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    O Chamado da Wyld

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    O Chamado da Wyld Empty O Chamado da Wyld

    Mensagem por Hagen Sex Set 07, 2018 2:33 am

    "Crawling angels and demons disguised
    The truth you don't know so try to be sure
    When your angels and demons arise
    Face the truth: God is not love!"

    '--- Angra, Angels And Demons.'





    "O Inferno está vazio e todos os demônios estão aqui."
    - William Shakespeare





    Cemitério Jardim da Saudade - Sulacap, Rio de Janeiro




    Poetas escrevem que o amor é um dos sentimentos mais puros que emanam um fulgor intrínseco, verdadeiro, indescritível... Há quem pense que o ódio seja uma convicção tão cândida, imaculada que seja uma ironia da vida estar sob o amor, há a conjectura que quando se odeia genuinamente, a cólera nutre estímulos ígneos e sombrios para a existência.

    Ódio, fogo e sombras...




    As sombras eram alimentadas naquela fatídica noite, o ódio dava uma pausa e dava as mãos para a vingança, se ausentando por um breve período dando lugar a uma profunda melancolia. A angústia camuflava as poucas lágrimas que desciam no rosto de Jack, o jovem Senhor das Sombras estava em um dos seus piores dias e ao contrário de todos, estava exposto à chuva, que descia dos céus de maneira fria, impessoal e invasiva, se misturando com poucas lágrimas que delineavam sua face austera, mesclando os pensamentos vingativos com a carne pálida, inerte e falecida de uma de suas grandes amigas, na verdade a última das cinco mortas nos últimos dois anos, era o fim uma amizade, um adeus soturno infeliz.

    Os passos demarcavam alterações nas poças pisadas e formavam manchas negras na água assim como o pesar era tingido de negro. Aquele dia era tão escuro que os céus se modulavam de acordo com o brilho das trevas que resplandecia no pesar da despedida e Jack sentia seus sentimentos um tanto confusos. Seu amor perante aos pais pendiam e eram subjulgados pelo ódio que sentia em querer dar o troco na corruptora, hoje, depois da morte de Helena, o pouco amor que sentia se esvaíra, se ausentando do coração do jovem, dando lugar ao vazio, um vácuo mental.

    ' - Jack, tem lugar para ficar? '

    '- Jack? Jack?'


    A atenção do garou era desviada. As palavras estavam distantes mesmo sendo proferidas a menos de dois metros de distância, Cólera-das-Sombras estava envolvido em pensamentos nocivos aonde seu amor se corrompia em cólera e pesar, era difícil escutar, seus ouvidos estavam em uma surdez triste que aos poucos como frequências de rádio, ia voltando a sua sintonia e aquele chiado com ruídos impertinentes iam dando forma a belíssima voz que chamava o garou, era a irmã de Helena, Sofia com suas cordas vocais que eram uma ode à tempestade que vociferava dos céus.

    - Perdão, Sofia... Não, não tenho lugar...'


    Aquela voz harmoniosa contrastava com os trovoes que ecoavam em ressonância, parecia que grave e agudo se debatiam em uma dança hipnótica aonde anjos e demônios reverberavam suas verdadeiras faces, mas a briga em si eram nos confins das nuvens e eram os mortais ali presentes que emitiam cânticos solenes e encantadores e era Sofia quem soprava aos ventos sua sinfonia final da dor. A delicadeza da voz triste de Sofia que chamava o garou, se espelhavam em um reflexo, os céus refletiam um espelho contrastando o embate dançante angélico e demoníaco e na superfície, um encontro de duas criaturas que exalavam uma imensa fúria, a Sombra reverenciava sua plenitude através do porte físico de Jack, os fios caliginosos em conjunção exata com suas íris que sempre demonstravam um mar negro de escuridão, evidenciando pequenas partes de um colosso das trevas. A graciosidade e sutileza de Sofia eram evidentes em sua herança, um misto de astúcia com um olhar hipnótico felino, uma voz suave que escondia sua grande ferocidade, era uma predadora, uma das mais fortes predadoras do mundo, uma Bastet.

    ' - Venha, vamos no meu carro, fique no meu apartamento, não te deixarei só. '


    Jack caminhava ao lado de Sofia que lembrava muito sua amiga Helena, as duas tinham em seu DNA a face dos Olhos de Seline, mas Helena era uma parente, enquanto Sofia era de fato uma Balam, os Bastets oriundos da América. Seu porte e força física era invejável, a graciosidade que andava demonstrava um aspecto felino de uma verdadeira predadora, uma onça. Sua irmã também tinha o mesmo porte e ar majestoso sendo bem similares nos trejeitos e aspectos físicos. As duas possuíam madeixas castanhas, pele levemente morena e um físico forte e feminino, o olhar de ambas demonstravam detalhes misteriosos, perigosos e ariscos. Ambas as criaturas sobrenaturais, tanto o garou quanto a Bastet vestiam-se parecido, com casacos impermeáveis jeans e tênis de couro.

    Saindo do Cemitério Jardim da Saudade em Sulacap no Rio de Janeiro em uma BMW Branca 323I, escutava-se apenas o som baixo do rádio, sintonizado na rádio chamada Transamérica. Era um domingo, as músicas não eram interrompidas por propagandas locais, fazendo com que o silêncio de ambas as criaturas sobrenaturais fosse pungente demais para se ter força para proferir palavras, independente do que pudesse ser dito. O ruído do para-brisas marcando um compasso em conjectura com o som saíndo das caixas falantes, era a única coisa que se escutava, naquele domingo de uma chuva intensa e intermitente, durante o caminho para seu apartamento na Barra da Tijuca.


    "I don't wanna close my eyes
    I don't wanna fall asleep
    'Cause I'd miss you, babe
    And I don't wanna miss a thing"

    --- Aerosmith, I don't want a miss a thing.





    Condomínio Waterways - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro




    Sofia estaciona o carro e logo sobe para o sua cobertura. Não tinha mais família, todos já tinham falecido e vivia longe de sua irmã que era uma estudante e sonhadora, uma jovem humana que era uma engenheira, iniciando junto com Jack sua pós-graduação. Se negava de trabalhar com sua irmã, uma renomada advogada que morava no Rio de Janeiro, possuindo um renomado escritório jurídico, querendo percorrer o seu próprio caminho e escrever sua história. Sem nenhum dos dois se comunicar, ambos foram tirando os sapatos e Sofia logo aparece com uma toalha e indica o caminho para a suíte que abrigaria o amigo de sua irmã. Jack retira suas roupas e toma um banho quente e acolhedor, que faziam sua mente se esvair em pensamentos distantes, escapando do momento doloroso e de despedida. Logo o Senhor das Sombras termina e coloca uma camisa e um short que estava em sua mochila, se dirigindo para a sala aonde Sofia já o aguardava, próxima de uma imensa varanda, observando o cair da chuva forte. A Bastet estava com um roupão preto com detalhes bordados em dourado, e tragava uma maconha que parecia ter sido feita de uma maneira delicada e artesanalmente perfeita. Na sua outra mão, estava se servindo de um uísque, Blue Label, um dos mais caros.

    ' - Servido, Jack?'


    A Felina pergunta ao mesmo tempo em que serve o garou, sem esperar resposta, colocando uísque no copo, aonde é interrompida:

    ' - Sem gelo, por favor. '


    A Balan serve o garou, aonde dá o copo em sua mão, e assim se senta, de frente pra ele, puxando novamente um trago de sua maconha, expelindo fumaça e aparentemente relaxando. Seu olhar fita o garou e olhando diretamente em seus olhos, ela puxa assunto.

    ' - Helena era uma jovem sonhadora... Gostava muito de você, por isso, não poderia te deixar na chuva...' - Sofia bebe um belo gole de uísque e se volta, falando pausadamente. - ' Mas eu e você sabemos que eu e você não somos humanos normais. Aliás, nem humanos somos, sinto sua fúria, como você mesmo com certeza sente a minha...'

    Helena dava enfâse nas palavras eu e você, por mais que ela não pudesse sentir que tipo de metamorfo era Jack, era possível notar que o mesmo possuía uma imensa raça pura, assim como ela mesma. Ambos apenas tinham uma certeza, ele não era um Bastet e ela não era um garou.

    ' - Não sou seu inimigo. Vim apenas para me despedir de Helena.'


