[Lars-Gaehlia] A Universidade

A Universidade

Yaha Sooth

A Universidade é o grande motivo do êxito de Johas. Foi aqui que a inventividade humana ultrapassou os limites da mediocridade e atingiu o patamar de excelência. A Universidade começou como uma pequena praça, onde se encontravam estudiosos. Tornou-se um casebre e, à medida que se profissionalizava e conseguia criar inovações, foi tornando-se um ponto referencial. A construção da Torre começou há três gerações e há pelo menos uma geração já está completa. Chamavam-na normalmente de Grande Torre, pois sua presença na paisagem é dominante. Atualmente costumam chamá-la de Torre da Universidade.

Yaha era um dos inúmeros estudantes daquela torre. Haviam tantos. Tantos e tantos que buscavam no estudo um caminho de celebridade e de conforto material. Devido a opulência de Johas, feito alcançado por conta da Universidade e suas descobertas, ingressar ali como estudante é relativamente fácil. Basta inscrever-se e participar das aulas. Difícil é permanecer ali. É preciso boas notas e indicações dos professores. Isso nos primeiros períodos. Depois é preciso começar a desenvolver pesquisa e passar por frequentes bancas, defendendo sua pesquisa e provando que é, pelo menos, útil.

No caso de Yaha, ele estava prestes a terminar seus primeiros períodos. Logo mais teria que começar uma pesquisa e era por isso que naquele quarto-sexto do sétimo mês ele estava numa das várias bibliotecas que aquela torre mantinha. A Torre formava como um U, tendo no meio um resquício da antiga praça que existiu nos primórdios. Era uma forma de guardar memória da própria história. Enquanto revirava uns livros sobre idiomas, Yaha viu por uma seteira que o céu se fechara de nuvens. Não deu importância para aquilo, mas segundos depois notou que fora tolo de não se importar. Um raio atingiu a Torre. Não que ele o tenha visto, porém sentiu o tremer das estruturas daquelas paredes. Correu para seteira e viu que o raio atingira a outra perna do U. Viu também algumas pedras caindo, provavelmente consequências do acontecido. Poucos segundos depois, o barulho advindo das pedras caídas e os gritos dos populares.

Essa narração acontece no exato momento que foi descrito no tópico de apresentação desse jogo. @Linkcronus, espero proporcionar um bom jogo!

A Universidade

Yaha Sooth

Nos sextos e sétimos dias das semanas, normalmente os alunos não tem aulas. Quando muito, tinham uma ou duas. Por isso, o caminho de saída da Torre estava praticamente vazio. Salvo o bibliotecário e um ou outro faxineiro desatentos, Yaha não tinha companheiros. Seguiu no grande corredor que ligava os dois lados da torre. Havia escadas dos dois lados, mas os gritos vindos lá de fora o fizeram optar pela escada mais próxima de onde a torre havia sido atingida.

De lá, pode ver que além do desastre por conta das pedras caídas em cima do Bairro Velho, outros pontos na cidade pareciam ter problemas. Havia uma algazarra na praça principal e pode ver pequenas nuvens de poeira em pelo menos mais duas localidades entre a praça e a torre. Pelo visto, o raio não foi o único causador daquelas catástrofes.

Enquanto pensava sobre essas coisas, viu de relance dois guardas orcs descerem as escadas com velocidade. Se viam muito poucos orcs em Lars-Gaehlia e esses poucos eram tolerados por seus serviços de guarda, principalmente. Yaha sabia que a Universidade dispunha de uma guarda orc, porém eles eram visto tão poucos que poderiam ser esquecidos. No tempo que passou estudando ali, deveria tê-los visto no máximo um par de vezes, e normalmente em dias comemorativos, como colações de grau, fazendo a segurança dos docentes. Era estranhos vê-los ali.

A Universidade

Yaha Sooth

Uma aura de normalidade é o que todos buscam nos momentos de crises. Era o que Yaha buscava se ater. Decidiu voltar para casa. Tomou então as escadas que os guardas haviam passado há pouco. Não os viu enquanto as descia, eles pareciam estar bastante apressados. Porém, quando chegava ao térreo, viu os dois guardas, que pareciam esperar algo. E de fato esperavam. Segundos depois, viu uma porta, que normalmente permanecia sempre fechada, se abrir. Dali saíram mais três orcs e um professor.

