[!ON!]Uma tempestade para sacudir os tronos dos deuses

Os muitos anos de treinamento para se tornar um comerciante de sucesso e chefe da família Leonel deixaram Dante inclinado a barganhar por mais ouro, coisa demoníaca essa de cauda de escorpião e escamas na mão, aparecendo após a morte, com certeza assustador, porém Dante sente sinceridade nas palavras do comerciante, ele indica com a mão um assento para o possível contratador, se senta ao lado e diz:

Entendo seu problema! E não desejo explorar seus problemas ou sua tristeza, tome mais cuidado quando for passar um trabalho não dê tantas informações em público, esse comerciante do qual você está desconfiado Guzundul e o mago louco Norphym podem possuir amigos e certa influência em Arabel, digamos que um dos clientes da estalagem vejam a vantagem econômica de carregar a informação até um deles, eles podem informar os suspeitos de que serão investigados e até mesmo informar nossas aparências. Entende que em seu desespero é possível que você tenha dificultado essa missão? É mais fácil te atrapalhar e conseguir algumas moedas com pouco trabalho do que ajuda-lo e correr risco por moedas que mortos não receberemos se estivermos queimados e contorcidos! Não vou lhe cobrar a mais por esse conselho ou pela dificuldade porque sinto que você está sendo sincero e me simpatizo por casos de amizade sincera, eu gostaria que meus amigos tivessem o mesmo empenho em descobrir a causa da minha morte se algo tão terrível viesse a acontecer comigo!

Baixinho Dante olha para a outra mesa e se certifica de que ninguém se tenha levantado ainda e então passa a questionar seus amigos na mesa:

Se formos aceitar essa missão precisamos já nos atentar a outra mesa, fiquem de olho, se alguém se levantar da mesa que estávamos tal pessoa deve ser seguida, precisamos ficar atentos se aceitarmos essa missão estaremos colocando nossas vidas em risco! Como todos estão aqui não acho que tenham alguma objeção quanto a aceitarmos a missão, quem tiver por favor se retire da mesa nesse instante!

Dante aguarda um instante pra saber se há algum desistente entre os seus e depois continua quando o taverneiro vem servi-los na outra mesa:

Ótimo partiremos agora, por favor senhor Kabarr, mostre o caminho, aceitamos a missão! Quem ainda quiser comer leve e coma no caminho! Fiquem bem atentos aos rostos dos que estão na outra mesa! Se nós reconhecermos um deles na loja de Guzundul, esse certamente estará vendendo informações e o interceptaremos!

Enquanto lidera o grupo para fora da estalagem Dante pensa:

"Talvez esse mago louco e o comerciante não sejam os responsáveis por tal tragédia! A magia certamente está descontrolada, talvez o defeito tenha sido causado por o que quer que tenha acontecido para que os ditos deuses estejam caminhando entre nós e tenha causado aquela terrível tempestade estranha! Meus poderes não estão funcionando e o desse mago louco certamente não devem estar também, já que a magia de ninguém da cidade parece funcionar! Ainda assim é bom verificar, já o faríamos e agora estamos sendo pagos por isso!"

Satisfeito com seus raciocínios Dante segue ao lado do comerciante dizendo:

O senhor possui alguma outra informação que possa nos auxiliar ou que precisemos saber?

Peter acompanhara os 'novos companheiros' à mesa para discutirem os negócios. Não conhecia nenhum deles o que tornava complicado a confiança, mas simpatizava-se com o modo de pensar deste tal Leonel Dante. Abordara pontos necessários para o trabalho, principalmente em relação ao conselho dado ao Sr. Kabarr. Talvez apenas seja um pouco apressado demais visto que mal haviam sentando-se a mesa e já estavam a levantar-se novamente.

-São bons conselhos a serem ouvidos Sr. Kabarr. *diz baixo de modo a evitar que outras mesas acompanhem a conversa* -Sabe dizer em que tipo de negócios seu amigo Thendel estava envolvido? Qualquer coisa fora do comum pode vir a ser útil.

Peter não gostava de trabalhar com quem não confiasse mas: as circunstância da morte de Thendel, a influencia errante da magia e o tempo livre lhe instigavam a participar dessa aventura.

Até o momento em que ela sai da estalagem ela fica de olho na mesa como seu irmão havia solicitado, então ela engole as pressas a comida no caminho para fora da estalagem e pergunta para Peter:

Ei Peter, de onde você é mesmo?

Antes mesmo de sair da estalagem Dante pensa que talvez não tenha sido uma boa ideia aceitar o candidato ao grupo Peter, ele não deixa transparecer no primeiro momento que o Peter se mete na conversa entre ele e o comerciante dizendo: -São bons conselhos a serem ouvidos Sr. Kabarr. Em resposta a isso o jovem feiticeiro pensa:

"É lógico que são! Isso não é óbvio? Gosta muito de aparecer esse daí!"

