Argus (HK) - Hades

No dia seguinte ao encontro com a chefe, Argus segue em direção do estabelecimento da guarda do distrito norte. Ao chegar no local foi informado de onde era a sala do chefe anão, e ao abrir a porta, encontrou Kaily e Hodot conversando com duas belas jovens, chamadas Juli e Nith.

Ao ver Argus na porta, a chefe da guarda faz um sinal para que entre, e o apresenta.

- Otimo, chegou em boa hora, Argus – diz, e se dirige aos outros – Este é Argus, recém contratado da guarda e experiente caçador de recompensas. Ele estará encarregado do caso dos desaparecimentos de belas jovens na cidade.

Argus



- Hodot Gragtank, como eu te disse ontem, é o chefe do distrito norte. Eficiente e obediente, sua lealdade não precisa ser posta a prova – diz, lançando um olhar misterioso para o anão, que engole em seco e acena a cabeça.

Hodot




- Juliana e Nithri são duas jovens daqui da cidade, que conhecem Verena Beverly, uma garota que escapou recentemente do cativeiro do sequestrador, e que podem nos ajudar a obter informações importantes a respeito desta ameaça.

Juli



Nith




Feitas as apresentações, Kaily começa a falar sobre o caso, andando de um lado para o outro da sala de Hodot.

- Os desaparecimentos já estão acontecendo desde a 2 meses atrás, mais tempo do que se esta sendo dito por ai. Contabilizamos 10 jovens, todas jovens e bonitas, como Juli e Nith. São atacadas de noite, mas nem sempre nas ruas, há casos em que elas são levadas de suas casas. Infelizmente não temos informações de quem poderia estar causando isto, sendo que Verena Beverly ainda esta em estado de choque pelas provações que recebeu. Juliana a conhece, e pode ajudar a acalma-la a ponto de que possa sair do seu estado de choque e nos dar informações vitais para prosseguirmos.

O anão, que estava de braços cruzados, da um pigarro e diz:

- Juli e Nith vieram ate a guarda para buscar proteção contra o sequestrador, e por coincidência, Juli conhecia Verena. Uma afortunada conincidencia...

Nith lança um olhar de esguelha para Juli, como se quisesse dizer, “estamos ferradas!”

Argus chega ao local e observa os demais que ainda não conhecia. Um anão, e duas belas moças jovens o qual pousa o olhar de forme demorada a admirar as curvas delas. Sua superior então faz as apresentações e ele logo nota que havia uma certa tensão entre o anão e ela, mas não comenta nada. O caçador também nota o olhar de uma amiga para a outra e fica curioso de por que ela olhou para ela daquele jeito.
Após Kaily terminar de falar, ele prossegue dizendo que era um prazer conhece-los e que esperava resolver logo esse caso com a colaboração de todos:
- Há algum documento que mostre os dados das vítimas levadas? Há preferencias nessas escolhas? Por exemplo, se são loiras, morenas, ricas, pobres ou se são virgens?

Em seguida ele olha pra Juliana e a questiona:
- Qual era o seu relacionamento com a jovem que foi sequestrada? Você conhecia somente ela? Conheceu alguma das outras vítimas? O que fez vocês acreditarem que seriam vítimas dessa pessoa?

Ele analisa as resposta dela e a expressão corporal de sua companheira também.

(NRPG: Sense Motive, para verificar se as respostas aos seus questionamentos eram verdadeiras)

- Há algum documento que mostre os dados das vítimas levadas? Há preferencias nessas escolhas? Por exemplo, se são loiras, morenas, ricas, pobres ou se são virgens?

A chefe da guarda Kaily faz um sinal para o anão, e este rapidamente vai ate um dos armários para pegar uma das pastas e entregar para ela. A mulher abre, procura algumas fichas e coloca sobre a mesa, espalhando. Haviam esboços de seus rostos desenhados, e pareciam ser muito bonitas.

- Estas são algumas anotações que fizemos sobre as vitimas. Tem cores de cabelos diferentes, cor de pele diferentes, origens diferentes. E o fator em comum que liga essas garotas é a sua atividade sexual, pois todas elas eram cheias de lascívia e tesão. Transavam muito, com diferentes parceiros ou mesmo mais de um ao mesmo tempo. Não faziam por dinheiro, mas simplesmente porque gostavam de dar. Gozavam da vida plenamente.

