A lâmina de Saito refletia o brilho alaranjado das chamas, fazendo parecer que ela própria ardia em brasa. Porém, o brilho da lâmina agora estava turvo, pois a lâmina se enegrecia com o sangue de Gensai, que escorria por toda a espada. Nos olhos do Capitão não havia nada além de ferocidade primal e fúria. Gensai estava de joelhos no chão, e pressionava o ferimento com a mão direita. A dor torcia sua expressão, mas seus olhos ainda estavam vivos e fitavam seu adversário com determinação.
Porém, a visão de tal embate titânico foi demais para a jovem Suzuka. Estava apaixonada por Gensai, e a visão de seu ferimento lhe fora terrível. A possibilidade do retalhador ser morto diante de seus olhos se tornou real e ela não pôde respirar. Desejava fazer algo, mas seu corpo não respondia. A emoção tomou-lhe por completo, e a moça acabou por perder os sentidos.
Quando recobrou os sentidos, sentiu que mãos a seguravam pelos braços. Piscou conforme a luz incomodava seus olhos recém-despertos. Estava confusa, e demorou um tempo até perceber que havia desmaiado, e agora era socorrida pelos vizinhos, que tentavam afastá-la tanto das chamas quanto da luta feroz que se desenrolava entre Gensai e Saito. Sentiu as pernas um pouco mais fortes e pôde se pôr de pé, agradecendo os vizinhos que a levavam. Ofereceram-lhe água e diziam-lhe para que fugisse. Que as mulheres e as crianças estavam sendo levadas para um local seguro enquanto os homens davam combate ao fogo que devorava a vizinhança.
Quanto tempo tinha permanecido sem sentidos? Suzuka não poderia dizer, mas não fora muito tempo, visto que o fogo ainda consumia as casas de seus vizinhos. Mas, fora tempo suficiente para perceber que a luta entre os dois havia se desenvolvido. Gensai reagira, pelo que via. Saito estava com um grande ferimento em ambas as pernas, assim como nas costas. Gensai, além do corte no torso que Suzuka havia presenciado, ostentava um corte na face esquerda e segurava a espada com uma mão só. Tinha um ferimento profundo de perfuração no braço esquerdo, que trazia recolhido junto ao corpo. O combate chegava em seus momentos finais e, pelo que a geisha via, havia uma chance séria de ambos acabarem mortos.
Foi quando percebeu a pistola no chão. Um dos homens de Saito havia tentado atirar contra Gensai, mas o retalhador cortara-lhe fora a mão antes de matar-lhe. A pistola ainda estava no chão. Um pensamento correu como um rastilho de pólvora pela mente da Geisha. Se nada fizesse, os dois morreriam. Mas, se pegasse a pistola atirasse contra um deles, o outro sobreviveria. Mas.... qual deveria morrer, e qual deveria viver?
Porém, a visão de tal embate titânico foi demais para a jovem Suzuka. Estava apaixonada por Gensai, e a visão de seu ferimento lhe fora terrível. A possibilidade do retalhador ser morto diante de seus olhos se tornou real e ela não pôde respirar. Desejava fazer algo, mas seu corpo não respondia. A emoção tomou-lhe por completo, e a moça acabou por perder os sentidos.
Quando recobrou os sentidos, sentiu que mãos a seguravam pelos braços. Piscou conforme a luz incomodava seus olhos recém-despertos. Estava confusa, e demorou um tempo até perceber que havia desmaiado, e agora era socorrida pelos vizinhos, que tentavam afastá-la tanto das chamas quanto da luta feroz que se desenrolava entre Gensai e Saito. Sentiu as pernas um pouco mais fortes e pôde se pôr de pé, agradecendo os vizinhos que a levavam. Ofereceram-lhe água e diziam-lhe para que fugisse. Que as mulheres e as crianças estavam sendo levadas para um local seguro enquanto os homens davam combate ao fogo que devorava a vizinhança.
Quanto tempo tinha permanecido sem sentidos? Suzuka não poderia dizer, mas não fora muito tempo, visto que o fogo ainda consumia as casas de seus vizinhos. Mas, fora tempo suficiente para perceber que a luta entre os dois havia se desenvolvido. Gensai reagira, pelo que via. Saito estava com um grande ferimento em ambas as pernas, assim como nas costas. Gensai, além do corte no torso que Suzuka havia presenciado, ostentava um corte na face esquerda e segurava a espada com uma mão só. Tinha um ferimento profundo de perfuração no braço esquerdo, que trazia recolhido junto ao corpo. O combate chegava em seus momentos finais e, pelo que a geisha via, havia uma chance séria de ambos acabarem mortos.
Foi quando percebeu a pistola no chão. Um dos homens de Saito havia tentado atirar contra Gensai, mas o retalhador cortara-lhe fora a mão antes de matar-lhe. A pistola ainda estava no chão. Um pensamento correu como um rastilho de pólvora pela mente da Geisha. Se nada fizesse, os dois morreriam. Mas, se pegasse a pistola atirasse contra um deles, o outro sobreviveria. Mas.... qual deveria morrer, e qual deveria viver?