como se nada tivesse acontecido. Tinha vergonha de compartilhar sentimentos com os outros.
Em casa, passava a maior parte do tempo em casa ou no sótão, de onde tirava coisas para brincar sozinha mesmo. Falava sozinha e criava pequenas tramas criativas em sua cabeça e basicamente gostava de experimentar tudo que existia na casa (“Será que eu conseguiria plastificar essas revistas se eu jogasse cola em cima?”).
Brincadeiras e piadas nunca foram seu forte. Na verdade, achava trotes e pegadinhas bem idiotas e não via nenhum propósito em rir DE pessoas, a não ser que fosse internamente, desprezando-as ou duvidando de suas capacidades, mas NUNCA debochando delas.
Seu humor sempre partiu para algo mais complexo, como uma piada interna ou uma conexão mental que só ela conseguiu fazer (“Aquele gato tem BIGODES como os BIGODES da cortina da sala!”) e não estava disposta a compartilhar.
Mais tarde, com os primeiros amigos, era aquela do grupo que menos falava, ria das coisas, mas guardava muitas das opiniões para ela. Com muita insistência, ela começou a falar seus pensamentos críticos para uma amiga em especial, começando a confiar nela de outra maneira, mas quando essas informações vazaram…
Em resumo: Holly é uma pequena criatura misteriosa que guarda sentimentos e impressões num micro universo dentro de si, boas ou más, exigindo uma boa dose de paciência para entendê-la e penetrar em sua mente. Antes disso, ela pode parecer apenas uma menina estranha quieta, que gosta de ler e observar coisas com seus olhos negros grandes e de vez em quando dá alguns sorrisos particulares sozinhos. Ao falar com ela, podem achá-la comum, mas um tanto fria, com uma educação polida e distante, sem demonstrar muito calor no trato pessoal. Se por acaso conseguir fazer amizade, então aos pouquinhos ela começa a compartilhar o que pensa, suas críticas em relação às coisas e uma reciprocidade maior de afeto, ainda que não muito fisicamente.
Ela é normalmente calma, mas absorve muito facilmente tudo que é dito para ela, ou seja: a qualquer momento suas emoções negativas guardadas podem se fundir e se transformar ou em um surto de raiva ou tristeza. Se forem positivas, pode-se dizer que ela talvez se apaixone platonicamente no futuro.
~ História:
Seu avô materno, Paeon M. Pluemer, era um bruxo Sangue Puro excêntrico que ficou conhecido apenas após a velhice. Na juventude, foi um típico aluno orgulhoso da Sonserina. Ele era um rapaz reservado, mas secretamente ambicioso, com seletos amigos, mas uma alta inteligência e interesse por qualquer ensinamento ligado a poder. Na escola, obtinha excelentes resultados com poções e sempre queria aprender além dos livros, não raro frequentando a biblioteca e passando a estudar por conta em tempos de folga. Se lhe oferecessem livros raros, prontamente pagaria por eles, inclusive aproveitando qualquer rara oportunidade de obter algum livro ou pergaminho da Travessa do Tranco e estantes proibidas da biblioteca.
Apreciava a inteligência e acabou apaixonando-se por uma bruxa lufana chamada Glarinda. Ainda que seus colegas debochassem, ele a achava especialmente esperta e boa em herbologia e animais fantásticos, o que os aproximou. Porém, o que era realmente excepcional sobre ela era a sua bondade, o que o mudou aos poucos.
Após formados, casaram e a casa em que viviam virou um misto de gatos, animais mágicos e frascos de poções de Paeon. Os dois tiveram três filhos: Verina, Therena e Gully. Verina foi uma jovem vistosa e ambiciosa, prontamente escolhida para a Sonserina em tempos de Hogwarts. Dois anos mais nova, Therena sofria bullying por parte da irmã e seus colegas da Sonserina por ter caído na Lufa-Lufa, mas ela absolutamente não se importava pois tinha orgulho da casa da mãe. No início, apesar das brigas e competição frequente, a convivência durante as férias era até amigável, mas isso foi desaparecendo com o tempo. Esse distanciamento se tornaria mais sério anos depois.
Quando Verina já estava no sexto ano, Glarinda morreu no parto de um garotinho sem poderes mágicos, um Aborto. A vida do menino não era nada fácil nas mãos de Verina, que o maltratava e desprezava secretamente, culpando-o pela morte da mãe. Therena, por outro lado, era ultracarinhosa e protetora. Já Paeon, que cada vez mais dedicava sua vida a pesquisas, nessa epóca estava recluso como nunca pela perda de sua mulher e começou a enlouquecer, ingressando no mundo das pesquisas perigosas.
