No Caminho - Aventurando-se!

Hartigan ficou tempo demais absorvendo tudo, pensando na traição de Helldeth e em Nagine. E pior, no demônio que estava solto e era o causador de tanto infortúnio.

Ele fecha a cara sem nada dizer, mas os dentes estavam cerrados, uma veia saltava em seu pescoço e sua face ficava levemente rubra. Por fim, ele entrega o broche que recebeu junto com os itens dos demais, pensando apenas em como matar os espertalhões lhe seria prazeroso.

- Temos que sair daqui logo, ou ainda corremos o risco de ser atacados novamente. - Era tudo que ele dizia após um leve silêncio, e era claro aos demais que ele estava muito irritado com aquela situação.

- Eu esqueci de entregar uma coisa, esse colar foi a bonitinha de teshwave que me deu. Estava com medo de tira-lo por causa de algum efeito negativo acontecer a mim depois que o tirasse - Zaketrin tira o colar do pescoço e bota junto aos outros itens.

Dessa vez ela tinha que concordar com o mago maluco. Já era hora de sairem dali a muito tempo, no entanto ela não tinha ideia de quê lugar seguir. Não sabia ao certo as direções naquela parte de faerun. 

- Não to por dentro das localizações aqui perto, o que nós temos perto? - Pergunta ela a todos.

O grupo estava aparentemente confuso com a situação atual e acabaram seguindo o conselho de Stella.
A poucos instantes atrás todos os membros – inclusive Hartigan – duvidavam da credibilidade da barda, mas agora pareciam confiar todos os itens que ganharam à ela, mesmo tendo outro conjurador no grupo capaz de realizar o mesmo teste que ela. Tudo o que Stella tinha apresentado a mais que o grupo, até então, fora conhecimento histórico e um livro. Nada mais.

A jovem, por sua vez, aceitou o broxe e o colar dos outros, juntando-se com os de Xanub no manto que parecia mágico e levantou-se para seguir caminho.

Ninguém ali conhecia de fato a região, Stella sabia vagamente como seguir até Onda Tesh sem chamarem a atenção. Afinal, depois do incêndio na taverna, certamente os milicianos os procuravam e aparecer em uma estrada movimentada até a cidade com uma mulher desmaiada e ensanguentada, um gnomo agindo estranhamente com um anel místico e uma barda carregando vários itens mágicos seria, no mínimo, estranho... Principalmente pela aparência do grupo: Goblin, humanos, anão, Drow, gnomo...

Durante o caminho, Bradur voltou a indagar sobre o anel que o gnomo carregava nos dedos e houve mais discussões a respeito. Darvannel não tiraria o anel e chegou a fazer menção de atacar os companheiros caso tentassem roubar o item dele...

Caminharam por horas, pareciam andar em círculos. Zaketrin carregava a jovem no colo e seus braços já estavam dormentes. A noite começava a cair e o som das cigarras e grilos já davam as boas vindas à noite que estava chegando.
Bradur estava impaciente, tal como Hartigan.
O mago passava e revisava toda a situação até agora, procurando alguma pista, mas nada... Será que precisava confiar em Stella ou acreditava nela por sua própria vontade? Seus desejos e/ou sentimentos por ela poderia estar confundindo sua percepção?

Stella caminhava à frente do grupo junto com Darvannel.

- Vou com ele, não é bom deixá-lo sozinho... Pode estar tramando alguma coisa e sequer tem a consciência disso...
Segredou à Hartigan antes de partir para conhecer o terreno a frente com o pequenino.

O sol sumira no horizonte, a lua pousava no céu mansa e entre nuvens. Stella observou-a por um momento enquanto pisava um amontoado de folhas secas no chão... Não era comum aquela grande quantidade de folhas secas nessa estação do ano.
Finalmente Darvannel encontrou o que parecia ser uma cabana abandonada entre as montanhas.

Stella chamou o grupo e todos se reuniram na frente dela. Estava escura e não havia nenhum ruído lá dentro. Aliás, toda aquela parte da floresta parecia muito silenciosa...
A barda quebrou o silêncio:

- Depois destas montanhas e mais algumas poucas horas de caminhada estaremos em Onda Tesh como Bradur e Xanub decidiram na noite anterior.

