CAMPANHA 1

O anão termina de fechar a porta da taverna e sorri de canto de boca ao lhe ver.
- Glória, é? Sabe que horas são? Essa taverna deveria virar a noite aberta, mas por causa dos desaparecimentos o movimento esta baixíssimo... Então vocês conseguiram os serviço, afinal de contas? Bem, o nome dela era Daisy e ela era uma metadília. Olha rapaz, não sei quem anda fazendo isso, mas se sei uma coisa... - ele aponta para uma rua onde há diversas prostitutas - Diferente das donas de casa, essas damas parecem não teme-lo... Ou não ter escolha, de qualquer forma... - ele começa a se dirigir ao bairro residencial.  

O anão com uma longa barba branca estava serrando uma grossa tora de madeira, ele para de imediato o que estava fazendo quando você se dirige a ele.
- Ora, não seja por isso! Sempre posso fazer uma pausa para ajudar um camarada - ele limpa o suor da testa e estende a mão - Me chamo Glonter, muito prazer. Como posso ajuda-lo, senhor?

Thuman apenas rodeia os rapazes conversando inspecionando cada canto da sala minuciosamente.

Nilus olhou na direção apontada pelo anão e se surpreendeu ao ver as mulheres da vida por ali. Ou aquelas damas eram muito corajosas ou sabe-se lá o que. O ladino viu o taverneiro começar a se distanciar, seguindo para o bairro residencial, e por um momento ficou em dúvida. Aparentemente toda a informação que podia ser extraída do anão já havia sido, por outro lado aquelas moças pareciam ser uma potencial fonte de pistas. Nilus cumprimentou o anão uma última vez e se afastou dele. Caminhou então até as prostitutas.

- Boa tarde, senhoritas. - Saudou-as ao se aproximar. Estava indeciso entre ser direto e falar sobre os desaparecimentos ou se fazer de ignorante e apenas perguntar por Daisy.- Estou aqui a serviço do burgomestre pelo dinheiro, mas também a serviço do povo pela honra. Nilus é o meu nome!... e estou interessado nos desaparecimentos. Alguma de vocês conhecia a metadília Daisy ou sabe onde posso encontrar informações sobre como, onde ou quando ela desapareceu?

- Daisy, desaparecida? Não, ela só deve ter deixado a cidade... Ou algo assim. - a mulher diz sem muita confiança em suas palavras - Olha, eu não sei que história é essa desaparecimentos, mas os negócios estão tão bons quanto antes e...
A mulher é interrompida por um grito agudo vindo do bairro das madeireiras.

- Hora, deixe-me ver... - anão pensa enquanto acaricia a grande barba branca - Eu sei de uma casa abandonada, disso eu sei. Era de um lorde que vivia aqui a uns cinquenta anos atrás. A sua mansão ficava no meio da floresta, onde ele achava ser mais seguro. Agora a estrada pra lá já foi coberta pela vegetação, mas eu ainda...
O anão é interrompido por um grito agudo vindo do lado de fora.

Enquanto Thuman ouvia o depoimento do anão, tentava seguir a linha de raciocínio que levava a concluir que essas pessoas foram levadas à algum lugar abandonado próximo, como uma caverna, e quando ouve o grito repentino, rapidamente olha para o lado de fora e se escora na lateral da porta com intuito de se esconder.

"Vou me preparar para atacar de surpresa, caso necessário" - pensa

Nilus começou a suspeitar da prostituta assim que ela abriu a boca. Quem melhor para saber se Daisy estava desaparecida ou não do que o anão, que a tinha como favorita? Só por isso a mentira da mulher que falava com o ladino era óbvia. Restava saber por qual razão ela tentava negar um fato. Mas antes que Nilus começasse a pressiona-la por respostas convincentes, um grito vindo do bairro das madeireiras interrompeu tudo.

- Falo com você depois.

O ladino então começou a correr rumo ao bairro das madeireiras.

Quando Nilus chega no bairro e os outros olham pro lado de fora da madeireira, vocês vem um grupo de seis homens vestindo mantos negros segurando uma jovem. Um dos homens está com uma adaga em uma mão e a outra estendida com um corte no pulso e pingando na boca da jovem. Seus olhos são brancos e sua pele extremamente pálida.

Chegando no bairro das madeireiras, Nilus quase perdeu o resto do fôlego que sobrara da corrida quando pôs os olhos naquela cena. Seis homens em algum tipo de ritual ou babaquice macabra, com sangue sendo pingado na boca da jovem. A palidez daqueles cretinos também lhe chamou a atenção, mas o ladino não se incomodou em tentar imaginar o que eram. Foi quando percebeu que seus companheiros também estavam presenciando aquilo, e nesse momento sentiu sua confiança crescer, pois se estivesse sozinho seria obrigado a fugir.

- Muito bem, malditos... não tiveram nem a decência de esperar estarem sozinhos pra fazer essa nojeira, não é? - Gritou aos seis de mantos negros enquanto tirava uma adaga do cinturão e os encarava, sem fazer a mínima questão de esconder que os atacaria.- Lamentem-se... pois esse será o fim para vocês, imbecis.