De longe distinguiu ser um professor pelas roupas, mas olhando mais atentamente, viu ser Jaereo Aenen, um dos principais docentes dali. Ele parecia tenso. Não dava para ouvir o que conversavam, porém ele parecia emitir umas ordens rápidas, pois nem sequer parou de andar, indo na direção oposta a saída.

Aquele teria sido mais encontro fortuito e perfeitamente ignorável, se no último momento, Jaereo não tivesse olhado para direção da escada e visto Yaha. Sentiu o olhar do docente cruzar com o seu e parar um instante de andar. O professor então virou-se para os dois guardas que haviam descido as escadas e indicou com a cabeça em direção a Yaha. Agora os dois guardas orcs andavam em direção de Yaha. Enquanto Jaereo e os outros três seguiam Universidade adentro.

Tranquilo hahaha siga seu personagem. Você pode fazer uma rolagem de Inteligência para tentar lembrar algo sobre a porta. Quantos aos guardas,  sinta-se livre para fazer o que quiser. Se decidir correr deles, ou algo semelhante, role um teste de Força, que será resistido pelo teste de força dos orcs. Você deve rolar os testes no tópico "Quando é preciso tentar a sorte"... Lá explica como rolar o teste, quaisquer dúvidas, pode tirar por mp ou pelo tópico de apresentação. Se for rolar mais de um teste, role na mesma postagem, descrevendo qual é qual.

A Universidade

Yaha Sooth

Mesmo nos lugares sérios como a Universidade, boatos correm à torto e à direito. Yaha já havia ouvido uma poção de vezes os falatórios sobre o subsolo da Universidade. Ele mesmo nunca havia ido ao subsolo, ou conhecido alguém que houvesse ido. Porém não era inverossímil que uma construção daquele tamanho tivesse alguns andares subterrâneos. Os boatos é que enchiam de coisas fantasiosas. Diziam que havia desde laboratórios especiais onde encontraram a pedra filosofal até estranhas masmorras com animais deformados até serem irreconhecíveis por conta das experiências.

A verdade é que aquela era uma das portas que estavam sempre fechadas na Universidade. Haviam outras além dessa. Mas aquela era a mais próxima da entrada e, portanto, a mais vista e comentada. De fato, Yaha notou que havia escadas detrás daquela porta. O que confirmava a existência de um subsolo. Mas não explicava o que um professor fazia lá.

Temeu quando viu os guardas seguirem na sua direção. Eles eram realmente corpulentos e dificilmente Yaha os sobrepujaria em alguma proeza física. Decidiu esperar, e segundos depois os guardas estavam diante deles. Um deles falou, com voz áspera e hálito desagradável.

- Tá fazendo o que aqui, moleque? É sexto, os alunos ficam em casa estudando suas tarefas. - Ele passou a mão pelo braço delicado de Yaha e começou a conduzi-lo. -Dohr Jaereo quer perguntar ele mesmo. Ande. - Empurrou Yaha na direção que o professor havia seguido. Os dois orcs agora andavam logo atrás dele. Eles começaram a falar baixo, um idioma desprezível e hediondo, que Yaha não compreendia, mas sabia que era o idioma sombrio. Se bem lembrava onde era a sala de Jaereo, iriam caminhar ainda alguns minutos naquele passo e passariam diante da praça interna, chegando no outro braço do U.

A Universidade

Yaha Sooth

Yaha foi então conduzido até a sala de Dohr Jaereo - Dohr é o tratamento dado aos acadêmicos mais graduados. Como bem lembrava, ela ficava depois da praça interna, que naquele sexto estava, como era de se esperar, vazia.

A sala era grande, sendo composta de dois espaços, embora num único vão: um, logo depois que se entrava, havia uma mesa de reunião que mais parecia uma pequena mesa de jantar para seis. Ao lado dessa mesa havia duas estantes abarrotadas de livros, na mesma parede da porta. E no canto da parede, perpendicular à cabeceira da mesa, um aparador. Contiguamente, num nível dois degraus mais baixo, havia o que poderia se chamar do gabinete de Jaereo. Tinha sua escrivaninha, cheia de livros e anotações, além de uma outra mesa, maior, cheia de instrumentos laboratoriais. Aqueles dois degraus dividiam a área de recepção e a área de trabalho da sala.

