TEOCHIUATAN Yume

Yume,

-- Você pode clamar por ele no caminho? Não temos muito tempo para ajudar nossa família e amigos.
Penso no horário (noção exata do tempo) e na distância (direção absoluta) que temos que percorrer. Talvez seja mais seguro dormir aqui e sair mais cedo?

Teste:

Ele assente distraído que pode fazer seus rituais para Quetzalcoatl no caminho, porém você sabe que um grupo grande, ainda mais com prisioneiros viaja devagar. E para você será muito fácil rastrear esse grupo

Yume,

-- Eles são muitos e irão devagar. A floresta é perigosa durante a noite para apenas nós dois. Vamos descansar direito, amanhã iremos sair cedo então faça seu ritual enquanto procuro comida pra gente. Depois vamos dormir em algum local seguro.
Não adianta correr atrás deles e morrer no caminho. No entanto não estou lá tão seguro no que este religioso possa fazer por nós. Rezar não faz as coisas acontecerem assim tão facilmente. Rezamos muito e agora muitos estão mortos enquanto os outros são prisioneiros para serem sacrificados a um outro deus, ou talvez ao nosso próprio deus.
Enquanto procuro por comida, marco com um Y alguns locais da cidade para ajudar com minha tarefa. Os locais que já procurei, terão o Y. Após encontrar comida para a janta e para o desjejum, retorno com o alimento até onde está o homem.
A noite será cheia de pesadelos sobre o ocorrido, tenho certeza disso pois estou aflito com a segurança de minha família e amigos.

Vocês comem em um silêncio desconfortável e depois preparam-se para dormir enquanto Arri diz que vai ficar acordado e meditando e que ficará atento a qualquer barulho

você tem um sonho todo confuso com o jaguar e ele te mostra um espelho negro que ele carrega amarrado no peito aonde você consegue visualizar teus próprios pensamentos
"Rezar não faz as coisas acontecerem assim tão facilmente" "A violência de alguns rituais ainda me incomoda por conta do barulho e gritos"
enquanto sem emitir som o jaguar te encara mostrando os dentes
e você escuta uma voz poderosa dentro de sua cabeça
"nem o dragão nem o jaguar se você não escolher Mictlantecuhtli irá retornar" e ele te ataca e te devora o coração com você ainda vivo

Yumi,

Um sonho confuso, as palavras de Arri e o encontro com o jaguar desvem distrair minha mente. Certamente uma peça criada por Tezcatlipoca para mexer com meus sentimentos durante a noite. Após uma pequena prece para Huitzilopochtli ajudar-me no dia seguinte pois havia guerra, não necessariamente uma batalha, mas a guerra estava acontecendo, voltava a dormir.

Após o descanso adequado na manhã do dia seguinte acordo dizendo para Arri:
-- Vamos partir logo. A guerra está acontecendo e precisamos de toda a ajuda possível para salvar as pessoas de nossa vila.

-Quetzal veio a mim em sonho, disse que se a gente destruir o Jaguar ele irá mandar dragões pelas águas para derrotar os Tlalopos e quem mais se unir a eles.
Ele fala enquanto pega um cajado para caminhar e veste sua túnica de penas escuras

Yumi,

-- Destruir o jaguar? Do que está falando? O velho deve estar alucinando pelo o que aconteceu, isso não fará nada pela nossa tribo. Passo a mão no rosto para limpar qualquer coisa que tivesse na face e tentar entender o que ele quer.

OFF::

[Faz o que o YUME faria, eu não conduço história]

-O Jaguar quer um sacrifício humano e vai ficar muito puto se ele não conseguir. Se ele ficar poderoso demais Quetzalcoatl se tornará fraco. Eu quero salvar nossa tribo, mas não quero me envolver nessa disputa de deuses, eu só sou o Arri, não quero lutar

Yume,

-- Nada de sacrifícios humanos. Então vamos atrás do que Quetzalcoatl deseja. Me preparo para a batalha.

