Katon (Ato I) e Ardanthur (Ato II) - Lua Argêntea

2 de Eleint de 1372 CV

Katon

Os dois anões deitaram a caixa de metal onde estava Katon e colocaram um pano em cima encobrindo-a para entrar na cidade. O elemental apenas ouve o mestre Jorhüm cumprimentando os guardas e seguindo seu rumo para o interior de Lua Argêntea.

Katon ouve barulho e movimentação de pessoas, e em determinado ponto a carroça para.

- Deixarei-o aqui com o meu companheiro e tentarei falar com Helm ou algum de seus comandantes - sussurra Jorhüm.

Passa um longo tempo até que Jorhüm volte.

- O Lâmina da Guerra de Helm conseguiu permissão para eu entrar carregando você e a espada. Levarei-o até o quarto dele.

Katon então se sente ser erguido, inclusive com o pano para reforçar a precaução. Mais um longo momento, e o elemental percebe estar subindo degraus e passando por portas. Até que Jorhüm adentra um aposento e para de caminhar.

- Ilbrim, esta aqui é Glanidol, a Espada Perdida, e este aqui é Katon, filho de Fogo Eterno.

Katon sente seu pano ser puxado e a porta da sua caixa ser aberta. Ele repara um quarto luxuoso, um forjado bélico nos fundos e a cara de desagrado de um humano ao olhar para ele.

Ardanthur

Ardanthur teve permissão para caminhar pela cidade, se assim fosse a vontade dele, mas a maior parte ele ainda ficou no quarto de Ilbrim Sarkro. Ele acompanhou um guarda do palácio entrar e falar que tinha um anão lá fora querendo tomar-lhe a palavra.

Pouco tempo depois, o próprio anão sobe pessoalmente e fala com Ilbrim a respeito de uma espada que o forjado nunca ouviu falar, e também que queria permissão para entrar com uma caixa, contendo algo que o anão queria mostrar. Ilbrim concede permissão, e o anão retorna.

Ele mostra uma espada ainda na bainha, e depois retira o pano e abre uma espécie de gaiola, contendo um bicho de fogo.

Katon observa todo o quarto deslumbrado com tudo aquilo, um homem que parece não ter gostado dele e ao fundo um forjador bélico, uma das criaturas que o elemental vem ajudando a criar.

Katon percebe que o homem é o dono dos aposentos e como foi instruído durante a viagem de como se comportar por Jorhüm ele meio que tenta se curvar um pouco e comprimentar o homem.

(anão)-Sou Katon, Filho do Fogo Eterno a serviço dos exércitos de Sundabar.

no tempo que Ardanthur teve livre ele passeou pela cidade, claro, visitando todo tipo de lojas, sempre levando consigo o estandarte de Sundabar.

já no quarto, demostro surpresa ao ver um pequeno ser de fogo, me aproximo lentamente, inclinando e aproximando minha cabeça da "gaiola" e digo:
-oi!

O elemental Observa atentamente o wraforger impressionado e fica calado por um momento e um pouco nervoso responde ao homem de ferro a mesma frase:

(anão)-Sou Katon, Filho do Fogo Eterno a serviço dos exércitos de Sundabar.

Ele se Acalma um pouco e indaga a Jorhüm

(Anão)-Eu ajudei a fazer esse Jorhüm?

A convivência por tantos anos com os anões moldou um pouco sua personalidade, ele se parecia em alguns aspectos com eles.

no mesmo momento em que Katon faz a pergunta a Jorhüm
Ardanthur olha para Jorhüm e diz:

(na linguá anã) - ele ajudou na minha criação?

Ilbrim Sarkro, quando vê os dois serem começarem a conversar, trata de pôr um fim nisso.

- Que coisa é essa, mestre anão. Você ficou louco em trazer um monstro desses para o Alto Palácio? E do que se trata tudo isso? Explique-se.