Enquanto isso, com os amigos errados, Verina tentava a todo custo se juntar ao lado "puro" dos bruxos, com nojo de sua família. Naquele ano, ela arrumou um namorado Sangue Puro que tinha uma família de origem duvidosa, onde começou a passar férias e sofria com comentários maldosos sobre sua família. Ela passou a ter acesso aos estudos das trevas do pai e, descobrindo que poderia ter poder, se infiltrou cada vez mais nesse mundo. No ano seguinte, como forma final de provar sua lealdade, ela raptou o irmão para treinar maldições imperdoáveis na criança, que acabou morrendo.
Assustada, acabou fugindo de casa e da escola, ficando desaparecida desde então. É dito que seu namorado a tenha ajudado, mas ele terminou o ano noivo de uma garota Pura que sua família aprovava completamente.
Paeon enlouqueceu com o ocorrido, causando diversos incidentes no mundo trouxa, criando uma teoria de que sua família estava amaldiçoada e gritando por aí mal agouro. Seu fim foi em St. Mungus, sendo visitado frequentemente pela filha restante.
Therena se formou, mas diante dos acontecimentos trágicos, abandonou o mundo mágico e passou a viver como trouxa reclusa em seu mundo, o que foi lamentado por vários de seus amigos naquele ano. Assim, formou-se professora de ensino fundamental e acabou se casando com um trouxa advogado.
A família viveu normalmente como trouxas e o marido jamais descobriu o que aconteceu. Alguns incidentes estranhos, porém, marcaram a vida da menina, que via coisas que não devia às vezes e deu pequenas demonstrações de que era uma bruxinha. Sabendo que um dia ela seria chamada, a mãe contava histórias de Hogwarts com personagens trocados para ela dormir.
Na escola trouxa, teve problemas ao tentar ajudar uma amiguinha de escola contra um grupo de populares. No fim, os populares se voltaram contra ela e a amiga tornou-se um deles. A conclusão é que passou a ser incomodada, e os segredo que tinha partilhado com a amiga tinham virado públicos e motivo de piada. Ela prontamente foi vista como estranha e infantil por acreditar em coisas como magia e outras raças fantásticas, e aos poucos, foi se tornando mais fechada e desconfiada em relação a pessoas; seu humor foi se moldando para uma forma mais soturna e até emburrada.
Apesar de tentar esconder, a situação chegou a ser óbvia e a essa altura, Therena até torcia para que a filha recebesse uma carta de Hogwarts, pois achava que ali ela encontraria seu lugar finalmente. Em casa, ela era feliz e mimada pela família, sempre com um núcleo bem específico de amor, mas na escola era um tormento. Com os meses conseguia ter um ou dois amigos, mas eles sempre tinham problemas com os grupos e ela sempre achava que eles não a defendiam como deveriam e ficavam com medo de se indispor. Aprendeu cedo que as pessoas agiam por interesse e se aliavam ao lado mais forte. Tinha um desejo secreto de ser “poderosa” e subjugar aquelas pessoas, mas sabia que era simplesmente imposível, pois não era especialmente boa em nada para isso.
Uma noite, teve um “sonho” bem peculiar. Sentia muito frio, o vento batia em seu rosto. Alguém a carregava. Estavam de alguma forma voando. Era uma mulher muito magra, de cabelos maltratados loiros, que esvoaçavam no céu. Ao olhar para ela com um semblante cadavérico de olheiras pesadas, fez um sinal de silêncio e deu um sorriso arrepiante. Como um piscar de olhos, de repente, ouviu um baque e sentiu-se cair, até que desmaiou. No instante seguinte, estava na cama. Aquela sensação jamais a abandonou e a fez desenvolver uma fobia de altura.
Usando o bullying como desculpa, a menina mudou de escola e Therena inventou motivos de trabalho para que pudessem se mudar de casa também, agora que a tia sabia onde moravam. Naquela época, a mãe estava um pouco superprotetora, o que a irritava um pouco, pois se sentia fraca. No novo ambiente, tentou se portar de forma mais firme, para não incomodar a família e fazer aqueles esforços de mudança, sem saber que não era a causa daquilo. Assim, aprendeu que precisava fazer amigos por conveniência, mantendo as relações bem superficiais. Conseguiu evitar o bullying, mas a menina não estava feliz de não poder contar sentimentos profundos e nunca considerou nenhum deles amigo de verdade, já que eles não a conheciam realmente. Sentia-se um peixe fora d’água.
Therena teve que reacender os contatos bruxos para pedir proteção contra Verina, pois tinha presenciado fatos esquisitos acontecendo perto de si que pareciam um tipo de provocação da irmã. Tinha a certeza de que ela tinha se aliado aos Comensais da Morte e agora queria atazanar sua vida comum.
Em seu aniversário, recebeu a tão esperada carta de Hogwarts, que foi amplamente comemorada pela mãe. A garota ficou feliz e sentiu que finalmente um lugar no mundo estava reservado para ela. Tinha muitas expectativas para aquele novo horizonte. Os dias passaram muito animados com a mãe contando suas experiências na escola, mas ela não contou detalhes sobre o irmãozinho morto. Ela contou que a avó tinha animais mágicos e era da Lufa-Lufa e que o avô era excelente com poções e um pouco “diferente”, da Sonserina.
