[!ON!]Uma tempestade para sacudir os tronos dos deuses

Ao chegar no templo de Tymora Luna se esforça para reconhecer os símbolos nas roupas dos sacerdotes que se encontram ali, é difícil lembrar todos de cabeça mas de acordo com o que ela vai lembrando ela diz aos seus companheiros:

Reconheço alguns símbolos como o de Lathander, Selune e Mystra, mas porquê será que todos estão aqui reunidos?

Luna tenta parar Dante pois pensa que ele vai se meter em problemas assim como o Ban que meteu o louco com a serva de Loviatar, mas devido a multidão ela não consegue impedi-lo e quando ela grita chamando a atenção de todos ela pede pra ele descer antes que se meta em problemas:

Dante Leonel, desça já daí!

Mas ele não desceu, ele começou um papo louco de que a deusa Chauntea havia contatado ele e dito que ele era uma espécie de escolhido, isso a surpreendeu pois Dante sempre falou muito mal dos deuses, mas Dante era muito convincente e ela passou a pensar "será mesmo?" conforme ele continuou ela foi acreditando cada vez mais e quando ele terminou ela estava completamente convencida.  
Mas uma garotinha apareceu do lado de Dante, quando ela começou a gargalhar aquilo foi extremamente contagiante e Luna começou a rir também, seus sentimentos conflitavam pois era o irmão dela lá em cima e ela pensou que todos estavam rindo dele, ela não chegou ouvir o que a garotinha disse para Dante. Sem mais nem menos ela nem lembrava o que Dante havia dito. Quando Ban perguntou pra ela estamos rindo de que, ela respondeu:

Eu não sei, eu só estou rindo com a garotinha!

Ao ouvir as risadas Dante pensa:

"Não deu certo, to ferrado, não posso usar minha magia e vai começar o linchamento! Luna, Ban, por favor fiquem fora disso!"

Dante então percebe uma garotinha do seu lado e percebe que ela não foi afetada pelas suas mentiras, mais que isso a garota é a única consciente no momento além dele, todos estão gargalhando ou partiram deixando ofertas no templo e indo pra suas casas para ajudar o próximo. Ele gasta um pequeno tempo para analisar a situação, todos riem com a garota menos ele a quem ela está dirigindo a palavra, parece sábia demais para uma simples garotinha e quando a garotinha tira um breve momento para observar a multidão ele faz o mesmo e percebe que ninguém, nem mesmo sua irmã e seu amigo Ban se lembram de um única palavra que ele tenha dito.

"Magia e magia poderosa, como pode uma garotinha influenciar tantas pessoas?"

Ao se lembrar de onde está, um palpite vem a sua mente, ele se recompõe e percebe que a garotinha espera uma resposta para suas indagações, ele então responde com a voz firme e fria: (- Pobrezinho... Chauntea nunca foi tão materialista desse jeito. Mas nunca iria pedir para que todos deixassem suas coisas e fossem embora com tantas pessoas precisando de ajuda. Achei você engraçado por que renega tanto a existência dos deuses mas insiste em profanar seus nomes?)

Você deve ser Tymora, se não me engano?

Ele aguarda um instante pela resposta, não que ele se importe com a resposta ele aguarda apenas por ser educado e então continua.

Chauntea pelo que eu ouvi da minha própria mãe que a louva e como uma mãe para essa terra, porque ela não gostaria que seus servos fossem desapegados de seus bens materiais? Você devia me agradecer, consegui ofertas para o seu templo e não para o templo de Chauntea! O altruísmo é algo louvável, alguém devia ensinar isso para os povos já que vocês os deuses não o fazem! De que adianta eles ficarem aqui no templo chorando o ocorrido com tantas pessoas feridas e sem-teto em Arabel? Você chama de profanação o que eu chamo de abrir os olhos, não estavam todos aqui pedindo sua ajuda? Você os atendeu? Não! Ao invés disso você apenas observou o sofrimento de quem sempre foi leal e estava desesperados por ajuda, eu sei bem que os deuses existem, mas para mim você é a perfeita representação do ego imenso dos deuses! Você pode permitir que essas pessoas sofram sem lhes estender a mão, mas um jovem aqui no seu templo fazendo um discurso foi motivo para que você se apresentasse apenas por discordar da opinião dele! Diga-me agora demônio celestial, porque não utilizou essa influência poderosa que você demonstrou agora para guiar seu povo para ajudarem uns aos outros? Você possui algo contra o altruísmo? Isso a ofende? Se a ofende castigue-me, ohh poderosa castigadora!

Dante abre os braços exibindo seu peito e mostrando que não tem medo dos deuses:

Vamos está esperando o que? Mostre aos seus servos o quão mesquinhos e vaidosos são os deuses de Faerun!

Luna ao ser chamada pelo irmão não questiona e segue indo para longe do templo.
Quando estavam um pouco mais distante Luna perguntou:

o que aconteceu lá Dante?

