K'esh - Nimaru

Lorde Aristanov levanta-se e caminha para tras de Kesh, andando com as mãos atrás das costas. Ele tinha um certo jeito misterioso, seu olhar voltando-se para cima quando refletia sobre algum assunto. “Pois bem, Mia me informou de que a senhorita não é casada, e que sua família dispõe de posses e é importante junto ao governo de Prahna. Estava realmente interessado em expandir as ações da Guilda em outros reinos, e isto me parece uma grande oportunidade.”

Hetsu para ao lado de Kesh, e pousa sua mão sobre seu ombro. “Poderiamos unir nossos interesses com um casamento, voce assumindo sua posição de herdeira quando acabarmos com este maldito nobre. Porém...”

O homem do crime desliza sua mão do ombro para o pescoço de Kesh, dançando com as pontas dos dedos sobre sua pele. “Khala, preciso saber se realmente as mulheres do norte tem os corpos mais quentes de Erotika, para aguentar o frio... E preciso saber o quão deliciosa é a massagem sensual exótica das Prahnenses... você tem a combinação única que gostaria para ter em uma esposa...”

Enquanto o homem fala passando por trás de si, K'esh apenas permanece onde estava anteriormente. Em silêncio. Após seu pedido, começa a falar com voz baixa, surpresa.

- Um casamento? É isso que desejas de mim? Eu faria de tudo para defender o nome de minha fami... É interrompida pelo Lorde que passa a mão por sobre seu corpo, tentando a seduzir e falando sobre suas capacidades na cama.

- Se precisas de uma prova como essa... Vira-se deixando a sua parte de cima da roupa cair ao chão e sua mão sobe levemente pelas calças de Hetsu. Irei lhe mostrar como serei uma boa esposa. Aperta com cuidado o órgão do líder da guilda.

Em sua face, existia um misto entre vergonha e determinação, mas em seu interior, sabia que tinha fisgado aquele homem e nada além de alívio existia realmente em seu peito. Aquela noite inauguraria a fundação da Guilda dos demônios da carne e K'esh estava confiante.

Ia sugar tudo daquele homem a partir daquele momento, até não sobrar nem mesmo sangue em seu corpo.

Muito menos dinheiro em seu bolso.

- Se precisas de uma prova como essa... Vira-se deixando a sua parte de cima da roupa cair ao chão e sua mão sobe levemente pelas calças de Hetsu. Irei lhe mostrar como serei uma boa esposa. Aperta com cuidado o órgão do líder da guilda.

Kesh se surpreende levemente com o tamanho do instrumento de Hetsu. Então era por isto que Mia falava que ficava dolorida? O transmorfo já teve que aguentar sua parcela de homens bem-dotados, na época que vivia em bordeis. Por sua vez o líder da guilda parece apreciar enormemente o avanço de Khala, dado o enrijecimento quase que imediato de seu membro. “Então esta é a cultura de liberdade das Prahnenses? Estou vendo que vou gostar muito de Prahna, hmm...”

E parecia que a vergonha e determinação na face de Kesh tinha incendiado a paixão naquele homem. Sabia que era bem-dotado, e adorava ver a expressão de espanto de suas amantes. Seu membro desliza para fora e permanece a frente de Khala, a ponta levemente apontando para baixo. “Não tenha medo, é só fazer o que voce esta acostumada a fazer com os menores. Se puder usar as duas mãos, agradeço...”, diz, com um sorriso de canto de lábio.

"Parece que achei uma grande qualidade deste homem... nada que não tenha visto antes. Pode ser até que deixe mais divertido." Pensa enquanto o encara com uma expressão que começava a exalar um ar de erotismo e desejo.

- Nós costumamos tratar muito bem nossos pretendentes e nossos agrados aumentam de acordo com seu "dote" Pisca com seu olho direito, respondendo a frase do Lorde sobre a liberdade das Prahnenses.

A pressão que fazia aumentara e sua mão já agarrava o pênis com a maior força que podia colocar. Queria expressar um desejo incontrolável e inflar ainda mais o ego de Hetsu. Ajoelhou-se e olhou diretamente nos olhos do homem, com seu rosto abaixo do falo. Seu face passava inocência e desejo, uma mistura que costuma exitar todos os homens.

"Nunca vou entender a perversão que esses merdas tem por ver as mulheres como inferiores diante do que tem no meio das pernas..." Pensou enquanto mudava sua expressão para um grande sorriso que se abria cada vez mais até encostar na glande e desferir um doce beijo.

- Acho que vou precisar lubrificar bem para ter alguma chance com esse monstro.