Nilus, enquanto apenas com adagas, preferia combater a distância com arremessos. Porém, estando em espaço aberto e com os inimigos em maior número, sabia que hora ou outra provavelmente seria atacado diretamente e obrigado a combater sem distância. Mas ainda não. Com uma de suas lâminas em mãos, Nilus deu alguns passos para trás e depois avançou em um passo largo. Nesse momento, lançou a adaga na direção daquele que tinha o pulso cortado e pingava o sangue na boca da mulher. Havia mirado para acertar na região cabeça-pescoço.

Thuman, que se escondera pra mover-se caso fosse necessário, automaticamente entra em posição de batalha ao ouvir seu companheiro dizendo se tratar de vampiros. Seu coração dispara e suas pupilas dilatam de raiva. Finalmente chegara a hora de fazer o que nascera pra fazer. Rapidamente pega sua maça e utiliza o feitiço Abençoar Objeto em sua arma. Desenha rapidamente seu selo mágico na arma e parte correndo em direção à criatura que segura a adaga.

- SACRILÉGIO!! - Grita enfurecido balançando sua arma na tentativa de atingir o crânio do monstro.

Thuman corre enfurecido em direção a um dos seres. Ele foi o primeiro a agir, mas golpeia sem qualquer técnica e erra.

Abençoar Objeto:

Nilus se move com leveza enquanto arremessa sua adaga. Ela atinge em cheio a têmpora do homem que pingava sangue na boca da jovem, fazendo-o cair imóvel no chão.
Quando percebem que estão sendo atacados, três agarram a mulher e tentam arrasta-la para dentro da floresta. Dois ficam e partem para o ataque. O primeiro, que tem como alvo Thuman, corre na direção do sacerdote em alta velocidade, saca uma espada curta e faz um arco cortando o peito do sacerdote. O segundo tenta fazer o mesmo, mas com movimentos rápidos e fluidos Nilus esquiva-se da lâmina.

Thuman (PV: 44; PM: 60)
Nilus (PV: 60; PM: 60)
Ricardo (PV: 60; PM: 60)
Eric (PV: 60; PM: 60)

Inimigo 1 (PV: ?; PM: ?)
Inimigo 2 (PV: ?; PM: ?)
Inimigo 3 (PV: ?; PM: ?)
Inimigo 4 (PV: ?; PM: ?)
Inimigo 5 (PV: ?; PM: ?)
Inimigo 6 (PV: 0; PM: ?)MORTO

Ricardo dispará até um dos atacantes de Thuman, faz um arco longo com sua maça e atinge em cheio à cabeça do alvo. O crânio do homem é esmagado e seus miolos vão ao chão.

Eric demorou para reagir, mas depois que leu a situação não perdeu tempo e investiu contra o ultimo homem que atacava Thuman. Sua rapieira se moveu rapidamente buscando pontos vitais, atinge a criatura bem na gargante e puxa as espada de maneira que deixe a abertura maior ainda. Enquanto o homem monstruoso ainda se engasga com o sangue, Eric desenha uma runa arcana e conjura uma rajada flamejante que queima completamente o seu rosto e garganta, fazendo cair imóvel no chão.


A essa altura os homens acabam de levar a garota para a floresta e estão quase sumindo de visão, os gritos agudos duram pouco e depois se calam. Glonter está escondido atrás de uma pilha de toras de madeira e assistiu tudo que se desenrolou ali.

Thuman (PV: 44; PM: 60)
Nilus (PV: 60; PM: 60)
Ricardo (PV: 60; PM: 60)
Eric (PV: 60; PM: 60)

Inimigo 1 (PV: ?; PM: ?)
Inimigo 2 (PV: ?; PM: ?)
Inimigo 3 (PV: ?; PM: ?)
Inimigo 4 (PV: 0; PM: ?)MORTO
Inimigo 5 (PV: 0; PM: ?)MORTO
Inimigo 6 (PV: 0; PM: ?)MORTO

Nilus observou um pouco incrédulo enquanto os três que pegaram a garota sumiam de vista. Não imaginava que os malditos fossem fugir daquela maneira. Do resto, aqueles que resolveram ficar para combater, não restava nenhum vivo e ainda assim as pistas eram animadoras. Seria melhor ainda se Eric conseguisse rastrear os fujões e levar o grupo até um possível esconderijo. Caso os inimigos fossem demais para darem conta sozinhos, sempre havia outro jeito de fazer as coisas que não fosse o confronto direto.

- Estou logo atrás!

Nilus seguiria Eric atrás dos inimigos.

Thuman tenta se recuperar após receber o ataque, olha ao redor e localiza seus parceiros. Após assimilar tudo que aconteceu se irrita. - Criaturas malditas! - Sussurra, e então corre em direção à floresta juntamente do grupo. - ME ESPEREM! Estou logo atrás! -