[Lars-Gaehlia] A Universidade

Corredores da Grande Torre

Yaha Sooth

Seguiu para as janelas. Abriu uma delas e olhou fora. Havia uma pequena cornija há uns setenta centímetros da borda inferior do peitoril da janela. Com cuidado, Yaha talvez pudesse se apoiar ali e se esconder por algum tempo. A cornija era feita, claro, com gesso, então não poderia estar ali pendurado por muito tempo. A outra opção era tentar descer para praça interna, se segurando na cornija e em seguida em um dos grossos pilares que sustinham o primeiro pavimento e toda a torre.

Ouviu a porta rangendo. Eles haviam chegado.

Se for se esconder, pendurado, rola um teste de Agilidade. Se for descer para a praça, um teste de Força. Outras possibilidades são possíveis também, essas foram as que eu pensei. Qualquer dúvida pode perguntar no tópico de apresentação da mesa    

Subterrâneos da Universidade

Nadyne Creenbottle

Fechou-se atrás da porta e espiou pela fechadura. Ainda aguardou aproximadamente um minuto, que parecera longo demais. Depois disso, os dois guardas orcs apareceram no campo de visão. Eles conversavam e atravessavam o salão. Passaram pelo altar profano sem nem ao menos lançar um olhar e seguiam direto para porta que Nadyne havia entrado depois do encontro com a Larva.

Lembrou-se da runa que acendeu logo que ela entrara no terreno da Universidade. Provavelmente aquilo explicava como aqueles orcs foram parar ali. Eles entraram no pequeno corredor entre a porta e o salão. Naquela altura, Nadyne não conseguia vê-los. Porém, segundos depois, escutou batidas nas porta que ela havia trancado com magia. Algumas palavras de xingamento, essas ditas em idioma comum, macularam o silêncio do lugar. Eles trocaram uma conversação rápida no outro idioma que conversavam quando chegaram. E então Nadyne tornou a vê-los.

Estavam atentos, com as mãos nas armas que carregavam à cintura. Um começou a andar em direção à porta da esquerda. O outro começou a caminhar em direção à porta que a halfling estava.

Túnel para Universidade

Hellen Moritz

Os furtos lhe renderam 6 xelins de prata e 5 centavos de cobre. Era bastante. Dava para viver confortavelmente por um ou dois meses. Hellen acertara em cheio quando decidiu vir à Lars-Gaehlia aquele fim de semana.

Com o aparecimento da cratera no chão, decidiu aventurar-se túnel adentro. Sem dificuldades entrou, acendeu uma tocha e seguiu pelo caminho a sua frente. Aquele túnel havia sido construído por gente capacitada. As pedras em cantareira o faziam sólido. A medida que avançava, sentia o ar mais úmido e ficava ligeiramente mais frio, indicando que aquele túnel estava cada vez mais abaixo do nível do solo.

Uns 10 minutos de caminhada depois, Hellen chegou enfim a um portão. O portão estava trancado e embora tivesse grades bem afastadas entre si, Hellen não conseguia passar por ele esgueirando-se. O que o trancava era um cadeado bastante velho e enferrujado, como o mesmo portão. Olhando através das grades, Hellen viu que havia um breve corredor, quase uma sala, ligeiramente empoçada por uma goteira que pingava ininterruptamente. Havia muitas teias de aranha nesse breve corredor e ao fim dele, se conseguia distinguir bem através das teias, havia uma escada enclausurada, bem mais estreita que o corredor.  

Para abrir o cadeado, fazer um teste de Agilidade com 1 dádiva, Hellen tem prática no arrombamento de cadeados. Para passar pela sala sem se prender nas teias, um outro teste de Agilidade.

Praça Interna

Yaha Sooth

Tentou se segurar sem sucesso. Sentiu as forças cedendo e preferiu deixar-se cair. Tentou ser cuidadoso. Sentiu o corpo batendo no chão com um baque surdo. Aquilo doeu, junto com as dores que ainda sentia por causa do veneno, foi o bastante para deixá-lo paralizado no chão por algum tempo, apenas contorcendo-se de dor.

