(Aventura Capítulo 1 Eu vou mudar o mundo) [!ON!]

- Olhe lá, estamos quase chegando ! - Digo apontando ao horizonte - É logo após algumas milhas, vejo que o papo foi realmente ótimo Serna, o tempo passou extremamente rápido. - Continuo andando com um sorriso bobo ao rosto.

- E sobre tudo isso Serna ? O que você pensa que é ? O ataque ao templo, a carta de meu pai, será que tudo isso estão de alguma maneira interligados ? - Pergunto apreensivo, e meu sorriso se extingue de meu rosto tomado agora por sensatez.

Faço um sinal com a cabeça na direção de Colb : - É AQUELE FANFARRÃO DE CABELOS NEGROS E SEBOSOS ! - Falo em voz alta devido a música no ambiente e o barulho caótico presente.

- EI COLB! - assobio e o chamo diversas vezes até que eu decido me aproximar - Venha, vamos-lá falar com aquele ébrio. É importante contar tudo a ele e discutirmos todo nossos planos juntos, acredito que seria a melhor maneira para esclarecermos essas dúvidas

Eu então percebo a situação um tanto desconfortável mas mesmo assim tento manter a boa perseverança com meu velho amigo.

- Pois bem, Colb, essa é Serna ! - Aponto para a bela garota ao meu lado - Serna, esse é Colb ! - Depois de breves reverências, explico tudo ao meu melhor amigo muito superficialmente.

- Enfim, creio que este não seja o melhor lugar para te explicar tudo, por enquanto é só isso que tenho a contar. - Concordo com Serna e sugiro sairmos para um local ermo e sem qualquer pessoa por perto. - Vamos ! Feche a conta, depois iremos caminharmos um pouco afim de recuperar sua sobriedade para explicar o que vamos fazer.

Caminho olhando para o chão enquanto fico pensativo sobre tal missão até que escuto ambos meu companheiros se pronunciando e decido dar-lhes certa atenção.

- Bem, temos suprimentos suficientes para a viagem Serna ? Acredito que muito pode acontecer durante a jornada e qualquer adição de suprimentos seja necessário, ou seja, ao invés de nos prepararmos p/ uma caminhada de 3 dias, que tal supormos imprevistos e adicionarmos suprimentos p/ 1 mês ? - Sugerindo a ela minha preocupação, viro-me para Colb e decido responder sua dúvida.

- Eu compartilho de sua dúvida também velho amigo, o máximo que possamos fazer é imaginar, e minha imaginação, até mesmo minha intuição dizem-me que a carta tenha a ver com estratégia ou alguma traição. - Dou um tapa em suas costas e dou leve sorriso.

- Foi uma suposição. Mas nunca é ruim se preparar para imprevistos, que tal adicionarmos suprimentos para 20 dias ? Dividindo-os em três, teremos o total para uma viagem de 1 semana.

Serna estica o mapa e vou em direção a ele prestando atenção na explicação da mesma.

- Podemos arriscar, mesmo com a possibilidade de foras da lei pelo caminho, velocidade é essencial. E também não se esqueçamos sobre traçar uma rota pelo qual ninguém desconfiaria, e uma tão perigosa quanto está é perfeita para viajarmos ocultos.

Penso na pergunta da Serna e fico indeciso sobre o que fazer.

- O que acha Colb ? Viajamos agora ou pela manhã ? Decidindo isso podemos viajar de imediato.

Assenti com a resposta de Colb.

- Então vamos, não percamos mais tempo pois o mesmo já é o bastante curto. Preparemos agora o restante de nossas provisões e daqui uma hora botaremos o pé na estrada sorrateiramente. - Olho nos olhos de ambos o dois. Para Colb meu olhar é severo, um pouco pela sua embriagues e um sinal para se evitar qualquer atitude imprudente ou infantil. Enquanto que olhando para Serna, minha feição é um pouca mais meiga, porém tento manter um pouco rigidez para alerta-la sobre negligências e sensatez exagera.

A observação de Serna me faz ficar bastante apreensivo e ao mesmo tempo eufórico. Faço um sinal para todos nos aguacharmos e assim criamos uma estratégia após analisar a situação.

- Vamos sorrateiros atrás de Colb, você e eu Serna ! - Digo da maneira mais gentil possível enquanto encarava seus lindos olhos azuis.

- Colb! Você irá a frente na estrada, será nossa isca caso haja algo esperando por nós, porém, fique bem atento e preparado para lutar, OK ?! - Falo com uma rispidez imperativa na voz e tento encorajar o rapaz. - Caso não estivermos de acordo, eu serei a isca. Agora vamos ! - levanto-me colocando a mão no cabo de minha espada, a batalha poderia estar mais próxima do que imaginávamos.