(Aventura Capítulo 1 Eu vou mudar o mundo) [!ON!]

Sem nem mesmo conseguir expressar-me ou ganhar se quer um abraço, recebo a carta de meu pai com um temor e mágoa enormes. Penso então em meu consciente(*O que será isso? Meu pai nem mesmo perguntou sobre minha pessoa, sobre a viagem, não recebi nem mesmo um bom dia se quer! Como espera que eu aceite ? Que pessoa desprezível.*)

- Foi bom te vê-lo também pai, fico muito feliz por me recepcionar dessa maneira e demonstrar o quão você se importa com minha pessoas! - Respondo rude, mas com respeito - Mas aceito sim sua proposta, mesmo havendo coisas importantes sobre minha pessoa e destinos no qual eu gostaria de lhe informar, porém percebo que a entrega dessa carta é realmente importante para o Senhor. Receio que teremos que conversamos sobre este assunto somente na volta. - Fico o encarando por um tempo, quando decido me retirar e cumprir logo essa missão, mas antes conforme saia pela porta, me virei e falei novamente - Em que local eu devo entregar isso mesmo ? Quantos dias eu tenho de tolerância ? - Aguardo de pé sobre a porta de seu escritório.

Fecho a porta e procuro preparar-me o mais rápido possível para a viajem. Desço correndo as escadas e quase tropeço, mas logo saio de casa e parto para encontrar Colb na taverna, já passava a hora de nos encontramos e ainda precisava falar com o Capitão.

O tempo era curto e qualquer ajuda seria muito bem vinda, a taverna era agora o melhor lugar no qual eu poderia imaginar.

Conforme corria para o estabelecimento, pensei : *- Essa carta ainda me intriga, estou tentado a abri-lá, mas acho melhor informar Colb primeiro assim como o capitão, preciso de conselhos nesse momento conturbado, acima de tudo auxilio.*- continuo correndo.

Paro de correr no mesmo instante, quase esbarrando em um senhor de idade e o que provavelmente deveria ser seu neto.

- Perdão senhor! -  E logo após me dirijo a Evan com uma voz ofegante juntamente com minha respiração - Ah, Olá Evan ! O que houve ? Estou com um pouco de pressa sabe, preciso ir ao templo conversar com meu capitão e depois me dirigir a taverna, meu amigo está esperando por mim lá, seja o que for, recomendo que seja rápido, iria agradecer muito! - Apoio as mãos na cintura enquanto aguardo Evan responder,  era necessário descansar um pouco depois de tanto esforço.

OFF: Tento ocultar a carta o máximo possível, apesar da situação inusitada ainda não havia esquecido da mesma.

Percebo que o garoto ficou um pouco sem jeito, estava muito tenso.

- Não se preocupe Evan, infelizmente não terá como eu rever minha mãe neste momento - Faço uma expressão de tristeza, ver minha mãe significava muito para mim.

- Enfim, devo partir agora. Adeus e até outro dia meu amigo ! - Dou uma mexida em seus cabelos, um safanão amistoso antes de virar-me novamente e começar a correr em direção ao templo.

Percebo que o mestre está meditando então decido parar a corrida e começar a diminuir os passos até o momento no qual descansei um pouco antes de me aproximar. Estava com uma respiração fortíssima, sem fôlego algum, esperei então até que eu fizesse o menor tipo de barulho para que Xin n~çao se sinta incomodado.

Quando finalmente cheguei perto o suficiente, decido interrompê-lo. - Olá capitão - falo com uma voz calma e respeitosa - Desculpe-me interromper assim, mas preciso que de ajuda e também avisá-lo sobre um problema urgente que surgiu diante de mim. - Aguardo com um receio enorme diante do capitão.

Admiro toda sua paciência diante da situação. Decido então sentar-se a sua frente olhando diretamente em seus olhos.

