Maus Presságios

O jovem Dragão sentia, como sentia também o Lobo, o cosmo maligno que influenciava aquelas pessoas, porém, não conseguiam encontrar a origem daquele mal. Por alguns momentos, os três bronzeados ficaram assistindo o pandemônio que havia se tornado aquela praça. Foi então, que como num lampejo, o Cisne pôde sentir a presença que causava aquilo tudo. Ela vinha do outro lado da praça. Ele clamou pelos companheiros e, saindo na frente, seguido de Vulpes, que o seguia o mais de perto que podia, eles foram passando por entre as brigas e objetos atirados pelos ares.

Quando enfim passaram do obelisco central que marcava aquela praça, as presenças malignas se tornaram mais claras. Sentiram várias, porém uma sobressaltava. A multidão se afastou de uma das entradas da praça e os três bronzeados puderam ver uma espécie de pequeno batalhão. Eram sete. Vestidos como guerreiros espartanos, com escudos grandes e lanças. O Cisne, ao fitá-los, sabia que aqueles não eram a fonte do cosmo maligno. Rohko e Erik já tinham os punhos cerrados. Estava claro que dali não sairiam sem lutar. Um dos soldados ao ver os três com suas armaduras nas costas, exclamou: - São cavaleiros de Athena! Vieram nos encontrar para morrer!

Com aquelas palavras, os sete se posicionaram com lanças à frente e escudos fechados como na célebre formação troiana de guerra. - Ao ataque!...!

- ALTO! - Uma voz de comando sobressaiu-se e os sete guerreiros estancaram onde estavam. Eles pareceram cochichar algo entre si e abriram a formação, deixando quatro de um lado e três de outro e do centro, pareceu um oitavo guerreiro. Ele trajava uma armadura completa, como eram as armaduras de Athena, e andava com uma certa calma e classe. Sua armadura era de uma cor vermelho escuro, como sangue ressequido. Trazia, atrás de si, uma lança longuíssima, mais ainda que as dos sete guerreiros e, possivelmente maior do que qualquer outra que um dos três cavaleiros já havia visto.

- Deixem-me dar uma olhada nos cavaleiros de Athena antes que os esmaguemos. Faz muito tempo desde que eu vi um deles! - Ele parecia sinceramente curioso de ver os três santos da deusa da guerra.

Agora vamos conversar antes de cair na porrada

A sensação desagradável percorre os ombros de Rohko o fazendo enxergar com clareza o estrago que tal energia fazia nas pessoas. Assistir a aquilo era duro, Dragão queria fazer algo e não apenas ser um espectador. Então a origem fora relevada pelo habil santo de Cisne... eles tiveram que entrar no meio da confusão e o japones aproveitou para dar umas ombradas em algumas pessoas mais empolgadas, além de ter que se desviar das coisas que estavam arremessando entre si. - Parecem uns animais, mas o que deu nessa gente maluca!! - Exclamou parecendo se aborrecer.

Eis que o pequeno batalhão mostra sua face, e o Santo acabou retrucando a fala do soldado. - Olha amigo, a ideia era salvar vocês, mas...

Disse com os punhos cerrados, o corpo já estava tenso e ele ficou preocupado com a gravidade da situação, quer dizer, parecia bem grave. - Um homem usando tal arma não é alguém que deve ficar de brincadeiras, Cisne! - Rohko brandou. - Somos Cavaleiros sim, de uma boa olhada como usamos apenas nossos punhos para lutar rasgar os céus!

O asiático desdenha aquele uso de armas especialmente da forma como aquele homem a exibia, cheio de si, e com a deixa acabou usando a célebre frase. Era quase um desafio declarado, arma versus punhos. - Eles são nossos inimigo e isso basta, é bom que saibam nadar pois vão ser chutados na água daqui a pouco.

Ele falava grosso e de modo atrevido, tinha um olhar afiado de quem estava pronto para brigar, Cavaleiros deveriam estarem preparados para todo o tipo de situação e esse era um dos momentos dos quais Rohko estou por toda a viagem.

Afinal, podia sentir... como era forte aquele adversário, ou pelo menos, um lampejo disso..

O homem armado da enorme lança riu-se com gosto quando o Dragão falou que não deveria se brincar com alguém que andava com uma arma como aquela. - Você deveria ouvir seu amigo. Se há algo que nós não fazemos é brincar. - Sua fala e seu modo de agir tinham um jeito sinistro. Olhando melhor, sua armadura avermelhada era cheia de espinhos e pontas. Nas ombreiras, no braços e mesmo na proteção da cintura. Na realidade, havia dois tons de vermelho, um primeiro como sangue seco, mas um outro mais brilhante. Como chamas.

- Para que saibam quem deu cabo de vocês três, vou me apresentar. Sou Thaddius, Estratego de Kydoimos, senhor da confusão, da gritaria, do tumulto e do caos; comandante do Batalhão do Desastre. - O sorriso no seu rosto mostrava que havia um deleite e uma tranquilidade diante daquela balbúrdia e do semblante de confusão dos cavaleiros de Athena. - Viemos iniciar a dominação do deus Ares sobre essa Terra. Uma dó que sejam vocês os primeiros a sofrerem com isso... Mas se não fossem vocês, seriam outros...

Ele deu mais alguns passos, até estar a uma distância de cerca de seis metros de onde estavam os três bronzeados. - Sugiro que vistam suas armaduras, pois se eu os atacar sem a proteção delas, estariam mortos em um instante. - Seu olhar cruzou com o Lobo, o Cisne e o Dragão, num claro confronto de vontades.  - Hoplitas... Formar!