Luna ao ao escutar o ocorrido e a opinião do irmão diz:

Você não devia ser tão rápido em julgar os deuses irmão, alguns são justos e agem sim a favor dos que merecem, concordo com você que nem todos colocam em prática aquilo que pregam, mas veja o Senhor Tempus, por exemplo, ele sempre ajuda aquele guerreiro que merece, se você procurar mais, tenho certeza que você encontrará um deus no qual se identifique! Todos sabem do destino de quem morre sem um patrono, tais pessoas passarão a eternidade definhando na Muralha dos Hereges ou desaparecerão nos infernos dos diabos e nos abismos dos demônios.

Quando Dante diz para voltarem para estalagem Luna concorda e o acompanha.

Dante pensa sobre a oferta comercial que está sendo oferecida e diz ao possível empregador:

Não é ideal discutirmos isso aqui, mas eu estou interessado e sei que meus companheiros também devem estar, vamos para uma mesa um pouco mais afastada para negociarmos com mais privacidade!

Ele então escolhe o melhor local e mais privado e direciona o grupo:

Venham! ele então se vira para o homem e diz no caminho para o canto mais privado: Nos acompanhe por favor! Qual é seu nome amigo?

Quando o homem começa a falar sua proposta de trabalho Luna estava de boca cheia enterrada em seu prato de comida, ela não se preocupa pois sabe que seu irmão toma frente desses assuntos.
quando Dante diz: Venham! ela responde de boca cheia:

Poodê deiixAr!

 E os segue com seu prato na mão.

A pedido de Jhaele Crina Prateada, dona da Estalagem do Veho Crânio, Peter Calaham viajara nas últimas semanas na carroça de Jack e Jhon, pai e filho, que trabalham de comerciantes andarilhos pelos vales e se dirigiam a Arabel para negócios. Jhaele tinha especial interesse já que os dois estavam encarregados de entregar uma mercadoria dela ao templo de Tymora... provavelmente algum produto saqueado que ela negociara com os membros do templo.
Tudo corria bem até o mundo parecer querer virar do avesso e rachar ao meio despedaçando tudo o que havia dentro. Peter não é um cara muito ligado aos deuses, ou ao menos tenta não depender dos mesmos para resolver seus assuntos, mas confesso que chegou a rezar para todos aqueles os quais conseguiu se lembrar em meio ao desespero - o que diga-se de passagem é muito visto que é um cara bem erudito.
Algo necessário para compreender os acontecimentos seguintes é o fato de que Peter não é um cara muito material, logo quando diante da escolha de salvar o bolso e salvar as pessoas ele não exita em correr para o segundo. Dito isto enquanto o mundo se contorcia em fúria eles tiveram muitos problemas mas ao final somente perderam a carroça e Preguiçosa, o vaca que puxava o arrei, com alguns bens dentro. Felizmente a peça de Jhaele fora salva, pois prevenido como é, ele a colocara em sua própria mochila como precaução. Passaram o "quase fim do mundo" escondidos em uma caverna que Jack avistara alguns momentos antes.
Chegando em Arabel após tais acontecimentos ele notara que o templo fechara diante dos últimos acontecimentos, então decidira seguir para a única taberna que julgara "inteira" o suficiente para atende-los: O Orgulho de Arabel. "Realmente um fato para se ter orgulho, não é qualquer construção que sobrevive àquilo".
Jack e Jhon foram à cidade tentar organizar suas vidas e Peter ficara na taberna para esperar (os dois ou o templo abrir) e ver o que fazer dali pra frente quando um arauto chega oferecendo um trabalho.

*Sentado em uma mesa mais ao canto Peter ouve a proposta do arauto, sabendo que a situação do templo poderá demorar, ele imagina que talvez possa fazer algum lucro neste intervalo. Levanta-se então e segue até próximo do seu novo empregador e do grupo que já começa a abordá-lo e tentar guiá-lo para uma mesa mais reservada* --Ficarei grato em ajudá-los senhores. *sua voz é calma e um pouco rouca*

Peter é um típico Chondathan: Porte médio, cabelos e olhos castanhos, pele clara bronzeada e feições simples. O rosto de feições simples abre espaço para um par de olhos astutos e curiosos.
Suas roupas também são simples e leves em tons de marrom claro e verde musgo. Nas costas carrega arco e aljava de flechas, na cintura um sabre e uma adaga demonstrando assim ser capaz de defender-se.

*a mão que outrora estava esticada para cumprimentar o arauto muda de caminho apertando a mão do membro do grupo Leonel Dante. Apesar de não aparentar ser forte o aperto de mão de Peter é consideravelmente satisfatório* --Calaham, Peter Calaham. Da Terra dos Vales. *responde com seu sotaque Chondathan em uma voz rouca conforme o costume de sua terra: primeiro o sobrenome e depois o nome completo*

Peter aceita o convite para unir-se à mesa para discutirem os detalhes do trabalho e se ainda for da vontade do arauto cumprimentar-lhe retribuirá o gesto