TEOCHIUATAN Yume

Yume,

A claridade do fogo podia ser vista ao longe. Será que chegaria até a vila? Yume olha para a mata pensando no conhecimento do local e se poderia fazer algo para impedir que o fogo avance até a tribo. Com a inteligência e conhecimentos oferecidos por Quetzalcoatl era hora de pensar sobre os próximos passos.

OFF:

existem riachos e encostas de montanha mais vazias, a chance do fogo chegar é mínima.

porém é um grande incêndio

Yume,

O fogo queima ao longe e a chance de chegar é mínima, então deveria focar em problemas maiores.
- Vou dar uma volta amigos, depois me digam o que acham da segurança da vila. Yume já estava acordado e não sabia se conseguiria dormir novamente. Uma pequena volta pela vila poderia colocar os pensamentos no lugar. A busca era para ver como estavam todos, se havia guardas e se invasores poderiam chegar. Da outra vez foram pegos de surpresa, então algo precisava se diferente agora. Yume era uma criança, filho do antigo chefe e um tipo de salvador, porém não era o líder de fato. Certamente alguém seria escolhido líder da vila, um adulto. Enquanto caminha Yume pensa em locais para bloquear passagens e pontos que seriam de fácil vigia. Talvez fossem coisas em vão, mas isso trazia algum conforto.
Depois de rodear a tribo passa onde estavam seus dois "amigos" e guardas para ver se estavam acordados, escutar suas opiniões. Depois pretendia dormir um pouco.

você sai caminhando por ali e imediatamente você se toca de uma coisa, você foi tratado por seus companheiros de infância por senhor, sem gozação e sem brincadeira, e eles estavam pela primeira vez nitidamente envergonhados de terem sido pegos fazendo algo de errado para com você.
Você tinha se tornado o lider do lugar, ainda não o lider de fato, os anciões deveriam aprovar isso, porém você é o filho do chefe e um dos nomes fortes para isso, até porque você fez o correto conseguindo salvar boa parte da sua população.
O que te enche de orgulho de repente, quando você percebe estar andando com as costas esticadas e o pescoço erguido como realmente um chefe se portaria.

Você circula pelos arredores da tribo pensando em bons locais para conseguir criar uma espécie de vigia, provavelmente não seriam atacados novamente tão cedo, ainda mais após as várias baixas dos Totopecs

Yume,

Ser tratado como chefe era lago interessante, mas os anciões precisam validar isso. Yume não sabia o que fazer, mas lembrava que o pai conversava com as pessoas, dava atenção aos seus comentários. Yume pensa nas atividades da vila, quem acordava cedo e poderia receber uma visita para tentar obter apoio dos anciões.

OFF:

Você circula pelo vilarejo, as pessoas vão acordando e te cumprimentando respeitosamente, você ganha de uma senhora um colar de penas coloridas que pertencia ao marido dela, um grande guerreiro que veio a falecer ontem, ela te da o presente com orgulho dizendo que você salvou-a e aos filhos

Arri te procura durante a metade da manhã te falando que os anciões ja estão te considerando o chefe da tribo, porém irão marcar uma reunião formal com você e alguns rituais, porém Arri está preocupado com outra coisa, está encarando o chão constantemente e evita te olhar nos olhos

Yume,

- Arri, você parece preocupado com algo. Olhe pra mim, saiba que sua opinião é valiosa pra mim e diga o que pensa. O nosso futuro pode depender de nós dois mais uma vez. Da mesma forma que Yume havia recebido uma visão dos deuses, talvez Arri também tenha recebido. Arri tinha mais experiência e entendia os rituais, talvez soubesse de algo que Yume não sabia.

-Ninguém está pensando nisso meu senhor, porque foram salvos, mas a vila inteira ja estava marcada para ser sacrificada para Tezcatlipoca e ele deve estar furioso conosco. Existe um templo gigante construído para ele em Tenochitlan senhor, no meio dos lagos, e ocorrerá la o maior sacrificio ja realizado para ele. Talvez mesmo sem os nossos o Jaguar do espelho da noite possa cruzar para o nosso mundo

Yume,

       - Arri, isso não parece um bom sinal. Se o Jaguar cruzar para nosso mundo todos podemos cair para saciar sua sede, certo? Yume aguarda uma resposta de Arri.

       Independente da resposta, Yume perguntará:
       - O que acha que devemos fazer? Impedir o ritual, salvar mais pessoas, destruir o tempo ou outra coisa? Yume não gostava de nenhuma as opções que comentou, em todas haveria algum tipo de risco e talvez até mortes. Quais eram as verdadeiras opções no jogo dos deuses?

-Tudo o que estamos falando é traição! Tezcatlipoca é o maior dos deuses e por causa dele chamaos nossos guerreiros de jaguar, ele que nos ensinou o uso da obsidiana e ele que controla o mundo, mas ele iria consumir toda nossa vila, menos nós 2
(pausa)
Não sei o que fazer

Nisso Tecpi um menino de 5 ou 6 anos chega correndo

-Yume! mandaram te chamar! tem algo no oceano, dragões brancos! e sai correndo

Yume,

       - Arri, venha, vamos ver o que é isso enquanto conversamos. Yume segue a criança para a direção de onde poderia ver o oceano. Arri, o que faria se seu líder quiser sacrificar a tudo e a todos ao seu lado obrigando você a uma existência de sofrimento? Aceitaria de bom grado ou ficaria revoltado? Yume sabia que era uma pergunta sobre o que aconteceu.