Somente disse isso e mantinha-se constantemente olhando para a lua, pensativa...
Hartigan percebeu que alguma coisa estava fora de seu devido lugar ali. Também sentia, como conjurador, algo estranho... Tal como Xanub podia sentir algo forte ali.

No colo de Zaketrin – que já tinha os braços dormentes – a jovem começava a gemer, como se tivesse tendo um pesadelo. Era o primeiro sinal de vida desde que a encontrara no lago.

A cabana que encontraram era de madeira velha e escurecida. Tinha as persianas das janelas fechadas e a porta estava com pedaços de madeira atravessados, como se impedisse a entrada (ou saída) de alguma coisa. No entanto, com uma melhor observação, podia-se notar que a porta estava meramente encostada, não trancada, e os pregos das fatias de madeira estavam frouxos.

Todo o chão ao redor estava repleto de folhas alaranjadas e secas que caíra das árvores. Algumas árvores mantinham a cor e vida natural, mas algumas nem tanto. Seria apenas um Outono chegando antes da hora costumeira? Seriam sinais? O que o grupo decidira? O que fariam com a jovem ensanguentada? E Darvannel, seria ainda de confiança? E os itens, seriam para proteção ou algum golpe traiçoeiro?

O grupo PRECISAVA DECIDIR o que fariam dali em diante.

Xanub arregalava seus grandes olhos observando os arredores, ele lançava um olhar de um lado para o outro rapidamente a energia ali era muito poderosa o que podia não ser bom sinal, enfim olha para mago indagando-o se ele sentia algo:

-Hartingan...?

Zaketrin não sentia os seus braços direito. A jovem tinha se mexido gemendo provavelmente algo de algum pesadelo que ela tinha tendo. A drow ao contrario do que a sua raça sugeria ela não abandonaria a menina. Seu corpo estava ficando e não poderia continuar por muito tempo carregando a mulher.

A drow nunca fora burra, sabia que tinha algo de errado naquele lugar. Pra alguém que tinha vindo de um ambiente aonde cada esquina tinha uma armadilha ela sentia no ar quase quando alguma coisa podia dar errado.

- Olha eu não sou maga nem nada, no entanto não precisa ser um destes que mexem com as artes arcanas pra saber que esse lugar tem algo estranho. Não fosse pela situação atual eu certamente não ficaria aqui de jeito nenhum, porém eu já to com os meus braços dormentes e cansada de carregar essa menina. Além disso...... - Ela ia falar mais, mas parou e pensou recolhendo as suas palavras pra si mesma.

Desde que tinha transado com o gnomo ela tinha despertado o desejo a muito tempo adormecido e mesmo tudo tendo sido uma porcaria sentia queria mais. Um fogo sexual subia por entre as pernas e isso era mais um motivo que a fazia pensar em parar ali. Enquanto tivesse essa vontade a pertubando não seria capaz de se concentrar direito nas coisas que precisava.

A drow deixou a menina com Bradur, nos braços dele. O anão era o unico que ela confiava pra tomar conta da jovem ferida. Precisava descansar os braços e não iria fazer o que pretendia com a garota no colo.

Foi até o gnomo e se agaixou até ficar mais ou menos a sua altura. Aproximou a boca do ouvido dele e falou de forma que só ele pudesse ouvir:

- O Darvannel, acredito que a nossa primeira vez não tenha sido nada boa, mas estaria disposta a tentar uma segunda vez. Esse trabalho tem sido mais estressante que eu esperava e nada como uma transa pra relaxar. O que acha de uma segunda vez, pra tirar definitivamente a pessima impressão da primeira?

Darvannel estava preocupado com seu anel. Todos estavam querendo tirá-lo, pensava o gnomo. O anão, os magos, o goblim...ele não podia facilitar. Ele estava atento a tudo, redobrando seus esforços para perceber qualquer ameaça a sua segurança.

Ele desconfiou de Stella, mas queria saber do seu jogo antes de tirar qualquer conclusão. Durante o caminho tentou fazê-la falar mais sobre ela.

Ao chegar na casa, não se sentiu nem um pouco seguro e teve vontade de sair de la. “Isso deve ser uma armadilha preparada por eles.” Ele tentou se manter sempre próximo a porta, para realizar uma fuga caso fosse necessário.