Mestre Jorhüm diz:
- Acalme-se senhor Ilbrim, não quero ter trazido problemas, e sim soluções. Katon aqui, que é como o elemental se chama, encontrou Glanidol nos subterrâneos de Fogo Eterno. Não estou certo, mas parece que ele nasceu do próprio fogo, provavelmente em alguma das erupções vulcânicas. Eu confesso que nós, os Vigilantes, já vinhamos tendo uma relação com Katon, e sim, ele nos ajudou a mexer em alguns poços profundos demais para nossa segurança, inclusive instalando armadilhas para canalizar o poder do fogo. A espada que ele trouxe foi o último ato que estava esperando de sua lealdade, e acredito que ele poderá nos ajudar nesta guerra. Eu já o ensinei o idioma dos anões, o ensinei a se comportar como alguém de minha raça, e o ensinei a lutar como um soldado anão lutaria.

Ilbrim permanece com cara de desagrado:
- Mestre Helm não irá querer ter mais este problema para lidar, a apresentação do forjado já rendeu um grande desagrado do Rei Harbromm, da Cidadela de Adbar. Se ele ouvir de um elemental então, é capaz de quebrar os tratados com a Confederação das Fronteiras.

Katon então se pronuncia:

( Anão)-Desculpe senhor Ibrim, eu sei que minha presença é altamente incomoda, mas pelo que ouvi falar e guerra que se aproxima é perigosa demais para desperdiçar reforços como eu, além disso, venho ajudando não só Sundabar como também todos aqueles que precisam das armas forjadas lá, o fogo das profundezas da forja é o mais poderoso e mágico para se utilizar, e os anões não podem chegar até lar para pegá-lo, eu faço essa função, eu ajudei a instalar as armadilhas nas profundezas para garantir a segurança deles durante seus trabalhos, eu encontrei a poderosa espada perida Ganidol e a devolvi, eu venho ajudando a fazer os homens de ferro para aumentar ainda mais a segurança e garantir uma melhor chance de vitória na guerra e ainda estou me dispondo a lutar em favor de vocês pondo minha própria vida em risco.

Jorhüm confirmou tudo que eu falei e eu ainda acrescentei mais algumas coisas que venho fazendo por eles, não tenho porque não ser leal a vocês, acho que provei mais do que necessário que serei leal e que serei útil. Por favor, convença-os a me permitir lutar nesta batalha.

Ardanthur apenas volta a ficar de pé e ve o desfecho da conversa.

Ilbrim continua com cara de desagrado, e o anão fala pra Ardanthur:
- Sim, Katon ajudou a criar vocês, os forjados. Ele tem sido de um preço valoroso nas forjas. Então, senhor Ilbrim, o que me diz?

- Bom, você nunca deveria ter trazido esta coisa para cá, para começo de conversa. Mas o que tá feito, tá feito. Não me resta escolha a não ser comunicar Helm de tudo isso. Vou ver se ele se encontra em seus aposentos, enquanto isso trate de manter esta coisa dentro da caixa, caso contrário irá queimar todo o quarto.

- Senhor, eu terei que voltar para a carroça, deixe esperando lá um companheiro. Vamos procurar alguma estalagem por perto, e entrarei em contato com você sempre que for possível.

- Ótimo. Ardanthur, enquanto estiver fora, quero que vigie o elemental e não o deixe de jeito nenhum ir pra lugar algum.

Dizendo isso, tanto o homem quanto o anão saem do quarto.

Katon estica sua abeça e olha para Andathur e indaga:

-Vocês são maiores do que eu pensei...

Logo em seguida começa a analisar o warforger, procurando os encaixes, os pedaços do corpo dele e como foram distribuídos.

Ardanthur não demostra nenhuma reação ou palavras em relação a avaliação que esta sofrendo do peque elemental de fogo

depois de minutos, ardanthur diz:

-Sr Katon, quais são seus interesses nesta guerra?
-por que de uma hora pra outra alguém que vivia no centro da fenda vulcânica da forja de Sundabar, decidiu entrar nas fileiras para a guerra?