    Sofia sorria de maneira maliciosa, com um ar de uma verdadeira rainha, soberana dentro do seu território, uma verdadeira onça-pintada exalando um porte digno de uma predadora, uma tez em sua face demonstrando que se precisasse, seria uma oponente fatal.

    ' - Um brinde à paz, como é formidável no meio das criaturas metamórficas reinar a paz. - Com uma risada singela, ela interrompe o que fala, para dar um gole em sua bebida e um trago em seu fumo -  ' O que é a guerra, quando enterramos aqueles que amamos? não sou sua inimiga, e por isso, te revelo quem sou, um voto de confiança. '


    Sofia coloca sua bebida em uma mesa que estava próxima de sua poltrona, erguendo a mão ela faz com que pêlos cresçam e suas garras apareçam, revelando uma pelagem amarelada como o ouro, com pintas negras que demonstravam o quanto era perigosa, aquele olhar arisco e fatal. Smith não se assusta com o gesto e ergue o braço para cima, fazendo com que apareçam pêlos negros e garras que demostravam o quanto poderia ser uma máquina de guerra.

    ' - Sou um garou, é o que precisa saber, estamos quites em confiança...'


    ' - Sim, como não...'


    Sofia se levanta e pega outra garrafa de uísque, colocando próximo para quando acabasse, já tivesse pronta para se servir. Ela  coloca uma dose dupla em seu copo, retornando para o seu lugar. Olhando para sua mão, ela vê os seus pêlos irem embora, assumindo novamente suas mãos fortes e suas unhas pintadas de carmesim, bem feitas e elegantes. Sofia fita por alguns minutos os céus que continuavam ecoando gritos de dor e choravam com sua tórrida tempestade dominical.

    ' - Cinco de suas amigas mortas. Todas da mesma forma, doentes. Mulheres em dois anos doentes, de um mesmo grupo, próximas... Jack, não acredito em coincidências.'


    Jack pensava o mesmo desde que sabia que Hellena ficara doente. Todas as cinco, Hellena, Ísis, Milena, Bárbara e Pietra, todas elas, belas, jovens, fortes e saudáveis, mortas da mesma maneira, doentes e subitamente levadas por febres fatais, sem explicação melhor do que uma virose, em um espaço de 2 anos. Cólera-das-Sombras, começava a investigar e pedira a um theurge para conversar com espíritos, o que fora sem sucesso algum. Através de evidências e montando quebra-cabeças, as coincidências eram enormes e gritantes entre todas. Todas as cinco eram parentes de metamorfos e naquele momento, ao saber que Hellena era uma parente Bastet, ratificava o quanto era estranho esse fato. Ísis era uma parente corax, Milena era uma parente dos Ananasis, Bárbara era uma parente dos Kitsune e Pietra que por último era uma parente Nagah. Todas as cinco no final de suas vidas estavam com a mesma marca nos punhos, como se formassem 5 pontos distintos.  Jack fitava Sofia rapidamente e sem confiar muito naquela que acabara de conhecer.

    ' - Não existem coincidências, eu assumo que é obra da corruptora. ' - Jack pensa em falar sobre o parentesco metamórfico de todas as outras, mas se cala, preferindo esperar conhecer melhor a mulher para poder revelar qualquer detalhe. - ' Irei me vingar delas, de uma forma ou de outra. Mas não sei o que fazer, ainda. '

    Sofia olhava o garou com curiosidade misturada com atenção. A mulher era mais velha, tinha lá os seus 33 anos, seus sentimentos sorriam com a juventude de Smith, o jovem fazia lembrar de sua irmã, com as fotos que a mesma enviava por emails, dos passeis e trilhas do seu grupo de amigos, as 5 beldades e o brutamontes, como os mesmos se apelidavam.

    ' - Garou, se descobrir algo... me avise por favor. '


    Sofia levanta e vai até o móvel na sala, pega um cartão de visitas que continha o telefone dela, e dá nas mãos de smith.

    ' - Souber de algo diferente da minha irmã, me avise... eu sou ocupada com a minha empresa, não me mudaria para Bela noite. ' - Sofia continua em pé, e dá uma longa golada no seu uísque, deixa sua maconha ali, que já estava apagada.  -  Fique a vontade, amanhã mandarei um helicóptero te levar, Hellena me contou que você não conseguiu dinheiro e está duro, fique tranquilo, irá pra casa em segurança... Boa noite. '

    Sofia começa a caminhar e assim se dirige para sua suíte, fechando a sua porta e indo descansar. Jack faz o mesmo, se dirige para o seu quarto, se acomoda na cama de casal e olha para o teto, escutando do lado de fora as gotas de chuva, e aquele frio que era trazido da maresia unida com a chuva, fazia com que Jack relaxasse e entrasse em um Sonho de espelhos.
    Sophia:
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    O Chamado da Wyld Empty Dream Of Mirrors - O limiar entre a realidade e o reino do sonhar

    Mensagem por Hagen Sex Set 07, 2018 3:41 am

    "All my hopes and expectation
    Looking for an explanation
    Have I found my destination?
    I just can't take no more"


    "Lutando para continuar dormindo, desejando que o sonho durasse para sempre, certo de que uma vez que acabasse, jamais voltaria……você desperta”.
    –-- Sandman.


    Dream Of Mirrors - Reino do Sonhar




    Quando uma mente descansa depois de ser atormentada pelos piores sentimentos existentes, a possibilidade de viajar através dos Reinos do sonhar cresce numa vertiginosa e perigosa proporção. Jack abre seus profundos olhos negros que reluziam uma escuridão sombria e identificavam sua tribo, deixando evidente sua impressão "digital" apenas com peculiaridades fortes e bem evidentes. A diferença, no entanto, era que ali, naquele reino onírico, Jack era um menino, correndo e procurando em uma praia por conchas e pedras mais polidas, enquanto um mar de ilusões, sonhos e pesadelos, permaneciam desconhecidos à sua frente.

    Aquele mar de ilusões era apavorante na mesma proporção de sua magnitude. Quando Jack parava de correr pela areia, seus pequenos olhos negros contemplavam as ondas de sonhos, que traziam aspirações humanas. Ao longe ele podia ver, poemas leves, sendo levados como uma camada de espumas fugídias, ou grandes pesadelos torturantes que eram como ondas maiores se chocando nas pedras das lamentações, sentimentos, sensações entre tantas e tantas correntes marinhas que faziam o garou estar perdido e achado, dentro de um corpo de menino. Nada era tão apaziguador como um sonho belo, a escuridão das nuvens preenchiam o céu naquele sonhar com os trovões e tempestade, a chuva tocava a pele do menino como um afago de uma mãe e assim o mesmo sentia-se acalentado como a muito tempo não se sentia. Ao longe ele podia ver uma a silhueta de pessoas e aquilo era bem familiar.

    Jack esfrega com suas pequenas mãos os seus olhinhos negros. E assim conseguia enxergar melhor, seu pai, seu irmão e irmã mais velhos e sua mãe, sorrindo com seus lábios delicados, de uma maneira que Jack mal se lembrava de como era a realidade, mas o sonho era real e não queria despertar nunca daquilo.

    O menino corre, mas corre com todas as forças que suas pequenas pernas podem alavancar. Ele se lembra e sabe que na verdade é um garou forte demais, que ostentava músculos em uma montanha de sombras com ódio, mas não ali, não agora. Jack corria, e sorria ao ver que sua mãe vinha ao seu encontro, abrindo seus braços acalentadores e quentes, com uma disposição maternal, um ar de cuidado e carinho e tudo o que Jack queria era que não acabasse aquilo.

    O Sol rompia a barreira das nuvens pesadas, o mar reluzia transparência, movimentava o reflexo do mundo real em um sonho de espelhos, a vida florescia naqueles segundos em que Jack pisava com força na areia, correndo e gritando para sua mãe.

    Felicidade...

    Sua mãe já estava a poucos metros do seu toque. Suas mãos se projetavam para frente, sua mãe se inclinava para acalenta seu filho em seus braços, abraçar forte seu filho e finalmente poder cuidar de seu garoto. Jack se estica, alça sua mão direita para tocar a sua mãe e a mesma o abraça, uma lágrima desce do rosto do Senhor das sombras menino e aquele sentimento invade seu peito de uma maneira ígnea, o ódio fora subjugado.

    O amor aparecera...

