A Flor de Nek'Mani - A busca

HAIL ODIN, HAIL VÖKTUN VETRAR

Ela levanta a cabeça muito brevemente, olhando em volta para os demais, seu semblante é calmo e determinado, move os ombros e leva as mãos até os broches que prendem sua capa à roupa, a solta com cuidado, pegando-a e dobrando-a com delicadeza. - Eu, Sunna Björndottir, filha do Järl Björn Järnsidas, Godi de Odin, aceito teu desafio.

Baixou o olhar para o Orc, agora séria e fria. - Deem a ele uma arma e o soltem.

HAIL ODIN, HAIL VÖKTUN VETRAR

Sunna tinha se afastado poucos passos, andando em círculos como quem tentava reconhecer o terreno, mas a verdade era que murmurava preses enquanto caminhava. Estava atenta ao que acontecia a volta e ouvia o interrogatório a outra criatura que o restante do grupo fazia, não conheciam também qualquer informação com as criaturas das quais tentavam consegui-la.

- Essas criaturas podem compreender nossa língua, sim. Mas acredito que seja inútil tentar tirar qualquer informação delas. - Ela falou, contemplativa ainda, parada há alguns passos do Orc e a alguma distância dos Globins. - Meu pai e meus irmãos lutaram contra essas coisas nas terras da Rainha Lenneth e nas terras dos Anões, eles nos entendem, quando é conveniente para eles. - Seu olhar desceu sobre os Goblins de forma dura e julgadora, ela segurava o Martelo de Guerra numa das mãos, estáticas de eletricidade ainda pareciam permear a arma. - Mas eles servem ao Deus da Mentira, ao traidor. Não se pode confiar em nada do que sai da boca dessas criaturas, a não ser que vocês tenham um modo de fazê-los dizer a verdade.

Suspirou, parecendo cansada por um instante, ela então se moveu na direção dos Globins, parecia ter esquecido por um instante a respeito do Orc, já que seus companheiros estavam ignorando a única criatura que falava naquele instante. Seus passos eram pesados e o som da sua brunea parecia atingir seus ouvidos, parou frente as criaturas e com a mão livre, ela puxou o Olho de Odin para fora das roupas, o medalhão caiu no peito, batendo contra a brunea e emitindo um som tintilante, a pedra azul dentro do pingente emitia um brilho fosco, mas assemelhava-se extremamente a um olho. Apoiou o martelo no chão e o usou de apoio, inclinando-se na direção da criatura. - Eu sei quando mentem. - Disse num sussurro de voz fria, não sabia - nem sempre -, mas eles também não sabiam disso, certo? O Olho de Odin lampejou seu brilho fosco. Voltou a sua posição original. - Meu povo não faz prisioneiros, eu sugiro matar a todos e seguir em frente. - Falou de maneira calma, a isca estava jogada, não tinha certeza se os Goblins cairiam nela, mas estava jogada, voltou-se para o Orc, seu olhar fixo nele e então caminhou na direção da criatura.