Argus acena com a cabeça, e em seguida traz uma serie de questionamentos para Juliana, que tenta responder da melhor maneira possível.

NRPG: Sense motive Argus 3
NRPG: Bluff Juli 7

A explicação da morena faz sentido para Argus, que não ve motivos para desconfiar de suas palavras. A chefe da guarda fita as garotas com a mão no queixo e um olhar misterioso, enquanto Hodot sua frio.

Kaily quebra o silencio, dirigindo-se a Juliana.

- Sua ajuda sera bem-vinda, Juli. Vamos para a casa de Verena Beverly para ver se voce consegue tira-la de seu estado de choque.

**

A chefe da guarda instrui Hodot a permanecer na guarda (algo que ele realmente queria), e chama Argus e as garotas para acompanharem ela. Depois de andarem por alguns quarteirões, Kaily, Argus, Juliana e Nith chegam numa casa simples, que era mantida pela guarda da cidade como refugio. Um guarda a paisana discretamente faz uma reverencia para Kaily, que responde da mesma maneira.

A casa era um sobrado, e embaixo eles escutam gritos de uma mulher. Depois de subirem um lance de escadas, eles vão até um quarto que continha uma cama e um sofá baixo, e nele estava deitada Verena, com um olhar aterrorizado, enquanto um dos guardas segurava seu pulso para controla-la.



Ao perceber a entrada de Kaily, o guarda se ergue e faz posição de sentido. Ele estava suado e visivelmente cansado.

- Chefe, Verena agora tem cada vez mais com frequência estes ataques de pânico. Muitas vezes tenho que segura-la para que não se fira. É uma pobre coitada... Sera que algum de vocês tem alguma ideia do que fazer para acalma-la? – pergunta preocupado.

Argus não vê motivos para duvidas das palavras da jovem e acompanha o grupo até a casa de Verena para que as moças possam fazer seja lá o que fariam.

Ao chegar no local ele vê um guarda tendo dificuldades para conter uma jovem que parecia em estado de pânico. Ele observa a jovem e o grupo e fala em pensamentos com Vanamon.
- Vanamon, você sabe o que é isso? Já viu isso antes?

O caçador tinha um ideia do que fazer para acalmar a jovem, mas não falaria pois pareceria um pouco inapropriado. Aguardaria para ver o se o rosto conhecido das jovens teria o efeito que Kaily desejava.

NRPG: Hades, infelizmente o Alariel não vai poder mais jogar. Vou assumir a PJ dele, ok?

- Vanamon, você sabe o que é isso? Já viu isso antes?

O demônio acena mentalmente com a cabeça. “Sim, esta é a maneira como ficam os prisioneiros que a gente atormenta no inferno. Nós os assustamos e judiamos de tal maneira que eles ficam assim, só chorando e com medo constante. Deixa eu ver melhor... Hmm, esta mina é bem gostosa, e não apresenta marcas de tortura... Então deve ter sido tortura mental ou sexual. É impressão minha ou a calcinha dela ta encharcada?

Verena tinha parado de gritar, mas agora estava encolhida, abraçando seus próprios joelhos e balançando de tras para frente como um pendulo. Kaily se aproxima e põe tanto Juli como Nyth na frente dela, mas parecia que o olhar da garota as atravessava, continuando seu movimento pendular como se não tivesse ninguém na frente.

A chefe da guarda aguarda mais alguns instantes, esperando que as tentativas de conversar das amigas pudessem surtir algum efeito, porem ao ver que era inútil, se levanta e vai em direção de Argus. Parecia irritada com aquele fracasso... Era a Kaily que Argus se lembrava dos tempos antigos.

- Caçador, estas amigas não vão tira-la desse estado. E é vital que peguemos o depoimento desta testemunha. Vamos precisar de um tratamento de choque, Argus... Voce tem ideia do que fazer? - pergunta, com a voz objetiva. Não importava os meios, somente o resultado.

Argus observa a determinação e ferocidade de Kaily e dá um sorriso com o canto da boca.
- Bom, talvez, mas para isso eu precisaria ficar sozinho com ela...