Finalmente, a drow faz um delicioso convite, a chance do gnomo se redimir consigo mesmo. Neste momento o sexo falou mais alto: ele esqueceu de todo o cuidado que estava tomando. Ele da um malicioso sorriso e fa um sinal com a cabeça para os dois irem la para fora.

Essa historia ele iria espalhar por toda Faerun se tivesse oportunidade.

Hartigan caminhava com os demais e seguia os passos de Stella.

Tudo estava uma grande merda, era só o que ele conseguia pensar.

O mago era uma pessoa fria a maior parte do tempo. Ele deixava as emoções escapar as vezes, como naquela taverna, e faria outra vez se fosse necessário, mas teria evitado se quisesse. Da mesma forma, os sentimentos pela barda seriam suprimidos enquanto ele tentava pensar no que acontecia. Eles tinham poucas informações, mas as palavras dela pareciam mais convincentes. Ele não conhecia toda a verdade daqueles itens que portavam, mas sabia que realmente tinham relação com uma guerra nos infernos, e as palavras da barda foram no mesmo sentido.

Hartigan acenou com a cabeça quando ela disse que iria perto de Darvannel, sem nada dizer, apenas continuou seu raciocínio.

As opções eram claras, ou Helldeth ou ela estavam mentindo em algo. Entretanto, a estranha reação do gnomo depunha a favor da barda, afinal o anel estava deixando ele descontrolado. Então, o que aqueles aventureiros seriam? Um sacrifício?

Estava faltando alguma coisa ali..

Os pensamentos dele foram então interrompidos pela energia daquele local. Era uma energia maligna quase palpável, o goblin percebeu também. - Sim, tem algo de muito errado por aqui. Mas tem coisa muito errada acontecendo desde que começamos a viagem, sobretudo pelas criaturas infernais que já encontramos..Acho que a única coisa que podemos fazer é nos abrigar, e da mesma forma que este lugar é uma merda, ficar expostos ao sereno da noite com aqueles diabos também seria. Podemos tentar reforçar a cabana para passar uma noite ou seguir caminho, mas todos estamos exaustos. Se não descansarmos também não duraremos muito. - Ele falou calmamente enquanto encarava os demais, aguardando alguma outra opinião.

Deu alguns passos para alcançar Stella e cochichou para ela. - O que tanto te preocupa?

A drow sorri tambem, mas não era burra de fazer aquilo ali e naquela hora. Provavelmente se o fizesse ambos tanto ela quanto o gnomo iam ser dar muito mal. Até mesmo porquê não se pode fazer sexo com armadura e com a malha que ela usava por debaixo.

- Não dá pra ter a diversão completa aqui e agora. Casos tentemos, nós dois podemos nos dar muito mal, não sabemos se aqueles diabos estão por ai, mas acho que eu posso dar uma afiadinha rapida na sua espadinha - Disse ela com um sorriso maldoso.

Era obvio que ela tinha omitido o fato do anel estar no dedo dele, ela não sabia que efeitos ele sobre o gnomo e não tinha a menor vontade de arriscar.

Bradur recebe a jovem nos braços e diz a Zake:

-Precisamos reformar esse lugar um pouco, o que que seja que está a nos observar será melhor ficar lá dentro.

Ele com a jovem nos ombros dá uma olhada ao redor para encontrar uma pedra ou algo suficientemente firme para bater as tábuas das janelas e pregá-las novamente. Ele sabia de uma ou duas histórias de ataques resistidos dentro de uma casa graças a engenhosidade dos anões e táticas de combate em lugares com pouca mobilidade, as cavernas eram uma boa escola para isso.

Enquanto ele dava uma olhada ao redor ele orientava o grupo:

-Precisamos que alguém acenda uma dessas tochas e verifique o interior do lugar para ver o que há la dentro. Se algo acontecer daremos um jeito, então primeiro limpamos lá dentro depois, se preciso for, limparemos aqui fora.

Ele se referia aos monstros que poderiam estar ali.

Então enquanto carregava a mulher andandoem volta da casa procurando cobrir melhor as entradas, ele conversa com a jovem moribunda.

-Fica tranquila que você ficará bem, cuidaremos de você...Provavelmente terá uma boa história para contar. Adorarei ouví-la.