Sua boca lançou-se com rapidez naquele pênis e logo sua língua fora passada por toda extensão do órgão, assim como em seu testículo, os deixando com muito saliva, enquanto com suas mãos faz movimentos lentos e repetitivos, o masturbando. De impeto, sem nenhuma cortesia, Enfiou goela a baixo tudo aquilo a sua frente e deixou que o som engasgado saísse com toda sua amplitude, enquanto seus olhos revirados, lacrimejando por estar sufocando, tentavam focar o grande líder da guilda.


K'esh havia começado a usar a "magia" que mais conhecia.

A maneira sensual com que Kesh realizava a felação fazia com que o líder da guilda delirasse de emoção. Suas palavras eram extremamente excitantes, aliadas com seu olhar submissivo e impressionado com seu tamanho. Aquelas caricias eram feitas de uma maneira intensa e irresistíveis, tais que poucos minutos depois Hetsu não resistiu e despejou sua carga toda sobre a face de Khala.

Por alguns instantes ele permaneceu parado, inspirando e expirando forte. Levou a mão ate a cabeça e disse, “Khala, mas que delicia! Nunca antes alguém tinha me chupado desta maneira! E olha que demoro a gozar... Você é minha esposa perfeita, tenho certeza disto...”

Lorde Aristanov logo guardou seu membro dentro de sua calça e sentou-se em um sofá. “Melhor se lavar antes de continuarmos nossa conversa. Fale com Mia do lado de fora, ela te levará até o banheiro.”

A boca estava totalmente aberta e os olhos revirados de prazer enquanto todo o sêmen jorrava. Após notar que as contrações do membro pararam e aquilo denotava o fim do orgasmo, desferiu novamente um beijo carinhoso na glande antes que Hetsu o guardasse. Levantou tentando parecer ofegante, mesmo que, para K'esh, dar um trato em um único Pênis era tarefa fácil em comparação com a quantidade que já teve que "atender" no passado ainda quando sua idade era pouca. Olhou para o líder com um grande sorriso de satisfação enquanto pegava, com o dedo indicador direito, um pouco do esperma que escorria pela face e o levava até a boca.

"Ha, esse aqui não aguentou quase nada só com isso... ta no papo mesmo." Pensou antes de se pronunciar.

- Vejo que tudo do meu senhor tem um sabor incrível. Ficaria honrada de poder provar mais vezes, como sua esposa, dessa grande iguaria que carrega entre as pernas. Pisca com seu olho esquerdo que estava encharcado com fluído.

Diante da fala do lorde, se dirigiu à porta para procurar Mia.

- Não demorarei, meu senhor, caso se aborreça em minha espera, lhe recompensarei com outras partes que ainda não explorou em meu corpo quando voltar.

Abrindo a porta, procura Mia. Estava novamente com os dedos na boca, sorrindo sarcasticamente e solvendo mais do líquido que demonstrava o sucesso de sua missão, mas não podia demonstrar nada de estranho e sua fala continuava no tom brando que Khala possuía, mesmo que Mia facilmente podia identificar a felicidade do transformo ao estar banhada de gozo daquele que iria lhe dar tantas riquezas.

- Por favor, Mia, poderia me mostrar onde é o banheiro? Preciso lavar-me.

Logo em seguida, K'esh a segue até o cômodo.

- Vejo que tudo do meu senhor tem um sabor incrível. Ficaria honrada de poder provar mais vezes, como sua esposa, dessa grande iguaria que carrega entre as pernas.Pisca com seu olho esquerdo que estava encharcado com fluído.

Aristanov acena com a cabeça, cheio de si. “Sim, sim, faço questão de dar ele pra voce todos os dias, futura Lady Aristanov!”

- Não demorarei, meu senhor, caso se aborreça em minha espera, lhe recompensarei com outras partes que ainda não explorou em meu corpo quando voltar.

Hetsu balança negativamente com a cabeça. “Já estou bem, querida, falaremos agora de negócios.”

Ao sair, Mia acompanha “Khala” para o toilete. Ao chegar, ela tranca a porta, e observa melhor o estado de Kesh, balançando a cabeça negativamente.
“Oh Kesh, voce estava tão linda, olhe o que ele fez com voce! Ate na sua roupa cara de Prahna! Esta porra nunca vai sair dai...”, diz, enquanto vai pegar um sabonete e um balde com agua.

“Sente-se aqui, Kesh, que eu ajudo a tirar essa meleca dai... Tenho um sabonete especial que é ótimo pra isto, sempre uso quando ele me da estes banhos... Por que sera que os homens gostam tanto de fazer esta merda? Que fantasia estupida!”, diz Mia, ensaboando os cabelos do seu colega.