Falta humildade para o jovem feiticeiro. E quando ele faz uma pergunta para o comerciante, novamente o recém chegado se mete na conversa dizendo: -Sabe dizer em que tipo de negócios seu amigo Thendel estava envolvido? Qualquer coisa fora do comum pode vir a ser útil. Nessa hora a insatisfação do conjurador do grupo fica evidente e ele logo diz:

Peter o senhor Kabarr ainda nem mesmo respondeu a minha pergunta, onde estão seus modos? Faça-me um favor e interaja um pouco com Ban ou Luna já que você está tão ansioso por uma conversa!

O jovem feiticeiro lança um olhar gelado para o aparente guerreiro e outro para que seus amigos o interroguem melhor. Luna lança uma pergunta para o Peter e Dante pensa que agora talvez ele possa conversar com o cliente mais tranquilo. Depois desse momento incômodo ele se vira novamente para o Sr. Kabarr e diz com o melhor sorriso que possui:

Pode responder agora senhor Kabarr!

Peter é um cara bem tranquilo até mesmo após ser 'chicoteado' por Dante.
Ele fica perplexo diante da reação do homem, claro, quem não ficaria? Havia ali uma drástica mudança de humor do camarada: visto que o mesmo o havia tratado tão bem a poucos minutos.
Apesar disso o jovem factótum controla a própria língua por ser novo entre aquele grupo. Entretanto não deixa de ser cordial e responder a arqueira.

---Venho dos Vales, mais precisamente do Vale das Sombras. Conhece? *responde com sua voz rouca e profunda. Indaga:* --Desculpe, qual seu nome mesmo?

Peter deixa a conversa com o arauto a cargo do arrogante Dante. Observaria o desenvolvimento da trama antes de dar emitir qualquer palpite - guardando seus pensamentos para si por enquanto.

Meu nome é Luna!

ela responde olhando diretamente ao novo integrante. Em seguida ela escuta a provocação que Ban faz a seu irmão e se irrita, pois sua vontade era atirar uma flecha em seu olho, mas respira profundamente se aproxima dele e diz:

Eu não provocaria o Dante se fosse você, ele foi criado por Pietro Leonel para ser implacável e se ele tiver herdado, a metade da maldade do nosso pai, ele não vai deixar isso barato!

Dante ouve a despedida do senhor Luorn, aperta a mão dele e o tranquiliza:

Muito obrigado, até mais senhor Kabarr! Deixe tudo conosco, nós com certeza descobriremos a verdade sobre o que ocorreu com o seu amigo!

Dante olha para a loja a observa e depois se vira para os companheiros:

Tudo bem hora de avaliar as coisas, temos um novo companheiro e imagino que vocês dois não lhe fizeram perguntas suficientes enquanto eu conquistava nosso cliente!

E dito isso a irmã e ao Ban, Dante passa a apresentar o grupo de maneira formal e tenta conhecer melhor o homem dos vales.

Primeiro permita-me explicar nosso comportamento, o Ban é um mercenário que conhecemos em Suzail, ele é um tanto inconveniente, mas sabe ser útil quando a coisa aperta e por isso eu mantenho ele conosco! Você já conheceu a minha irmã Luna, ela não é a tipica donzela que a maior parte dos homens está acostumado, apesar de ter herdado uma grande beleza da nossa mãe, ela se tornou uma das melhores arqueiras de toda Suzail e talvez de todo Reino de Comyr, ela inclusive é a mais viajada de nós, já percorreu todo esse reino sozinha caçando a própria comida por mais de 3 anos e enfrentando todo tipo de perigo! Já eu sou o Lorde Dante Leonel, chefe da família comercial Leonel e líder deste grupo! Você parece forte e capaz, Peter Calaham, da Terra dos Vales. Me diga o que o faz aderir uma missão de investigação como essa, o que o trás a Arabel e como você pode me ser útil!

Dante nunca foi declarado líder do grupo, ele bem sabe que a Luna e o Ban são indomáveis, mas ele foi criado peço pai para mandar em tudo e todos, além disso ele possui o carisma necessário para sempre tomar frente das questões sociais do grupo e isso o faz agir como tal.

Peter Calaham já é um cara experiente com seus 29 invernos. Ele analisa o grupo a cada momento, descobrindo as particularidades daquelas pessoas e aos poucos vai formando uma imagem do grupo e com isso tramando as melhores formas de agir, visto que sua maior habilidade é a inteligência acima de tudo.
Tudo o que ele procura fazer é calculado, desde sua fala à suas ações.