A garota ficou intrigada e até um pouco irritada de não terem nunca contado a ela que seus sonhos e percepções que a classificaram como “estranha” eram realidade. Ficou sabendo que era um mundo proibido, mas não entendia ainda por que a mãe tinha escolhido viver naquele universo tão sem graça e trouxa.
No trabalho, naquele dia, Therena teve certeza de que viu uma caveira e uma cobra desenhados na lousa. Apavorada, repreendeu a filha e disse que não ela não deveria ir para Hogwarts. Pensou em isolar-se com a família em algum lugar. Obviamente, a garota ficou irritada e detestou a ideia, brigando com a mãe por ter sua única chance de “ser feliz” negada sem a menor explicação.
No dia seguinte, após sair da escola, evitou a carona da mãe e desviou o caminho por causa de um pássaro machucado e sujo que soltava um grunhido estranho, ao tentar ajudá-lo, foi atraída para um beco, onde uma pessoa encapuzada aguardava ao lado de um homem muito bonito e loiro, embora estivesse com o braço engessado. A pessoa encapuzada revelou-se a mulher loira de seus sonhos e contou que era sua tia e, questionada sobre aquele dia, disse que foi errado sim tentar raptá-la, mas que apenas queria levá-la embora daquele mundo trouxa sem graça, que sua mãe odiava a bruxaria e tinha abandonado o mundo de Hogwarts, por isso não tinha falado dela. Com um excelente poder de persuasão e uma atuação exemplar de irmã coitada, a tia conseguiu convencê-la de que tinha sido injustamente expulsa de casa porque Therena tinha muita inveja dela e que destruiu seu relacionamento com um ótmo bruxo, além de sua reputação.
Abalada, ela acabou acreditando na tia, pois sabia muito bem como era não conseguir ser ouvida e ter a reputação destruída. As duas marcaram encontros secretos para poder “introduzi-la ao mundo mágico” sem segredos e, por conseguinte, acabou sabendo as informações que precisava para encontrar a mãe e burlar o feitiço de proteção na casa.
Depois disso, foi chamada na escola para ser buscada por sua madrinha. Pensando ser a tia, a garota foi logo para a entrada, mas acabou recebida por uma mulher da idade da sua mãe, baixa e gordinha, com um cabelo castanho estranhamente arrumado, parecia uma peruca. Suas roupas eram bem estranhas, com galochas cor-de-rosa, uma saia comprida até os pés listrada e uma camiseta de uma boyband que parecia roubada de uma adolescente. Seu nome era Amabilie Purrfan e na verdade tinha os cabelos num azul muito vivo por baixo daquela peruca.
Sua expressão alegre se desmanchou no momento em que viraram a esquina e entraram em um carro bem antigo para a época.
- Querida, como posso dizer isso?
Foi a frase que fez seu coração acelerar e a culpa cravar em seu coração. O carro saiu voando desengonçado, mas nem isso a impressionou tanto quanto a história que ouviria.
A casa tinha sido atacada e ela estava proibida de voltar lá. Mais cedo, a mulher tinha pego suas coisas e desde então passou a viver na casa da mulher, que a tratava com todo amor e atenção. A mãe estava internada em St. Mungus e a história foi narrada em detalhes pela jornalista Rita Skeeter com uma irresponsabilidade da mãe dela ter largado a proteção do mundo bruxo para viver como uma trouxa. Seu avô foi revelado como um lunático evidente desde a escola e que era uma benção ter enlouquecido antes de cometer uma grande tragédia. Sua avó era retratada como uma acumuladora de animais mágicos digna de risos e mencionaram que a mãe era tão estúpida e inocente que merecia uma medalha de “trouxa”, se um dia parasse de babar e acordasse de suas alucinações no hospital. A tia foi descrita como uma feiticeira de péssimo nível que tinha falhado em tudo nada vida, inclusive ser “má”. Já a menina era uma “pobre coitada quase órfã aos cuidados de mais uma bruxa insana e não surpreendentemente seguiria o caminho da loucura da família”. O pai da garota foi ignorado, mas isso porque sua memória foi apagada e ele esqueceu-se completamente da filha e da esposa.
A casa da madame Purrfan era cheia de itens mágicos curiosos. Ela morava sozinha com gatos e animais velhos que foram adotados da avó da menina quando Therena abandonou a magia, as duas eram muito amigas. Holly se dá bem com os bichos, que são 11 no total (cinco gatos, dois saposo e 4 corujas). Os gatos saem para passear, sendo que apenas um persa branco mal humorado fica constantemente em casa. A bruxa não teve filhos e era viúva; seu marido saiu em jornada tentando catalogar animais mágicos e foi devorado por uma criatura. A história é contada com um certo orgulho.
