A Comitiva das Fronteiras

Adanthur esta de pé na porta da caverna com escudo a arma em punho

off já que estamos ai vamos ver a segunda vila e depois seguir os orcs

Após passar a noite na gruta, o grupo resolve seguir os rastros dos orcs que atacaram a aldeia.

Não demora muito para perceber que os rastros seguem embrenhando-se cada vez mais fundo pelas Montanhas Inferiores, afastando-se das terras civilizadas.

OFF:

BARAZ

Após uma boa noite de sono, Baraz sente-se melhor. Com o descanso e os cuidados de Frafur, o rastreador mal apresentava alguma escoriação. Apesar de ferido, seu espírito estava intacto, e sua obsessão por encontrar os orcs cada vez maior.

- Se tá todo mundo pronto, vamo caçá esses malditos!

Praticamente enfiando a fuça no chão, Baraz começa a procurar o destino dos rastros.

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9 , 18 , 1

25 de Eleint de 1372 CV

O grupo segue no rastro dos orcs através das Montanhas Inferiores. Conforme os dias passam o frio aumenta, embora as cordilheiras sirvam como um escudo aos ventos do inevitável inverno que está porvir.

A caminhada é lenta, a condução das carroças é difícil e a tensão vai aumentando com a perspectiva de a qualquer momento se deparar com uma tribo de orcs ou coisa ainda pior. Quase não há conversa durante o trajeto, apenas com Baraz à frente comunicando ao grupo a direção a ser tomada. Eles atravessam a Passagem da Pedra Virada, uma estrada perigosa que não é usada devidamente há muito tempo.

Os dias se passam e os mantimentos das carroças vão se acabando. Em determinado ponto Báraz perde a trilha das pegadas que seguia, e após um dia inteiro de lamentações e esbravejo, ele reencontra o rastro do bando de orcs.

Sete tortuosos dias entre as montanhas, até que finalmente a comitiva encontra o que procurava. Num monte acima, eles observam uma série de cavernas há 100 metros de distância contornando uma montanha. Algumas tendas estão do lado de fora das cavernas, com fogueiras acesas e orcs vigilantes.

No passar dos dias Tomdrill vai vestindo peça por peça da roupa de frio. Não era lá um homem corajoso, ou de corpo definido que gostava de se mostrar. Passou os dias pensando que deviam ter seguido para a próxima cidade. Tentou descobrir um pouco da história de Glim. E comparou seus grimórios. "Ele gostava de bolas de fogo". Esta frase ficou imortalizada em sua memória quando um professor separou as classes por escolas e a grande maioria ficou nas evocações. O professor falou:- "Ah, eles gostam de bolas de fogo!" - Havia sido engraçado na sala. Tomdrill sabia das boas aplicações da escola e a respeitava, mas não queria isto para si.
A esta altura Eunsech já havia conquistado a confiança de Tomdrill e eram bons amigos. Seu jeito brincalhão os levara a este ponto. Mas Tomdrill passava muito tempo mesmo era com o Forjado e o Elemental. Queria aprender Anão, queria aprender sobre o Forjado e queria aprender sobre o Elemental. Catalogava várias coisas que achava interessante sobre eles.
Estranhamente havia um carinho por Belediel. A moça salvara sua vida e, em outra situação, eles seriam mais do que amigos. Por respeito a campanha que empreendiam, ele nunca tocaria no assunto. Talvez a tempo de Artémis fazer seu próximo movimento.
Frafur e Baraz voltaram a ser o que se esperava deles. O Anão líder, tomando decisões pensando no melhor para a missão, e o Batedor irritadiço, sempre com uma reclamação sobre alguém estar olhando para ele na hora errada, sobretudo o Halfling. Já estava acostumado.
Quando enfim encontraram o que parecia ser um acampamento todos prenderam a respiração. Tomdrill estivera estudando seu grimório para esta ocasião e ficou aguardando as orientações de Frafur.

- O que iremos fazer? - pergunta aos anões.

- Quantos são?

Ao determinar a quantidade de orcs na entrada, passa a observar o "padrão de vigília" dos mesmos. Irá usar essa informação para procurar um caminho para chegar mais perto sem ser percebido, flanqueando os guardas e de onde possa observar melhor o interior da caverna.
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- Acham que devo ir até lá ver a situação antes de tomarmos alguma decisão? "Caminho Silenciosamente" com uma habilidade "fora do normal". - diz sorrindo.

Frafur passa os dias refletindo sobre a batalha e sente que a cada minuto passado estavam próximos aos malditos orcs.

O quem enfim na noite do sétimo dia de viagem desde a primeira batalha e o descanso merecido na caverna daqueles que lutaram, eles encontram o acampamento dos malditos. Sinalizado por Baraz eles ficam quietos o máximo possível.

