Resistência ao Interrogatório |
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Resistência ao Interrogatório |
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Explosão do 10 |
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O soldado olhou para Api e parecia estar face a face com o próprio demônio. Decerto já não mais chorava nem gemia, mas tremia e hesitava de estar diante dele. - Somos o 27º batalhão de terra. Na verdade, uma parte dele... Mandaram-nos verificar essa construção e trazer o que fosse possível. - Aí estava. Talvez eles, reles soldados, não soubessem o que estavam fazendo, mas alguém estava. Ninguém mandava uma falange verificar 'por acaso' uma tumba e trazer dela o que fosse possível. |
Perguntou-se dos seus cultistas, onde estavam que não interviram? Porém suas dúvidas estavam para ser respondidas. Viu as silhuetas se aproximando. Dois homens bem trajados portando bengalas carregavam arrastado um terceiro. O Imortal os observou aproximando-se e logo eles estavam dentro do recinto. Traziam o soldado que havia fugido, o soldado, contudo, estava desfigurado tantos e tão fortes foram os golpes que recebera. O cabeça de leão pôde notar vestígios de sangue nas bengalas e os punhos muito avermelhados de ambos os homens. Jogaram ao chão o soldado desacordado. E em seguida, ajoelharam-se. - Monsieur le Maître! Pedimos perdão por esta falha. Vos trouxemos o último que fugiu. Pegamo-lo antes que se fosse. - Observou que eles falavam francês e que permaneceram ajoelhados até que ele os permitisse. |
Mesma esquema, poste, aí eu digo quantos dados rolar |
Resistência ao Interrogatório |
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Quando a espada tocou a garganta do soldado, ele tremeu da cabeça aos pés. Por um momento ele esteve certo que aquele era seu último segundo de vida. Quando notou que nada demais acontecera, suspirou aliviado, no maior alívio que se pode ter numa situação como aquela.- 27º batalhão de terra do Exército da Prússia. Mandaram-nos aqui, senhor, para averiguar esse território. Quatro dias atrás localizamos esta localidade e telegrafamos informando aos superiores. Dois dias atrás veio a ordem de invadirmos e levarmos o que fosse possível. - Disse, tentando manter a calma e falar com clareza. |
Os cultistas deixaram o outro homem conforme ordenado. Ele parecia claramente mais morto do que vivo e pouco adiantaria interrogá-lo. Certamente, se fosse deixado como estava, acabaria morrendo, ou com sorte ficando com várias marcas para contar a história. Depois do que disse o soldado, um dos cultistas levantou a mão, pedindo autorização para falar. Quando lhe foi concedida, disse o seguinte: - Maître, a Prússia procura motivos para entrar em guerra com a França. Já perdemos outras batalhas e essas terras são terras contestadas. Os exércitos prussianos vão e vem procurando ocasião e motivo de deflagrar um conflito. - Esclarecia ao Imortal a situação política que rondava a presença daqueles soldados em sua tumba tão repentinamente. - Como era um batalhão, preferimos deixar que passassem. Não imaginávamos que localizariam e tentariam invadir vossa tumba. Quando vimos, fizemos o possível, mas não conseguimos impedi-los de chegar. |
Role 4 dados dessa vez |
Com a reprimenda de Api, os cultistas ficaram quietos, observando ele terminar o interrogatório. Porém, aquilo parecia dar sinais de esgotamento. O Imortal sabia que o Síbaris ainda agia sobre o soldado, mas cada vez menos conseguia tirar informações dele. Por fim, diante das últimas perguntas do Alquimista, o prussiano respondeu. - Oberst Hinrich Mensing. É nosso superior. - Dizendo aquilo calou-se e não mais reagiu diante das demais perguntas da Esfinge. |
Diante daquele nome, mais uma vez um dos cultistas levantou o braço, pedindo permissão para falar. - O Coronel Mensing coordena a maior parte dos batalhões prussianos que estão nesta região, Maître. Eventualmente ele vem até perto da fronteira para emitir ordens diretas. Podemos descobrir seu paradeiro. - Eles se mostravam inteirados sobre os acontecimentos recentes. Talvez para tentar compensar sua falha? Talvez para impressioná-lo? Não importava. De alguma forma eles não estavam sendo tão inúteis assim. |
É sua última chance para interrogar o soldado, depois desse teste, será inútil continuar. Jogue 3 dados. |
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Explosão do 10 |
