A Comitiva das Fronteiras

BARAZ

Baraz arregala os olhos ao ver o drow. A reação do anão naturalmente seria atacá-lo, mas a atitude de ajudar o grupo e o nome da senhora Alustriel lhe leva a crer tratar-se de um aliado. A grã senhora possuía os mais estranhos amigos. Além do que, o nome Drizzt lhe parecia familiar.

- Nós agradece a ajuda, mas que conversa é essa de ser amigo pessoal da senhora Alustriel?

O anão lutava contra o instinto de desconfiar do estranho. Por enquanto esperaria por explicações com a mão no punho do machado.

Conh. Natureza (+2)
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Eunsech relaxara a ver Frafur entrar na caverna e ouve com atenção o relato dado por ele.

Sabia que aquele homem era muito mais do que havia mostrado e agora descobrira que ele sabia usar muito bem aquelas cimitarras que carregava no cinto.

Ficou espantado ao saber que ele, sozinho, dera fim ao grupo de orcs que viera atrás da comitiva.

Ele então vê o sujeito entrar na caverna, acompanhado de um gato preto. Parecia ser o mesmo que atacara o "orc esquisito" dando a oportunidade que eles precisaram para fugir.

Sentia remorso ao lembrar que haviam fugido deixando o animal sozinho, ainda mais agora que vira o mesmo com aquele grande ferimento na barriga.

O homem vai ao fundo da caverna, presta socorro ao gato e o despacha por magia.

O homem então se apresenta removendo o capuz.

Espantou-se como todos no grupo, já ouvira falar dos drows, respeitava e temia essas criaturas por causa dos comentários que ouvia nos mercados e tavernas, mas nunca chegara a ver um. Olhava para ele com uma mistura medo, curiosidade e preocupação, porém não exitou a pular e sacar sua espada ao ver Belediel fazer o mesmo com sua maça.

Não o atacaria, a não ser que todos o fizessem.

Algo sobre aquele drow não "batia" com o que ouvira sobre eles. Não entendia por que ele os havia ajudado e somente agora revelado sua identidade. Estava ainda mais desconfiado, não sentira mentira no que lhe foi dito primeiramente, mas não confiava nele.

Sentir Motivação: danielfclp efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

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Esperaria para ver o que o grupo decidiria.

Katon não entende o motivo da ameaça de todo o grupo para com o homem que os salvou apesar da aparência exótica, ele já ouviu falar dos drows mas nunca perguntou sua aparência logo não sabia que se tratava dessa criatura. Ele então toma a frente do homem como se fosse o proteger e com uma expressão confusa e ao mesmo tempo irritada ele fala em anão:

-O que vocês estão fazendo!? Ele nos salvou, se não fosse ele estaríamos perdidos contra aquele bando inteiro de orcs, é assim que retribuem alguém que salva nossas vidas? Que tipo de pessoas são vocês?

Conhecimento Religião
Felarhix efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

2

Frafur retorna e imediatamente percebe a reação da comitiva e não gosta nem um pouco. A não ser a reação de Katon. Ele então diz:


-Não acredito que estão dizendo isso. Concordo com você Katon, afinal olhem para vocês mesmo, somos tão diferentes e buscamos o mesmo objetivo. O que conta é o que está dentro do coração de cada um. Graças a esse Drow, ou melhor, esse bravo guerreiro. É que estamos vivos agora. O mínimo que temos a fazer é agradecer.

Ele então, com bastante dificuldade, devido aos ferimentos, se aproxima do guerreiro e diz se ajoelhando fazendo uma reverência.

-Me chamo Frafur, paladino de Gorm Gulthin, venho do salão de Mitral. Mais uma vez muito obrigado.

Baraz sabe que o gato grande na verdade trata-se de uma pantera, um animal incomum nas terras do Norte.

E Belediel sabe que Mielikki é a Rainha da Floresta, uma deusa boa e protetora da vida silvestre.

Eunsech até agora não nota nenhuma inverdade nas palavras do drow, apesar de todas as suspeitas.

Drizzt Do'Urden


Drizzt permanece impassível, parecendo já estar acostumado a essas reações exacerbadas em relação à sua natureza.

