A Flor de Nek'Mani - A busca

HAIL ODIN, HAIL VÖKTUN VETRAR

A Godi estava incomodada e não era de agora que esse incomodo vinha lhe cercando como um mau agouro. A sensação de incomodo lhe acompanhava desde a viagem de suas terras até aquele lugar e crescia cada vez mais. Ela observou atenta as empreitadas dos recém companheiros na captura do Orc, apesar de não participar ativamente da atividade, manteve-se atenta ao que acontecia por todo o momento. Olhou na direção do druida, quando esse falou seu nome e arqueou muito sutilmente a sobrancelha ao ouvir o pedido.

Já tinha visto interrogatórios, é claro. Conduzidos por seus irmãos ou pai, mas ainda sim, não achava que era a criatura mais apta a fazê-lo, mas um pedido feito era uma pedido feito. A jovem moveu-se, o som dos seus passos na área ecoando nos próprios ouvidos, ela pôs-se à frente do Orc, olhos frios como gelo encarando-o. Sequer tinha certeza se aquela criatura poderia falar a mesma língua que eles. - Para meu povo... - Ela começou, lembrava do irmão mais velho fazendo aquele mesmo discurso quando pegou um intruso em suas terras. - Dor é uma amante, morte é uma irmã. Frigga é nossa mãe e o Grande Odin nosso pai... Tu não tem nada que possa me amedrontar. - Ela moveu suavemente a mão esquerda, esfregando os dedos e ou por pura ilusão ou por resquícios de seus feitos anteriores, pequenas faiscas pareciam ter saído de lá, como resquícios do trovão. - Quem mandou a tu aqui? E por quê?

HAIL ODIN, HAIL VÖKTUN VETRAR

Sunna escuta com cuidado o que é dito pelo Orc sem se impressionar muito. Ela tem o olhar vagante, observando o ambiente em um geral, enquanto a criatura gagueja suas falas e despeja as palavras. Sua mente vagueia também, imaginando Vöktun Vetrar, suspira com a conclusão das palavras do Orc.

- Então, se te vencer em um combate justo, tu falará? - Voltou seu olhar frio para o Orc, aguardando resposta.