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Era uma vez um jovem e pequenino hafling chamado Eldon Highhill, ele gostava que sua mão contasse história de guerras e batalhas antigas e históricas, algo estranho para uma criança, mas o que ela não sabia bem é que todas as noites ele sonhava com essas guerras, não com a violência real, mas uma batalha eivada de coisas coloridas e belas onde ele se destacava no centro montado numa bela águia.
O pequenino vivia feliz morando em sua humilde casa no pequeno Utrecht. Um povoado pequeno com uma população de mais ou menos duzentas e cinquenta pessoas. Lá ele morava com sua mãe a dona de casa Irina Highhill e seu pai, o pedreiro Dimble Highhill. Era uma vida pacifica, pacífica de mais como era de se esperar de um povoado rural. O pequeno povoado possuía uma taverna, um salão comunal, uma igreja, uma casa de um velho sábio. Nada mais de destaque.... Ah sim, como pude me esquecer? A milícia com alguns poucos soldados que possuíam armas e armaduras compradas de comerciantes pela própria população.
Claro, nada é tão pacífico como falei antes...bandidos e algumas criaturas como lobos, goblins e kobolds as vezes apareciam no local, mas não eram uma ameaça, sempre em pequenos números que os soldados junto com os homens da cidade e algumas mulheres mais corajosas armados com garfos, inchadas e foices conseguia expulsar, e claro, Eldon corria como podia com suas pequena pernas para a janela ou a porta de sua casa para ver a "grande marcha" de soldados e pessoas para espantar as ameaças, porém, morria de pena quando eram lobos famintos ou javalis tentados a devorar as plantações. O jovem sempre teve um grande apreço para com os animais.
O pequeno foi crescendo e admirando cada vez mais esses corajosos homens e mulheres que iam arriscar sua vida para proteger a cidade, mas se assustava, quando alguém acabava infelizmente perecendo, afinal, era uma profissão de risco. Mas as mortes não abalavam o pequenino porque todos os que caiam eram homenageados com muita honra, tinham estátuas esculpidas em madeira com heróis e eram dispostas espalhadas pela cidade. Não que tivessem muitas mortes, uns três ou quatro apenas.
Conforme cresceu mais, ele começava a sair com com seu pai para ajuda-lo para ajuda-lo com seu ofício de pedreiro. Mas não era isso que o pequenino queria, mesmo seu pai sendo o líder da guilda dos artesões. O que dava orgulho a seu filho, mas não o atraia, na verdade, todas as manhãs ele acordava mais cedo e corria para a casa do velho sábio e lá a pedido de seu pai e sua mãe virou aprendiz.
O Sábio era um velho humano simpático de nome Arkus, amigo antigo de Dimble e Irina, ele adorava quando os aprendizes chegavam todos os dias, sempre no mesmo rígido horário buscando implantara disciplina nas crianças, afinal, era um homem solitário, viúvo e sem filhos.
Eldon sempre se interessou mais pelas matérias voltadas a magia da natureza, o estudo sobre os animais, plantas e meio-ambiente, além do tratamento de feridas e sobrevivência na mata. Esta era de longe a preferida do pequeno, eles sempre iam a campo a procura de ervas e frutas, além é claro de caça.
A mais ou menos quatro anos atrás, quando procuravam ervas o hafling encontrou um filhote de um pássaro que provavelmente tinha nascido a pouco, mal ele tinha penas, ele tinha alguns ferimentos e algumas formigas já se aproveitavam da situação e devoravam o pobre animal vivo, ao lado, mais a direita, uma cobra não venenosa e uma Águia jaziam mortas.
Elas estavam entrelaçadas e provavelmente travaram uma batalha até a morte, sem sobreviventes. Rapidamente o pequenino pegou o bebê pássaro, tirou as formigas de cima do animal e o levou até o sábio, seu professor. Ele disse que se tratava do filho de uma águia e que se não fosse cuidado ele iria morre.
Eldon e Arkus levaram o animal para o vilarejo e começaram a cuidar dele, ficando a responsabilidade do cuidado por parte do hafling que nomeou o animal de "Ventania". O Tempo passou e o animal se recuperou, começou a crescer rapidamente sob os cuidados do pequenino, formando um grande vínculo, foi aí que o hafling percebeu que seu sonho poderia se realizar, ser um herói que chegava depois de uma guerra montado sobre uma águia sendo ovacionado por todos.
Para isso el treinava incansavelmente montar a criatura assim que voltava da aula do sábio e também foi até a milícia para treinar a arte do combate.
Ele era inteligente o suficiente para saber que coma águia, deveria começar voando baixo e aumentando a gradação conforme ambos se entrosassem cada vez mais, o que chamou a atenção do vilarejo para aquilo. Todos achavam essa habilidade do pequenino maravilhosa e filas eram eitas pelas crianças principalmente para montra a Ventania, ela era dócil quando sabia com quem tratar e com isso, Eldon treinava mais sua amiga visando um futuro.
Ele aprendeu a magia da natureza, teve um pouco de aulas de combate mas se dedicou bastante no treino com funda, uma arma simpática aos haflings. Vendo o esforço de seu filho seus pais fizeram uma economia durante anos e quando o jovem estava prestes a completar dezesseis anos o velho Dimble viajou a capital e voltou com o melhor presente que o jovem hafling poderia ter. Eram Armas, Armaduras e melhor, uma armadura inclusive feita excepcionalmente para a Ventania.
Por fim, Eldon Highhill, O Voador, se juntou a milícia e auxiliava na defesa da cidade. Era o início de seu grande sonho!