Porém, mesmo a maravilhosa habilidade dela na cozinha não conseguiu fazer a garota ficar muito animada e ela, apesar de um pouco grata, passava a maior parte do tempo enfiada no quarto improvisado. As duas saíram para fazer as compras de materiais e desde então ela só tenta seguir a vida o melhor que pode e tratar bem a senhora que a ajuda. Amabilis emprestou a ela um de seus animais, a coruja "Winnie", para que pudesse mandar cartas para ela e para a mãe.
O rosto de Verina Pluemer passou a estampar os cartazes de procurada, debochada arregalando os olhos e fazendo um ‘Bu” seguido de uma risada escancarada. Amabilis fez de tudo para evitar o contato da garota com esse tipo de coisa e dá liberdade para ela fazer o que quer (desde que não ache perigoso) pois sente muita pena da garota e até não liga de ser ignorada às vezes.
- hitoshura
Mutante - Mensagens : 521
Reputação : 0
- Mensagem nº35
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Clarividência? Assim você quebra minhas pernas, tou terminando a história um personagem adivinho x_x
Oh bem, seremos dois então U.U'
Oh bem, seremos dois então U.U'
- Aythusa
Antediluviano - Mensagens : 4216
Reputação : 2
- Mensagem nº36
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Pessoal, só avisando: Tem uns errinhos no modelo de ficha que eu postei que eu to arrumando ok?
hahahahaha
Vão me avisando sempre que encontrarem coisas malukas e sem sentido lá hahahaha
Luxi, assim que terminar de postar o conteúdo eu reviso a ficha.
\o\
hahahahaha
Vão me avisando sempre que encontrarem coisas malukas e sem sentido lá hahahaha
Luxi, assim que terminar de postar o conteúdo eu reviso a ficha.
\o\
- Luxi
Mestre Jedi - Mensagens : 1468
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- Mensagem nº37
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
hitoshura escreveu:Clarividência? Assim você quebra minhas pernas, tou terminando a história um personagem adivinho x_x
Oh bem, seremos dois então U.U'
Putz, que sem graça. Vou mudar então. Faça por merecer
- hitoshura
Mutante - Mensagens : 521
Reputação : 0
- Mensagem nº38
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
Segue abaixo a versão beta da ficha:
- Spoiler:
- ~> Hogwarts <~
Nome: John Titor Nostradamus
Jogador: Hitoshura
Origem: Puro Sangue
Casa: Cornival
Natureza: Samaritano
Comportamento: Fanático
Residência: Mundo Bruxo
Conceito: Investigador
~*~ ATRIBUTOS ~*~
Físicos
Força: 1
Destreza: 4
Vigor 2
Sociais
Carisma: 2
Manipulação: 2
Aparência: 2
Mentais
Percepção: 4+1*
Inteligência: 3
Raciocínio: 2~*~ HABILIDADES ~*~
Talentos (6)
Prontidão: 3
Esportes: 0
Vôo: 0
Briga: 0
Esquiva: 0
Empatia: 1
Consciência: 1
Intuição: 1
Intimidação: 0
Instrução: 0
Lábia: 0
Perícias (5)
Empatia com Animais: 0
Condução: 0
Etiqueta: 1
Liderança: 0
Meditação: 3
Ofícios: 0
Pesquisa: 1
Furtividade: 0
Sobrevivência: 0
Expressão: 0
Cavalgar: 0
Teorias Bruxos e Trouxas (10)
Poções: 0
Herbologia: 0
Voo: 0
História da Magia: 0
Astronomia: 2
Duelos: 0
Runas Antigas: 0
Aritmancia: 0
Estudo dos Trouxas: 0
Trato das Criaturas Mágicas: 0
Acadêmicos: 0
Magizoologia: 0
Enigmas: 3
Ocultismo: 3
Linguística: 0
Cultura Mágica: 2
Conhecimentos Exclusivos (5)
Adivinhação: 3
Defesa: 1
Encantamento: 2
Feitiços: 3
Transfiguração: 1
Rituais: 1
Magia das Trevas: 0
Prática da Magia
Defesa contra as Artes das Trevas:
Feitiços: 0
Transfiguração: 0
Poções: 0
Trato de Herbologia: 0
Treino de Voo: 0
Astronomia: 0
Treino de Duelos: 0
Adivinhação: 0
Trato das Criaturas Mágicas: 0
Artes das Trevas: 0~*~ VANTAGENS ~*~Virtudes
Consciência: 3
Autocontrole: 4
Coragem: 3~*~ ANTECEDENTES ~*~Pureza de Sangue [3] Descendente direto da família dos "Nostradamus", sua família é conhecida o suficiente para ser famosa até entre os trouxas. Alguns poucos representantes dessa família são temidos no mundo bruxo, uma vez que eles parecem estar sempre um passo á frente...
Recursos [3] John vem de uma família classe-média, ele não cresceu nem passando dificuldades nem desperdiçando dinheiro.