A ladina suspira, balançando a cabeça. “Uma pena que tenha que se submeter a isto, querido... Sei que já viveu horrores quando estava no bordel, mas fico triste que tenha que passar por isto de novo agora...” Mia aperta os braços fortes do transmorfo, querendo passar a ele sua própria força.

"Acho que me acostumei com os insaciáveis do bordel... esse aí parece que já acalmou o brinquedinho. Bom saber, por isso sempre jogo um verde."

Pensou diante da resposta de Hetsu, lembrou de pegar a parte de cima de sua roupa, que havia deixado cair, antes de sair e seguiu para onde Mia lhe indicou. Sentou-se e fez como a ladina pediu, tirou a roupa para passar um pouco de água e tirar toda a sujeira e apenas permaneceu calada. Sua expressão estava morta, fria, o "banho" que sua companheira lhe deu tirara de si, além do fluído esbranquiçado, a "maquiagem" que escondia um buraco profundo em sua alma e lhe fazia parecer feliz com a situação. Mas K'esh estava triste. Suas lagrimas escorriam por todo canto em seu interior, mas por fora, apenas ficava quieta, com seus olhos arregalados, observando os movimentos de Mia que limpavam seu corpo e seus sentimentos. Escutou cada comentário da garota, mas não conseguia responder, um peso gigante caíra sob seus ombros naquele momento e se sentira como a criança do passado, desprotegida e sozinha, a mesma criança que teve que se cobrir de insanidade e viver uma vida anestesiada fugindo de seu passado. Sua reação imediata ao aperto da jovem, foi um abraço caloroso, que nunca havia dado antes em ninguém, como se buscasse naquela à sua frente uma figura materna, um conforto. Soluçava em seus braços, mas não emitia nenhum som e, muito menos, molhava sua face com lágrimas.

Tinha esquecido como chorar.

Sussurou um - Muito obrigado. e a largou para que continuasse a limpeza.

Se vestiu logo em seguida, respirou fundo, recuperou o brilho no olhar e mirou naqueles globos daquela que fora tão prestativa para si dentro daquele banheiro.

- Vamos lá. Parece que consegui a atenção de Hetsu e ele quer que eu me torne sua esposa. Vamos usar essa informação para nossos planos e, quem sabe, utilizar isso para um plano futuro de conquistar todo esse clã. Falava baixo, com cautela.

A agora "Khala", se aproxima e da um beijo na testa da ladina.

- Hoje, você foi de grande ajuda para esse plano. Perdoe-me de ter fraquejado agora, não acontecerá frente ao inimigo naquela sala... de certa forma senti que podia confiar em você. Novamente...Muito obrigado. Agora partiremos para as negociações com Aristanov para concluir esta parte do plano... espero que Jack esteja sendo eficiente com os guardas.

Segue para a sala do líder da guilda.

Escutou cada comentário da garota, mas não conseguia responder, um peso gigante caíra sob seus ombros naquele momento e se sentira como a criança do passado, desprotegida e sozinha, a mesma criança que teve que se cobrir de insanidade e viver uma vida anestesiada fugindo de seu passado. Sua reação imediata ao aperto da jovem, foi um abraço caloroso, que nunca havia dado antes em ninguém, como se buscasse naquela à sua frente uma figura materna, um conforto. Soluçava em seus braços, mas não emitia nenhum som e, muito menos, molhava sua face com lágrimas.

Mia sabia que muitas vezes temos que aparentar confiança, mesmo quando estamos inseguros, para se conseguir o que se quer. E a reação, um tanto quanto inesperada de Kesh, mostrou a ela que mesmo um demônio pode sofrer. Ela toma a sua cabeça e o leva de encontro a seu ventre, enquanto acaricia seus cabelos ainda molhados. A ladina não diz nada, dando tempo para que Kesh pudesse soltar todo o amargor que tinha guardado dentro de si.

A agora "Khala", se aproxima e da um beijo na testa da ladina.

- Hoje, você foi de grande ajuda para esse plano. Perdoe-me de ter fraquejado agora, não acontecerá frente ao inimigo naquela sala... de certa forma senti que podia confiar em você. Novamente...Muito obrigado. Agora partiremos para as negociações com Aristanov para concluir esta parte do plano... espero que Jack esteja sendo eficiente com os guardas.