Tudo isso havia visto da porta, que foi aberta pelos orcs. Eles ficaram à porta e colocaram Yaha para dentro.

- Yaha Sooth... Pronunciei certo? - Dohr Jaereo o interpelou, saindo detrás da sua mesa de trabalho e caminhando para área de recepção. Seu tom era amigável. - Sente-se à mesa, por favor, eu já chego. - O professor dirigiu-se até o aparador ao lado da cabeceira da mesa. Lá havia um pequeno fogareiro alquímico, onde um bule apitava. Apagou o fogo, catou o bule e dois copos altos. Colocou-os à mesa e os serviu. - Chá? - Indicou o copo alto que pôs diante da cadeira onde queria que Yaha sentasse, a cadeira bem à esquerda da cabeceira, onde ele mesmo estava sentado. - O que faz aqui na Universidade em pleno sexto? Mesmo os professores mais devotos preferem aproveitar os dias de folga...

Sala de Jaereo Aenen

Yaha Sooth

Jaereo parecia bem atento a Yaha. Escutou-o falar dos estudos assentindo com a cabeça. Ele tomou um gole do chá.

- Entendo... Às vezes é difícil mesmo se estudar em casa. Mas creio que seus estudos hoje aqui também não foram muitos felizes, com essa bagunça por causa do raio. - Falou em tom casual. Sem desviar a atenção do jovem estudante. - Já soube dos estragos que houveram. A universidade vai ter que desembolsar alguma coisa, certamente por causa dessas pedras que caíram. Além do custo da reforma. - Jaereo parecia despreocupado, puxando conversas triviais.

@Linkcronus rola por favor um teste de Percepção com uma perdição. Pode fazer a rolagem aqui.

Sala de Jaereo Aenen

Yaha Sooth

- Houveram sim. - Pela primeira vez um tom de decepção apareceu na voz do professor. Ele pareceu preocupado, mas não muito. O bastante. - Você está certo. No seu caso o melhor a fazer é voltar para casa. Infelizmente para mim, como devo ser um dos poucos docentes presentes, é ficar e tentar reparar os danos. - Jaereo terminou seu copo de chá. E levantou. Aquilo parecia finalizar o encontro dos dois.  - Volte com cuidado. A cidade deve estar um caos.

Ele acompanhou Yaha até a porta, depois que ele tivesse terminado seu chá. Os orcs ainda estavam lá de pé ao lado da porta. Jaereo saiu com Yaha e despediu-se formalmente. Os orcs permaneceram onde estavam. Yaha enfim poderia voltar a casa, o que tem querido desde que ouviu os primeiros barulhos externos.

Já se afastava uns cinquenta metros da sala de Dohr Jaereo quando sentiu um refluxo voltando pelo esôfago. Um gosto terrivelmente amargo inundou-lhe a boca. Sua visão se enturvou. Algo estava errado.

Yaha ingeriu um veneno. Rola um teste de Força com uma perdição. Se passar, não está envenenado, se falhar, vai ficar com a aflição Envenenado, fazendo todas os testes com uma perdição enquanto permanecer envenenado. Além disso, a cada rodada é preciso fazer um teste de Força para não sofrer os danos do veneno. No outro post o link não funcionou, mas é para rolar o teste aqui.

Subterrâneos da Universidade

Nadyne Creenbottle

Por pouco Nadyne não encontrou a morte diante de uma larva hedionda. Por sorte, conseguira se desviar do último ataque, um cuspe ácido que caiu logo ao seu lado. Avançar naquele corredor a levou até uma porta, a qual passou e fechou atrás de si. Logo que passou, trancou aquela porta com a magia que tinha num pergaminho. Guardou o pergaminho de volta na bolsa e sentou-se de lado.

Respirava um pouco para poder se reestabelecer. Via um salão diante de si. E notava que havia algo no meio do salão. Um objeto, em cima de uma espécie de mesa cilíndrica. Estava longe, e como ainda estava um pouco nervosa, Nadyne não conseguia distinguir exatamente o que era. Mas parecia estar contorcido, tendo quatro hastes metálicas com correntes que se amarravam nesse objeto ao centro.

