Erik Jernside
Idade: 19Data de Nascimento: 12/05 Signo: Touro Local de Nascimento: Dinamarca Local de Treinamento: Libéria |
Atributos: Agilidade d8, Astúcia d4, Espírito d6, Força d6, Vigor d10 |
Perícias: Atirar d6, Arremessar d6, Furtividade d4, Lutar d8, Atletismo d10. |
Carisma: 0; Movimentação: 6; Aparar: 6; Resistência: 7 (11). |
Personalidade: Erik é tranquilo e calmo. Teve um treinamento duro, mas aguentou sem reclamar - ele viajou até a Liberia para conquista sua armadura de Lobo e estranhou bastante as diferenças culturais e sociais das regiões, mas manteve sua personalidade. Seu mestre foi duro e até sádico em determinados momentos e embora lhe tenha deixado marcas psicológicas, não afetou o cerne de sua personalidade. |
Defeitos: Insistente. Não demostra, mas confia demais nos outros. Sua confiança exagerada acaba se tornando uma inocência.
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Complicações: Heróico (Maior), Ingênuo (Menor), Inimigo (Menor) |
- Heróico:
Esta nobre alma nunca diz não a uma pessoa necessitada. Ela não precisa ficar feliz com isto, mas sempre virá em socorro daqueles que (pelo menos de forma aparente) não podem ajudar a si mesmos. É a primeira a correr para dentro de um prédio em chamas, geralmente aceita caçar monstros por pouco ou nenhum pagamento e normalmente é um alvo fácil para uma história triste.
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- Ingênuo:
O personagem tende a acreditar no que as pessoas falam, bem como a julgar as ações delas como tendo as melhores intenções possíveis.
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- Inimigo:
Alguém odeia seu herói e quer vê-lo morto.
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Garra de Lupus: Concentrando o seu cosmo em um dos punhos, Erik parte para cima do inimigo desferindo um poderoso soco de energia. Essa é sua principal habilidade. |
- Garra de Lupus:
Ataque Corpo-a-Corpo (Nível 2 + PA) Custo: 5 Aplicado a uma rolagem de lutar por turno. +2d6 de dano. PA 2.
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Rajada Uivante: Técnica desenvolvida por seu mestre e ensinada à Erik. Erick cria uma esfera de cosmo, e libera dela um grande lobo contra o inimigo. |
- Rajada Uivante:
Ataque de Longa Distância (Nível 2 + Cone Variante) Custo: 5 Um ataque com alcance 12/24/48. 3d6 de dano. Pode atacar com modelo de Cone partindo do personagem. Afeta 2d4 alvos. Alvos podem evitar o ataque com rolagem resistida de Agilidade contra Atirar.
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Lamento de Lupus: Erik dá uma pancada no chão que a princípio não tem efeito algum, sendo liberada após alguns segundos em forma de uma explosão sônica. |
- Lamento de Lupus:
Atordoar (Efeito de Área) Custo: 4 Um Ataque de Toque contra um único alvo (aquele que tiver o maior valor de Aparar). Um sucesso deixa todos num modelo de Explosão média abalados (afeta 2d4 alvos), uma ampliação deixa atordoado. Personagens atordoados ficam incapacitados e testam Vigor, com sucesso voltam a ficar abalados, com ampliação podem agir normalmente.
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Vantagens: Antecedente Arcano (Cosmo), Artista Marcial e Nervos de Aço. |
- Antecedente Arcano (Cosmo):
Requisitos: Novato, Lutar d6+, Vigor d6+ Benefícios: Cosmo inicial: 30 (representa os Pontos de Poder) Poderes iniciais: 3 (desde que seu custo não ultrapasse ⅕ do total) Sem Cosmo: ao ficar sem Cosmo, os cavaleiros deverão testar Vigor. Com um sucesso, eles recuperam 5 Pontos de Poder e mais 5 para cada ampliação. Testes consecutivos são penalizados pelo número de vezes que já foi testado. Penalidades de Ferimentos contam como modificadores positivos nesse teste. Recuperação: os personagens recuperam todos os Pontos de Poder quando passarem um dia sem Ferimentos.
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- Artista Marcial:
Requisitos: Novato, Lutar d6+ Benefícios: Nunca é considerado desarmado em combate e nunca está sujeito a regra de Defensor Desarmado. Com um ataque desarmado bem-sucedido, ele adiciona +d4 a sua rolagem de Força (como se usasse uma arma pequena).
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- Nervos de Aço:
Requisitos: Novato, Carta Selvagem, Vigor d8+ Benefícios: Seu herói aprendeu a lutar sob dor intensa. Ele pode ignorar 1 ponto de penalidades de ferimento.
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Aceitando o Discípulo
Ao chegar na Liberia, Erik foi rejeitado por Moses Doe - seu futuro mestre. O recusou e ordenou que voltasse de onde veio e não o incomodasse mais. Obstinado, Erik permaneceu na porta de seu centro de treinamento por três dias e três noites, o que lhe deixou fraco e acabando por contrair Malária. O doença quase o matou, quando acordou estava na casa de Moses e sendo tratado, tendo uma recuperação rápida.