    O abraço é desmanchado no ar, sua mãe se transforma em minúsculas e milhares de aranhas que vão se desfazendo e se locomovendo. Jack sente a perda dos seus braços e mal podia sentir suas mãos, quentes com um abraço de uma mãe, formigando e tremendo por perder aquilo que seria algo mais feliz de sua vida, um abraço. As aranhas se projetam em sua frente e vão se juntando, estruturando uma forma humanóide até que fica claro quem era, sua amiga que morrera.

    ' - Milena, é você?'
    Milena estava materializada na sua frente, e caminha até aonde estava uma pedra, sacando de seu braço uma espécie de flauta.

    - Não tenho muito tempo, Cólera-das-Sombras... Preste atenção, nada foi por acaso, todas as mortes envolvem algo nefasto e sombrio, não permita que utilizem nosso sangue, não descansaremos em paz até que você destrua nosso sangue, nos ajude amigo.

    Jack ainda na forma de menino fica olhando e não entendia bem, quando iria perguntar, Milena se transforma em uma espécie de aranha gigante e o ataca. Ao despertar, vê que era de madrugada e podia notar o quanto suava e respirava, esfrega os olhos e ri do sonho, lembrando que era um menino. Pensando, Jack sorri sozinho.

    "Teria que malhar tudo novamente..."

    Jack se levanta e vai ao banheiro. Fazendo sua normal mijada de madruga, ele volta ao quarto e quando olha para a beira da cama, vê duas mulheres sentadas...

    Eram Milena e Helena...

    Continua...

    Milena e Helena:
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    Mensagem por Hagen Sáb Set 08, 2018 3:04 pm

    "This endless tortures building up my rage
    Holding on, hide my agony
    I'm getting weary just to be alive
    All I want is help"

    Angra, Ego Painted Grey.


    Se ora Desespero meu fim, não posso lamentar meu Desejo que, quem diria, levaria á tão frágil Morte.
    ---Neil Gaiman, Sandman.


    “É o mistério que permanece. Não a explicação”.





    Quando os grãos da areia do tempo escoam significando o fim da jornada, não há nada que possa se fazer para uma reversão do destino. Cada grão anuncia a impossibilidade da volta, do retorno, da certeza inevitável da vida para caminhos desconhecidos, mas o que para mentes mundanas significaria o fim, para pessoas que sofreram um terrível mal significaria um renascimento ou para outros o inicio de um longo sofrimento. Helenna e Milena testemunharam o que seria o fim do escoar de areias em uma ampulheta, mas para a cruel lógica, podemos chamar de ínicio de um sofrimento longínquo em que não dependia delas para se ter a paz e descanso merecido, a pós-vida seria mais trágica  e cruel do que qualquer momento vivido e isso agora envolveria Jack Smith, isso se ele se permitisse.

    - Jack, não tenha medo.

    As palavras sopradas navegando pelo ar como uma ondulação mística e ao mesmo tempo trágica era poética.  De uma forma tão efêmera e irônica, a figura etérea de Hellena pedia para Jack não sentir medo. Uma criatura com uma fúria imensa e grandes músculos talhados sob a benção da Lua cheia, era satírico tal pedido, ainda mais na cabeça de Jack, se elas soubessem o que ele era, pensava ele, o que não sabiam que agora elas tinham ciência do que ele era, da fera que era...

    ' - Hel... MIl... Não consegui salvar vocês e nem ninguém... perdão.

    Milena estica seu braço translúcido e toca o rosto do garou, como se fosse impedir o derramamento da tristeza, mas as lágrimas passam pela ponta do seu dedo sem obstáculo algum, apenas se transmutando perdendo o certo brilho e ficando opaca. Jack abre os olhos ao sentir um leve toque gélido em seu rosto e vê que um sorriso triste era esboçado na figura do rosto de Hellena. Millena estava impassível ao seu lado, com uma tez séria e impenetrável, como sempre fora, uma verdadeira alienigena de sentimentos e sensações, quase uma psicopata com um bom coração, sádica com práticas sexuais ortodoxas e fora dos comuns apaixonados...

    - Seu brutamontes... o curso da vida, nossa morte foi isso, você não teve culpa e não poderia fazer nada, mesmo se soubesse antes que tem esse sangue de lobo em suas veias... deve ser por isso que é charmoso.

    Hellena dá um sorriso leve, como uma pessoa que quisesse colocar uma suavidade em um assunto encoberto por uma mortalha de trevas sepulcral, Milena continua com um semblante sério e fechado como se fosse alheia aquele sentimentalismo todo e estivesse ali por uma razão, resolução de problemas terrenos, ela com uma voz fúnebre se dirige para Jack, colocando sua mão gélida no ombro de Jack...

    - O pesadelo é mostrado no rosto...

    Jack senti um frio lânguido mas ao mesmo tempo libidinoso vindo de Milena, se lembrou rapidamente dos poucos momentos íntimos que trocaram, como a maioria das meninas que faziam parte do grupo, aonde em algum ou outro momento tinham relações sexuais, menos com Hellena que era quem mantinha um amor verdadeiro e era recíproco, não que não amasse as outras, mas não era a mesma coisa.

    - Precisamos sair do reino dos mortos e da escuridão, se puder nos ajudar, seremos gratas em termos alguém no mundo dos vivos nos ajudando... Pense nisso.

    Hellena vai se esvaindo junto com Millena e as duas vão desaparecendo no ar...

    - Ei bobão, quando estiver mais forte voltamos, as outras falaram pra você malhar menos...

    Hellena dá uma piscadinha e assim olha para o portal aonde vem sua irmã em uma forma que se assemelhava uma Glabro, a mesma estava com os pêlos todos eriçados e Hellena fala para sua irmã.

    - Faça sua escolha mana, não pode ficar em cima do muro para sempre.

    Hellena e Milena desaparecem, Sofia cai de joelhos e suas lágrimas descem inundando seu rosto em um dilúvio de tristeza. Jack se ajoelha a sua frente e toca os ombros da Bastet.

    ' - Nós teremos nossa vingança...

    CONTINUA...



    Sophia, Milena e Helena:
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    O Chamado da Wyld Empty Re: O Chamado da Wyld

    Mensagem por Hagen Qua Set 12, 2018 11:50 pm

    "Um caboclo de orixás
    Logo deixa a Terra
    Vai de encontro à sua sina
    Onde o céu encontra o mar
    Achará seu porto
    E é assim que isso termina"

    '--- Angra, Carolina IV.'




    Santa Cruz - Sulacap, Rio de Janeiro







    Já eram quase cinco da manhã quando Jack e Sophia cairam no sono, estavam exaustos, parecia que a aparição de Hellena tinha puxado suas energias e o cansaço era evidente e o suficiente para os dois sucumbirem após sentimentos saudosos, adormeceram abraçados como se um acalentasse o outro. As horas foram passando consumidas pelo evidente cansaço e quando Sophia despertou, já eram praticamente 18 horas da noite, tempo apenas para a mesma tomar um banho e fazer alguns telefonemas. Logo ela volta e vê que Jack despertara, assim falando prontamente:

    ' - Se arrume, sairemos em 15 minutos. '

    Jack desperta prontamente e vai direto para o banho, em 15 minutos estava pronto, com os cabelos molhados, um jeans, camisa simples azul escura e um tênis esportivo, prontamente os dois pegam o elevador e descem para a garagem, aonde Sophia parte com um carro mais discreto, um Corolla preto e filmado, em direção para um lugar chamado Santa Cruz. Depois de cruzar a avenida das américas e rumar pela grota funda, finalmente depois de algum tempo vão se aproximando do destino e era notória a mudança de poder aquisitivo, antes um lugar de proeminência abastada, agora local de pessoas simples e casas do subúrbio, periferia.

    O Carro entra em uma rua bem simples, o chão era de terra batida que acaba sujando um pouco os pneus, Sophia estaciona em cima da calçada e bate em um portão antigo de ferro, marcado um pouco pela erosão. Assim abre uma senhora, negra com vestes simples e um misto de surpresa em sua face.

    - Sophia, quanto tempo... entre.'


    A mulher olha para Jack e fica espantada com o seu físico, era realmente bem forte, mas confiava na Sophia e assim a mesma entra e se acomoda.