Seria preciso se aproximar mais para distinguir de fato o que era. Ainda sentada próxima à porta, Nadyne não escutou barulho nenhum vindo do salão. Aparentemente ela estava só ali.

@zignon sua narração vai continuar nesse tópico, pois você está no subterrâneo da Grande Torre.

Corredores da Grande Torre

Yaha Sooth

Yaha saiu cabaleando e afastando-se da sala de Jaereo. Na tentativa de melhorar, forçou o vômito, sujando-se e colocando para fora um líquido arroxeado e possivelmente sangue, pelo que tinha visto. Nessa altura, estava próximo da Praça Interna. Precisava urgentemente de um antídoto. Se o veneno continuasse a agir com aquela força, talvez ele não tivesse muito mais tempo de vida.

Por sorte, ele já era aluno da Universidade a tempo o bastante para conhecer bem aquela Torre e suas salas de aula. Estava ali no principal centro de estudo de alquimia do mundo, sendo passada apenas por Lars-Verumdor, que nada mais era do que um braço da mesma Universidade. Havia, no andar logo superior ao térreo, diversas salas de laboratórios e certamente ali haveria algum antídoto. Mexer com alquimia eventualmente causa envenenamentos e os estudantes precisam ser atendidos com rapidez.

Subiu as escadas, ainda cambaleante, e arrastou-se até uma sala próxima, a primeira que notou que era um laboratório. Havia ali uma dúzia de mesas de trabalho com vários utensílios que ele mesmo teria dificuldade de nomeá-los. Além de uma série sem fim de prateleiras, na parede dos fundos, com trocentos frascos cheio de diversos líquidos. Ele precisava achar o líquido certo.

Yaha sofreu 2 pontos de dano por conta do veneno. Faça um outro teste de Força, dessa vez sem perdição, ter forçado o vômito diminuiu a quantidade de veneno no seu estômago. Se passar, você não sofre dano pelo veneno, porém continua Envenenado. É preciso sucesso em 3 testes para se curar naturalmente do envenenamento.

Faça também um teste de Percepção com 1 perdição, para tentar encontrar um frasco com uma poção Antitoxina.

Subterrâneos da Universidade

Nadyne Creenbottle

Depois do susto, Nadyne sentada e exausta tira um pequeno cochilo. Aquilo não seria capaz de lhe fazer recuperar as feridas, mas serviu-lhe para recuperar o ânimo. Depois de questionar-se sobre aproximar-se ou não do objeto, ela resolve atender a curiosidade. Toma antes uma poção que trazia em sua mochila. Mal a toma, se sente consideravelmente melhor e vê que mesmo suas feridas parecem menos cruas e mais cicatrizadas. A dor e incômodo devido ao ácido desaparecem.

Ela então levantou-se e começou a se aproximar sorrateiramente. Encostada na parede, aproximou-se do salão. Era enorme, deveria ter uns vinte metros de diâmetro, embora não fosse exatamente circular. Além da porta em que estava, Nadyne via mais outras três. O salão era quase vazio, exceto por algumas mobílias nas paredes, espécies de aparadores. No centro, havia o objeto em cima de uma mesa, que vista agora, parecia mais um altar. Nadyne observou que não tinha muito onde alguém se esconder ali, embora fosse possível, tudo dependia do ponto de vista do observador. Não tanto de obstáculos visuais.

Convencida que não havia outro ser além dela ali, Nadyne foi se aproximando devagar do objeto no centro. Observou que havia inscrições num idioma que não conhecia no chão e círculos desenhados concentricamente com o suposto altar. Então levantou os olhos para o objeto. Era uma cena de puro horror. As quatro hastes que havia visto, tinha correntes que se amarravam ao objeto central. Agora de perto, Nadyne viu que não era 'um objeto', mas um corpo. Um corpo aberto, já sem as vísceras. Na cavidade da barriga, estava uma caveira com um simbolo esculpido na testa. Provavelmente a caveira do próprio corpo, pois este estava decapitado. Seus braços estavam levantados, puxados pelas correntes de duas das hastes. As outras duas hastes puxavam partes das costas, que estavam cortadas e abertas, como se fossem duas asas. A visão perturbadora daquele resto de ritual profano bateu como trem na mente de Nadyne, que querendo ou não estava um pouco abalada pela visão da Larva. O que diabos havia acontecido ali?

