A viagem demora alguns dias, caminhando por outros bosques, tentando ao máximo ficar próximo de seu habitat natural. Mas nem sempre era possível. Eventualmente você tinha que pegar uma ou outra estrada conhecida. Encontrou alguns viajantes pelo caminho que lhe dispensavam apenas olhares curiosos mas seguiam sem incomodá-lo. Sua aparência de "homem da floresta" e o fato de carregar tão pouco consigo era o suficiente para manter a maior parte das pessoas à distância. No geral você aproveita a viagem, apesar do clima de urgência.
finalmente você é saudado pela grande placa de madeira onde grandes letras douradas diziam: ARCHBALD, GRANDE PARADA DOS VIAJANTES.
O lugar era razoavelmente grande e você estranha a quantidade de pessoas andando de um lado para outro. Você puxa pela memória e lembra que aquilo era comum. Lembranças de seu pai carregando você para lá e para cá, falando sobre negócios da família, lidar com comerciantes, carregamentos, assinar papéis. Tudo aquilo que você guardou nas profundezas de sua mente, tudo aquilo que parecia estar morto e enterrado há anos, voltava agora ao ser confrontado novamente com a atmosfera da civilização.
Mesmo assim, muita coisa havia mudado. Archbald tinha agora muitas outras lojas, vendas e tendas do que anos atrás. As estradas e rotas comerciais que cruzavam o vilarejo o fizeram prosperar.
Se seu objetivo era chegar até Samúria, você lembra que haviam pelo menos duas opções: poderia seguir sozinho pela estrada principal ( o que era mais devagar) ou tentar lugar em uma das caravanas, que fariam uma viagem mais rápida mas provavelmente você seria obrigado a lidar com mais companhia "civilizada".