Caso fosse autorizado, após estar sozinho, Argus falaria mentalmente com Vanamon.
- Então, como vocês "curam" pessoas nesse estado? Como fazem para que fiquem "úteis" de novo? Pode utilizar o método que for necessário, desde que consigamos a informação...

- Bom, talvez, mas para isso eu precisaria ficar sozinho com ela...

Kaily ve o leve sorriso do caçador, volta seu olhar para a menina em estado catatônico e suspira.

- Esta bem Argus, faça o que quiser com ela, mas eu quero resultados! Não me decepcione! - diz, e com um sinal dos dedos, indica que era para todos saírem do quarto. Em poucos instantes Argus se encontrava sozinho com Verena, que continuava a balançar d eum lado a outro com as mãos abraçadas aos joelhos.

- Então, como vocês "curam" pessoas nesse estado? Como fazem para que fiquem "úteis" de novo? Pode utilizar o método que for necessário, desde que consigamos a informação...

Apesar de não poder ver o demônio, por algum motivo sabia que o mesmo estava alçando os ombros em sua mente.

- Curar? Nós não curamos, somos especialistas em traumatizar... Mas de qualquer maneira, existe um método que pode funcionar...

Argus sabia que a argumentação de um demônio podia seguir uma logica irresistível... Em sua mente, Vanamon caminha enquanto fala.

- Bem, de alguma maneira a sua deusa me colocou dentro de você, para que pudesse emprestar meus poderes... Estou aqui, em estado incorpóreo, fazendo do seu corpo e espirito a minha morada. Não consigo sair, pois existem regras que devem ser cumpridas, não há outra alternativa senão segui-las... Mas... Algumas delas podem ser relaxadas, e nisto inclui minha presença dentro de você.

Vanamon faz uma pausa dramática. Se tivesse um copo de agua, ele estaria tomando agora para molhar a garganta.

- Argus, se voce me permitir sair, posso invadir o espirito desta mocinha e assumir seu controle, como todo bom demônio conseguiria fazer. Uma vez dentro dela, teria acesso a todas as suas memorias, e então resolveríamos todo este mistério... Eu só dependo de sua permissão... O que acha?

Argus sabia que demônios eram ardilosos e que sempre ocultavam coisas para seus interesses próprios. Todavia, mesmo que Vanamon saísse definitivamente de seu corpo, não via grande mal nisso. Não gostava de ter alguém dentro dele, vendo tudo o que faz ou deixa de fazer, apesar dos poderes da criatura ser bem úteis.
- E isso faria com que ficássemos desligados? Ou seria algo temporário? Você podia sair do meu corpo a todo tempo e nunca falou nada seu desgraçado?!

O caçador balança a cabeça negativamente e olha pra a menina. Não tinha outra opção e essa talvez fosse a mais rápida e menos traumática.
- Faça. - diz Argus.

- E isso faria com que ficássemos desligados? Ou seria algo temporário? Você podia sair do meu corpo a todo tempo e nunca falou nada seu desgraçado?!

Vanamon em sua mente ergue os ombros e inclina a cabeça para o lado.

- Não sei dizer o que irá acontecer, nunca fiz isto antes. Só sei que o que me prende a você são as amarras da deusa, e estas podem ser afrouxadas, desde que você autorize... E calma lá, a oportunidade só surgiu agora! Com a mente destruída desta jovem, consigo facilmente entrar dentro dela e permanecer... Não pense que posso assim ir possuindo outras pessoas livremente, o que a sua senhora fez comigo me impede.

- Faça. - diz Argus.

Em sua mente Argus ouve a gargalhada infernal de Vanamon, que aumenta e vai diminuindo, como se estivesse saindo por uma porta de sua alma. Um grande peso sai de sua consciência, e o caçador somente percebe isto depois da partida do demônio de seu corpo.

A garota, que balançava de tras para a frente e de frente para tras de repente para. Sua face inexpressiva muda completamente, e sua boca se contorce para um riso de ponta de lábio, seus olhos assumindo um olhar maligno e sádico. Argus, se não soubesse o que esta acontecendo, diria que se encontrava na frente de uma psicopata assassina.



A voz da garota se torna um pouco grave, quando diz:

- Ahhhh, como é bom estar num corpo... - diz, olhando para as mãos e se tocando, sentindo através do tato a maciez de sua própria pele - Hmm, então este é o corpo de uma mulher? É estranho...