Mana [1+4*] A magia de John é poderosa, poderosa demais, ele tem pouco controle sobre a mesma, que se manifesta principalmente em visões.~*~ HUMANIDADE ~*~
6 = (Consciência + Autocontrole)
[6] John tenta ajudar os outros sempre que possível com suas visões, mas estas mesmas visões também o obrigaram a presenciar muitas monstruosidades que o tornaram alguém mais frio e distante.
~*~ ~*~ ~*~
Força de Vontade: 3+4*
Magia: 3
Mana: 15/15~*~ VITALIDADE ~*~
[ Uso do Mestre]~*~ QUALIDADES ~*~
Profeta [7] - Desde que se lembra, John sempre teve sonhos (e pesadelos) proféticos.
Clarividência [5*] - Sua aptidão como profeta é tão grande que até mesmo gatilhos simples podem desencadear visões.
Aptidão Mágica Específica (Adivinhação) [3*] - Magias de adivinhação são tão naturais quanto respirar para ele.~*~ DEFEITOS ~*~
Lealdade Inquestionável [3] - Demora um pouco, mas depois que ele confia em alguém, fará tudo por essa pessoa.
Objetivo Condutor [3] - Usar seus poderes de adivinhação para ajudar as pessoas.
Alvo de Recrutamento Comensal [1] - Ver Jonathan Abbot.
~ Gaste os Pontos de Bônus = 21 pontos
[5] pontos gastos em Atributos
[4] pontos gastos em Antecedentes
[8] pontos gastos em Vantagens
[4] pontos gastos em Força de Vontade~*~ DETALHES DO PERSONAGEM ~*~
(Criança, Adulto)
Idade: 11 anos
Data de Aniversário: 17/set
Cabelos: Castanhos
Olhos: Verdes
Nacionalidade: Britânico
Altura: 145 cm
Peso: 36 kg
Sexo: Masculino~*~ PERTENCES ~*~
Animal: Coruja (Beeps) é uma coruja preguiçosa, que adora comer e ser mimada. Ele normalmente fica esperando um pouco de afago ao fazer uma entrega, e se irrita dando bicadas se não receber.
Varinha: Teixo, 29 cm, flexível, pelo de Unicórnio.
Lista de Material Escolar:
- Livro Padrão de Feitiços 1ª Série de Miranda Goshawk
- História da Magia de Batilda Bagshot
- Teoria da Magia de adalberto Waffing
- Guia de Transfiguração para Iniciantes de emerico Switch
- Mil ervas e fungos mágicos de Fílida Spore
- Bebidas e Poções Mágicas de Arsênio Jigger
- Animais Fantásticos e Onde Habitam de Newton Scamander
- As Forças das Trevas: Um Guia de Autoproteção de Quintino Trimble
Itens Pessoais
~ Os itens pessoais poderão ser listados "livremente" (obviamente o bom senso é importante aqui), porém eles serão aprovados pela Mestra a partir do quanto fora gasto em Recursos (bruxos e trouxas individualmente) e a partir da verdadeira utilidade dele.
Resumo da Família:
Nome: Marcus Ashford Nostradamus
Importância: Pai
Status: Vivo, trabalha junto com o Ministério da Magia (Depto. de Investigação)
Breve Descrição: Ele é uma grande parte da vida de John, influenciando-o desde criança. Uma pessoa bastante dedicada, afetiva e que prefere fazer o certo ao invés do mais fácil.
Nome: Lemina Titor Smith
Importância: Mãe
Status: Viva, trabalha no Profeta Diário (Editoração)
Breve Descrição: Ela é uma pessoa curiosa e pentelha, sabendo os segredos de meio-mundo de pessoas, ela é bastante influente, talvez até mais que o marido. Como mãe é uma mulher mais preocupada com resultados para poder se gabar com as outras mães e levemente obcecada com a higiene pessoal de seus filhos, no geral ela é alguém mais distante para John que o pai.
Nome: Levitz Titor Nostradamus
Importância: Irmão mais Velho
Status: Vivo, aluno de Hogwarts (Sonserina, 4º ano)
Breve Descrição: Levitz tem um pouco de receio de John, isso se deve ao fato de que sempre que ele fazia algo errado, o irmãozinho mais novo já sabia que iria acontecer. Os dois tem mais uma relação de cúmplices, um acobertando o outro sempre que possível, ainda assim são bastante leais e unidos, mesmo que nenhum dos dois jamais irá confessar.
Nome: Miluda Titor Nostradamus
Importância: Irmã mais velha
Status: Viva, aluna de Hogwarts (Lufa-Lufa, 2º Ano)
Breve Descrição: Ela é doce, gentil e bela, certamente uma das "divas" da escola. Apesar disso ela tem poucos amigos, sendo uma pessoa mais resevada. Ela gosta de coisinhas bonitinhas, como ursos de pelúcia e crianças, e quer se tornar uma atriz quando crescer, graças a isso ela é uma boa mentirosa, mas raramente mente, graças á influência de seu pai.