    ' - Valeska, não tenho muito tempo. Minha irmã faleceu... Mas veio até nós e está presa, vagando como uma aparição. Preciso da sua ajuda. '

    Valeska não precisou de muito para ser convencida da gravidade da situação, caminhando para dentro de sua casa, ela some por alguns minutos e logo em seguida passa pelas estruturas com vestes dos orixás africanos. Assim, ela convida os dois para entrarem em uma espécie de sala que continha várias imagens de orixás, exus e outras entidades. Logo, Valeska começa um cântico, exaltando seus orixás.

    -
    Ê, Caveira, firma seu ponto na folha da bananeira, Exú Caveira!

    Quando o galo canta é madrugada,
    Foi Exú na encruzilhada, batizado com dendê.
    Rezo uma oração de traz pra frente,
    Eu queimo fogo e a chama ardente aquece Exú , Ô Laroiê.
    Eu ouço a gargalhada do Diabo,
    É Caveira, o enviado do Príncipe Lúcifer.
    É ele quem comanda o cemitério,
    Catacumba tem mistério, seu feitiço tem axé. Ê Caveira!


    O Clima começa a ficar meio místico e Jack começa a ver tudo um pouco turvo, meio denso, como se a umbra começasse a se misturar com o mundo físico e não o físico a se pautar na umbra, a face de Valeska assumia um rosto diferente, como se houvesse ali um homem, um ser poderoso que era grande e forte, magnânimo e intrigante.

    - Mizifia, suncê corre perigo.

    A entidade estica a mão para a Bastet que se ajoelha e a beija, um sinal de respeito para alguém sábio, Sophia fala com a entidade como quem procurasse respostas. Jack fica um pouco incrédulo com aquela cena, mas se cala, ficando a uma distância respeitosa.

    ' - Malandro, tu que és guardião das ruas, pode me dar alguma pista sobre minha irmã? '

    A entidade, olha para o lado e vê um chápeu típico da malandragem carioca, abaixo um cigarro e cinzeiro, aonde Sophia cata uma caixa de fósforo e acende. Ali perto tinha uma taça e vinho, o malandro enche o copo e traga, parecendo relaxar como se a muito tempo não fizesse aquilo. Jack fica atento aos movimentos achando aquilo um tanto estranho.

    - A moça, teve morte horrível... Usaram o sangue dela em algo ruim... Cuidado, mais irmã de homem fera vão morrer...

    A entidade fuma e traga mais um cigarro e anda de um lado para o outro, dando uma gargalhada imensa, poderosa e tenebrosa.

    - Em terras distantes acontecer o mesmo, feras perdidas não mais estão, suncê deve achar...

    A entidade começa a ir embora e Valeska dá um passo para trás repousando em uma cadeira, suando frio, se acomodando ela olha para os dois e não perde tanto tempo, puxa Sophia para uma saleta, e tranca a porta. Mais de uma hora se passa, e Sophia sai de lá, se despedindo da cartomante que dá adeus aos dois metamorfos.

    NO caminho de volta, Sophia pega o celular e começa a dar alguns telefonemas, estava calada e Jack preferia não perguntar nada ainda. Na conversa de Sophia, só escutava ela falar com uma espécie de contato, perguntando sobre mortes em países. Jack não entendia nada, só escutava Sophia se desculpar pelo tempo distante, e que iria corrigir isso, mas que primeiro iria em busca de outras feras.

    ' - Seu passaporte está contigo? '

    - Sim, porque?

    ' - Você irá conhecer alguns cantos do mundo em pouco tempo, preciso de um brutamontes...'

    Sophia chega em casa, e pega apenas uma bolsa, carteira e abre o cofre pegando dólares, sendo o bjetiva e prática.

    ' - Pegue o seu celular e avise quem você quiser, precisarei de você por umas semanas... '

    Jack pega o celular e avisa para sua Alfa, iria partir com Sophia, precisava de respostas, se sentia impelido em saber o que ela tramava, teria tempo no avião.


    CONTINUA
    ...
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    Mensagem por Hagen Qui Set 13, 2018 1:55 pm

    Waiting for someday when the ocean and sky
    Will cover up the land in deep blue
    Renaissance is over and I wonder
    Should I always be the same once again?

    ---Angra, Deep Blue.

    Estados Unidos - Litoral, Cânions e Montanhas




    Tudo foi muito rápido, parecia que o tempo ia devagar apenas quando as gotas da chuva caíam no rosto de Jack, quando se despedia de sua amiga, o último saudoso aceno. Depois foi uma sucessão de acontecimentos importantes e místicos, aparição da própria Helena, a ida à um  barracão de umbanda, conhecer Valeska a cartomante e depois sem saber de muito, embarcar numa viagem com a Bastet que até então era conhecida apenas por fotos no Orkut.

    As horas dentro do avião serviram para Jack e Sophia conversar bastante sobre tudo o que acontecia, de maneira calma e singular, até chegarem no hotel em que iriam se hospedar e esticar as pernas, ambos conversaram mais e de maneira mais intrínseca, já que estavam sozinhos. Sophia revelou para quem efetuou as ligações, e era para Amandha, uma Bastet como ela, em que se empenhava na América do Sul para lutar contra a wyrm e quem se metia em destruir as florestas. Era sabido já que parentes de Metamorfos estavam sendo caçados e no jogo de Búzios, feito por Valeska, fora revelado que não eram apenas as cinco que morreram dessa forma e vagavam no limbo, mas haviam outras mulheres, que compartilhavam do cruel destino. Juntando o místico com a investigação, Amandha e seus contatos, conduziram Sophia à uma viagem aos Estados Unidos, aonde seriam recepcionados e iriam averiguar quem morreu da mesma forma, tendo seus espíritos vagando e com os malditos cinco pontos no pulso.

    Jack neste momento sentia que era hora de se juntar por um tempo com a Bastet. Sophia conversou com o lobisomem e reiterou alguns pontos da guerra da fúria, mas que não iria levar isso em consideração, precisaria da Fúria do lobisomem e a Bastet sentia que ela pulsava dentro do coração do guerreiro. O tempo em que descansavam serviu para Sophia contar que Valeska era próxima da família da Bastet e que quando seus pais eram vivos, recorriam a família da cartomante e aos Orixás, explicando que todas as religiões eram conectadas, mas só eram formas diferentes de praticar o bem. Jack ficava atento as palavras de Sophia e conhecia um pouco melhor a guerreira felina. Muitas questões foram elucidadas, principalmente que parecia que as mortes das cinco brasileiras estavam envolvidas diretamente com mortes de algumas jovens pelos Estados unidos, e era isso que os dois buscavam.

    Passado o tempo de descanso, Sophia e Jack deixam suas coisas no hotel e partem para alugar um carro. Logo, devidamente motorizados, andam e cruzam o país por estradas, dirigindo em uma velocidade grande e chegando ao litoral, aonde estava um pouco frio demais, ventos gélidos batendo n rosto e poucas pessoas numa espécie de cais, e ao longe, perto de um farol e contemplando o mar com um olhar frio, estava uma mulher.

    Sophia e Jack se aproximam e a mesma vestia coisas simples, tinha um olhar bruto e era uma mulher forte, de fala firme e pausada.

    ' - Novidade para mim, os felinos e lobos andando juntos... Não entendo vocês da superfície...'

    Sophia se aproxima e os dois param ao lado da mesma, contemplando o mar. Logo sem cerimônias, Sophia conduz a conversa e alertara previamente Jack, para ficar calado, era um garou e não sabia como seria a recepção dos outros metamorfos, sua raça pura poderia apenas atrapalhar alguém mais ávido pela vingança.

    - Miesha, creio eu... A presença de Jack é necessária, além do mais, ainda não sabemos se parentes garous morreram, infelizmente algumas raças sim...

    ' - Por isso estamos aqui, deixei um pouco os mares para conversar com você. '

    Miesha era fria e seca, extremamente direta e metódica. Jack demoraria a perceber que ela era uma predadora natural, sem desejo por matança, mas incrivelmente forte, uma Rokea, com expressões imponentes em seu rosto, mas extremamente misteriosas para o garou.