A moça toca em seus próprios seios por cima da roupa, apertando os bicos, e depois enfia a mão para dentro da calcinha.

- Sinto que esta faltando alguma coisa aqui na minha frente... - diz, fazendo uma careta. Ela olha para Argus e faz uma cara de espanto, mas era só de brincadeira - Porra, você é grande, hein Argus! Mas acho que essa impressão é porque o corpo desta menina é muito pequeno.

Argus fica preocupado com aquela situação, afinal não era algo muito sábio deixar a porra de um demônio livre por ai. Todavia, esperava resolver isso depois. Se ele se torna-se um problema teria que eliminá-lo. Quando Vanamon sobre estar faltando algo, o caçador sorri e diz:
- Tá do jeito que deveria estar Vanamon hehehe... Então, o que houve com a garota?

- Tá do jeito que deveria estar Vanamon hehehe... Então, o que houve com a garota?

Os lábios da garota se contorcem num riso safado. Ela se recosta no sofá, permanecendo obscenamente de pernas abertas.

- É, é isso mesmo... Nunca entrei no corpo de uma garota antes, afinal de contas sou um demônio muito macho. Fazer o que? Não vou reclamar, para ser dono de meus próprios movimentos vale a pena - diz, sentindo a maciez do sofá com as costas lisas da mulher.

Vanamon fecha os olhos, apreciando o conforto, e quando abre nota que Argus esta olhando zangado para ele. Desafiante, ele empina o nariz da menina e ergue uma sobrancelha.

- O que? Ta nervosinho? É que não era voce que estava preso de uma porra de cabeça, vendo voce comer um monte de gente e eu sem fazer nada! Agora me da um tempo, que eu to afim de comer umas garotas, também, ta sabendo? Fica na tua! - diz e mostra o dedo no meio na frente da cara de Argus.

A garota da uma risadinha irritante e vai em direção da porta.

Antes que Vanamon possa se levantar Argus dá um tapa forte em seu rosto que o faz cair de volta sentado no sofá. O caçador saca a foice e coloca ela no pescoço da garota.
- Escuta aqui seu demoniozinho de bosta! Assim como te coloquei ai, eu posso te tirar! Ou você acha que eu hesitaria em cortar a cabeça dessa garotinha pra fazer você perder seu playgroundzinho? Agora faça o que ordenei e quem sabe eu deixo você ir passear...

O caçador pressiona mais a foice contra o pescoço dele para mostrar que estava falando sério.

NRPG: Intimidar. Roll 15.

A violência do tapa que faz arder a bochecha de Vanamon e suas palavras ameaçadoras ditas em tom firme foram o suficiente para que Vanamon abandonasse seu ar esnobe para um conciliador. A garota da um sorriso sem graça, mostrando seus belos dentes brancos, e com dois dedinhos na foice afasta a lamina de sua garganta.

- Entendi, entendi, estava brincando, é claro que ia te ajudar, afinal somos parceiros de longa data, não é mesmo? - diz, sentindo o leve corte em sua pele - Porra, este negocio arde! Da próxima vez, ficamos só no tapa na cara, esta bem?

Vanamon da uma ajeitada na calcinha e se senta no sofá, fechando os olhos. Naquele instante parecia somente a jovem Verena, sem nenhum dos traços malignos adquiridos na possessão. Uma garota de cabelos morenos, e de corpo bem ajeitado.

Vanamon começa a falar, de olhos fechados.

- Hmm, parece que esta jovem foi bem abusada... Durante dias um monstro cheio de tentáculos ficou estimulando ela, penetrando, sugando, fazendo-a gozar varias vezes... Isto quebrou a mente dela. Bem, durante um dos descansos, um homem... de idade, cabelos brancos, meio calvo, óculos... entrou na cela com um cobertor, libertou Verena das algemas, e a levou para fora... Foi encontrada pela guarda da cidade...

O caçador vê que suas ameaças surtiram efeito contra o demônio e fica mais tranquilo, naquele momento. Sabia que essas criaturas demoníacas eram traiçoeiras e não eram de engolir sapo. De qualquer forma, era bom saber que a demonstração de força tinha funcionado, também sabia que somente assim que os demônios respeitavam seus superiores. Ele coloca uma nota mental para não abrir a guarda para Vanamon.