Melhores Amigos:
(Criança, Adulto)
Importância: Melhor Amigo
Status: Vivo, aluno de Hogwarts (???, 1º Ano)
Breve Descrição: Se sentindo responsável pela morte de seu pai, John se aproximou de Robert, um garotinho gordo com rosto de cara de bolaxa e que sofria bullying na escola. Os dois se tornaram amigos inseparáveis desde então, Robert até sabe sobre os poderes de adivinhação de John (que ele pensa que despertaram um pouco depois). Robert é, incrivelmente, ruim em quase tudo, ele não é inteligente nem bonito nem é bom em esportes e é até relativamente covarde, mas ficar na companhia dele significa risadas garantidas, é alguém incrivelmente divertido.
(Criança, Adulto)
Importância: Melhor Amiga
Status: Viva, aluna de Hogwarts (???, 1º Ano)
Breve Descrição: Vizinha de onde mora, seus pais são pessoas bastante amigáveis donos de uma padaria. Anne é uma garotinha arisca e com mais coragem que Robert e John juntos que sempre consegue fazer planos totalmente malucos que incrivelmente acabam dando certo. Ela é a última pessoa a saber o segredo de John e é bastante grata a ele por ter, certo dia, avisado sobre um mal-funcionamento no forno da padaria que teria resultado em sua mãe recebendo queimaduras. John tem uma leve paixonite pela mesma.
Nome: Jonathan Abbot
Importância: Amigo da Família
Status: Vivo, trabalha no Ministério da Magia (Dept. de Investigação)
Breve Descrição: Ele vem estudando os sonhos de John há alguns tempos, é a pessoa mais provável de visitá-lo em Hogwarts em busca de novos registros. É um homem atrapalhado e bastante amigável que aparentemente tem problemas de bebida. Infelizmente, mesmo que ninguém saiba disso, é um comensal da morte, tendo conseguido iludir até mesmo os sonhos proféticos de John até então.
Patrono: Águia~*~ FEITIÇOS ~*~
-~*~ BACKGROUND ~*~Capítulo 1 - Profetas e Profecias
"Começou com um sonho. Um sonho de destino, um sonho de dor e sofrimento. E através do sonho o futuro chorou, lamentando o amanhã perdido. Pois novamente as rodas do tempo irão rodar. Sem justiça, sem empatia. E outra vez as trevas irão reinar um mundo imerso em desespero. E mesmo que alguns possam ver através da tempestade, ninguém pode se segurar contra a onda. Pois até mesmo deuses devem aceitar os planos do destino. Aquele que está destinado não pode ser negado."Profecia de Michel de Nostradame
Dentre os profetas mais famosos do mundo, nenhum é mais famoso que Michel de Nostradame, um Mestiço com poderes de adivinhação simplesmente formidáveis, o mundo mágico demorou demais para tocá-lo e então já era tarde, ele já era parte da história da humanidade, protegido por reis e rainhas, importante demais para ser absorvido por seus iguais e então esquecido. Embora a história narre sua morte, sua verdadeira história ainda continua no mundo bruxo, pois sua linhagem sanguínea é recheada de outros como ele, indivíduos com formidáveis poderes, uma bênção e uma maldição.
Mas o poder de vislumbrar o futuro não é sempre um presente dos deuses, para muitos é uma maldição que assola seus sonhos de terríveis visões de morte e medo, com poucos sorrisos. Muitos acabam insanos, muitos afundam na fé se tornando fanáticos religiosos, muitos renegam sua natureza, sendo o maior tipo de covardes por terem medo de si próprios, muitos cometem suicídio, incapazes de aceitar a realidade do futuro que os aguarda.
Alguns, entretanto, se dedicam em usar dessa habilidade para moldar o futuro, salvá-lo de suas tragédias, mitigar suas consequências, esses são os mais amados e respeitados. O destino, entretanto, é uma entidade insistente que tende a contornar adversidades para manter-se firme e forte. E mesmo quando este é vencido há um preço a se pagar: Aqueles que prevalecem contra o mesmo precisam rever toda uma nova linha temporal, essas pessoas morrem jovens, pois uma parcela infinitesimal da vida de todos afetados por sua ousadia é retirada deles próprios.Capítulo 2 - Fôlego
John nasceu apenas mais uma criança imersa no mundo mágico de Londres, sendo o terceiro e último filho de uma família tradicional, uma mistura de sua mãe escocesa Titor com seu pai inglês, Nostradamus. Como um detetive, seu pai Marcus sempre foi alguém de relativa influência na cidade, um homem bastante apreciado por seus grandes valores, capaz de expor pessoas amadas e influentes mesmo ao custo de sua cabeça.
