Cair da noite

O jovem cavaleiro de Fornax estava deitado numa ruína de pedra nos arredores do Santuário. Ele arfava por conta do esforço que fizera em seu treino particular. Havia chegado à Grécia há apenas dois dias. Viera visitar os irmãos depois de algumas missões menos importantes que fora enviado. A tarde ia chegando ao seu fim e a luz do sol alaranjada pintava o céu que começava aos poucos a escurecer.

Leon pensava no jantar que seu irmão mais velho deveria estar preparando e também no descanso que aquela noite daria. Ainda tinha que caminhar até Rodorio para poder encontrá-los. Era preciso se apressar um pouco, senão já chegaria quando a noite houvesse caído. Depois de respirar fundo, ele levantou com um salto e pôs-se de pé. Pegou a mochila que trazia consigo e botou no ombro. Logo que pôs o pé na relva grega, sentiu um cosmo agressivo. Pela sua espinha correu uma sensação tenebrosa. Estavam invadindo o Santuário?!

@orionleon À priori a armadura não está com você, mas você pode chamá-la com seu cosmo sem qualquer teste. Role um teste de Espírito (no caso, poste e coloque a rolagem junto, 1d10+1d6 - que é o dado selvagem).

Enquanto olhava na direção do Santuário, Leon concentrou-se um instante e localizou de onde emanava aquele cosmo: estava nas redondezas da arena, local onde muitos cavaleiros, principalmente bronzeados como ele, haviam conseguido o direito de usar suas armaduras. Pensou nos irmãos que o aguardavam e se desculpou mentalmente com eles por conta da sua demora. Saltando por cima de obstáculos e avançando o mais rápido que podia, apesar do fôlego curto, seguiu para onde estava o invasor.

Alguns momentos depois, chegava à arena. Um homem, de pé, com uma armadura rubra como o sangue, bem no centro daquela arena, parecia medir forças veladas com vários soldados rasos do Santuário. Logo que ele chegou, o homem virou seu pescoço até que seus olhos e os dele se cruzassem. De longe, o cavaleiro de Fornax notou que ele sorriu e então voltou a abaixar a cabeça, em direção aos soldados rasos. - Parece que chegou aqui um cavaleiro de verdade. Deem-nos licença. - Com um movimento, uma rajada de cosmo caiu sobre os soldados, derrubando-os praticamente todos ao mesmo tempo.

Na verdade o dado selvagem não é somado com o dado normal, você escolhe ficar com um dos dois resultados

- O que eu quero, você pergunta? - Mesmo à distância, Leon ouviu o riso tenebroso que veio do âmago daquele homem. - Eu quero o maior número de cabeças de cavaleiros postas em fila diante de mim. - Ele deu então às costas aos soldados rasos e começou a andar com calma em direção ao cavaleiro. Seu caminhar era de alguém que estava acostumado ao risco e à batalha. Um costume que na verdade pessoa algum teria. Num dado momento, quanto chegou até à borda dos primeiros degraus do teatro que se formava naquela arena, ele estendeu sua mão lateralmente. Passando alguns segundos estático, como se esperasse alguma coisa.

E de fato, algo veio. Numa velocidade incrível, que o cavaleiro de Fornax quase não conseguiu acompanhar, um grande martelo de guerra voou em direção a sua mão. Ele o segurou com firmeza. - Eu sou Jeno, Estrategos de Deimos, senhor do medo, da hesitação, do tremor e da paúra, comandante do batalhão do medo. Vim incutir em vocês, cavaleiros, o terror. - Com o martelo, ele apontou para o bronzeado. - Vista sua armadura, ou não irá resistir a nem mesmo um dos meus golpes.

O guerreiro riu-se com o comentário de Leon. - Achei que os cavaleiros de Athenas fossem mais espertos e conhecessem melhor os seus possíveis inimigos. Quando eu incutir o medo no seu âmago, vai compreender o problema que bate às portas dos Santuário. - Enquanto o cavaleiro de bronze fazia seu cosmo arder, o Estrategos fazia de igual maneira. E até mais. De fato, Leon notou que o cosmo agressivo e carmesim do inimigo era mais pungente e firme que o seu. - Vejamos, cavaleiro, o quanto você aguenta antes de pedir para parar! - O sorriso na sua face era intimidador.

@orionleon puxe uma carta para vermos a iniciativa.

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- Você fala demais, cavaleiro de Fornax. A única fornalha que você vai conhecer hoje é a do inferno! - Dizendo aquilo, Jeno golpeou o chão com seu martelo. Leon sentiu a terra tremer desde seu interior. Os patamares que separavam os dois começaram a rachar e quebrar-se, numa linha reta desde o lugar golpeado pelo invasor até onde estava o bronzeado. Vinha numa velocidade incrível, parecendo que a própria terra avançava contra ele. - Vamos ver o que você acha da Ira da Terra!

@orionleon faça um teste de Agilidade, se você falhar, estará Abalado. Role apenas o teste e espere minha resposta Já vou puxar a próxima carta de Iniciativa do Jeno, você também pode puxar a próxima do Leon.

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