Mia permanece olhando nos olhos de Kesh, e num impulso segura em sua nuca e o beija na boca, um beijo cheio de ternura, com uma singela lagrima fugitiva escorrendo pela sua face. Após longos instantes, ela se afasta e acaricia a face do transmorfo.
“Não há nada do que perdoar, nós estamos nesta juntos, eu, você e Jack. Sei que é tolice confiar em ladrões e gente do nosso tipo, mas cansei de ser esperta e não ter nada no coração. De o seu melhor, Kesh!”, diz a ladina com um sorriso envergonhado.

**

Sentada novamente em frente de Lorde Aristanov, Khala aguarda a proposta do líder da guilda dos ratos dançantes. Ratos estes que no momento estavam descansando.

Recostado em sua poltrona, Hetsu observa Khala, já refeita de seu teste pré-marital. “Muito bem, quem é este nobre de que fala, e o que deseja que façamos com ele? Dar um susto? Esquarteja-lo e da-lo de comida aos cães? Queimar sua casa? Lembro que a área dos nobres está sob a tutela da minha guilda, e que tenho acordo com eles para que nada de mal aconteça. É a maior fonte de renda da guilda, e portanto não posso coloca-la em risco,” explica o lorde do crime.

O coração pareceu parar por leves instantes. O beijo o fez arregalar os olhos de surpresa pois foi como seu primeiro beijo de verdade, sua barriga gelou e fez parecer dezenas de borboletas soltas em seu interior, a mente explodiu em sentimentos novos e logo implodiu com vergonha de se sentir tão inexperiente.

Talvez amor?

As palavras de confiança entraram em seus ouvidos e só reafirmaram aquilo que ele acreditava.

- M-muito obrigado, Mia. Tenha em mente que sempre procurei o melhor para mim e caso vocês continuem sendo o melhor, não têm porque se preocupar... digo o mesmo de mim. Pode apostar que sempre vou ser a melhor das escolhas como companheiro para que nunca vão precisem me trair... mas saibam que caso aconteça, eu vou entender que foi para o melhor. Um sorriso despontava em sua face e seu dedão esquerdo estava em riste como forma de aprovação.

Já na presença de Hetsu, "Khala" se portava da maneira como entrara anteriormente: Calma, fina, elegante, sensual. Olhava com firmeza nos olhos daquele homem, o que parecia uma busca incessante por algo em seu interior. Tentou novamente lê-lo e tentar ver se conseguia mais informações sobre suas impressões causadas ao homem, pois já fazia algum tempo que tentara anteriormente e não seria tão arriscado em ser descoberto. Diante das perguntas, K'esh logo as responde:

- Me refiro ao Conde de Brookland e o que penso ser necessário é que informemos à ele sobre nosso acordo e demonstrar que ele não tem poder para me destronar agora que estou junto a ti. Apenas seria necessário um encontro em algum local exigindo que ele e toda sua frota particular apareça para um importante comunicado e, aí, você demonstra todo poderio da Guilda para o amedrontar... apenas lhe peço isso enquanto estou ciente que aquele homem nojento irá mentir sobre suas intenções com minha família e até mesmo afirmar minha inexistência como ele sempre fez Sua voz chega a embargar em meio a um quase choro conforme prosseguia com a fala.

Ao respirar para tomar folego, O transmorfo repensa nos passos de seu plano.

"Retirando os guardas particulares da casa para esse encontro junto ao Conde com Hetsu e os guardas das ruas sendo dispersados com a parte de Jack, estaremos livres até demais para pegar o que for necessário"

Parecia que tudo estava dando certo até o momento.

Só dependia de Jack e sua parte.

O lorde do crime ouve ao pedido de “Khala”, mas na menção do Conde de Brookland ele faz uma careta de desgosto e balança a cabeça negativamente, ate o final da explicação. Ele não tinha gostado nem um pouco daquilo, era claro em sua face.

“Khala, querida, você é de fora, então provavelmente não conhece a influencia do Conde de Brookland. Ele é um dos homens mais ricos de Avalon, seu condado fazendo rios de dinheiro só por causa das taxas de circulação de mercadorias. É um cara que tem muito poder lá nos altos escalões, e se eu ameaçar ele de qualquer coisa, vai ser o fim da guilda dos ratos dançantes, pois vão cair com tudo em cima de nós! Não pode ser uma outra pessoa? Bem, acho que não, é ele que quer te ver fora da linha... Temos que fazer isto de tal maneira que ele não reconheça que seja a minha guilda que esta envolvida...”

Aristanov tamborila os dedos na mesa, pensativo. “E se sequestrassemos sua filha? Deste modo não seria a guilda dos ratos que o estaria ameaçando, apenas um grupo qualquer... Poderiamos colocar na barganha que ele não enchesse mais seus saco em Prahna, o que acha?”