Zaketrin e Darvannel conversavam separados do grupo outro assunto paralelo, decidindo o que fariam mais tarde.

Darvannel não recebia mais nenhum impulso ou indução do anel, apenas o usava e agia normalmente. Era como se o anel tivesse se calado esperando as suspeitas diminuirem.

Xanub e Hartigan se preocupavam com a energia do local, mas Hartigan estava certo... todos os locais até agora tinham uma aura estranha os rondando e a sensação que estavam sendo vigiados e prestes a serem atacados era imensa em todos os cantos.
Mas nem sempre sensações eram, de fato, reais... embora fosse bom ficar atento.

O mago se aproxima de Stella e ela diz, sussurrando também:

- Temo por minha vida, e a de vocês...

Seu olhar era vazio, como se fosse uma resposta automática, mas quando ela abriu a boca para falar de novo, ele percebeu que era simplesmente por estar pensando em outras coisas na hora.

- Dois grupos. Um cuida da cabana então e outro faz uma ronda para saber se a área está segura de fato.

Dito isso todos concordaram com a barda, por simplesmente ser uma observação plausivel. Afinal poderiam ser atacados por alguma coisa externa enquanto estavam cuidando de possíveis problemas dentro.

Hartigan, querendo ficar de olho em Stella, foi com ela e Riley verificar a área ao redor enquanto Bradur, Zaketrin, Xanub e Darvannel ficaram cuidando da casa.

Darvannel, usando de suas habilidades de ladino, entrou na frente com a magia de Zaketrin iluminando o caminho.
Por sorte todos do desse grupo viam na penumbra, e Darvannel podia ter ajuda caso precisasse se localizar dentro da casa.

Não encontraram nada perigoso. A casa estavam velha, suja e umida de sujeira. Alguns animais pequenos se alojavam nela, mas quando viram o grupo, sairam correndo.
Não haviam escadas e Bradur imediatamente, colocou a mulher numa espécie de cama que tinha ali em um comodo.
Xanubm sendo o curandeiro, poderia escolher dar assistencia a mulher ou nao.
O anão quem toimava conta dela, por enquanto.

(Podem interagir normalmente)
***

Hartigan e Stella seguiam fazendo a ronda, sempre atentos à tudo e não encontraram nenhum inimigo ou uma armadilha aparente. Pelo que parecia, só a noite era a inimiga presente ali.
Riley seguiu mais longe que eles e ficou posicionada circulando ao redor e caçando algum rato para comer enquanto regressavam à cabana...

***

(Pessoal, eu ia adiantar, mas acho que tem assuntos ainda a serem tratados. Preciso que decidam o que farão com relação à confiança de Stella, o anel do Darv e a menina. Por favor usem menos os musculos, magias e armas e mais a mente xD)

Bradur acende sua tocha no quarto e busca ao para prendê-la à parede, isso para iluminar e aquecer um pouco o quarto, deixando assim o ambiente mais agradável do que estava. Isso facilitaria a conversa com a jovem caso ela acordasse.

O anão era bem truculento mas parecia saber cuidar das mulheres.

Enquanto ajeitava o quarto ele diz a Xanub:
-Xanub, dê uma olhada na jovem aqui! Veja se consegue melhorar a saúde dela!

Quando ele chega, o anão decide conversar com ele sobre algumas coisas:
-Acha que fizemos certo entregando os itens para aquela Stella? Pelo visto você também entende sobre magias e não está sob a influência de um anel como o Darvannel. Acha que devemos pegar os itens pra você analisá-los com calma?

Xanub olha para a moça e parece não se agradar da idéia de gastar magia tratando-a:

-Você acha que ela pode nos ser útil? Na verdade eu a considero apenas um grande atraso para nós, por mim ela não deveria nem ter sido resgatada, não faria falta se morresse onde estava... A preocupação de vocês com ela pode nos prejudicar. Não gastarei minha magia com inúteis como ela a não ser que possa ser útil de alguma maneira assim como ensina o grande Maglubiyet.