- Capitão, eu ainda quero seguir aquele mesmo caminho pelo qual quero traçar, da honra e da luz. - Dou uma leva pausa e suspiro antes de continuar - Porém hoje meu pai me destinou a algo urgente, algo que segundo ele, custa a segurança de nosso país. Não queria desviar do meu objetivo, mas infelizmente preciso realizar essa missão para ficar bem comigo mesmo e provar como sou responsável e adulto para meu pai, e o estranho de tudo isso, mesmo ele sendo rude quando fez tal ordem, me senti importante pela primeira vez diante de seus olhos como se ele finalmente me notasse como deveria. - Abaixo a cabeça então e fico pensativo com os olhos cheio de lágrimas, finalmente meu pai me colocará em seus planos.

Acalmando um pouco minha emoções deixo o sentimentalismo de lado por certo momento, haveria outras horas para me importar com isso. Limpo meus olhos e entrego-lhe a carta antes ocultada de Xian. - Não sei se deveríamos abri-lá, mas gostaria de saber o que você acha de tudo isso, você me apoiaria ? Me ajudaria nessa jornada ? Estou tão confuso, o pior, devo fazer isso o mais rápido possível e de maneira furtiva. - Fico o encarando enquanto ele examine a situação.

Fico extremamente desapontado por saber que não haveria qualquer ajuda do capitão, mas ainda qualquer conselho dele seria muito bem recebido

- Ele gostaria que eu entrega-se a carta para o quartel general do país. O problema é que não como fazer isso sigilosamente e sem ajuda, estava pensando em Colb além de um outro companheiro que conheça está cidade tão bem quanto eu, alguém sorrateiro, talvez um ladrão! - Falo sem pensar as ultimas palavras que somente mostram meu desespero quanto ao meios que utilizaria nessa missão. - O que faço senhor ? Eu não sei, estou com muita duvidas, só digo que por favor me ajude. - Fito seu olhar que já não mais aparentava qualquer tipo de calma.

Abaixo a cabeça como sinal de incerteza quanto a afirmação do capitão sobre meu pai, entretanto ainda sim confio em seus interesses, meu pai era rígido demais para ser louco ou esguio. Provavelmente aquela carta tinha muito valor de verdade.

- Agradeço muito Capitão! - digo em tom alegre com a notícia - Um terceiro integrante recomendado por você seria espetacular, ainda mais sendo alguém que conheça da melhor maneira possível ser sorrateiro em Atreides. O que mais preciso agora são caminhos sigilosos e atalhos desconhecidos exceto por quase ninguém. Espero que o senhor conheça-o(a). - lanço lhe um sorriso de volta para que o capitão talvez tenha compreendido meu pedido.

- Quanto a meu pai, apesar de todos o seus defeitos, seu juízo é tão confiável quanto o do senhor meu Capitão. Acredito fielmente nos planos dele. - Com uma expressão um pouco mais séria tento demonstrar minha confiança solida para com o meu pai.

Fiquei muito feliz por rever Serna e à abraço fortemente para junto de meu peito - Quanto tempo, estava morrendo de saudades, mesmo apesar de ter me esquecido um pouco minha vida passada não há nada que impeça minha memória de boas lembranças como está. - Lanço-lhe um sorriso.

- Pois bem, a missão é entregar uma informação para o QG de Kyaro e preciso fazer isso de maneira totalmente sigilosa, mas não poderia fazer isso sozinho, não sem um guia, um experiente por sinal,que saiba todos os atalhos e estradas secretas por qual deveríamos viajar. E aí, você topa ? - começo a rir de maneira muito amigável, como a risada de um amigo que acaba de chamar o outro para fazer travessuras e aprontar besteiras.

Antes de sair atrás da Serna em direção a porta, me viro para o capitão e lhe faço uma reverência e o agradeço da melhor maneira possível - Eu simplesmente não sei como te agradecer meu capitão, muito obrigado pela ajuda que me conquistará. Que Tyr esteja com você ! - Retiro então para perto de Serna saindo então do Templo.


- Pois bem, antes de partirmos, precisamos fazer uma coisa - Me dirijo a Serna com uma expressão alegre - Espero que goste de taverna, pois é para lá que vamos, tenho amigos esperando por lá .