O demônio revela o que tinha acontecido com a garota e Argus fica pensativo com aquela informação, já tinha ouvido falar sobre monstro com tentáculos, mas não conseguia se recordar onde e quando. Sua cabeça estava confusa após tantos eventos ocorrido ao longo dos anos.
- Tudo bem... Agora, como funciona isso? Você vai ficar no corpo dessa jovem? Estamos livres um do outro?

Após as respostas de Vanamon ele chamaria Cally e os outros e diria o que tinha acontecido com a garota, sobre o monstro com tentáculos e descrevendo o homem que a tinha libertado. Ele observaria também como as jovens que estavam ali receberiam aquela informação.

- Tudo bem... Agora, como funciona isso? Você vai ficar no corpo dessa jovem? Estamos livres um do outro?

Verena abre os olhos, readquirindo sua expressão maligna. Ela cruza as pernas e põe as mãos sobre um dos joelhos. A voz dela era mais grave que o normal de uma jovem.

- Não sei direito, é uma possessão meia boca, não tenho acesso aos meus poderes. Seu acordo com Mitz me fodeu, eu ainda alimento suas habilidades, Argus, eu ainda sinto isto. E desconfio que vamos continuar juntos por um bom tempo... Pode ser que se eu morrer ou sair deste corpo, todo o meu poder se desfaça, e voce vai então perder toda a sua força, talvez para sempre... Quem sabe? Voce esta disposto a arriscar? - diz, com a ponta do lábio retorcido e zombeteiro.

Argus então chama as outras garotas e Kaily, que ficam surpresas ao ver aquela garota que estava em estado de choque agora estar sentada normalmente no sofá. E o fato dela estar observando com lascivia para as mulheres era mais estranho ainda.

A chefe ouve a explicação de Argus, e olha para Vanamon-Verena, com os lábios levemente cerrados e a mão no queixo.

- Muito bem... um homem com esta descrição foi morto a não muito tempo atrás, era um alto sacerdote de Mitz, e foi encontrado na cama junto com uma karzekiana. Inclusive logo será a execução dela.

O caçador fica pensativo, e observa de canto de olhos como a morena chamada Juliana conversava com Vanamon, que parecia bem animado, dando beijinhos no rosto e afagando o cabelo, como se fossem amigas de longa data. A outra, de nome Nithri, só ficava dando um sorriso sem graça.

Vanamon então pede licença, e faz um sinal para que Argus se abaixe, pois ele era muito mais alto que a jovem possuída. Ele cochicha em seu ouvido.
- Esta Juliana nunca me viu antes na vida, já pesquisei na memoria de Verena... E olha que esta putinha já conheceu muito homem e mulher com este corpo, to mais rodada que puta bonita de bordel. E eu que pensei que era devasso! Estes humanos nunca param de me surpreender - diz, sem papas na língua.

Argus suspira com as informações de Vanamon sobre continuarem ligados por um bom tempo e que era bom ele garantir a segurança dela.
- Ótimo, agora vou ter que me virar para proteger você nesse corpo frágil... Mas não pense que não cortaria seu pescoço, eu sou um guerreiro. Seus poderes ajudam, mas não são indispensáveis... Seja uma boa garota que vamos nos dar bem. - o caçador dá um sorriso sacana.

Argus ouve de Cayli sobre a execução de uma karzekiana encontrada com alto sacerdote na cama e a questiona se ele foi morto por ter sido executado ou se a karzekiana que o havia matado. De qualquer forma, ele solicita que antes dela ser executada pudesse conversar com ela e que levaria a garota Verena pra tal conversa, para ver se ela podia ajudá-lo.

Vanamon então diz que as garotas estavam mentindo quando disseram que conheciam a jovem e Argus dá um sorriso ao ouvir essas palavras.
- Então essas safadas estavam interferindo na investigação...

Ele pensa e em seguida diz para Vanamon.
- Muito bom Vanamon, muito bom... E a outra? Já te viu? Vamos dar uma lição nelas...

O caçador diz a Caily que ele conversaria com a mulher presa depois, mas que antes precisaria conversar com a jovem e suas amigas ali e diz que a informaria da situação.
- Não precisa se preocupar chefe, estou com tudo sob controle. Eu me encarrego dessa missão e você pode colocar seus esforços em assuntos mais relevantes... - ele sorri e dispensa tanto Caily quanto o anão de modo que assumiria a investigação.