Enquanto ainda estava no chão, percebeu que deveria ter procurado também uma poção de cura naquelas estantes. Certamente deveria ter uma ou outra. Agora era tarde demais. Ainda dolorido, começou a se mover, procurando um lugar menos a vista do que onde estava caído, afinal, não seria inesperado que os orcs olhassem pela janela. Arrastou-se para direita, ficando atrás de uns arbustos, próximo a um banco. Talvez dali não chegassem a vê-lo.

Sua respiração estava ainda alterada, embora tentasse controlá-la. Por toda parte seu corpo doía por conta da queda, principalmente seus braços e quadril.  

Yaha sofreu 2 pontos de Dano por conta da queda. Ela foi suavizada por ele ter se soltado, invés de simplesmente caído. Dano total:
7. Se desejar, pode rolar um teste de Percepção para verificar se os orcs já foram.

Subterrâneos da Universidade

Nadyne Creenbottle

Nadyne ao ver o orc se aproximando, segue no corredor a sua frente. Ele não era tão grande, ela conseguiu cruzá-lo em menos de meio minuto. Era um corredor liso, não havia onde se esconder. Ao chegar na esquina, olhou antes com cuidado, e viu que o corredor acabava em dois metros. Pensou que estava fodida. Porém, reparou que no teto, havia um gradeado que dava para o exterior. Viu o céu pela primeira vez desde que entrara no túnel e viu que havia vegetações bem próximas ao gradeado. Havia uma parte do gradeado que era fixa e uma portinhola lateral, que estava bem enferrujada, mas era a única coisa que fechava aquela passagem.

Nadyne consegue subir com uma corda e abrir a portinhola para sair. Rola um teste de Agilidade com 1 dádiva, por causa das suas botas, para ver se ela consegue fazer isso sem muito barulho que chame a atenção do orc.

Praça Interna

Yaha Sooth e Nadyne Creenbottle

Yaha caiu por detrás dos arbustos e tentou recuperar um pouco o controle. Estava difícil. Tentou ver os orcs, porém, sem sucesso. Seguiu então os instintos cambaleando para sair da praça.

Noutro ponto ali próximo, dentro da mesma praça, Nadyne saia do subsolo e chegava à superfície. Olhou ao redor e imediatamente percebeu que estava na praça interna da Universidade. Do lugar que estava, privilegiado, viu orcs no primeiro pavimento caminhando por uma sala, parecendo procurar algo ou alguém. Viu também o garoto franzino que cambaleava em direção a saída. Ele estava bem machucado.

Vocês estão finalmente juntos hahaha Peço que o @zignon poste antes, Nadyne consegue se mover pela praça com cuidado para não ser vista. Os orcs estão procurando Yaha no laboratório que ele estava. Vocês podem conversar o quanto quiserem, inclusive planejar algo.

Subterrâneos da Universidade

Hellen Moritz

Havia quase desistido de abrir aquele cadeado, quando notou que ele cedeu. A ferrugem tinha deixado o mecanismo muito avariado e essa dificuldade a mais chegou a danificar suas ferramentas. Seria necessário repará-las depois. Isso teria seu custo, mas com os roubos mais cedo, isso não seria problema. Hellen cruzou com presteza a sala úmida e cheia de teias que tinha a sua frente. Não deixou que nenhuma delas a prendesse. Por morar em Lars-Verumdor, sabia o que acontecia com quem se prendia nas teias: logo um enxame de aranhas aparecia para degustar sua presa.