Frafur ouve as perguntas do Halfling e uma sugestão e então responde em voz baixa depois de observar:

-Deixe-me ver quantos são. humm... Você acha que consegue chegar mais perto sem ser percebido? Isso seria de grande ajuda pequeno. Poderíamos usar o elemento surpresa a nosso favor, seus pés são leves e ágeis. Mas caso algo dê errado brandiremos nossos machados e derrubaremos o máximo que conseguirmos.

Ele faz uma pausa e olha para todo o grupo que estava atrás dele esperando alguma posição, então diz:

-Aguardaremos o seu retorno para nos informar o que conseguiu descobrir. Qualquer contratempo avise-nos. Está bem?

Frafur permite que o Halfling vá mas fica apreensivo com o seu retorno e se perguntando se havia feito a coisa certa. Afinal ele estaria sozinho e caso alguma coisa desse errado talvez não houvesse tempo de chegar até ele para salvá-lo. Uma coisa era certa, precisavam correr o risco.

BARAZ

Baraz observa o halfling avançar sorrateiramente dentro do terreno inimigo. Se dependesse do anão, partiria correndo pra cima dos orcs, visto que não possuía armas de longo alcance. Por um segundo lamentou-se de não ter uma besta ou algo do tipo. Mas é que atacar à distância não era do feitio do anão, gostava mesmo de sentir a vibração de seu machado rachando crânios. Era um combatente de linha de frente.

Deitado sobre uma colina, observa as imediações, buscando detalhes que possam ajudar.

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- Cês pudiam me dar cobertura enquanto corro pra cima dos malditos...

Spoiler:

Eunsech vê a oportunidade de provar seu valor ao grupo, torce para não falhar nessa missão mas logo retira esse pensamento ruim da cabeça, tinha coisas mais importantes com que se preocupar.

- Deixarei minha espada - retira espeda e entrega a Frafur - caso eu seja capturado - bate na madeira - direi que estava caçando para o jantar da "minha caravana de comerciantes" e tentarei atrair um pequeno grupo "mostrando-lhes" a localização da mesma.
- Nesse caso, farei muito barulho, enquanto isso vocês preparam uma emboscada... - instrui o grupo a agir caso dê tudo errado.

- Caso tudo dê certo, virei dar um susto em vocês. - diz gargalhando.


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BARAZ

Baraz balança negativamente a cabeça ao ouvir o plano do halfling.

- Isso não vai dar certo, pequeno. Primeiro eles vão te comer e depois virão até nós. Não vão te poupar pra mostrar a localização. Eles são estúpidos!

Tomdrill ficou ao mesmo tempo surpreso e satisfeito com as habilidades do Halfling. Fosse ele não veria nada. Até olhando atentamente era difícil de perceber. Começou a pensar no que fazer se tudo desse errado e perguntou a Frafur:
- Frafur, caso dê errado e ele vier para cá. O que nós faremos?

Ardanthur somente observa o pequeno halfing adentrando o território inimigo
mas continua de escudo e arma em punho

Frafur pondera e diz:

-Primeiro temos que confiar um nos outros. Confiemos então nas habilidades do Halfling e deixemos que ele vá. Não dará errado, mas caso alguma coisa não saia bem avançaremos contra eles e batalharemos até não sobrar nenhum deles de pé.

Então apertando firmemente seu simbolo sagrado ele sussurra:

-E que o Senhor esteja conosco mais uma vez.

O anão então tenta acalmar Baraz:

-Acalme-se irmão. Assim que ele que o pequeno retornar faremos com que sintam os nossos machados os trespassar.

Baraz observa 10 orcs no acampamento fora das cavernas, carregando espadas, azagais e um arco. Além disso ele ainda vê dois orcs fazendo uma ronda por todo o perímetro da montanha.

O pequeno acampamento fica na frente das maiores e principais entradas, enquanto os dois vigias caminhantes ficam de olho nas demais entradas.

O halfling caminha furtivamente aproveitando às sombras das rochas salientes para se esconder. Ele, buscando evitar o acampamento, contorna um pedaço da montanha, sumindo de vista do resto da comitiva.

Ele agora vê outros dois orcs neste pedaço fazendo ronda, orcs estes que estavam fora da linha de visão do anão.

O halfling arriscará entrar numa das entradas da caverna? Ele repara que, esperando o momento certo da passagem dos vigias, é bem possível, mas difícil saber o que ele irá encontrar uma vez lá dentro.

Tomdrill acha esquisito aquela resposta e vai para o lado de Frafur. Falando aos sussurros para que só os dois ouvissem ele questiona:
- Mas Frafur, não é melhor ter um plano de reserva? Tenho confiança nas habilidades do baixinho, mas se ele falhar não seria melhor que não fôssemos pegos de surpresa?