Após todos irem embora e só ficar ele, Vanamon e as duas jovens ele diz:
- Pois bem garotas, vocês estão encrencadas... Interferiram em uma investigação da corte, sabem qual a pena para isso? Essa jovem aqui não conhece você... - Ele então aponta para Juliana. - Então, qual era o plano de vocês? O que queriam se metendo nessa investigação?

- Ótimo, agora vou ter que me virar para proteger você nesse corpo frágil... Mas não pense que não cortaria seu pescoço, eu sou um guerreiro. Seus poderes ajudam, mas não são indispensáveis... Seja uma boa garota que vamos nos dar bem. - o caçador dá um sorriso sacana.

Vanamon Verena deixa os olhos semi-cerrados e resmunga. “Boa garota o seu cu!”

- Então essas safadas estavam interferindo na investigação...

Ele pensa e em seguida diz para Vanamon.
- Muito bom Vanamon, muito bom... E a outra? Já te viu? Vamos dar uma lição nelas...

Vanamon olha para a garota de cabelos prateados e nega com a cabeça. “Nunca.”

Caily olha para Juli e Nith, que se encolhem. Ambas sabiam que era apenas questão de tempo para serem descobertas. A chefe da guarda de Averin fica puta e vocifera.
- Que vocês estão pensando, que aqui a gente esta para palhaçada!? São pessoas sendo sequestradas, e fazendo coisas que deixam as mulheres em choque! O que vocês fizeram é muito errado, mas eu não tenho tempo de passar um castigo para vocês, que eu tenho mais o que fazer!

- Não precisa se preocupar chefe, estou com tudo sob controle. Eu me encarrego dessa missão e você pode colocar seus esforços em assuntos mais relevantes... - ele sorri e dispensa tanto Caily quanto o anão de modo que assumiria a investigação.

Irritada Caily sai batendo a porta atrás, fazendo tanto Juli e Nith tremerem nas bases.

- Pois bem garotas, vocês estão encrencadas... Interferiram em uma investigação da corte, sabem qual a pena para isso? Essa jovem aqui não conhece você... - Ele então aponta para Juliana. - Então, qual era o plano de vocês? O que queriam se metendo nessa investigação?

Juli olha para Nith e respira fundo. Já que haviam sido descobertas, melhor partir para o plano B. Ela põe a mão nos bolsos de sua blusa e sorri.



- OK, vocês nos pegaram... Na realidade não queríamos atrapalhar a investigação, e sim ajudar! Então, meu pai trabalha também para a guarda, e viemos somar esforços... Acontece que conforme as coisas foram avançando, eu disse esta pequenina mentira, para poder acompanhar de mais perto as investigações... Mas se estamos atrapalhando, tudo bem, a gente para e segue nosso rumo, não é Nith?
Juli da uma piscada para Nith, que já entende o recado. Ela se senta no sofá bem descontraída.



- Se pudermos fazer algo para esquecermos todo esse mal-entendido, pode dizer...

Argus olha para as duas jovens sorrindo já imaginando com aquilo poderia se desenrolar.
- Ah, seu pai é da guarda é? Bom, então isso piora ainda mais a situação, se a chefe descobrir isso pode demitir seu pai por deixar a filha dele interferir em uma investigação do reino...

O caçador coloca a mão no queixo e anda de um lado para o outro e olha para Vanamon com um sorriso.
- Olha, eu tenho uma solução para essa situação. Vocês disseram que querem ajudar na investigação e acredito que o único meio de conseguirem se livrar dessa é realmente ajudando, mas sob minha supervisão. Para começar a ajudar, no momento em que fiquei sozinho com essa jovem eu descobri que ela teve um trauma muito grande, foi muito abusada. Dessa forma, eu preciso que vocês a ajudem... Ela precisa de toques femininos para aliviar o trauma...

Argus então senta-se em um sofá oposto, com as pernas abertas e faz um gesto para que elas prossigam com suas intenções.
- Dessa forma, vocês precisam fazer sexo com ela para livrar ela do trauma... Eu ficarei aqui para supervisionar o tratamento...