Lothiriel e Avalon - Introdução

Obs: no tempo de viagem, esculpi num pequeno pedaço de madeira de tamanho suficiente para ser um enfeite de colar, aquela mãe pégaso com seu filhote (imagem acima)

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Ao chagar na cidade Avalon completa:

- Lothiriel o torneio ocorrerá nas mesmas datas do festival da lua, e terá muitos nobres para ver os 2 eventos, longe de mim julgar seu modo de se vestir, porem nos dois temos que uscar trajes mais adaptativos aos eventos, q tal?

Lothìriel responde ao druida com bastante doçura.

-Já estou demasiada vestida. E lhe digo, não colocarei nem uma peça a mais. Roupas demais me incomodam. Essas regras e leis das cidades me irritam bastante.

Ela então continua andando e encolhendo os ombros diz:
-E se alguém ousar tocar em mim sem minha permissão, a última coisa que verá serão meus olhos.

Os olhos da ninfa passaram do verde esmeralda, para um vermelho ruby mais rápido que pudesse imaginar. Assim, voltando ao verde na mesma velocidade em que ocorrera a primeira mudança.

(Quero frisar que a ninfa não usou a magia no druida apenas deixou que ele veja como ela poderia se tornar assustadora quando desejasse)

Avalon num tom de desapontamento diz:

-Bom..."amigo é aquele que aconselha"...mas confio no teu julgamento, eu por outro lado irei me trajar, já que meus assuntos estão ligados diretamente a atitude dos nobres de agora pra frente.
Alguns deles já conheço outros nunca tive a oportunidade de falar, o fato é que irei precisar do "apoio" e influencia deles.

Avalon completa:

-Devemos escolher uma boa estalagem para ficarmos, já havia vindo para esta cidade Lothiriel?
pelo que recordo ha algumas muito boas nesta cidade.
creio que irei precisar de seus dotes femininos para persuadir tanto os nobres quanto os aventureiros a nossa causa.

Ela responde:

-Já me aproximei algumas vezes, mas não nunca me interessei por entrar na cidade. Sinto-me mais confortável junto a minha floresta banhada à luz da lua.

Ela então abre um leve sorriso e responde:

-Se percebermos que valherá a pena convencê-los e que sua força nos ajudará...ela então dá um passo mais rápido que o druida e para em sua frente deixando que ele esbarre nela ficando com o rosto bem pertinho do dele e continua quase sussurando em seu ouvido. ...farei com que eles concordem em estar do nosso lado nesta causa nobre.



Então, antes mesmo dele tomar qualquer atitude, ela volta a se afastar e caminhar ao lado de Avalon.

Avalon fica pasmo com a reação da ninfa, por um breve segundo ele quase cai em sua tentação, mas logo se recompõe, aquela suave voz provocante sussurrada ao ouvido e seu leve aroma de jasmim (a famosa "dama da noite") fazem jus a sua fama.
sem conseguir encontrar palavras Avalon n diz nada, e quando se da conta já esta na cidade.

Avalon se recorda de algumas tavernas e estalagens de suas passagens anteriores à cidade. Uma das tavernas que o druida mais gostou foi a d'O Arco, um lugar tranqüilo e sem grandes tumultos.

Avalon diz:

-Lothiriel, tem uma taverna/estalagem muito boa por aqui... chamava-se...hum...ah claro! creio que chamava-se O Arco, me siga.

Avalon vai para O Arco, chegando la vai para o balção falar com o responsável pelo estabelecimento, num tom bem alegre.

-Olá meu amigo, ainda ha quartos disponíveis?

A taverna está cheia de pessoas, coisa que Avalon não estava acostumado a ver no Arco. Certamente por causa da proximidade com o torneio. Mesmo assim o clima era ameno, sem gritaria e confusões de uma taverna normal.

Os dois dão uma vista pelo salão, procurando por mesas disponíveis, até que vêem um sujeito alto com cabelos longos e encaracolados apontando para as cadeiras disponíveis na mesa dele. Ele está acompanhado de um outro humano, que os dois só conseguem enxergar as costas dele.

A ninfa não estava acostumada com essa quantidade de gente e fica apreensiva, colocando a mão no ombro de Avalon ela chega próxima a ele e diz na lingua silvestre:

Avalon, não gosto muito de lugares fechados com tanta gente assim. Tem certeza de que quer ficar aqui?

Ao mesmo tempo que Lothìriel era expansiva e descontraída, quando em meio a grande números de pessoas se tornava tímida e desconfiada. Afinal, eram poucos os que ela confiava.

Avalon responde:

(silvestre)- Calma Lothiriel viemos somente almoçar depois vamos para alguma estalagem e pegamos um quarto

Avalon vai até a mesa e fala aos 2 cavalheiros:

-Olá senhores permitiriam que eu e minha amiga sentemos aqui?
o estabelecimento esta bem cheio, n é mesmo? bom... é de se esperar com o torneio e o festival se aproximando
-Ah perdoem minha grosseria, me chamo Avalon Oryunn conhecido nos vales como "andarilho dos 4 ventos", e esta é Lothiriel... apontando para a linda ninfa que estava meio timida

Antes que Lothíriel pudesse responder ao druida ele avança na direção da mesa onde haviam vagas, mas ela permanece imóvel à porta.

Avalon não percebe que ela não estava logo atrás dele e logo vira-se parecendo que estava a apresentando e só então percebe que ela permanecia na porta.

O rosto da ninfa antes alvo como a lua daquela noite agora estava rosado e ela sentia que toda a atenção do lugar estava voltado a ela. Naquele instante ela pensou em sair dali e buscar novamente o abrigo da floresta.

Mas mais uma vez pensou nos perigos que estavam por vir e na ajuda que vieram buscar, ela precisaria dar uma chance àqueles estranhos para se mostrarem úteis para seus propósitos. Mesmo assim ela continuava pensando:

Um toque, uma atitude ríspida, e será a última coisa que verão.

Então ela toma coragem respira fundo e mantém a postura. Avançando lentamente na direção da mesa.