Katon então responde:

-Cansei de apenas vagar e vagar e vagar e vagar por todos os salões, cavernas, fendas e não fazer nada. Além disso os anões me trataram muito bem, eu aprontei muito com eles no inicio e eles me pouparam e depois ainda tentaram um acordo e comunicação, eu aceitei, me treinaram, me ensinaram a combater a meu pedido, a falar como eles, assim que ouvi falar da guerra e do risco deles eu achei melhor ajudar em algo, comecei ajudando a construir vocês, mas só isso não bastava pra mim. A guerra ameaça a todos inclusive a mim, eu sei do meu poder e achei que eu seria mais útil combatendo do que forjando...

O Elemental olha para o teto como se estivesse viajando em seus pensamentos e continua:

-...Eu ouvi os anões enquanto me treinavam falar sobre proposito na vida deles, família, dinheiro, poder...etc. Mas eu sendo o que sou só podia ter poder e reconhecimento, eles falavam muito em reconhecimento, eu não sei bem o que que dizer, mas prece ser muito bom. Como Falei a Jorhüm e ele disse que era possível, eu quero ser grande no exercito anão, o maior dos generais...como eles dizem se você não tem objetivos não tem vida e eu não estava feliz na vida que estava tendo.

O elemental não é muito de falar, mas as circunstâncias das dificuldades para ele fazer parte da guerra era tamanhas que ele se achava que tudo devera ser bem justificado e explicado para passar mais confiança.

Ardanthur reflete sobre as palavras de Katon calado
e esperando o retorno de Ibrim e Jorhüm

Ilbrim retorna mais tarde com Helm.

- Aqui está o elemental - diz Ilbrim apontando pra caixa.

Helm se dirige para olhar de frente Katon, e adota uma expressão pensativa.

- A Grã-Senhora Alustriel precisa saber disso, antes que ela saiba por outras fontes. Já o Rei Harbromm não irá gostar nada dessa história, sinto que ele está a um passo de quebrar sua relação com a confederação. E precisamos da Cidadela Adbar para ter esperanças em derrotar o exército de Rei Obould. De qualquer forma, se o que o mestre anão disse for verdade, devemos algum voto de confiança em você, elemental, por ter recuperado a Espada Perdida. A espada pode ser um trunfo para se jogar no futuro.

O elemental se curva em comprimento a Helm e então fala:

-Senhor, o que mais quero é ajuda-los nesta guerra, sei que esse rei do qual vocês falam esta a beira de quebrar a aliança, mas ele não seria burro a tal ponto, sozinho ele e seu reino seriam aniquilados sem dificuldades pelos orcs. Pelos poucos comentários que ouvi na viagem. O senhor além das demais autoridades sabe disso, sera um bom argumento para mantê-lo na aliança e justificar minha participação na guerra. E se necessário em disponho a conversar com ele e as autoridades que forem necessárias.

Ardanthur não se pronuncia perante a conversa de Helm e Katon

Helm diz:
- A Cidadela Adbar é a cidadela mais bem protegida e segura das fronteiras. Nunca caiu perante invasores, e para o Rei Harbromm seria fácil se retirar da confederação e se enfiar em sua cidadela. Talvez a Espada Perdida possa servir com o mesmo propósito a qual ela foi fabricada muito tempo atrás, presentear o Rei de Adbar para fazê-lo entrar na guerra. Mas esta discussão não cabe a você. Enquanto vejo o que farei, permaneça aqui no quarto.

Helm se retira do aposento.

Nos próximos cinco dias nenhuma novidade surge, até que Helm retorna ao quarto de Ilbrim:
- Conversei com a Grã-Senhora Alustriel, e ela concordou em utilizar vocês dois numa missão. Ela pede que você, Katon, permaneça no quarto, enquanto Ardanthur e os outros convocados se apresentarão na câmara de audiências, perto do Grande Salão.

nesses 5 dias Ardanthur ficou 24h/dia na vigia do pequeno elemental assim como ordenado por Ilbrim.

Assim que ardanthur é avisado da missão, se prepara e segue para a câmara de audiência sitada

Katon ouve atentamente as palavras de Helm e simplesmente concorda com a cabeça.