    ' - Não vamos perder tempo. Nos mares há pouca movimentação e espíritos marinhos não sabem o que estão acontecendo... Há um brilho intenso no meio do oceano, o que nós, Rokeas, acreditamos que seja um caern perdido clamando por algo. Mas esse caern é de antes da guerra da fúria, um caern que demonstrava a união dos homens-fera. Através dos mares, próximo do extremo norte e dos icebergs, salvamos um Gurhal e descobrimos que eles estão vivos. Era um Gurahl Polar, muito ferido, parece que conseguiu impedir que espíritos levassem sua parente, mas a mesma está desaparecida. Tentamos puxar mais informações, mas o mesmo entrou em um sono profundo e está dentro de nossos domínios, sendo protegido por nós, talvez seja a chave para sabermos mais. Somos imaculados e nossos domínios não sofreram com o desejo de poder dos Garous, esses malditos tem sorte de não saberem nadar... Mas esquecendo o passado, sabemos que há movimentação espiritual intensa e que há um fluxo pelos mares, chegando ao sul do continente.  '

    Sophia estava surpresa pelo surgimento dos Gurhal, os homens-urso, assim a mesma continua e tenta extrair mais algo da Rokea.

    - Gurhal... Será que há outros homens-fera, que achávamos estarem mortos?

    ' - Mandaram você ir ao norte, procurar perto dos pântanos uma mulher conhecida como Yaskhara... Vai descobrir quem ela é. Fique longe dos Ratkins, são os únicos que entre os contatos não quiseram se envolver, nós estamos voltando para a terra firme, quem tem parentes humanos e os que tem parentes tubarões ficando mais próximos, até descobrirmos o que acontece... Até lá, manteremos contato, sabemos te procurar, se o lobinho se provar digno e ganhar nossa confiança, quem sabe procuramos ele também... mas sei que não precisaremos... Na áfrica, seus irmãos gato estão se movimentando, parece que os únicos burros que não sabem de nada... melhor assim, garous marcam destruição por onde passam...'

    Sophia concorda com a cabeça e olha para o rosto de Jack, que ao mesmo tempo fita a bastet, quando Sophia se vira para falar mais algo, nota que a Rokea não estava mais lá, ficando apenas um cordão azul, que parecia uma pedra do fundo dos mares.


    -Considero como um presente... Vamos lobo, temos uns pântanos e montanhas para visitar...

    Sophia caminha com Jack para o carro alugado e dá a partida, pegando uma estrada, rumo a sua investigação.




    CONTINUA...

    Miesha:
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    O Chamado da Wyld Empty Roots Bloody Roots

    Mensagem por Hagen Sex Set 14, 2018 1:03 pm

    "...VIOLENCE CALLS!
    I want his fall...
    his epic fall... in this evil war...
    ...fought to protect our ancient throne"

    --- Rhapsody of Fire, Steelgods Of The Last Apocalypse.

    Pântanos e Montanhas do Norte dos Estados Unidos.




    Os dois metaformos que o destino quis que corressem juntos, estavam lado à lado, desbravando florestas densas, sombrias e escuras, embaixo de uma lua resplandecente nos céus em sua forma cheia, iluminando um pouco o que as folhas das árvores permitiam. Horas atrás tinham chegado a um pequeno hotel e como "exploradores", deixaram todos os pertences lá, partindo pela floresta e percorrendo próximo do pântano de uma forma mais selvagem. Jack estava correndo na sua forma hispo, um poderoso lobo enorme, com pelâgem negra como as trevas e olhos amarelados que parecia um lobo característico de um belo filme de terror. Sophia corria em sua forma feline, que era graciosa e ágil ao mesmo tempo, permitindo à mesma uma grande flexibilidade para se movimentar. Os dois percorriam a distância de uma forma quase perfeita, de vez em quando encontrando algum riacho e bebendo um pouco de água pura para se hidratar. Os animais encontrados no caminho fugiam com medo, dois predadores no topo da cadeia alimentar, Jack não entendia, mas sentia sua marca do predador em seu peito, batendo como se fosse o mais feroz e selvagem, Sophia pelo contrário sabia que como uma das maiores predadores da américa do sul, todos os animais a temeriam, ela era a rainha dos selvagens daquele  continente...

    A Sensação de Jack nessa corrida era de uma liberdade intensa. O instinto primitivo incitava seu coração e fazia com que ele se sentisse a vontade, era curioso, pois o garou era homínideo e conforme o tempo fosse passando ele se sentia a vontade com esses momentos, assim como gostava das raves pós faculdade que ia com todas as meninas, Hellena e Ísis falvam que era um grupo selvagem, depois de saber que todas eram parentes de metamorfos, essa frase nunca foi tão verídica. Os pensamentos de Jack estavam distraídos, até serem interrompidos por Sophia, a Feline para por um momento aonde passam por uma clareira, na outra ponta estava em uma árvore uma cobra, uma imensa cobra enrolada no tronco da árvore e descendo vagarosamente. Jack como combatente dá alguns passos para frente e rosna, tentando intimidar o réptil, sem sucesso...

    Com uma rapidez impressionante, a Cobra que estava na árvore já estava na frente de Jack, mas de uma forma como se fosse um crinos imponente, um crinos cobra. Em sua pele brilhavam duas manchas vermelhas quando estava em sua forma rastejante, agora na forma "crinos", duas Jambyias vermelhas reluziam com o brilho lunar e dançavam em uma hipnótica movimentação corporal, cortando o ar em direção ao senhor das sombras.

    Jack esquiva indo para trás, para os lados e evitando totalmente os golpes daquele réptil insano e enlouquecido, gastando sua fúria, ao fazer uma manobra de esquiva, Jack se coloca para a direita e apoiando uma das patas dá um impulso se metamorfoseando rapidamente em crinos, descendo sua mão direita de cima para baixo cortando a pele escamosa da grande cobra, fazendo jorrar sangue em um ataque certeiro e forte, a força do Senhor das sombras era inigualável, abençoado pelao totem da Onça, ficava mais efetiva e em crinos, incrivelmente fatal.

    A Cobra ao tomar o dano se afasta e faz uma espécie de rosnado, com mais raiva, ela se projeta em um ataque, como se fosse uma Naja preparando para dar o bote com suas enormes presas. Jack contra ataca, o que era pior para o réptil devido as habilidades de luta do garou e machuca de uma forma quase fatal, inutilizando totalmente o réptil que volta para sua forma racial. No mesmo momento o ataque de fora era mais efetivo e dessa vez, mais uma cobra ataca Jack pelos flancos, sua percepção não era o melhor o fazendo tomar o dano, com fúria gasta pelo ataque, Jack empurra a Nagah longe e fazendo um arco de cima para baixo, faz um gancho com suas garras negras, atingindo o peito da Nagah em cheio, de imediato urra de dor. A luta era favorável ao Senhor das Sombras que era forte e combatente, dominando por completo suas oponentes. Mas algo iria mudar e dessa vez, nas partes extremas da clareira, aparecia uma jovem de cabelos negros e olhar sinistro, toccando uma flauta melodiosa. O Sangue jorrava das duas Nagahs, uma desacordada e a outra muito ferida. Jack olha para a moça tocando uma flauta e quando se dá por conta ela explode em minis-aranhas negras, se transformando em outro lugar em uma imensa aranha gigante, uma forma de batalha das Ananasis. Era surreal aquela imagem, mas era o perigo de um trabalho em conjunto, Jack caiu na armadilha e escuta apenas Sophia berrando para o Senhor das Sombras:

    - CÓLERA, A SUA DIR...

    Não houve tempo hábil para poder se esquivar. Jack tomara o dano de concussão de maneira total, distraído e fácil para uma espécie de "crinos" Carneiro, que bufafa e investia em um ataque poderoso abaixando a cabeça e dando um potente e perigoso golpe. O Bufar misturado com uma face de fúria e uma corrida trespassando o espaço, investindo na lateral do garou, fizeram ele ir abaixo e o crinos negro caiu, desacordado, Sophia que estava em sua forma crinos se aproxima protegendo o corpo inerte de Cólera-das-Sombras, que abre os olhos e pisca, desmaiando e voltando a sua forma racial...    
    ...CONTINUA
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    O Chamado da Wyld Empty Encontro com as Feras

    Mensagem por Hagen Sex Set 14, 2018 3:44 pm

    "One last minute passes by your soul
    Just one minute lost in the horizon
    You will face the judgement day
    (Scream your voice free to the air)
    Waiting for the judgement day"

    --- Angra, Judgement Day.

    Dia do Julgamento.




    Jack abre seus olhos devagar, sua visão embassada ainda sentia a pancada forte que tomara e chega até a vomitar, tamanha fora a investida butal do Crinos carneiro. O Senhor das sombras não sabia o que havia lhe atingido, mas sentia da forma mais dolorosa que fora tomara dano por algo imponente e extremamente forte.