       Um pouco depois da resposta de Arri, Yume pergunta:
       - Se Tezcatlipoca é o deus maior, o que faria se recebesse uma visão de Mictlantecuhtli e Quetzalcoatl? São dois contra um, certo? Yume não sabia direito as coisas sobre as visões, mas tentava expor sua lógica sem contar o ocorrido para Arri.

       O que seriam os tais dragões brancos? Seriam rastros no oceano?

-Os Deuses nunca brigarão Yume, o poder deles é grande demais e isso só trará destruição ao mundo ele fala antes de voltar a ficar em silêncio

Vocês chegam a praia que fica bastante próxima ao vilarejo de vocês e na pequena enseada que o mar faz 3 grandes barcos de madeira com a lateral mais alta que uma casa e gigantescas velas brancas feitas de um tecido único e homogêneo cospem de seu interior barcos menores também com paredes laterais que vem sendo remados para a costa com algumas criaturas coloridas e brilhantes em seu interior

Yume,

- São navegantes de outras terras. Podem ser invasores ou amigos. Precisamos receber aos invasores com demonstração de força e frutas. Yume avisa as pessoas sobre os estranhos, pede ajuda para mostrar força com soldados e levar frutas como um gesto de amizade.

O receio do encontro com os desconhecidos é grande. Pessoas de outros locais muitas vezes não falam a língua da tribo e precisamos tentar nos entender através de gestos, ações valem mais que palavras. Yume tenta contar em quantos eles são em cada barco para levar mais gente para a praia. Uma formação em linha permitirá que todos possam assistir, assim como demonstrará poder. Frutas poderão ser compartilhadas num gesto de amizade.

Homens vestidos com tecidos lisos e coloridos como se fossem as penas de aves das armaduras dos guerreiros começam a desembarcar na praia e receber as frutas e encarar a a sua população e seus guerreiros e a falar entre si, alguns deles abaixo das roupas coloridas apresentam o corpo feito de um material brilhante e tem as cabeças maiores e também sem cabelos com cristas ou pontas no topo da cabeça. Esses mesmos apresentam pés cobertos de couro completamente e até os joelhos, os que não tem a cabeça diferente usam grandes adereços na cabeça com ou sem plumagem
esses estranhos carregam estranhos remos e tacapes coloridos ou de couro presos ao cinto
No meio dos estranhos alguns homens apresentam-se apenas com saiotes negros que vão do tornozelo ao pescoço e nos pés usam sandálias que permitem ver dedos de pé peludos.

Mutos deles conversam entre si em uma língua rápida e estranha

Yume,

Yume observa aos homens que estão presentes e imagina de que terra estranha eles vieram. Seus corpos são diferentes e seus hábitos também. No entanto muitas coisas que eles tem parecem muito mais avançadas que as nossas. Os trabalhos em couro são diferentes de tudo que Yume já viu. O material brilhante de seus corpos é muito estranho já que com tanto calor não parece prático andar por ai com tantas roupas sobre o corpo. Talvez suas roupas e cabeças indiquem que são de castas diferentes, assim como Arri se veste diferente das outras pessoas.

Yume tenta usar gestos e desenhos na areia da praia para tentar descobrir o que eles querem. Yume desenha uma fruta e coloca a fruta perto do desenho, então repete o processo com outra ai desenha um nativo e faz o desenho do barco. Talvez algum deles faça um desenho sobre suas intenções.

Os forasteiros em sua maioria ignoram seus desenhos até que um senhor de vestes pretas se aproxima e desenha um risco vertical e um horizontal o cruzando e aponta para eles, para o ceu e para vocês

Yume,

       O forasteiro fez um desenho, algum deles tem cérebro. Yume repete o desenho do forasteiro, faz o mesmo gesto que ele ao apontar para eles, para o céu e para a tribo. Yume tentará novos desenhos com o forasteiro.

OFF:

Um homem cheio de mantos coloridos para o qual todos os outros forasteirosolham com sinal de respeito aponta para as frutas e para o resto da população e para sua própria barriga, ele aponta também para a região de onde estão vindo os seus homens, mulheres e crianças e faz algum sinal com as mãos falando lentamente com palavras não inteligíveis

Yume,

Yume pensa que o homem quer comer e conhecer sua vila. Seria adequado levar ele até a vila? Talvez não neste momento. Porém se ele quer comida, oferecemos comida.

Yume então oferece comida, mordendo uma das frutas e batendo na barriga.

vocês alimentam a grande quantidade de estrangeiros em sua vila e com gestos vocês os orientam a escolher o local para acampamento, eles descem do navio grande estruturas redondas de madeira enfeitados com a mesma coisa brilhante que serve de pele á alguns dos homens de roupas coloridas e grandes tecidos coloridos que são extendidos no local de acampamento, os homens também trazem ferramentas que são capazes de derrubar uma árvore facilmente e sem fogo e começam a limpar um terreno do tamanho do vilarejo onde montam uma espécie de cidade toda de algum tipo de couro mole e bonito