Brasil – 11:30 da Manhã
Nas florestas da Amazônia, um local tido como místico para alguns, onde tribos indígenas vivem secretamente, onde animais exóticos e plantas que sequer foram catalogadas descansam, um local explorado com cuidado e respeitado por seus vizinhos.
Muitos países acham que este local é deles, é um território visado, por seus rios e densas florestas, traficantes formam rotas em seus rios, caçadores tentam arrancar da mãe natureza os seus filhos, flora e fauna é explorada e pouco pode ser feito neste extenso território.
Uma equipe de caçadores está no local, abrindo caminho por entre as plantas e mato selvagem, estão equipados com armas, mas munição não letal, seu empregador deseja capturar uma fera selvagem com vida.
- Caramba olha só isso, tem mato pra tudo que é lado, os indígenas disseram que existe uma entidade protetora neste local, um espírito da mãe natureza, dizem que uma velha anda por essas bandas, Matinta Pereira, ela se transforma em qualquer coisa para destruir seus inimigos.
- Qualé Bro? Ta com medo agora? Vai dizer que acreditou também naquela história do chupa cabra que ouvimos?
- Devíamos acreditar em algo pelo menos, pois estamos caçando uma fera selvagem, você ouviu o cara falar, o Viper disse que devíamos caçá-la, então existe um bicho do mato que parece o capeta aqui tá ligado!!!
O grupo segue pela floresta, eles atacaram uma aldeia de índios a pouco, feriram pessoas, obrigaram aos índios a falarem sobre a fera que vive por aqui, os índios não tiveram escolha a não ser falar, mas alertaram que a fera protege a floresta, é uma besta e filho da mãe natureza, fiel a seus desígnios, um demônio para inimigos e pessoas más, mas um santo para os de bem.
Os caçadores chegam até uma região a muito tempo perdida, carcaças de um avião, e também entre muitos objetos em decomposição, um retrato de uma mulher com seu marido e filho, objetos perdidos de há muito tempo.
Uma lufada de vento passou por um dos caçadores que foi jogado longe, garras acertaram o rosto de outro caçador, uma fera apareceu, tiros foram disparados, gritos de terror pela floresta espantaram pássaros da região e sangue poluiu a terra sagrada dos índios.
Na aldeia indígena Scratch esperava o grupo, da expedição, Viper, seu empregador era um homem terrível, estava empreendendo uma poderosa missão em todo o globo, o palhaço da morte estava envolvido e sendo muito bem pago, estava atrás de uma besta que havia na floresta, devia capturá-la viva, a fera tinha um destino certo a ir.
Se falhasse Viper iria ficar muito bravo, então devia concluir a tarefa e fazer como fora mandado, o seu patrão era um homem misterioso, não usava seu nome real, apenas aquele apelido, assim como Scratch que também se ocultava.
Do meio da mata um rugido, que espantou os índios, era a fera, saiu da mata com o corpo de um dos caçadores nas mãos, o palhaço notou que a fera estava com três dardos em seu corpo, um na perna, um no peito e outro no pescoço.
Como estava de pé com aqueles tranquilizantes não sabia, eram suficientes para derrubar rinocerontes, a fera abriu sua boca revelando os dentes, e mirou o ser estranho. Aí estava seu alvo.
- Fera:
Um dos índios gritou:
- Este é Blanka!!!! Não vai escapar com vida daqui...
Os outros correram, Blanka largou o corpo do caçador e retirou os dardos de seu corpo, era óbvio iria atacar...