    Ao Abrir os olhos se depara dentro de uma espécie de caverna, tochas e mais tochas iluminavam o lugar e haviam muitos metamorfos dos mais diferentes tipos, Homens-ursos, aranhas, cobras, Corvos, raposas, Touros e carneiros, Répteis, Felinos, um enigmático homem-elefante, entre outras criaturas misteriosas e que aparentemente eram dadas como extintas. O Ahroun se surpreende com o que via, era magnífico muitas raças daquelas à sua volta, mas nenhuma olhava o garou com compaixão. Um grande Leão que estava numa espécie de trono, fala algo incompreensível e uma das metamorfas que estava em uma espécie de forma glabro se aproxima de Jack, falando para ele e Sophia que estava ao seu lado:

    - Forma de batalha, os dois!

    Sophia automaticamente se coloca em crinos e Jack faz o mesmo, ambos em forma de batalha. A mesma que estava em glabro, volta para sua posição mudando para a mesma forma e aparentemente todos ali estavam em suas respectivas formas. Burburinhos eram escutados e Jack podia compreender agora o que falavam, coisas como: "...Vamos matar o lobo, eles são responsáveis pela guerra da fúria, são a escória da nação metamórfica, eles extinguiram alguns de nós e não podem saber da existência de outros"... Até uma hora que um enorme rugido do Homem-leão que estava ao centro, interrompe as conversas paralelas e assim inicia olhando e fitando os dois.

    - O que temos aqui? Um garou com os pêlos tão negros que só pode ser descendente dos que incitaram a guerra da Fúria, sua raça pura exala que tem o sangue daqueles que odiamos, os famosos e nefastos Senhores das Sombras. - O Olhar magnânimo do Leão se volta para Sophia - Uma traidora, que além de correr com um lobo, abandonou o seu povo em prol de conquistas pessoais, correndo pelo nosso território, que nem garous se importam... minha pergunta será uma, antes do julgamento e sentença: O QUE FAZEM AQUI?

    Sophia que era emponderada iria começar a falar, mas Jack a interrompe com a mão e se dirige ao centro, dando dois passos à frente. Rosnados eram escutados na pláteia, ganidos e bufos com a presença do lobo eram evidentes e assim, com os olhos amarelos, Jack se dirige ao líder daquele julgamento, de maneira imponente, estufando os peitos e elevando a voz para que fosse audível à todos.

    - Sou Cólera-das-Sombras, Ahroun da tribo dos Senhores das sombras e não fiz parte da Guerra da fúria. Meus antepassados fizeram e não vim aqui buscar isso, vim aqui junto com a Bastet Devastação-de-Seline, elucidar pontos sobre as mortes de cinco jovens no Rio de janeiro e outras que são parentes Feras. Por isso estamos correndo juntos e...

    - CALADO! Acha que vou acreditar que os Garous esão preocupados com parentes de outras raças? Logo você! Da tribo dos mais manipuladores garous, dos mais sujos! Correndo com uma Bastet indigna que só pensava no seu próprio bem-estar? CHEGA! Já ouvi baboseiras demais, ao menos que Avô-Trovão venha te salvar, será condenado!

    Com as mãos, O Leão aponta para os dois e se vê as Nagahs (mulheres-cobras), indo em direção dos julgados e condenados para a execução, quando tudo de repente começa a tremer, luzes começam a se apagar, deixando poucas queimando e ardendo com um fogo frio,  um fogo mais azulado do que normalmente fica, ardendo e emanando uma sensação gélida e etérea, misturando a realidade com o mundo bucólico espiritual, do lado de fora trovões ecoam, raios caem dos céus e as nuvens negras aparecem, na caverna que tinha uma acústica natural perfeita, que impedia que sons saíssem e entrassem, notavam que trovões ecoavam do lado de fora, arrepiando a espinha de todos os presentes. A película era mais fina ali e todos sabiam que era algo etéreo acontecendo, Jack demora a perceber, sua gnose era baixa, mas aos poucos ele enxerga à sua frente materializando uma enorme e imponente besta, parecia a forma Feline de Sophia, uma imensa rainha, uma onça pintada digna de realeza, majestosa, com seus pêlos límpidos e lindos, contrastando com a escuridão que resplandecia, emergindo do nada e para a presença de nobres criaturas selvagens. A luz parecia que era direcionada à mesma, todos se amedrontam quando a onça emite um rugido imenso, Jack demora a perceber, não era Sophia, era seu próprio totem. Imponente, a onça rosna para o leão e se aproxima como se o cheirasse, intimidando um rei, o mesmo se encolhe apavorado e venerando o espírito de maneira leal, um leão servindo à uma rainha, cedendo à realeza de uma fêmea imponente, o misto de pavor com respeito era evidente na face de um leão que no momento se transforma em um traquineiro gatinho. A Onça olha à todos em sua volta, voltando o olhar para Jack, como se estivesse em sua forma de ataque e se volta para o imponente Rei-leão-gato.

    - COMO OUSAS JULGAR E CONDENAR AQUELE QUE PROTEJO? SE NÃO QUISERES MINHA IRA PERANTE À TI, ORDENO QUE CESSE SUA ORDEM!!

    o Rei-leão se acomoda em seu trono e fala um pouco temeroso com o espírito, em uma fracassada testagem de força de vontade, aonde não conseguia se sobrepôr e assim obecede ao comando da Rainha Onça.

    - Se se se... afastem do Lobo!! Deixe-os, é uma ORDEM!.

    A onça dá um novo rugido que o evento demonstra o quanto era imponente e tenebrosa sua presença, nos céus do lado de fora a chuva continuava forte, mas os trovões e raios eram poucos escutados e apenas mais um trovão ecoava para dentro da caverna, o que alimenta o espiritual de Jack, que fecha os olhos e sente a espiritualidade tomar conta do seu corpo.

    "Avô-trovão, sei que é você, me honra sua presença..."

    - Protejo Cólera-das-Sombras e o abençoo. Ele está aqui porque uma das minhas crias sofre. Crias das aranhas, crias dos corvos entre outras cias sofrem e é nosso dever proteger nossa ninhada! MEUS FILHOS CORREM PERIGO! Cólera-das-Sombras e Devastação-de-Seline estão correndo atrás disso, não existem coincidências e o mundo espiritual favoreceu o encontro dos dois, e hoje eles são abençoados por mim. HOMEM LEÃO, eu exijo que os deixe em paz.

    - Sim Rainha Onça, sua vontade, minhas mãos...

    A onça acalma sua agitada figura e ficava mais a vontade, mechendo com os pés no terreno arenoso da caverna, se dirigindo ainda ao leão, ela faz um último edido.

    - Faça com que o desertor das cidades interceda por ti, procure também saber se desapareceu uma ninhada do lobo da Weaver.

    A Onça se desmaterializa e vai sumindo, quando se vira para Jack e Sophia e brada de maneira autoritária:

    - Salvem meus filhos, protejam a ninhada de Seline!!

    Todos ficam calados e pasmos com a intervenção do espírito no julgamento. A Onça era poderosa, mas tinha se esvaído fraca demais, por ter até mesmo falado palavras que mesmo quem não possuísse dons pudesse entender, O Leão-Rei sabia disto e imediatamente brada pra que todos os xamãs ali presentes, os que fossem envolvidos com o mundo espiritual fossem para a umbra e convocassem espíritos para que a Rainha dos Felinos pudesse recuperar sua energia. Logo, alguns bichos feras oram e emanam palavras mantras: "On tamarakukan Iasharam! - Dalmaz Samandá Bodananm Abilauken Soaka - Bibi cantara bamba, bibi cantara bamba - Om Muni Muni Maha Muni Shakyamuni Soham" Espíritos dos mais diversos apareciam e concordavam, partindo para a umbra para proteger o espírito Felino, em total aprovação e acordo entre aquele conselho fera que via a necessidade de proteger o espírito e sabiam que se ela entrou na proteção do Garou e Bastet, era porque deviam ajudar. O Rei leão bate novamente com seu cetro no chão e Ruge para que tomasse a atenção pra si e todos se calam prontamente, o Rei olha novamente para os dois.  

    - Creio que devo dar meu voto de confiança... Pois bem, façam um pedido e irei no mínimo aceitar que são confiáveis. Na Argentina, existem Bastet que precisam de ajuda, espero a ajuda do "poderoso" lobo e sua parceira felina. Alguém vai dar detalhes para vocês...