- Sim! - Os sete guerreiros que estavam parados desde a ordem de abrirem espaço, voltaram a se mover, como se fosse constituídos de uma mesma mente comum. Os setes formaram uma espécie de círculo que continha o Estrategos e os três Bronzeados.

- Estão prontos, cavaleiros? - Com um movimento rápido e espantoso, ele trouxe a lança que estava por trás de seu corpo para diante e colocou-se numa postura de combate, tendo-a apontada para o meio do trio.

Daqui já vamos começar a porrada postem e saquem uma carta, ela é a iniciativa. Ás é a primeira, Rei a segunda, assim por diante. Coringa você age quando quiser e tem +2 nos testes.

Iniciativa Thaddius e Erik, nessa ordem:

Em posição de luta, com a lança, Thaddius ri consigo mesmo. Sua risada começa baixa até se tornar alta e debochada. - Meus soldados apenas garantirão que ninguém atrapalhará. Mas pelo sua preocupação com isso, vejo que não é um adversário à altura. - Deliberadamente o Estrategos saiu da sua posição de luta. Sua lança colocou para trás do corpo, como estava quando apareceu pela primeira vez. Seu corpo, ereto, parecia relaxado diante dos bronzeados.

- Vou deixar que você ataque primeiro, Cisne. Venha com tudo, pode ser sua última investida como cavaleiro de Athena. - Um sorriso zombeteiro estava estampado em seu rosto.

Thaddius agirá primeiro, já que ele tem um Coringa e pode agir quando quiser. Seu teste tem +2 pelo mesmo motivo. Ele tenta Provocar Cephyrus. @Hylian é um teste resistido, Thaddius testará Provocar e você deve resistir testando Astúcia. Apenas jogue os dados (dado de Astúcia + Dado Selvagem) e dependendo do resultado darei as orientações. Depois de Thaddius, agirão, nessa ordem: Cephyrus, Erik e Rohko.

Teste Provocar:

O Estrategos provocou o Cisne com sucesso. Cephyrus tentava disfarçar com deboche seu nervosismo, mas Thaddius havia notado que conseguira tirá-lo de sua centralidade. E demonstrava isso com a sua pose despreocupada e displicente diante do combate, mesmo enquanto o bronzeado se preparava para atacar. - Você fala demais, Cisne! - O cavaleiro lançou então seu ataque, um ar gélido e poderoso que voava em direção ao oponente. Qual foi sua surpresa quando viu o guerreiro de armadura vermelha erguer sua mão, circundada por seu cosmo igualmente rubro, e assim, aparar o golpe, sem muitos problemas.

- HAHAHA esse é o poder do seu vento frio, Cisne? Não passa de uma bri... Argh! - Ele continuava a provocar o bronzeado, mas sua frase foi cortada por um gemido de dor. - Você que fala demais! - Enquanto centrava as atenções no cavaleiro de Cisne, Erik de Lobo avançou sobre ele, golpeando-o duramente na altura das costelas. - Sinta as garras do Lobo! - Seu punho, bem como seu corpo brilhava circundado por seu cosmo acinzentado.

@Hylian veja se entende as jogadas acima, Erik atacou com 1d8 e 1d6. No dado selvagem tirou 6, então abriu o dado e jogou de novo. Tirou 2 e somou 8, o bastante para acertar o golpe. O dano é calculado jogando dado de Força + 1d4 (por causa da vantagem Artista Marcial) + 2d6 por causa do golpe especial Garras de Lupus. Somando todos os dados 6 + 4 + 4 + 1 + 5 (o último dado foi o 6 que abriu e jogou de novo) somou 20. Como a Resistência do Thaddius é 11, mas esse golpe tem perfurante de armadura 2, conta como 9, teve sucesso + 2 ampliações. Então causou 2 ferimentos em Thaddius e ele está Abalado. Cada ferimento dá -1 nos testes. Porém, Thaddius gasta 1 Bene para retirar a condição de Abalado. @GodHades é a vez do Rohko, vou te dar até segunda para postar

Status: Cephyrus Cosmo 26/30 | Erik Cosmo 25/30 | Rohko Cosmo 30/30 | Thaddius 2 Ferimentos - Cosmo 45/45 - Benes 2/3

O guerreiro de armadura rubra foi pegue de surpresa pelo ataque do Lobo, mas, quando o Dragão atacou com sua Onda Trovejante, ele já havia voltado à si e com um salto afastou-se, colocando-se em posição de luta novamente. Sua lança longuíssima era intimidadora. - Achei que os cavaleiros de Athena fossem leais e não atacassem com covardia. - Seu sorriso debochado ainda estava no rosto, apesar dos ferimentos que claramente ele havia recebido.

- Se não fosse a intervenção do Lobo, você já estaria morto, Cisne! Agora, porém, vou acabar com esses dois antes. - Com a recuada que o Estrategos deu, os cavaleiros de Lobo e Dragão estavam entre Cephyrus e ele. - Pra quem acabou de tomar um golpe certeiro como este, você está muito confiante. - Os dois cavaleiros bronzeados faziam seu cosmo queimar e emanar como labaredas de seus próprios corpos. Rohko interpelou Cephyrus: - Está atento, Cisne? Vamos acabar isso agora!

@Hylian jogue a carta de iniciativa depois seguimos a ordem.

Status: Cephyrus Cosmo 26/30 | Erik Cosmo 25/30 | Rohko Cosmo 25/30 | Thaddius 2 Ferimentos - Cosmo 45/45 - Benes 2/3