O orc resmunga pela demora e assim que o homem sai ele ele pigarreia e fecha sua expressão, Ugluk podia ter muitos músculos, mas falava mal o idioma comum e a inteligência era abaixo da média.
-Ocê, demorá dimais! Lorde Akimus quer falar com ocê, mas nagora não, mandou avisar que é namanhã de noite!O Orcs simplesmente vira-se e vai embora.
Na noite seguinte Akmus já estava em seu birô no prédio que ocupava o conselho da cidade. Ele aguardava os demais para acertar os últimos detalhes para que partissem. O grupo foi chegando aos poucos e finalmente todos estavam reunidos.
Sentado no Birô estava Akmus, ele estava vestido com sua armadura de batalha completa e sem o capacete. Do seu lado Direito estava um Elfo esguio de cabelos longos e negros e traços afilados, ele usava armaduras leves, tinha muitas tatuagens pelo corpo, principalmente em seu rosto. Em suas costas um grande e belo arco, muito bem adornado. Era Isladris o batedor, espião e assassino de Akmus.
No lado esquerdo do lord estava uma velha senhora humana de idade muito avançada, ela era baixa até para os padrões humanos, levemente corcunda, cabelos brancos e lisos trançados e pele muito enrugada. Era Albiona, atuava como administradora para as funções do lorde, era uma mulher misteriosa e de expressão séria, poucos sabiam algo sobre ela, o que despertava a curiosidade das pessoas comuns, levando a boatos dos mais variados possíveis.
Encostado na porta estava um Orc imenso, tinha na faixa de dois metros de quinze centímetros ultrapassando inclusive Akmus que tinha na faixa dos dois metros. O orc tinha músculos enormes, pouco cabelo, presas protuberantes. Em suas costas um grande machado de batalha pousava.
Seu nome era Ugluk, o guarda-costas de Akmus, as más linguás dizem que ele tem uma inteligência muito limitada.
- Equipe de Akmus:
A frente do birô do lorde os heróis estavam sentados em cadeiras um ao lado do outro, da esquerda para a direita: a Drow Yasrine, sua irmã Quewaun, seguidas pelo hafling Arctyx e por fim o meio-elfo Araevin. O lorde apresenta-os e inicia a reunião.
O lorde levanta-se e toma a palavra:
-Agora que se conhecem, Sejam bem vindos novamente! Primeiramente quero agradecer por terem aceitado meu convite! Há inúmeros problemas na cidade e em seus arredores, todos os lordes estão trabalhando incansavelmente e recrutando pessoas para missões, achar vocês talvez tenha sido sorte!Akmus ergue sua mão e Ugluk entrega uma espécie de pergaminho para ele, o lorde abre o pergaminho sob a mesa revelando um mapa da região.
- Mapa:
-Pois bem, este é o mapa de Valkeiskylä e regiões circunvizinhas. O caminho é relativamente simples, basta sairem do ponto "A" que nada mais é do que Valkeiskylä até o ponto "B" que nada mais é do que a Montanha Adormecida. Dizia ele apontando com o dedo os locais e traçando também com ele uma rota totalmente em linha reta.
- Pontos A e B:
Ele então retoma a palavra:
-Parece simples não é? O caminho de fato é simples, porém a viagem a pé durará pelo menos quatro dias e não temos animais para fornece-los. Como vocês também sabem, as estradas estão muito inseguras e piorará assim que alcançarem a região paralela ao limite da Floresta da Ilusão. Lá, pode acontecer de encontrarem fadas nada satisfeitas, pois elas andam em guerra com os insetos gigantes e os homens-insetos dos Morros do Enxame.
Aliás, há também a possibilidade de vocês os encontrarem. Não quero assusta-los... Mas, para piorar, tenho informações que hordas de mortos-vivos também atacam os viajantes, pode ser que vocês também se deparem com eles.Akmus para um pouco para respirar e encara os demais com sua sobrancelha erguida e ar de preocupação. O lorde faz mais um sinal e Ugluk pega algo como um cubo coberto por um pano negro. É possível ouvir e perceber que tem algo movendo-se dentro do cubo e Ugluk segura um pouco mais firme. As Drow Yasrine, sua irmã Quewaun já sabiam do que se tratava, porém os outros ainda não...
Akmus pega o cubo encaixa num das frestas de seu birô deixando-o firme, porém, ele parece se mexer pouco e o que está dentro parece se agitar aumentando consideravelmente o som. Assim que Akmus puxa o pano negro vocês enxergam uma mão podre e decepada com alguns anéis em seu dedo, ela se move sozinha e tentava atacar vocês, chocando-se contra a parede de vidro transparente do cubo.
- Mão:
O Tiefling para um pouco e encara os demais observando a reação dele, retomando a palavra em seguida:
-Essas criaturas são chamadas de Garras Rastejantes, Através de rituais necromânticos sombrios, a força vital de uma pessoa é vinculada a sua mão decepada, assombrando e animando-a. O ritual invocado para criar a garra rastejante funciona melhor com uma mão recentemente decepada de uma pessoa.
Solitária elas não são uma ameaça, mas quando atacam em bando podem se tornar muito perigosas, assim como um enxame de formigas. Pelo seu tamanho elas podem esconder-se na grama ou em qualquer lugar, são inteligentes o suficiente para esconderem-se e atacarem de modo surpresa, portanto fiquem atentos a seus pés também...Vocês tem alguma dúvida?Yasryne percebeu que o que Akmus disse bate mais ou menos com o que ela descobriu em sua pesquisa nos resquícios de livros da biblioteca em ruínas da cidade sobre essas criaturas.