Vocês saem e começam a seguir a trilha deixada óbvia pela quantidade de gente, nenhum sinal de sangue em nenhum local, algumas fogueiras apagadas com as brasas ainda quentes e vocês seguem em direção ao leste se mantendo próximos ao litoral.
até começarem a escutar conversas ainda indistinguíveis ao longe a frente de vocês

Yume,

Falo baixo para o homem:
-- Estamos nos aproximando deles. Esconda-se pois vou tentar descobrir se são amigos ou inimigos. Provavelmente inimigos.
Tento usar alguma cobertura da mata para chegar mais perto e escutar o que estão falando. Ao caminhar pela mata fico atento para outros guardas deles que possam estar escondidos. Com o bastão em mãos me preparo para o pior.

Testes:

Você se aproxima pela floresta o máximo que acha seguro, e à distância reconhece vozes falando de comida e de voltar para casa, associado a risos, a conversa é mais compreendida que ouvida pois o som está distante e a visão do local onde você se encontra está comprometida pela folhagem

Yume,

Vejo quantos são os inimigos, procuro por pessoas de minha tribo. A tensão é grande, a adrenalina do meu lado é forte. A sensação de lutar sozinho contra um exército apenas é reconfortada ao pensar que Huitzilopochtli estaria ao meu lado e Quetzal estaria apoiando tudo isso. O caminhar silencioso por entre a floresta até ali gerou confiança para buscar alguém e salvar alguns companheiros.

você se aproxima mais e percebe que todos os teus companheiros estão amarrados juntos pelos braços ou pernas, vários inimigos estão deitados ou descansando porém uma quantidade grande deles mantém se de guarda, caminhando com seu macahutils ao redor do grupo de pessoas e ao redor das várias fogueiras acesas

Yume,

Ainda preocupado em manter-me escondido praguejo mentalmente. Preciso de uma distração ou uma oportunidade. Como eles são muitos não vejo como fazer uma incursão direta. Preciso manter a espera de uma oportunidade. Conto quantos soldados eles tem e penso em o que poderia fazer. Por alguns momentos a tristeza e sensação de incapacidade assombram o coração de Yume. Será que não havia nada que pudesse fazer?

o mato se movimenta atrás de você e você assustado percebe Arri te fazendo gestos alguns passos para trás

Yumi,

Observo Arri e os sinais, com cautela vou até ele. Se ele pretende falar, faço sinal para nos afastarmos mais.

você se afasta e ele está preocupado

-tem muita gente ele sussura para você, o que faremos?

ele se afasta mais ainda perguntando se você tem alguma idéia

Yumi,

       Já afastado e em segurança, Yumi fala baixo para Arri:
       -- Sim, são muitos. Precisamos libertar alguns dos prisioneiros, salvar nossa gente, porém está parecendo complicado.
       Yumi ainda observa os arredores para não serem surpreendidos e completa:
       -- Pensei em um de nós fazer uma ou mais fogueiras com bastante fumaça para chamar a atenção dos guardas. Enquanto as fogueiras queimam e a fumaça sobe dá tempo pra fugir. Ai ficam menos guardas tomando conta e o outro passaria ferramentas para soltar os prisioneiros. O que você acha?
       Yumi aguardava a resposta de Arri com certa ansiedade, como um garoto ainda não tinha feito proezas assim, nem matado pessoas, quanto mais lutar em uma guerra. No entanto seu senso de dever com as pessoas de sua tribo não poderia deixar passar uma situação assim sem fazer nada. Não poderia simplesmente seguir em frente sem tentar fazer alguma coisa.
       Ali na mata a espera conseguia ouvir diversos sons de animais, sentir o calor abafado do clima da selva e até os pelos do corpo se arrepiarem pensando na resposta de Arri. Havia um receio do sacerdote vir com ideias bobas e pouco práticas.

Arri parece aliviado com a tua resposta

-estava pensando em destruir o templo deles em Tlapeco pra eles não poderem sacrificar os nossos, mas assim não irritamos nenhum Deus
pausa
-sim! Vamos juntar lenha!

E ele começa a empilhar gravetos e pedaços de galhos e folhas secas em várias posições ao redor do acampamento

vocês acendem as fogueiras com o coração aos pulos enquanto alguns soldados começam a falar ao longe e vocês escutam barulhos de passos nas folhas