A Comitiva das Fronteiras

Já era noite quando a Comitiva enfim começa a locomover-se. Báraz e Eunsech vão à frente montado em seus pôneis, servindo como batedores. O resto do grupo fica acomodado nas duas carroças.

Frafur tenta manter contato com todos durante a viagem, desempenhando um papel de líder, e mais ainda, de um verdadeiro barakor. Katon e Ardanthur conversam um com o outro, ora com o forjado tentando ensinar o idioma Comum para o elemental, ora com os dois se questionando sobre elementos básicos de um mundo completamente novo aos seus olhos.

Tomdrill Flanae interessa-se em conhecer melhor esses dois seres tão diferentes, e ainda tenta manter diálogo com Frafur e Baraz, embora este último passe a maior parte do tempo fora do campo de visão do grupo.

Enquanto Báraz se mantém anti-social até mesmo quando o grupo todo está reunido, Eunsech é o oposto, sendo brincalhão e divertindo à todos (embora alguns possam não achar graça em suas brincadeiras). Já a elfa Belediel mantém apenas o contato necessário com o grupo, ficando um pouco alheia ao resto.

Após a primeira noite, onde tudo ocorre bem, o grupo chega na Passagem de Lua Argêntea. A viagem segue para até 4 dias depois, onde encontram-se com os Cavaleiros em Prata, que fornecem assistência e conselhos. Um dos conselhos mais relevantes foi que quando o grupo resolvesse voltar, que escolhesse outro caminho pois esta estrada estaria fechada, completamente tomada pela neve do inverno.

O grupo ainda tem uma estadia no Vale Auvan, e enfim aproximam-se de Sundabar. Eles fazem a travessia do Rauvin e chegam até a primeira vila sinalizada no mapa.

A cena é de destruição. Casas e mais casas destruídas. No centro da vila, é possível ver uma mini-montanha, e ao aproximar-se, o grupo repara que é uma montanha feita de corpos queimados. Os corpos estão em completa decomposição, e embora tenha se passado muitos dias, ainda há muitos corvos bicando os restos de carniça.

OFF:

Frafur desce do pônei e vai se aproxima do grupo dizendo:

-Parece que aqui é a primeira vila atacada que está sinalizada no mapa. Vou aproximar para dar uma olhada. Fiquem atentos, quem quiser me acompanhar pode vir. Mas fique alguém aqui vigiando as carroças. Qualquer coisa avise.

Ele então se desloca para a cidade e faz uma breve prece em nome daqueles inocentes que ali pereceram.

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Ardanthur vai com os demais até a pilha de corpos, com escudo e arma em punhos, atento pois ainda pode ter sobrado algum dos seres que fizeram isso.

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Belediel põe a mão na boca ao ver a pilha de corpos. Quanta crueldade, sentia pena e raiva por aquelas pessoas.
Ela desçe da carroça e vai até aonde está o forjado.

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Katon também vai até os corpos ele observa que as pessoas parecem queimadas ele sem entender indaga em anão aos demais:

-Será que foi um feito eu que fez isso? O que essas pessoas fizeram a ele?

Frafur então responde a Katon em anão:

-Katon, foram os orcs que fizeram isso. São criaturas horríveis não só em aparência mas também em atitudes. Exatamente as que estamos caçando.

Katon arregala os olhos, sua expressão é de chocado:

-Que crueldade, como podem fazer isso? Criaturas Vis!

O Halfling se espanta com a visão da destruição, fica se perguntando que criaturas seriam malignas o suficiente para cometer tamanha atrocidade.

Mas a resposta era sabida, Orcs, demônios asquerosos.

No fundo sente pelas pessoas que sofreram este ataque.

Eunsech, que havia seguido Frafur, então desce do pônei que estava montando, criatura com a qual estabeleceu amizade, e afaga seu focinho acalmando o animal - Calma "Puxão" - nome dado devido aos solavancos e puxões que fazia para chamar atenção - Está tudo sob controle - diz com tristeza.

- Que atrocidade, será que há sobreviventes? - pergunta esperançoso.

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- Alguém traga as carroças. - diz para todos

[off] Conforme Solicitação: danielfclp efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

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Eunsech observa para ver se há vida entre os corpos, mas só enxerga corpos carbonizados, como se uma grande fogueira tivesse sido acesa. Uma lança está fincada no chão, mantendo a maioria dos corpos envaretados. Na extremidade sem lâmina visível da pilha, um crânio de adulto está pendendo no alto.

Tomdrill fica horrorizado com a cena e fica ainda mais apreensivo por sua vila natal. O que quer que ainda fossem fazer aqui, deveriam fazer rápido para que outras vilas não sofressem o mesmo. Ele ficara próximo as carroças. Ficava o tempo todo olhando de um lado para outro para verificar se não estavam sendo seguidos ou se haviam inimigos se aproximando.
anderson efetuou 2 lançamento(s) de dados (d20.) :

4 , 9

Spoiler:

BARAZ

O anão solta um resmungo de ódio ao ver a pilha de corpos carbonizados. Tal cruel façanha só poderia ser obra de orcs. Enquanto seus companheiros preocupam-se em verificar se há sobreviventesm o anão começa a procurar rastros que possam dar informações sobre os orcs, como direção tomada, quantidade de criaturas, etc.

Sobrevivência (rastrear orcs +12)
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D20 solicitado
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Baraz encontra os rastros dos orcs. Cerca de 30. Os rastros estão quase invisíveis no solo macio, pois muitos dias se passaram desde o ataque. A direção tomada pelos orcs vai de encontro às Montanhas Inferiores, que fica a poucos quilômetros da aldeia.

BARAZ

- Humpf! Orcs! Um grupo grande, cerca de 30 deles. Foram pro lado das Montanha. Devem tá lá escondido preparando o próximo ataque. Vamo pegá eles de surpresa!

- Se já olharam tudo que queriam, vamo no encalço destes putos!

Baraz tinha sangue nos olhos, ficava evidente seu ódio pela raça orc. Sem perder tempo, toma o rumo das Montanhas Inferiores, direção onde o rastro levava.

Spoiler: