FICHA DO PERSONAGEM
Nome: Bóris; o Vermelho
Aparência:
Psicológico: Sempre confuso e atribulado por conta de duas personalidades alternando entre si, tomando controle sem se importar com os danos causados em sua mente. Bóris, não se sabe se é o original, se é que existe uma personalidade original, mas o único realmente com um nome. É frio, calculista, oportunista, furtivo e cuidadoso. Tem dores de cabeça de tempo em tempo, não muito carismático, porém simpático o suficiente para ter bons relacionamentos. Apesar de as mentes não ser interligados, ambos sabem da situação e da existência de um e de outro, e por vezes, conversam sozinhos, na maioria das vezes com insultos por um ou outro ter feito algo que não foi bem aceito. Vermelho, a outra parte de Bóris, se auto intitula de vermelho devido a um episódio acontecido. Este, mais perturbado psicologicamente, sendo considerado louco, estabanado, espalhafatoso, furioso, pavio extremamente curto e bastante irônico. Se vermelho é um nome para ele, deboche deveria ser seu sobrenome. Além de tudo isso, é um sádico sedento por batalhas sangrentas, como se tudo fosse mais lindo com uma pincelada de sangue rubro. Logo, como os dois na verdade são apenas um, seu nome viajou por terras longínquas já que era considerado uma lenda. Bóris, o Vermelho.
Background: Bóris tem a mente muito atribulada e a memória não muito boa. Os acontecimentos muitos longínquos acabam por se perderem em sua mente dividida. Seus olhos parecem estar sempre cansados, e o corpo sempre fadigado, a questão é que Bóris suporta tudo pelo costume. Seu corpo e mente já acostumaram a tamanhas complicações de seu ser. Quando criança, foi considerado uma aberração por seu pai, um paladino que era tão fervoroso quanto medroso. O comportamento do menino o assustava e julgou que algo de maligno estava perpetuado em sua vida. Sua mãe, um amor de infância de seu pai, o concebeu ainda bem nova, sendo atualmente a dona de uma hospedagem, herança de família, onde Bóris cresceu. Uma hospedagem na beira de uma estrada, longe das cidades, mas perto da natureza e da paz. Mas não muito, pois eram presas fáceis de saqueadores, sendo roubados algumas vezes, mostrando toda a podridão que o ser humano era capaz de fornecer. Além dos humanos, havia também tudo que há de ruim para fora daquele lugar, mas que, por algum motivo, não costumavam incomodá-los quando estavam dentro das instalações. Um treinamento foi dado com seu pai, como paladino, o enviou a um campo de treinamento na tentativa de torna-lo um homem disciplinado. Aprendeu a manejar armas brancas e demonstrou grandes habilidades. Um dom singular.
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Bóris, desde sempre esteve envolvido em brigas e, conforme o tempo, foi agravando as situações onde o banho de sangue era o resultado final. Graças e sua mãe e não graças a seu pai, Bóris conseguiu absorver os conselhos e distinguir as pessoas boas das ruins. O problema era o seu exagero e temperamento. Bóris ganhou sua fama depois de seu histórico, onde não levava desaforo pra casa e punia as pessoas más, mesmo que as causas fossem pequenas. Era um juiz que não ouvia advogado algum e sua sentença era sempre pesada. Era como se fosse um justiceiro maluco e impiedoso, um cara perigoso que beirava a linha do bem e do mal e caso passasse para o outro lado, seria alguém e dar trabalho para os heróis. Um acontecimento que marcou o apelido de Vermelho, foi numa praça pública, pequena, onde um grupo bebiam e faziam algazarra, mexendo com mulheres que passavam do outro lado da rua e maltratavam o velho garçom. Do balcão de dentro do bar, Bóris ferveu e já planejava uma punição para o grupo, de uma maneira discreta, porém dolorosa. O plano não foi executado. Vermelho apareceu e tomou a responsabilidade de fazer o serviço, só que da maneira dele. A longa espada desceu sobre a mesa, partindo-a ao meio, assustando o grupo, e as não muitas pessoas que estavam por ali. A mesa ficava para o lado de fora, então era possível acompanhar o acontecimento pelas janelas vizinhas também. Sem dar espaço para pensar, o primeiro é agarrado pelo colarinho e tem seu nariz quebrado com uma cabeçada que cai para trás, praticamente fora de combate. Aquele não era um combatente. Já o segundo sacou o punhal enquanto o último ficou de pé, sem saber o que fazer. Vermelho gargalhou escandalosamente chegando a babar. Era como um animal selvagem em frente a um coelho que tentava intimidá-lo com sua pata fofinha. A espada longa viajou novamente, defendida pelo punhal, mas não suportando a força e peso, vindo a lâmina a cravar em seu peito. Não satisfeito, vermelho a girou e rasgou para cima na altura de seu pescoço, rompendo sua artéria e jorrando sangue em abundância sobre o rosto de Bóris. O corpo caía ao solo. O que restara, paralisado de corpo pergunta seu nome. Com um sorriso de prazer e com a pele coberta de sangue, ele olha suas mãos e enxerga o vermelho escorrer entre seus dedos. Ele gargalha levando a mão a cabeça e respondendo. Pode me chamar de Vermelho.
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Sua caminhada continuou e sua fama deu um salto depois desse episódio. Alguns o acusavam, outros mais radicais o apoiava, era um coisa bem agitada a ponto de planejar tem uma vida de viajante a ficar num lugar fixo. A noite, depois de arrumar algumas coisas que julgava necessária, preparava-se para ir embora. Iria sair pela janela e deixar sua mãe. Seu pai, nessa hora deveria estar compondo algum assunto administrativo, longe dali. A agitação lá debaixo o impediu. Ladrões novamente estavam por se aproveitar do local ermo e prontos para levar todo o lucro. Na escuridão, Bóris eliminou um a um furtivamente até restar o último, onde os clientes presente não o percebiam, apenas viam os corpos ao solo e tampavam a boca, esperando que o último também caísse. Este agarrava sua mãe pelos cabelos enquanto gritava baboseiras. Sem causar nenhum barulho, se aproximou e fincou sua adaga na nuca do homem, apontando pela boca. Sua mãe, em choque, no chão, afastou-se até chegar a parede e olhou seu filho, que limpava a lâmina em um lenço escuro. Ela gritou e Bóris se foi.
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Após isso, Bóris aumentou sua lista de vítimas ao longe de todo o mundo o que acabou por se tornar uma lenda viva na época. A lenda se concretizou depois de sua morte, tendo histórias verídicas e boatos a seu respeito. Bóris, o Vermelho foi morto em uma emboscada. Teve seus últimos momentos de vida com inúmeras espadas cravadas em seu corpo e de joelhos, sentado sobre os calcanhares, esperou pela morte. Depois disso, jogaram seu corpo num lago profundo onde ficou no fundo, abraçado pelo lodo.
ATRIBUTOS
Vigor: 3
Sabedoria: 5
Atletismo: 2
Vontade: 2
Pontos de Vida: 60+10 = 70
Pontos de Energia: 40
Defesa Corpórea: 8+1 = 9
Defesa a Mágica: 7
Ataque: 7
Resistência a Carga: 30 Kg/ 11 Kg usados
HABILIDADES
(Bóris/Vermelho) Duro como Pedra – Característica: Suporte – Obs.: Sua pele é mais grossa e resistente que a da maioria. Você tem +10 Pontos de Vida e Defesa Corpórea +1, mas tem -10 Kg de Resistência a Carga.
(Bóris) Furtivo – Característica: Suporte – Obs.: Você é particularmente discreto quando quer. Você pode rolar +1d6 quando fizer testes para se mover em silêncio, se esconder, camuflar ou usar disfarces.
(Bóris) Anular Golpe – Técnica: Reação – Energia: Varia – Obs.: Você se especializou em perceber e evitar os ataques mais complexos dos seus adversários. Sempre que um oponente utilizar uma Habilidade de Ação do tipo Técnica, você pode evitar totalmente seus efeitos (incluindo o dano). O custo dessa Habilidade é o mesmo da Técnica a ser evitada. Você só pode utilizar essa Habilidade 1 vez por turno.
(Vermelho) Mestre de Armas – Técnica: Suporte – Obs.: Você é particularmente eficiente no uso de armas brancas. Sempre que realizar um ataque corporal usando uma arma, adicione 3 ao dano do ataque.
(Vermelho) Grito de Guerra – Técnica: Ação – Energia: 10 – Obs.: Você pode dar um grito fervoroso que motiva todos seus aliados. Você e todos os aliados que estiverem em um raio de 5 metros recebem +1 em todas as rolagens até o final da batalha. Além disso, remova todos os efeitos de Medo de todos os aliados dentro da área dessa Habilidade. Você não pode usar esta Habilidade se estiver sob qualquer efeito de Medo.
ITENS
Kit Básico Agressivo & Kit Básico Passivo:
Espada longa 5 Kg (Vermelho) e Adaga 1 Kg (Bóris), Túnica Pesada 5 Kg.
Penalidades (Condições estipuladas com o Mestre):
1. As habilidades serão rachadas entre as personalidades. Seria como se fosse um homem com três e outro homem, também com três. Sendo que uma delas é comum aos dois, como uma habilidade que os une (Mestre das Armas - Ambas personalidades são peritos em armas brancas).
2. Duas armas, uma para cada personalidade. Adaga para Bóris. Espada longa para Vermelho.
Uma túnica pesada como vestimenta e a abstenção dos restos dos itens, por ter uma arma de kits diferentes…
3. As mentes não interligadas, ou seja, quando um está no controle o outro não tem ideia que que ocorre no lado de fora, quando este vem a tona, fica perdido nos acontecimentos, lembrando apenas dos acontecimentos acontecidos em sua parte do controle do corpo.
OBS: Bóris não se beneficia das habilidades de Vermelho e vice versa, apenas o mestre em armas que é comum aos dois.