*Rapidamente percebe que Luna é uma moça bastante explosiva e de olhar provocante e profundo* ---É um prazer Srta. Leonel *da troca de palavras dela com o guerreiro, Ban, tenta lembrar-se de algo sobre a Família Leonel*

Observando Ban, Peter sente que o mesmo é um homem bastante robusto mas de pensamentos simples porém sinceros.

--Não leve isso tão a sério guerreiro, se nos deixarmos vencer pelo mal-humor antes mesmo de começarmos o trabalho não teremos a menor chance. E valorize-se mais, tenho certeza de que está aqui por ter se provado útil! *ele diz tais palavras com sinceridade, ninguém sobrevive a vida de aventureiro neste mundo sem o mínimo de habilidade.

Resta-lhe agora o carismático jovem Leonel, Dante auto-intitulado líder do grupo. O que não é um problema para Peter já que o homem demonstra ter o pensamento rápido e inteligente o suficiente para a tarefa, além de ter uma habilidade de convencer as pessoas como fizera com o Sr Luorn Kabaar até agora. E para ser honesto Peter não gosta da liderança por considera-la um fardo grandioso demais ter a vida dos outros sobre a sua responsabilidade. O jovem carismático aparenta ser um pouco explosivo, como a irmã, e um pouco egocêntrico. Muito provavelmente decorrido da infância burguesa que tivera.

--É um prazer unir-me a vocês nesta missão. *diz com sua voz rouca e sotaque simplório do Vale* --Fico grato pela oportunidade de unir-me a um grupo com tamanha habilidade e tais feitos, com o tempo gostaria de poder ouvir tais histórias com mais calma. *seus olhos cruzam com os olhos de Ban e Luna enquanto diz. Mas de agora ele concentra-se apenas nos olhos de Dante* --Respondendo à sua pergunta Sr Leonel pode considerar-me como um 'pau pra toda obra'. *sorri diante do ditado popular e sabendo que Dante não gostaria de uma resposta tão vaga continua* --Tenho muitos conhecimentos e habilidades que podem ser úteis ao grupo, estou acostumado a este tipo de trabalho no Vale. Infelizmente somente poderei provar tudo o que digo com o tempo. Espero que me dê um prazo para fazê-lo. *e continua respondendo o homem* --Vim a Arabel para realizar uma entrega no templo de Tymora, mas como o mesmo encontrasse fechado depois daquele evento acabei preso por aqui. O relato do Sr Kabaar chamou-me a atenção, já que nunca vi um efeito mágico como este. Uma transmutação interessante, a qual fico a imaginar qual era o resultado pretendido. Bem, em síntese: estou curioso e o pagamento do homem mais do que satisfaz minha algibeira por enquanto.

Peter fizera uma primeira impressão dos seus novos 'amigos' o que não quer dizer que esteja correto.
Após o Sr kabaar se despedir largando-os na frente da loja do dito cujo ele primeiro responde os novos companheiros e então começa observar a região para saber o nível social a quem o Sr Uirboar Thendel (o morto) atendia. Aproveita para averiguar se há alguém os seguindo/observando ou até mesmo vigiando a loja ou mesmo que lhe pareça suspeito.
Analisado o local Peter passa a analisar a fachada da loja antes de adentrarem.

Quando Ban pede perdão Luna responde:

não perdôo não, você já me conhece a tempo suficiente para saber que não gosto desse tipo de tratamento, você não me tem, eu não sou posse de ninguém, muito menos sou sua irmã, meu irmão se chama Dante Leonel, me chama de lindinha novamente que eu abrirei sua "caixola" e não vou colocar juízo, vou fazer dela meu quiver de flechas!

Ao ouvir Peter chama-la de Srta Leonel, Luna responde imediatamente:

Degrassi, meu nome é Luna Degrassi mas como eu já te disse pode me chamar de Luna!

e ao ouvir o Peter falando com Ban sobre se valorizar e não se deixar vencer pelo mal humor ela responde:

não fica com dó do Ban não, ele se faz de sonso mas sabe muito bem o que está fazendo, ele realmente dá muito trabalho, nem sei porque Dante insiste em manter esse sem educação conosco.

Após dizer essas palavras Luna se afasta do grupo sem esperar resposta e vai observar a loja pela janela.

Após observar o local e sua movimentação por algum tempo decide por adentra-lo. Pois nada se resolveria do lado de fora.

*avança até a porta onde primeiro tenta escutar em seu interior e posteriormente abrir a porta*

Peter é um cara precavido então ele inicialmente irá tentar reunir o maior número de informação possível antes de se colocar em risco.
Dessa forma ele primeiro tenta ouvir atrás da porta antes de abrir-la.

OFF:

Luna ao escutar o convite do seu irmão para tomar uma cerveja ela responde:

vamos, não consigo ver nada lá dentro, mas as luzes estão acesas, isso significa que deve ter alguém lá dentro.

Luna se posiciona ao lado de dante e aguarda que alguém os atenda.