Do outro lado, nas escadas, quando pôs o pé no primeiro degrau, uma runa acendeu-se na parede. Era azulada e, até que ela houvesse pisado no degrau, estava completamente invisível. Aquilo decerto era uma magia. Seguiu subindo as escadas. Pelas contas que fizera, deve ter subido uns três metros. Chegou, enfim, a uma porta, essa de madeira. Torceu intimamente que ela não estivesse trancada, pois suas ferramentas já não seriam tão úteis. Olhou pela fechadura antes, e viu que do outro lado havia uma espécie de escritório. Um tanto quanto apertado, mas cheio de estantes com livros e de objetos laboratoriais. Experimentou a porta. Não abriu. Forçou. Ela abriu-se.

@shamps rola um teste de Inteligência para ver o que Hellen sabe da runa que apareceu. E um teste de Percepção para ver o que ela encontra pelo Escritório. Pode rolar os dois juntos lá no tópico de testes. Lembre que no de Inteligência, você tem +1.

Praça Interna

Yaha Sooth e Nadyne Creenbottle

Nadyne não conseguiu estabelecer um diálogo com o garoto franzino e ferido. Ela não entendera ao certo aquela reação. Decerto não contava com a personalidade antissocial do rapazinho, ainda mais quando estava claramente precisando de ajuda. Ele afastou-se e a halfling ficou observando-o. Não sabia que tipos de choques aquele garoto poderia ter tido, quando lembrou-se do verme que enfrentou há pouco tempo, preferiu esperar mais um pouco.

Yaha cambaleou em direção a saída. Estava quase, há pouco mais de três metros da saída. Estava com sua adaga em punho, ainda que escondida debaixo das roupas. Não queria confiar em mais alguém. Já havia sido traído suficientemente. O que tinha que fazer era encontrar um lugar seguro.

O que Yaha não viu, entretanto, foi que um dos orcs que estava na sala acima resolvera averiguar da janela. E que tinha visto ele cambaleando. Mais que isso. Já havia aberto a janela e estava mirando-o com um arco e flecha. Nadyne, por sua vez, viu quando a janela foi aberta. Ela tinha tempo o bastante para intervir de alguma maneira e quem sabe salvar Yaha da morte certa. Uma flechada, definitivamente, o levaria para o túmulo.

Subterrâneos da Universidade

Hellen Moritz

Observara com cuidado aquela runa, mas ela não lembrou de significado nenhum para ela. Decidiu seguir em frente assim mesmo. Já dentro do escritório, Hellen observava tudo sem tocar, buscando encontrar algo de valor, em que valesse a pena por a mão. Na mesa de equipamentos, não encontrou nada que lhe chamasse atenção. Por isso, resolveu olhar com mais calma a escrivaninha que havia ali. Estava cheia de papéis e livros. Decidiu enfim, mexer um pouco naquela papelada.

Achou algumas cartas, endereçadas a Dohr Jaereo Aesen. A maioria consistia em documentos acadêmicos ou qualquer tipo de porcaria que a ela não interessava. Encontrou também envelopes fechados com cera, com a inicial J, confirmando que aquela sala deveria pertencer ao tal Jaereo. Já estava quase desinteressada quando viu um livro esverdeado, de um verde muito escuro, com a lombada em madeira e alguns papéis metidos entre as páginas. Na verdade, ela interessou-se mais pelos papéis, pois havia uma série de desenhos. Moveu com cuidado as coisas que estavam acima, e abriu a página onde marcavam os papéis.

O que viu ali lhe perturbou. Embora não fosse capaz de ler o que estava escrito, os desenhos eram profanos. Pareciam signos ritualísticos e de fato, havia desenhado um altar medonho, com um corpo decapitado e estripado, segurado por hastes e correntes, formando uma espécie de escultura mortuária de um anjo. Nunca vira algo como aquilo. Ao mesmo tempo, com horror foi folheando aquele livro e estava repleto de outros desenhos como aqueles. Sentia cada vez mais repulsa e pavor naquelas imagens. Tinha consciência que se perguntava a cada página quem é que reunira aquele conhecimento maldito.

@shamps rola um teste de Vontade, com 2 dádivas. Aqueles desenhos profanos foram bastante chocantes. Caso falhe, Hellen ganhará 1 ponto de insanidade.