    O Leão emite uma ordem e todos se calam, batendo novamente no chão ele convoca um metamorfo.

    - PSYTRANCE, saia das sombras...

    Saindo da escuridão uma fera imensa se aproxima, envolvida em um manto escuro que escondia dua face e identidade metamorfa. Retirando o capuz, se revela como um garou, com brincos, algumas mechas coloridas e uma aura descontraída.

    - Preciso que saia das sombras e haja como espiã, você está a um bom tempo afastada da nação garou, dada como morta. Volte para os seus e saiba se já começaram a matar parentes das tribos garous. Sabemos que isso aconteceu com a tribo perdida de vocês, não pode acontecer com qualquer fera ou outra tribo garou.. Chame agora Asas-da-sabedoria...

    A Garou concorda com a cabeça e prontamente se afasta, chamando de longe um ser que estava mais para pedras acima da caverna, observando tudo. Em sua forma de corvo, a metamorfa se transforma em uma fera grande também, não muito combativa e assim passeia pelo local, se aproximando vem a Nagah que atacou os dois e as duas estavam ali frente a frente com a dupla Bastet/Lobo. Todos no recinto vão voltando as suas formas raciais, e assim a serpente, começa a falar de maneira pausada e firme.

    - Sou Yaskhara, sabia da vinda de vocês dois e achei que eram nossos inimigos. Tive uma irmã morta também, apareceu com cinco pontos no pulso e seu espírito vagando pelas cidades. Isso tem mais de 1 ano. Sabemos que faz parte de rituais para caírem os metamorfos, mas não sabemos quem está por trás disso, se é a Wyrm, Weaver, ou qualquer um. As Aranhas, mesmo de acordo com a weaver estão fazendo parte do nosso conselho de feras. Existe apenas uma garou, Psytrance, quem esteve aqui, uma agente dupla, desertora da nação e por hora trabalhando conosco. Não espero que vocês apoiem nossa causa, mas peço cooperação no caso das parentes mortas.

    Yaskhara:

    - Hahahaha, Não espere que queremos você aqui, Lobinho! Não creia nisso. - Interrompeu Jack, a Corva que descera dos céus da caverna. - - Só precisamos que você alerte os garous sobre o que está acontecendo, sabe nossa função, as do Corax? Então lobinho, leve a mensagem, mas antes disso, vá para a Argentina, o Rei quer a confiança e ajuda de vocês e lá me encontrarão, vocês farão nosso trabalho sujo, senhor das sombras.

    Corax:

    O rei leão caminha com o Cedro em sua forma homínidea, parando em frente ao Jack e dando sua útima palavra.

    Rei Leão:

    - Sigam para a Argentina e ajudem os meus comandados lá... Illiana irá estar por lá, nossa corax e ir[a encaminhar aos contatos, alguns parentes morreram nessa terra, e creio que terão pistas. - O rei olha para Sophia - - Depois, se não morrerem, você vai ao centro da América, estarei lá te esperando para conversarmos, sem esse garou.

    Illiana, a Corax dá uma piscadela pra Jack e se ausenta. Logo vem um brutamontes enorme, maior inclusive que Jack, escoltando-os para fora da caverna, sem falar nada, ele vai conduzindo, até que fala pra Jack.

    - Chefia, nada pessoal, sei que minha cabeça é dura.

    Carneiro:

    Jack, sente de novo a dor de cabeça do golpe e nota que foi ele quem o apagou, sorrindo Jack brinca, por ser competitivo.

    - Um dia, a gente cai numa luta sem surpresas...

    O Homem-carneiro sorri e pede calmamente.

    - Será uma honra Garou, não fale que existimos... te peço, se guardar segredo, te devo um favor quando for ao Afeganistão..

    - Tudo bem, vai que um dia eu precise ir...

    Jack e Sophia assumem suas formas Hispo e Feline e assim partem cruzando a floresta...



    ...CONTINUA
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    O Chamado da Wyld Empty O Chamado da Wyld

    Mensagem por Hagen Qua Set 19, 2018 3:32 pm

    OH MEU DEUS!







    O Chamado da Wyld Roedhaaret_schmidt_z_0

    Gwen sentia convulsionar o seu intestino e cada vez que seu corpo palpitava, sua pele alva como o marfim mostrava seus finos pêlinhos ruivos se arrepiando, indicando o quando estava desequilibrada. A louça branca fazia seus cabelos contrastar imediatamente, aquele ponto vermelho no mar alvo cristalino de azulejos. Gwenhyfar pensa em como era legal pensar em cerindwar e tentava lembrar como invadia vladivostok, conquistando 3 territorios à sua escolha. Até que  uma lágrima desce e parecia que  a wyrm estava rasgando sua carne, tb pudera, era frágil e delicada como uma flor silvestre que habitava os campos, nesse mometo Gwenhyfar estalabece a comunicação telepatica com valerie.



    COM. TEL.
    - OH Meu Deus! Banhrigh, a dor é deveras insuportável, rasga-me as entranhas e corroi o meu intrinsico. Oh Meu Deus! Sinto dor e tristeza minha Banrigh como se Cerindwan tivesse me punindo severamente, que nem o próprio chifre do Gamo-Rei possa proteger-me de tais provações. Oh meu Deus!



    Valerie fica imediatamente preocupada perguntando com uma exasperação normal de uma líder, questionando aonde estaria sua beta:



    -Aonde vc está, minha beta?



    Gwen responde já com lágrimas descendo em sua pele branquinha, trespassando as curvas do seu pescoço e chegando a inundar o pingente de floco de neve que ficava em cima de sua camisa do iron maiden:


    - Se eu partir dessa, preciso que cante, se ficar eu te honrarei minha banrigh, pelo Gamo rei, Oh meu deus!.  Você tem um bom ar ai?



    Valerie não entende bem o que a moça fianna queria dizer com isso, até que pensa:

    "Ela está com dor de barriga?"

    - bom ar?



    Gwen, responde de imediato:

    - Essa dor de barriga esta me matando!!!

    Balançando seus pequenos pézinhos de bailarina, ela cantarola uma musiquinha de ninar, os passarinhos vem e se aproximam da janela, mas estava tudo tão empesteado que eles fogem assustados.

    -Oh meu Deus!







    É Pavê ou Pacomê?






    Hanibal chega na casa da prima e estava feliz depois de uma noite encontrando Sophia, experimentando novas bebidas. Estava meio cansado quando olha Valerie trazendo  pavê e no mesmo momento fala:


    - É pavê ou pácomer!



    Antonio que estava com seu óculos tentando mudar um pouco do mahjong para o sudoku, apenas desvia o olhar para Hanibal e a expressão era: "imbecil", o pensamento era:



    "posso aprender muito com ele, no que nunca quero me tornar..."

    Gwen vem pelo corredor andando deslizando através de seus pézinhos de bailarina como linda pluma leve, dando  uma piscadela marota para Valerie, depois de estabelecer conexão telepatica, os passarinhos tinham se afastado e aparecia um urubu na janela, o que todos estranham, até porque Gwen era quase uma princesa da Disney.



    Hanibal vai em direção ao banheiro, e Gwen se exaspera, quase ligando a conexão telepatixa para impedir o primo problema de banrigh, tarde demais.

    Hanibal entra no banheiro e estava sentindo uma dor de barriga dos infernos, lembrava de sofia e pensava que ainda bem que não sentiu antes  caganeira, atrapalhar os servicos da moça seria um pecado mortal, ainda mais com a maestria que ela executava.  

    O ragabash fecha a porta e já tapa o nariz e fala:



    -Eita porra, essa ruiva tá podre. Comeu a wyrm amassada com feijão? Agora entendo pq fiannas tem dons de resistencia à toxinas.



    Hanibal se despe e vai se acomodando no vaso, pegando um cantil de uísque, pega o celular e liga para o irmao, comeca a peidar e grita no tel:



    - É por isso que sou filho do avo trovão seu viadinho, olha os trovoes ai. Hehehehwheua
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    O Chamado da Wyld Empty Re: O Chamado da Wyld

    Mensagem por Hagen Sáb Set 29, 2018 10:38 pm

    TUDO ENTRE IRMÃOS...







    Jack vem correndo pelo campo que dava acesso à casa de Valerie, na parte de fora do Jardim, Nikolayev fazia sua adoração à Hélios e quando vê o senhor das sombras fala:

    - Saudações, amigo! Que bons ventos o trazem para...