Sua mãe Lemina sempre foi uma mulher bastante curiosa e social, uma repórter do Plofeta Diário, ela sempre soube fofocas sobre todo mundo antes dos próprios alvos das fofocas saberem, no geral era uma mulher amorosa á sua maneira, mas relativamente distante, sempre ocupada. Seus irmãos mais velhos, Levitz e Miluda puxaram ambos á mãe, sempre cheios de amigos e histórias para contar, mas de alguma forma bastante distintos, enquanto Levitz era manipulativo e cheio de agendas secundárias, Miluda sempre foi mais inocente e honesta como o pai. Sua infância não foi em nenhum berço de ouro, mas foi junto com uma família que o amava, e aquilo era tudo que importava no fim das contas.
Mas o pequeno John tinha algo diferente, algo anormal. Tudo começou quando ele tinha seus seis anos de idade... Ele dormia depois de uma maratona de livros animados de dinossauros na sala quando teve um sonho terrível, sua avó se contorcia ao chão sem conseguir respirar enquanto tentava alcançar alguma coisa, mas o garoto não sabia o que era, e quando tentou ver acordou cheio de suor e chorando... Quando seu pai lhe perguntou o que havia acontecido, ele disse que sua avó estava doente. Sem entender ao certo o significado daquelas palavras Marcus seguiu até a casa da mesma, pensando que o garoto tinha ouvido aquilo da boca de outra pessoa, apenas para ver a exata cena que John viu em seus sonhos, sua avó tentava alcançar seu aparelho mágico para respiração... Por sorte o garoto havia salvo a mesma, mas o que aquilo podia significar?
O fato do garoto ter tido aquele sonho assustou seus pais, mas eles não pensaram que o mesmo tinha algum dom sobrenatural, pelo contrário... Pensaram que o garoto havia inocentemente pregado uma peça na velha avó e tido um peso na consciência sobre aquilo... O máximo que fizeram foi dar um bom esporro no garoto e colocá-lo de castigo. Mas aqueles sonhos, eles passaram a se tornar mais frequentes. Subitamente o garoto via pessoas que nunca havia visto antes mas ainda assim lhe pareciam terrivelmente familiares. Nem sempre ele lembrava de seus sonhos, mas seu subconsciente absorvia tudo e cedo ou tarde ele SABIA que as pessoas que entrassem naquele trem não sairiam com vida dele ou que alguma coisa estranha aconteceria se ele tocasse em certo tijolo de certa parede, o levando-o para um estranho mundo onde ninguém controlava magia.Capítulo 3 - O Fardo de uma Vida
Claro, depois da experiência que teve com seus pais ele nunca mais relatou nada sobre seus sonhos, o garoto se fechou. Tinha medo, estava assustado, tudo que ele queria era que aquilo parasse. Por que ele? Por que ele não podia ser como todas as outras crianças? Ele não parecia mais brincar, se socializar ou mesmo se divertir mais, nem os brinquedos de dinossauro o animavam. Isso preocupou seus pais, mas eles se enganaram que nada estava acontecendo. Foi quando ele teve outro sonho de uma pessoa em perigo: Seu pai. Ele acordou com a cama encharcada de xixi, molhado de suor e com a plena certeza que a vassoura de seu pai estava azarada com uma maldição e ele iria morrer espatifado no chão. Mas não, ele não iria dizer aquilo para ninguém... Alegando estar doente ele disse que não ia para a escola. Sabia que seus pais não o deixariam sozinho e Lemina mandaria Marcus levá-lo assim para o escritório, e foi o que aconteceu... Quando o garoto notou os sinais que havia visto em seu sonho, ele foi até o armário de vassouras e trocou a posição delas, seu pai pegou outra.
Subitamente, tudo não parecia ser tão ruim quanto ele pensava. Havia salvo a vida de uma das pessoas mais importantes para ele. Aquilo não precisava ser uma maldição... Se ele pudesse usar aquele dom para fazer o que ele havia feito há pouco, nem que fossem poucas vezes imerso a um turbilhão de informações que o fariam sofrer... Então valia a pena. Naquele dia aquele garoto com seus 8 anos de idade tomou a decisão que iria carregar consigo para o resto da sua vida. Infelizmente sua decisão teve consequências, naquele mesmo dia outro funcionário do departamento de seu pai chamado Alphonsee Wentworth iria pegar uma vassoura para voltar para casa e sua família, seu corpo foi encontrado no dia seguinte.
Essa experiência foi um grande choque para John, ele havia mesmo matado uma pessoa ao salvar a vida do seu pai? Ele entrou em pânico antes de relatar toda a história para seu pai totalmente aterrorizado. Marcus foi sábio o suficiente para conseguir tranquilizar o garoto e convencê-lo de que não havia sido sua culpa, mas agora não restava dúvidas: Ele tinha o dom que estava perdido há gerações nos Nosferatu, o poder de ver o futuro. Foi depois desse evento que ele se tornou um grande amigo do filho de Alphonsee, Robert, se tornando seu melhor amigo e protetor desde então graças a um enorme sentimento de culpa.Capítulo 4 - Ironias do destino
Era tarde da noite quando Marcus chegou do trabalho, como sempre, seus serviços para o ministério da magia o deixavam exausto, ele estava elegante como sempre: Trenos, sapatos e camisa social. Como um detetive, ele tentava usar de indumentária para impor um pouco de respeito e talvez contaminar seu departamento com o sentimento de importância. Exausto, ele despencava no sofá e se servia de um pouco de Whisky, foi apenas quando olhou para o encontra da sala com o corredor que notou o pequeno John ali escondido.