O goblin pensa sobre a indagação do anão e responde:

-Acho que tanto eu como ela e Hartingan poderíamos analisar esses itens, mas pelo que parece até agora apenas o anel daquele gnomo teve um efeito de maior destaque, devemos ficar de olho nele, eu não confio ainda naquela moça, mas se são itens amaldiçoados e se ela quer fugir com eles que fuja, assim diminui nossa preocupação, de toda forma devemos ficar de olho nela. Aquele mago está cego de paixão e isso pode nos prejudicar.

Bradur se irrita com a colocação de Xanub e diz:

-Nâo deveria ter esperado resposta melhor de você....um goblin é sempre um goblin.....as vezes tenho que concordar com a Zake, são raras as excessões em que contraria-se a natureza de suas raças....

O anão respira e tenta explicar:

-Mas tenho certeza de que as informações que ela possui podem ser de extrema importância para nós.

-Primeiro para sabermos com o que estamos lidando, estar  um passo a frente do inimigo é sempre a melhor estratégia, já dizia um anão chamado Frafur, grande estrategista. Depois se quiser ouvir contarei-lhe algumas histórias sobre ele.

Xanub gira os olhos em desdém e então Dirigi-se até a moça:

-Tsc Tsc tsc... Vamos ver se ela pode realmente ser útil mesmo...

Ele chega até próximo a moça e saca uma varinha então a toca uma vez.

Spoiler:

Hartigan e Stella caminhavam na noite, com Riley sobre eles, e não viam nada de estranho.

Parecia, até aquele momento, que aquela poderia ser uma noite tranquila.

- A sensação é estranha, mas não vejo nada demais por aqui. Talvez tenhamos uma noite tranquila. - Ele falou, olhando para a barda.

Então, Hartigan procurou algum local onde pudessem sentar, fazendo sinal para que a mesma o acompanhasse e se sentaria. Se não encontrasse, apenas se sentaria no chão e pediria que ela fizesse o mesmo.

Ele manteve seu familiar por perto para cuidar dos arredores e pudesse avisá-lo caso algo se aproximasse.

- Nossos companheiros são muito limitados, parece que eles não escutam ou raciocinam, então seria melhor conversar a sós. - Ele disse, sério, mas sem aquele ar impaciente e pesado, falava apenas de seu jeito normal. - Então...no final das contas, nosso contratante quer nos oferecer como sacrifício...é isso mesmo que eu entendi? Os itens que nos foram dados são amaldiçoados, e estamos sendo manipulados por Nagini. E, consequentemente, pelo demônio que estamos caçando? - Ele soltou tudo de uma vez, uma atrás da outra.

(Vou respondendo pela Stella pro Hartigan, mas só conduzirei nos outros dois quando Zaketrin e Darvannel agirem)


- Sim, talvez tenhamos... Mas acho que a vigia deve ser em dupla, para prevenir. O gnomo não pode ficar sozinho...

Depois de um tempo ele se sentou e a convidou para sentar junto dele, e a barda obedeceu. Não se demorou muito e já sentia o cansaço invadindo-a.

- A verdade é que não sei o que afirmar. Todos são suspeitos, o Mar da Lua sempre foi um lugar onde não se pode confiar, mas deve-se seguir as leis...


Ela faz uma pausa, como se refletisse sua própria frase...

- Ainda não analisei nenhum dos itens que me deram, sei apenas do anel do pequenino... Precisarei de sua ajuda para analizá-los, mas precisamos de um livro para isso e, por sorte, há uma tenda em Onda Tesh que sei que posso encontrá-lo. Neste livro há uma lista dos nomes dos demonios e sua prisão. Duvido, verdadeiramente, que todos os itens sejam amaldiçoados... O demonio e nem os seus servos atuais são tão tolos.

Mais uma pausa e depois complementa, perguntando distante:

- "Leal"... o que pensa com esta palavra...?

Agora sim que estava mais seguros podia fazer aquilo que estava com vontade a muito tempo. Foi andando pra perto do gnomo e levantou ele pelo gola da armadura o carregando pra um comodo aonde os dois pudesse ficar a sós.

Ali rapidamente tirou a sua armadura e ficando só com a malha. Sem qualquer pudor ou vergonha abriu a braguilha da calça do gnomo e botou a sua mão pra dentro, fez um rapido carinho e depois puxou pra fora. Trabalhou durante um tempo com a boca e depois tirou a malha. Era hora do gnomo animar ela, e foi isso que ela o mandou fazer.