Em SotDL coisas perturbadoras podem ser vistas, como essa que Nadyne acabou de encontrar.
Diante dessas coisas, os personagens devem se esforçar para manter sua Sanidade. Para isso, deve-se rolar um teste de Vontade, neste caso, com uma dádiva. Se passar, Nadyne continua com sua Sanidade intacta. Se falhar, ela ganha 1 ponto de Insanidade.

Além disso, Nadyne tomou uma poção de cura que tinha, isso permite ela recuperar seu dano igual a sua taxa de cura, que é 2. Ficando agora com Dano 2.

Corredores da Grande Torre

Yaha Sooth

Na procura desesperada por algum frasco de antídoto, Yaha deixou alguns caírem, derramando seu conteúdo pelo chão e enchendo a sala com o barulho e com o odor. Sentia a toxina percorre-lhe o corpo e as forças cedendo. Pensou então que os fracos deveriam estar rotulados e de fato estavam. Porém, eles eram referenciados de um código. Os frascos tinham etiquetas com dizeres como PP 128 ou PC 472. Ele não sabia nada sobre aquilo.

O desespero lhe batia a porta e a garganta. Sua vista já estava embaçada e as mãos trêmulas. Aquilo tornava tudo mais difícil. Já quase desistia quando viu, na porta de um armário, um papel com uma tabela. Foi até ela apoiando-se nas prateleiras e quase rezou uma prece quando viu que era a tabela de referência das poções.

Ele deveria procurar por PA 240. Era uma poção antitoxina. Sabendo disso, notou que a prateleira era mais bem arrumada do que ele imaginou, e que os frascos estavam organizados por ordem alfabética e numérica. Catou o vidro que precisava, era um vidro pequeno, cabia em sua mão fechada. Abriu e entornou goela adentro. Sentiu aos poucos o coração bater mais devagar e a visão voltar ao normal. O antídoto funcionara.

Enquanto ainda respirava mais aliviado, Yaha escutou passos subindo as escadas. Talvez os guardas orcs tivessem vindo verificar se o veneno havia dado conta. O laboratório que estava tinha duas portas, uma bem na frente da sala, perto do quadro, e outra no meio da sala. Do outro lado, janelões davam para a praça interna. Yaha estava no fundo da sala, ele teria algum tempo para reagir.

Yaha sofreu 3 pontos de dano por conta do veneno. Totalizando Dano 5. Ele encontrou uma poção antitoxina, deixando de estar Envenenado e já não vai mais sofrer danos por conta do veneno.

Subterrâneos da Universidade

Nadyne Creenbottle

A visão daquele ritual lhe marcara a alma e a mente. Era terrível. Nadyne não imaginava o que poderia levar alguém a fazer aquele tipo de coisa. Afastou-se tão logo havia compreendido do que se tratava. Talvez fosse o momento de abreviar sua aventura, que já lhe havia custado muita coisa.

Auscultou as portas que davam acesso aquele salão. Aquela fora uma boa idéia. Ouviu primeiro as duas portas perpendiculares à que havia entrado. A da esquerda, não tinha barulho nenhum. Olhar pela fechadura mostrou um corredor iluminado que levava até uma porta bem mais a frente. A da direita, havia um baixo rumor de vento. Na verdade, Nadyne podia senti-lo correr devagar. Era um ar fresco. Olhando pelo buraco da fechadura, havia um corredor do mesmo estilo do visto antes, porém ele não terminava em uma porta, mas em uma esquina.

Por último, escutou a porta bem diante da que havia entrado. Ouviu uma porta se abrindo e em seguida vozes murmurando. Olhou pelo buraco da fechadura, apressada, e viu dois guardas orc atravessando a porta e caminhando corredor a dentro. Em dois ou três minutos eles chegariam no salão onde Nadyne estava. Era preciso uma decisão rápida.