“Humano inútil... Fraco! Vai continuar dormindo ate que horas, hein?”
A voz desperta Argus, uma voz irritante e escura, vindo de sua consciência.
“Deusa Mitz, a vadia! Por que as deusas são umas putas, que deveriam ser todas fodidas no rabo!”
Vanamon, o balor, fino como sempre.
A cama era dura, feita de pedra e coberta com tecidos que o povo da vila tinha pago para enfrentar um monstro que aterrorizava a região. Tinha quase perdido sua longa vida por um punhado de trapos velhos! Melhor quando começaram a pagar com as mocinhas da região, pelo menos o sexo neste mundo era bem melhor do que em Dominus. Por ter vivido em outro mundo, sabia que o erotismo aqui era bem maior, as cores, os sentidos mais aguçados.
“Porra, precisamos trepar!”
Argus se levantou e se espreguiçou. Já estava com uma ereção.
Sons de palmas.
O guerreiro caminha ate a janela. Era uma das garotas do vilarejo, Malena, que já tinha servido de oferenda duas vezes pelos serviços de Argus. Depois que ele recusou a terceira, passou a vir todas as manhãs trazendo pão e leite. Tinha os cabelos grisalhos e era pequenina, e usava um vestido longo caqui claro.
“AAAaaaaarrgguuussss! Pão e leite pra voceeeeeee!”, chamou Malena, em frente da porta.
“Não tem outra não?”, comentou Vanamon.