Moses viu potencial em Erik, mas ainda não estava convencido. Resolveu testar o garoto e iniciou seu treinamento.
O Treinamento
Não haviam técnicas de combate, não havia ensinamentos sobre antigos cavaleiros ou mesmo citações inteligentes sobre o cosmo. Moses morava em uma aldeia pobre e sua filosofia era a de que Cavaleiros serviam APENAS para ajudar os mais fracos e era isso o que todos eles deviam aprender antes de sair por aí exibindo suas armaduras brilhantes.
Para isso, todos os dias era necessário que Erik caminhasse 40 quilômetros debaixo do sol para buscar água para a aldeia. É claro que, caminhando toda essa distância e carregando às vezes quatro baldes cheios de água, ele não tinha forças para que o treinamento fosse iniciado, mas era essa a condição.
Devia trazer a água todos os dias e nas horas que sobrassem até o por do sol, eles iriam treinar e começar os ensinamentos. Por muito tempo, não havia tempo de sobra e Erik chagava apenas após o sol já ter caído.
No primeiro dia em que conseguiu 20 minutos, teve que correr e acabou derrubando um pouco da água, foi golpeado violentamente por Moses. Compreendeu a partir daí que seu treinamento dependia que a aldeia fosse bem cuidada e decidiu que se dedicaria a isso, Moses tinha razão. Se seu objetivo fosse egoísta, de apenas conquistar uma armadura, porque deveria realmente conquistar uma armadura? Um cavaleiro devia servir e naquele momento, ele não precisava de uma armadura para servir aquela aldeia.
Passaram-se meses e Erik conheceu muitas pessoas da aldeia, tornou-se próximo delas e nos dias que chegava antes com a água, as ajudava em diversas outras atividades - buscar um remédio, consertar uma cerca, arar a terra...
Quando estava finalizando seu dia, entrou na casa de Moses e este o recebeu:
"Amanhã, depois que terminar com a água. Venha até o topo da colina e iremos iniciar."
A Armadura
Não percebeu, mas tudo o que ele fez até então moldou não somente seu caráter, mas também o seu corpo. Estava mais forte, estava mais ágil e tinha muito mais resistência. Embora tivesse melhorado em muitos aspectos - o treino direto com Moses foi muito mais duro do que a caminhada até ali e terminava seus dias completamente exausto.
Num dos dias, ao retornar com a água, viu a aldeia em chamas - correu na direção do fogo, deixando a água cair. Viu gente morta e seu mestre ferido, não sabia o que fazer - até então, não sabia como reagir diante de uma situação real de perigo.
Seu mestre estava sangrando, amarrado e ainda tentando lutar. Haviam homens o questionando e ao se aproximar, entendeu do que se tratava:
"Nós vamos encontrar a armadura, Moses!"
Enquanto era questionado, outros cavavam por diversos espaços da aldeia. Erik tomou uma decisão, ia proteger o que restava da aldeia e ia proteger a vida de seu mestre, não importava se isso custasse sua vida. Partiu na direção dos bandidos e golpeou o primeiro com o máximo de sua força, o derrubando - não tinha noção do quão forte ficara.
Revelou sua posição e os demais o viram ali. Ele tomou posição de luta e partiu para o próximo, até que com ume estalo caiu no chão com sua perna coberta em sangue. Havia sido ferido na perna, uma lança praticamente atravessa a lateral de sua coxa.
"Esse é o moleque que estava treinando para ser o novo Lobo! Hahaha! Vai morrer agora!"
Três homens caminharam em sua direção e ele só via em vermelho, a dor latejava em sua perna. Até que se viu fora de seu corpo.
Constelações giravam ao seu redor.
Tudo era colossal e pequeno ao mesmo tempo.
Seu estômago ardia e ele não sabia o que era aquela sensação.
Tudo isso passou em um segundo e se viu diante dos três homens novamente, sentiu o chão tremer e fez seu maior esforço para se erguer. A Caixa de Pandora da armadura de Lobo explodiu do chão e as peças brilharam no céu, voaram na direção de Erik e como golpes rápido se acoplaram em seu corpo.
Cabeça. Peito. Braços. Pernas.
Ele era o cavaleiro de lobo.
Sem sentir e sem ver seus próprios movimentos derrubou seus atacantes e salvou seu mestre. Era rápido demais até mesmo para seus pensamentos. Caiu de joelhos no chão e as peças se soltaram de seu corpo, uma a uma.
A Partida
"Você precisa partir, procure outros como você e lute por quem precisa."
Sorriu para seu mestre. Talvez nunca mais o visse e partiu em direção ao navio que o levaria dali, com uma caixa prateada em suas costas.
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Armadura de Bronze de Lobo: |