O drow faz um meneio com a cabeça diante das palavras de Frafur, agradecendo-o mudamente. E a seguir ele responde ao outro anão que o havia inquirido.
- Eu conheci a Grã-Senhora Alustriel há muitos anos atrás e tornei-me amigo dela. Inclusive eu estou aqui a pedido dela. A Senhora Alustriel nunca iria mandar um grupo inexperiente para uma missão de sérios riscos como esta sem tomar certas precauções. Ela realmente se preocupa com o bem estar das pessoas.

Eunsech fica aliviado que parte do grupo parecia ter aceitado o drow como aliado. Não gostaria de ter de lutar com seu "salvador", muito menos sabendo que era tão hábil espadachim.

- Vejo que meus amigos lhe dão o valor que mereces, portanto desculpe minha reação, você é o primeiro drow com quem tenho contato e a fama da sua raça o precede, lamento por tê-lo julgado erroneamente. - pedindo perdão.

- Faça o favor de agradecer ao seu amigo felino pela ajuda que nos prestou à base da montanha, e obrigado por nos mostrar esse esconderijo. - diz fazendo uma mesura.

- Conte-nos o que Lady Alustriel lhe contou. Eram aqueles orcs mesmo que veem atacando as vilas próximas? - pergunta.

Agora sabendo que Mielikki era uma deusa boa, Belediel se sente segura e volta a sentar-se no seu lugar, porem ainda se sentia desconfortavel. Afinal cicatrizes de seculos de odio não se cura da noite pro dia.
- Bem não tenha nada contra a presença do Drow aqui - afirmou Belediel.

- Isto eu não sei, pequeno halfling. Esta missão foi dada a vocês, e por vocês deverá ser cumprida. A Senhora Alustriel pediu para que eu ficasse por perto caso precisassem de ajuda. De fato, já faz alguns dias que estou vivendo nesta gruta. Tenho coletado o maior número de informações possíveis da área.

Ele faz uma pausa antes de prosseguir.

- A montanha cheia da cavernas chama-se Baraskur, um reduto de orcs. Vocês foram corajosos em enfrentá-los, mas a coragem anda lado a lado com a imprudência. E a Senhora Alustriel, se não muito me engano, pediu apenas para que vocês investigassem e descobrissem por quais motivos esta tribo de orcs está realizando estes ataques. Se ela possui alguma ligação com o Rei Obould Muitas Flechas ou não.

Frafur então novamente se pronuncia após as informações passadas Drizzt

-Creio que precisaremos capturar algum desses orcs para descobrirmos mais informações.

-Mas me permita lhe perguntar uma coisa, você têm notícia se os ataques ainda estão acontecendo?

-Outra pergnta, enfrentamos uma criatura muito forte antes de começarmos a recuar. Isso aconteceu porque já haviamos enfretado outras batalhas complicadas e assim tomamos a decisão de recuar.

Você chegou a ver essa criatura? Parece que os orcs seguem as ordens dela.

O elemental vendo que os demais começam a guardar as armas faz uma expressão de alívio e sai de frente do Drow olhando a conversa e tentando entender d que falam.

Andathur vai traduzindo tudo em anão para o elemental conforme tinham combinado desde o começo, o elemental fica curioso com a situação e então indaga em anão:

-E essa criatura, esse tal de fantasma é a que possivelmente comanda eles?

E aos orcs que você interrogou, conseguiu descobrir se existe alguma ligação entre eles e o rei Obould?

Ele reflete um pouco e faz mais uma pergunta.

-Quantos orcs você acredita ter dentro daquelas cavernas? Sei que os quatorze que matamos mais aqueles outros que matou não são nem o começo. O que sugere para nós como um próximo passo? Acha que com o que temos já é o suficiente para informarmos a Sra. Alustriel?

Frafur, concordando com as orientações do Drow diz:

-Faremos isso então. Mas creio que precisamos nos cuidar e nossas provisões estão bastante escassas. Como está vendo, ainda estamos bastante machucados e um descanso para recuperar as forças seria bem vindo.

O anão então se lembra de relatar mais uma coisa.

Na primeira vila em que estivemos enfrentamos criaturas montadas em corvos. Conseguimos abater alguns, e outros conseguiram fugir em direção a montanha. Sabe sobre eles?

- Só podem ser os bárbaros de Uthgardt da tribo do corvo negro. Saqueadores, não há outra palavra melhor para descrevê-los - diz Drizzt. - O segundo rastro que mencionei antes vai em direção da aldeia de Neve Morta, vocês vão encontrar os suprimentos que necessitam lá.