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A espada encostava no peito do soldado e ele continuava com a cabeça baixa. Mesmo com as perguntas da Esfinge, ele parecia não ceder. Talvez houvesse passado tempo demais. Talvez aquele coração mortal havia reunido o resto de coragem que poderia ter... Ou talvez ele apenas tivesse se dado conta que sua vida havia terminado no exato momento que entrara naquela tumba. Os motivos eram obscuros e, para falar a verdade, o Imortal estava pouco se lixando para eles. Queria saber do resto do batalhão. Era só o que importava. Se não fosse aquele, outro diria. Mas ele não esperava a reação que o prussiano teve. - Vá se ferrar! - Falou primeiro baixinho. Quase inaudível. Somente o bastante para que todos se perguntassem se ele havia dito aquilo mesmo. Até, claro, o momento que ergueu os olhos, olhou profundo nas cavidades oculares vazias de Api, e com lágrimas sendo vertidas aos montes, berrou em altíssimo tom: - VÁ SE FERRAR! |
Contra todas as expectativas ele tirou 2 sucessos no último teste e ultrapassou o número alvo dele que era 4 hahaha plot twist. |
O corpo do soldado prussiano caíra como um peso morto, e literalmente o era, no chão. Os humanos eram realmente admiráveis. Olhando para seus cultistas, Api viu que eles não tiveram reação alguma com aquele assassinato. Provavelmente estavam eles mesmos habituados a não serem compassivos ou piedosos. Ordenou-lhe que fossem buscar os demais membros do culto e que tratassem de interrogar o soldado que estava vivo. - Oui, Maître! - Um deles de imediato respondeu e com uma saudação estranha, levando a mão espalmada à cabeça, pediu licença e saiu. O outro permaneceu. - Iremos arrancar as informações necessárias. O ideal, senhor, é que nos dirijamos para a cidade. Duvido que voltem aqui tão cedo, mas os prussianos não iriam até o centro. Não agora. - Esperou que o Imortal fizesse algum comentário e alguns momentos depois, seguiu até um dos cantos da tumba. |
Passou a mão por um dos baixos relevos que adornavam as paredes, até que parou e puxou-o. Um pequeno compartimento escondido se revelou e de lá, ele tirou uma muda de roupa que ali estava guardada. Levantou-se e levou até diante da Esfinge, erguendo-a como uma oferenda e baixando a cabeça. - Vossas roupas para essa noite, Maître. Pode me chamar de Amadou. Amadou Courbis. Eu o levarei até o centro de Estrasburgo. |
Só por informação, Amadou Courbis se lê 'Amadú Curbí). Chegamos ao final da Cena 1. Faça o teste de Descida. Jogue 10 dados, referentes ao seu Sekhem. Se tiver sucesso, seu Sekhem baixa para 9. Se falhar, ele se mantém em 10 (Sim, falhar nesse teste é bom). Por essa cena você recebe 4xp. |
Com as perguntas do Imortal, o cultista pareceu ficar mais à vontade. Até então a Esfinge havia sido duro para com eles. Mas aquele tipo de gente era preparada para servir o Surgido ao qual cultuavam.- Tudo isso começou desde as Guerras Napoleônicas. Nós saímos derrotados nessa guerra. Agora, além do possível herdeiro do trono Espanhol ser prussiano, o Chanceler von Bismarck procura um pretexto para iniciar uma guerra e anexar territórios da Alsácia no Império Prussiano. - Amadou fazia um esforço consciente para não olhar o Imortal se trocando. Não que houvesse algum tipo de desejo carnal. Era, contudo, algo indizível. Api ainda se apresentava como uma múmia: pele ressecada e amarronzada, cavidades ocas, sem mucosas e com uma mobilidade que parecia ser endurecida, mas que na verdade era sobre-humana. Era algo que poucos poderiam ver. - Eles tem um comandante bastante capaz e aqui, em Estraburgo, estamos um tanto vulneráveis. Há um forte sentimento anti-francês na região. - O Surgido então, vestido, disse-lhe para irem à cidade. Com um gesto, o cultista convidou seu mestre a segui-lo. |
Saíram da tumba, seguiram por um corredor bastante longo, cerca de quinze metros, pouco iluminado mas com paredes maciças. Ao fim dele, outra porta bastante pesada. Ele abriu com algum esforço. Do lado de fora, uma carruagem os esperava. Amadou indicou uma torre enorme. - Voilà, la Cathédrale de Strasbourg! - A torre era majoritária na paisagem. E mostrava também que eles não estavam tão longe da cidade. Na realidade a tumba ficava bastante disfarçada num rochedo. Eles montaram no veículo e logo o cocheiro colocou os cavalos em marcha. - A cidade é sobretudo comercial e financeira. Se vende de tudo. Cheia de mercados de produções agrícolas locais, mas a riqueza mesmo vem da manufatura e da industrialização. Mulhouse, uma cidade próxima, é o centro industrial mais pesado. Sobre famílias... os Bullion dominam o comércio, principalmente no Centre-Ville. Sobre a indústria, os Breguet tem maior expressão. No Estado, Napoleão III foi nosso primeiro presidente eleito, porém agora ele é o Imperador, depois do golpe de 41. - Durante o resto do caminho, Amadou se devotou a explicar ao Imortal como o poder do Estado já não era necessariamente passado de pai para filho e que em alguns lugares a idéia de voto passava a vigorar. |
Você pode fazer ainda algumas perguntas e finalizar o post dizendo como Api passará a noite. Eventualmente você pode fazer um teste de meditação para recuperar pilares. Você joga seu índice de Memória, que atualmente é 3. Cada sucesso recupera 1 ponto de Pilar. Próximo post meu já iremos iniciar a cena 2. |