[Marcus] -- Outro pesadelo? *Perguntava com uma expressão preocupada, oferecendo um lugar no seu colo para o garoto se sentar*
[John] -- Um homem de preto estava machucando outro... Ele estava gritando, ele estava gritando tanto, papai! Nós temos que fazer alguma coisa! *corria até o mesmo com lágrimas nos olhos e sentava-se no colo do pai*
[Marcus] *Fazia afago na cabeça do garoto enquanto a guiava até seu peito para acalmá-lo* -- Você já ouviu falar sobre o seu tataravô, Guildarts?
[John] -- ... Não, ele era uma má pessoa?
[Marcus] -- Pelo contrário, Guildarts era especial como você, com o poder de ver o futuro, ele fazia seu melhor para tentar ajudar a todos, e todos o amavam e respeitavam, ele era regente de uma colônia de bruxos por causa das visões dele.
[John] -- Mesmo?
[Marcus] -- E então certo dia, Marcus teve a visão da destruição da colônia. Aterrorizado, ele tentou esconder a informação e discutí-la apenas com seus superiores, mas ela acabou vazando.
[John] -- E então, o que aconteceu? Eles salvaram a colônia?
[Marcus] -- As pessoas ficaram divididas e com medo. Algumas alegavam que era um destino inevitável e não havia razão para lutar contra isso, outras queriam salvar a colônia, outras queriam fugir, mas levando as coisas da colônia com eles... E isso virou uma guerra civil que destriu a colônia.
[John] -- Então.... Então isso tudo foi culpa de Guildarts?
[Marcus] -- Não foi culpa de ninguém, John. Tentar alterar o futuro nem sempre vai dar certo, você provavelmente terá muitas frustrações, mas elas valem o risco, só siga seu coração. Tente ajudar quem puder, faça isso e seu velho pai estará orgulhoso. Agora, me diga como era essas duas pessoas...Capítulo 5 - Escola de alunos superdotados e bruxos
Passaram-se pouco mais de três anos desde o evento em que sua família finalmente se convenceu que tinham um profeta entre eles. Ainda assim, a vida continuou com seu cotidiano, todos decidiram que tratá-lo como uma criança normal era o melhor curso de ação, se ele se sentisse especial poderia acabar arrogante ou se isolar, ao invés disso ele continuou apenas ajudando nas pequenas coisas e alertando seu pai das grandes coisas enquanto se apaixonava por livros de investigação e ocultismo, se tornando seus hobbies enquanto ele descobria mais sobre si próprio.
Obviamente, essas paixões foram plantadas por Marcus, que queria que seu filho aprendesse a controlar suas habilidades de modo a usá-las corretamente e saber quando não usá-las. Infelizmente sua mãe tinha uma ideia diferente: Ela não queria ver seu filho morrer jovem por sair mexendo no que devia, o que resultou em um leve afastamento dos dois. No geral sua existência como um profeta foi mantida em segredo exceto para o Ministério, que recebe os relatórios de seu pai, segredo este que Levitz e Miluda prometeram ajudar a proteger em Hogwarts. Obviamente, dar o primeiro passo para sair de casa e passar meses sem ver seus pais foi uma experiência inicialmente aterrorizante, mas logo ele se apaixonava pelas maravilhas do beco diagonal e com o charme do castelo colossal e até então não teve tempo para sentir-se solitário, e ter seus irmãos ali, mesmo que em casas diferentes, certamente ajudaria.
Em termos de personalidade, John é um garoto de bom coração. Com seu pai aprendeu muitas coisas sobre honestidade e moral, logo ele raramente mente. Ele tem o péssimo hábito de cochilar aqui e ali onde não deve, embora isso o ajude a ativar a habilidade de seus sonhos ás vezes o coloca em vários problemas... Adora comidas que envolvem pães e bolinhos de chuva, assim como doces e dragões no geral. Odeia quando sonha algo além de sua compreensão ou de sua capacidade de evitar. Suas principais qualidades são: Generosidade, caráter, honestidade, perseverança, dinamicidade, empatia e zelo. Já seus principais defeitos são teimosia, preocupa-se demais com as coisas e levemente perfeccionista.
- shamps
Antediluviano - Mensagens : 3088
Reputação : 257
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- Mensagem nº39
Re: O Caldeirão Furado - Tópico Off
que medo dessa planilhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa O_O