    Jack passa igual uma bala, a voz de Niko era muito bonnita mesmo, mas a dor de barriga estava massacrando seu corpo.

    -Depois Niko, depois!


    Correndo pela sala, ele passa igual um foguete,  o brutamontes estava em glabro e quase derruba o pavê, Gwenhyfar que estava passeando com os seus pészinhos de bailarina, exclama:

    - oh meu deux! Quase ficamos sem esse néctar delicioso.


    Antonio é interrompido novamente no Mahjong e já pensava:

    "Mas que caral... Paciência, paciência, vou pegar um livro que é melhor."


    Valerie nem nota o primo passando, e Jack chega no banheiro e bate na porta:

    - tem gente?

    Hanibal relincha e imita um cavalo, deixando jack puto.

    - Aqui tem um pau de cavalo, aí fora tem um viado! HAHHAHAHAHA


    -Abre essa porra, seu filho da puta!


    - Tá xingando a mamãe, vai cagar nas calças, CAGÃO!


    - HANI, EU VOU DESTRUIR O SEU CARRO!

    - Tá bom idiotinha, vou sair.


    Haniball abre e sai imitando Gwenyfar, andando nos pészinhos de bailarina, dançando calmamente na cara de Jack e tecendo seu comentário:

    - A bailarina caga mal pra cacete, eu só peido como trovão! mas tá cheirosinho, to cagando cheiroso. hahahha


    Jack fecha a porta e bate com força, usa fúria alta para ter mais ações antes que acontecesse o pior, tira a roupa, se projeta e senta, três ações usando sua fúria, para evitar o pior e finalmente despeja a wyrm que o abalava. O instinto primitivo de Jack falava mais alto e estava calmo, fúria gasta, força de vontade alta, até que olha para o lado e fica puto com Hanibal.

    No rolo de papel higiênico que não tinha mais papel, Estava escrito com os garranchos de Hanibal:

    VAI FICAR COM O CU SUJO! SEU BOSTA!
    HAHAHHA, COM AMOR, Irmão.


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    Mensagem por Hagen Sáb Set 29, 2018 10:52 pm

    DOR DE BARRIGA COM CLASSE...





    Valerie após comer o seu pavê, sente aquela pontada, e com classe leva a mão calmamente à barriga. Sem manifestar alarde, de forma devagar e controlada vai se dirigindo ao toallete, banheiro para os seus primos idiotas. Quando chega, ela nota que o mesmo estava trancado e devagar bate na porta, sussurrando:

    -Quem está aí...


    Ela ouve passos através da porta e escuta a voz de Jack, seu primo.

    -Prima, to sem papel, me ajuda!


    Valerie contorce as pernas começa a raciocinar, sua maneira ranzinza de ser, por dentro estava querendo matar Jack, mas demonstrava com um carisma inato, empatia.

    -Primo, espere, vou ajudar você nesse combate.


    "Por Deus, que animal, como pode entrar no banheiro sem conferir o maldito rolo!"


    Valerie, sai em disparada, e apertando os passos, observa aonde tinha colocado os rolos. metódica, olha sua arrumação inata e como fosse um toc, consegue pegar o papel, quando vê Jack passando por ela, a mesma indaga:

    - Mas não precisava de papel?


    - Precisava prima, mas Antonio me sugeriu calmamente me limpar com o chuveirinho e depois secar minhas partes íntimas, é até melhor que papel.

    - Antonio... isso quer dizer que....

    - Sim, ele estava apertado e está lá agora.

    -Não.... não... e não...


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    Mensagem por Hagen Sáb Set 29, 2018 11:00 pm

    Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda. --- Provérbio Chinês






    Dor-serena estava pacientemente tentando Sudoku, mas odiava números e assim volta ao seu mahjong e depois palavras cruzadas. Vendo a  movimentação, não conseguia se concentrar de jeito nenhum, era Hanibal fazendo piadas, era Gwen com sua veia dramática, era Jack brutamontes cagando tudo com seu whey protein. Antonio dava graças à gaia por ser um portador e espiritualizado demais, se fosse um crias de fenris tinha matado a todos já. Calmamente, depois de Hanibal ficar peidando pela sala, falando que era um filho do trovão, Antonio pega seus fones de ouvidos e coloca umas músicas para relaxar.

    Vendo que Jack tinha ficado preso no banheiro, Antonio se aproxima, pois estava na hora do seu relógio biológico, disciplinarmente era seu horário de necessidades, assim se aproxima e dá a melhor dica sábia para aquilo. Jack sai do Banheiro e Antonio estava com sua toalha, pronto também, assim, liga o fone de ouvido e começa a escutar suas músicas, era um momento relaxante e como tudo na vida, precisava de paciência para expurgar de seu corpo o que não era necessário, repetia para si mesmo:

    - Até em triviais momentos como esse, expresso que a paciência que molda a vida. Ser paciente até nas necessidades faz com que o ciclo da vida flua de maneira linear... assim, aprendo mais.

    Dor-serena não se concentra em suas necessidades, apenas deixa fluir, com calma e paciência, lendo e escutando suas musicas, levando o tempo que fosse necessário. O problema, era que Valerie estava do lado de fora, com as pernas se cruzando já, morrendo de cólicas, e chega Nikolayev, batendo na porta e falando com aquela voz de locutor de rádio e sotaque russo.

    -Seria muito gosto que saísse, Senhor Antonio... aquele curry que me apresentou me desarranjou mais do que Tvarich dando socos em meu corpo!

    Antonio não escutava nada, a música inundava sua mente e apenas uma coisa o fazia pensar:

    "Terreno no qual se cultivam pantas ornamentais, arbustos e flores, com seis letras."

    Antonio gostava de nível difícil de palavras cruzadas, exercitava a mente em um horário matinal...
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    Mensagem por Hagen Sáb Set 29, 2018 11:04 pm

    Jogada Nobre, memórias do gelo...





    Nikolayev se lembra dos dias que estava em Siberakhan, eram frios e gélidos e faziam que sua pele real queimasse como se estivesse no calor. Após comer o curry cedido pelo Senhor Antonio, O presas de prata começa a sentir cólicas imensas, e teve que interromper o seu momento com hélios, a quem venerava em uma homenagem à cabana do sol; Passando pela sala em direção ao quarto, sentia um cheiro invadir o recinto, de modo que fechasse suas narinas para não sentir. imediatamente, Gwen manda uma solicitação de conversa telepática, aonde não poderia recusar, devido a sua descendência cortês.

    - Srta O Dyna, agora não posso conversar muito...

    -Niko, queria tanto que me contasse sobre a amada russa, como era nos frios desérticos siberianos.

    -Niko ainda conseguia aguentar um pouco, sabia que antonio tinha acabado de entrar e começa a pensar na sibéria.


    era menino, jovem hiberbe e corria junto com os lobos prateados, como se fosse um rei, destinado a reinar a nação... mas algo atrapalhou o seu devaneio mental e Niko se imaginava correndo pelos frios e abaixando as calças, com sua mácula do apodrecimento, apodrecendo com aquele ser da wyrm, e queimando a bunda com gelo, não era algo legal e o faz correr para o banheiro, aonde bate na porta e escuta valerie:

    - Não, não e não! é Uma ordem, depois de mim ahroun!

    Niko, fala pra Antonio, mas não iria aguentar, pula a janela com sua fúria e corre para a mata, abaixa as calças e se esvai em necessidade. apenas pensando:

    - Para quem queimou a bunda na neve, isso aqui é tranquilo...

    O Chamado da Wyld Destaque_henrycavill


    Sobrava Valerie, não aguentava mais depois de Jack aparecer não precisando mais do papel, depois de Antonio entrar na sua frente e agora Niko querer entrar também.

    "Mas que diabos, porque fui fazer obra nos banheiros"


    Niko quebra a janela pulando, Valerie queria dar um berro, o xingando, mas mantinha a classe e suava frio, se falasse iria ali mesmo sucumbir ao caganase. Antonio finalmente sai, calmamente com os cabelos molhados, tinha tomado um belo banho, valerie nem espera ele sair e já sai entrando e tirando sua roupa, como seu primo, usa fúria para ter ações extras, e finalmente relaxa...

    Valerie dá um berro:

    - não, não, nãooooooooooooooooo!!!!!!!

    Ela tinha esquecido o papel higiênico e o banheiro estava sem toalhas.

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