Agora com eles dois já bastante animados, poderia finalmente fechar o ato. Fizeram isso em grande estilo, mas foi rapido, não passando de 15 minutos, afinal, tinha outras ocupações. No entanto sem duvida parecia ter sido bem melhor que a primeira vez.

Após tudo, a drow vestiu a malha preta novamente, porém não botou a armadura, já que pretendia descansar um pouco seus musculos. Foi pra aonde estavam Bradur, Xanub e a menina ferida que tinha assumido como protegida.

Deitou-se ao lado da menina e se espregiçou:

- Ahhhhhhh que sono - Disse ela se esticando toda na cama e se virando pra Bradur - Como está ela? Melhorou um pouco? Antes de entrarmos nessa casa ela tinha balbuciado algumas coisas enquanto dormia.

A drow faz um carinho nos cabelos da menina e canta umas cantigas antigas no seu ouvido  pra tentar de alguma forma acalmar o espirito e o sonho que a jovem tinha.

Após o ato, o gnomo surge pelo local como se nada tivesse acontecido e coçando a cabeça. Ele analisa o local antes de dormir, verificando se não havia um perigo como armadilhas ou algo assim. Após, dara uma olhada para o lado de fora.

Se nao haver nada de incomum, arrumara um canto para deitar.

Testes:

Xanub e Bradur conversavam procurando decidir o que fariam com a menina. Obviamente o anão era a favor de deixá-la bem e, quem sabe, ela poderia ser útil, no entanto Xanub não pensava da mesma forma... mesmo assim ele cedeu, afinal haviam questões estranhas a serem respondidas e talvez aquela jovem poderia ajudá-los.

Com a Cura de Xanub somada à poção anteriormente dada e um pouco de água e cuidados, a menina finalmente despertou. Imediatamente ela se encolheu e correu para o fundo da cama (que era encostada na "quina" do cômodo em que estavam) e tremia, morrendo de medo do anão, mas principalmente do Goblin que estava mais próximo dela.

* * *

Darvannel e Zaketrin resolveram relaxar, talvez o estranho clima de pressão que o grupo estava metido fosse demasiado para eles e resolveram divertir-se. Enquanto faziam o que deveria ser feito em um cômodo escuro, a noite terminava de cair do lado de fora, o céu antes alaranjado do por do sol agora era tomado por um azul anil e enegrecido.
A drow, por um momento, imaginou que poderia estar novamente no subterrâneo, mesmo depois de tantos anos longe de lá ela ainda se recordava como era escuro e perigoso... e era exatamente isso que a drow sentia.

Estranhamente, mesmo sem o anel se manifestar mais vezes, Darvannel foi dormir logo após o anoitecer. Ele com Zaketrin ficaram poucos instantes, mas a drow parecia cansá-lo demasiado e logo se preocupou em verificar a casa e, uma vez sem encontrar nada lá dentro, estendeu seu saco de dormir em um cômodo qualquer (afinal as camas eram cheias de insetos e poídas) e dormiu.

Zaketrin, por sua vez, foi junto ao cômodo onde estavam Xanub, Bradur e a menina e antes de deitar ao lado da jovem, ela estava desperta e novamente aterrorizada. (cena anteriormente descrita)

* * *

Hartigan e Stella ainda estavam do lado de fora, sem retornar. Stella havia respondido ao mago, mas ele ainda não se manifestou...
(Aguardando o post do Bane)

* * *

OFF:

( Galera, eu não vou adiantar antes de decidirem as coisas, ok? Preciso saber o que farão, a menina acordou, acredito que agora a cena seja mais focada na conversa de Hartigan com Stella e de Xanub, Bradur e a menina que encontraram, lembrando que a Zaketrin também entrou no quarto agora, poderá participar. Vou procurar correr com as respostas das perguntas para movimentar, mas conto com vocês)

Bradur observa a menina e então diz:

-Espero que você esteja melhor...Que bom que acordou, encontramos você praticamente desmaiada e em apuros. Meu nome é Bradur, qual é o seu nome? Não precisa ficar assustada, ninguém aqui te fará mal, prometo.

O anão falava com um tom o mais amigável possível, demonstrando que o que ele dizia era mesmo verdade e estava realmente disposto a cumprir sua promessa.