Mila Jaggelach nasceu numa situação de berço de ouro. Seu pai era um poderoso e rico rei, mas seu filho( irmão de Mila) que construiu um grande imperio. Ardelan era um temido guerreiro e sabio lider. Foi nesse ambiente de muita ostentação que cresceu. Acabou sendo uma pessoa despreocupada na qual o pensamento e o conhecimento de mundo se distanciava muito da realidade.
Na idade em que se tornara grande o suficiente para ser ter noção de alguma coisa já era a fase pós conquistas do reino. Seu pai cada vez mais passava mais tempo na sua isolada torre e enquanto seu irmão se revelava cada vez mais ditador. Sem entender o contexto em que estava, Mila crescia.
Aos 12 anos teve a sua primeira experiencia sexual, fazendo sexo oral num dos guardas. Nessa idade já se preocupava com duas coisas: luxuria e em manter o seu corpo. Os anos passaram e ela cada vez mais se aprofundava nisso enquanto as coisas aconteciam no reino sem que percebesse.
Com 15 anos deu a sua primeira orgia na festa de aniversario. Foi no palácio de verão da sua família e regada a vinho. Essa foi apenas uma das primeiras que realizou, inclusive o seu famoso quadro(e polemico) na qual fora pintada realizando sexo oral num desconhecido, foi feito pouco depois dessa comemoração.
Era uma adolescente rica, porquê se preocupar com outras coisas? Era isso que acreditava. Gostava de malhar e de sexo. Tanto era que tinha um fisico impressionante de guerreira e mesmo assim não tinha lutado uma batalha sequer. Provavelmente não tinha nem ideia o que era uma de fato, mas mesmo assim tinha praticamente um arsenal no quarto. Era claro que não usara nenhuma daquelas armas nenhuma vez sequer.
Nem no dia que o reino do seu pai caiu e sua família foi morta usou as suas armas. Dormia após ter transado com dois guardas. Bateram na sua cabeça e a levaram prisionera. No cativeiro foi espancada e violentada varias vezes. Até pra uma mulher que gostava de sexo como ela, ser violada era algo muito ruim. No fim de tudo fora largada ferida e nua na sarjeta, foi nesse contexto que descobriu o seus poderes mágicos.
Conseguiu convencer um estranho a ajuda-la dando água e roupas, depois disso conseguiu sobreviver aos trancos e barrancos com ajuda dos seus poderes(herdados supostamente de um acordo de seu pai com um dragão verde).
Com 18 anos ela conseguiu se estabelecer como uma comerciante, sua habilidade de convencer pessoas a ajudou a fechar bons negocios e estabelecer boas alianças. Claro que isso tudo participando de muitas orgias ,afinal, seu gosto não mudara, mas algumas coisas mudaram. Não era mais princesa isso é fato, como também não vivia mais num palacio. Agora viajava pelo mundo e tinha um item magico que conseguira numa das suas muitas viagens que era tipo uma ancora para uma pequena bola no espaço e tempo. Um lugar aonde ficava a sua casa. Seu lar sempre ia com ela aonde que fosse e era por isso mesmo que não precisava se preocupar aonde ficar.
Suas mercadorias ficavam dentro da casa na bolha do espaço/ tempo, afinal era um lugar seguro e ela podia carregar facilmente. O item que era a ancora era uma pequena caneta tinteiro e só ela podia abrir a porta para dentro da sua casa, então estava segura.
Vinha viajando por essa area pantanosa já tinha uns dois dias. Segundo diziam existia um reino depois desse pantano, com riquezas além da imaginação, no entanto a área inundada e perigosa já durava tanto tempo que começava a achar que esse reino era mais amaldiçoado que rico. Infelizmente para o seu azar não conseguia encontrar o caminho de volta de também, assim continuava naquele maldito charco.
Era uma noite fria e ela estava dentro da sua casa, deitada nua no sofá de frente para a lareira. Tinha posto a caneta magica no chão num lugar afastado da estrada e descansava confortavelmente dentro da sua bolha. Não tinha muito o que se preocupar, mesmo que alguém eventualmente pegasse sua caneta não iria conseguir entrar, porquê era necessario palavra e gestos chaves para abrir o portal para ali.
Tinha uma caneca com café quente numa mesinha perto e um pedaço de pergaminho escrito. Ali dizia que sobre o tal lugar aonde ela queria chegar. Bufou irritada ao perceber a inutilidade toda do seu esforço. Sentou no sofá e ouviu um barulho lá fora, mesmo estando numa bolha separada do mundo lá fora. As janelas de vidro transmitiam o som e a imagem do que acontecia lá fora. Ela se levantou e abriu as cortinas de uma janela para ver o que era. Algo com uma capa preta o cobrindo, sem que desse para ver o que era por baixo, passou andando por ali perto. Mila sentiu um frio na espinha e teve o sentimento de que permanecera naquele pântano tempo demais, mais forte do que nunca.