Mikaela e Grigori arrumavam suas coisas para partirem em sua viagem para Yelena, mas percebem que Lorelei acena enquanto eles partem. Pelo visto a elfa não iria junto. "Alguém precisa ficar pra cuidar da casa! Boa sorte!" Diz a elfa sorrindo. Ao casal que partia, ficava apenas a dúvida se aquela era a real motivação dela ou se ela torcia para aquele casal dar certo. Como apontado por Grigori, o caminho foi decerto cheio de obstáculos, mas nada preparou Mikaela para as reviravoltas que enfrentaria no seu destino. Foi com aperto no coração que ela descobriu que Grigori havia arquitetado um plano desde o início em que ele iria incitar uma desavença entre Nymbus, o reino dos anjos e Yelena, o reino sagrado. Havia desenvolvido um relacionamento muito próximo com o demônio fingido e ser obrigada a matá-lo a deixou depressiva por semanas. A simples ideia de que um meio-anjo meio-demônio pudesse existir, mesmo que por meio de maldição era absurda. Mikaela é condecorada pelos seus feitos e é até convidada pra ter residência em Yelena, mas anuncia que retornaria para a sua casa em Shalana. Se Pyria, a Rainha dos Demônios estava ciente de que Mikaela havia frustrado seus planos, os amigos da futanari seriam provavelmente seus próximos alvos. Mais experiente e acenando adeus ao povo que lhe acolheu, Mikaela começa sua viagem de volta pra casa.
Início da aventura
Seis meses se passaram desde que Lorelei havia acenado para aquele exótico casal que partia numa incerta aventura. Mikaela certamente sentia "saudades" de sua amiga. Não tanto da tagarelice dela, mas de sua companhia. Será que Rob e Sheni ainda estavam juntos? Será que a ameaça dos orcs era real como Grigori alertara, ou isso apenas fazia parte do seu plano maquiavélico? Esses pensamentos rodeavam a cabeça de Mikaela até que ela finalmente chega ao final da estrada que dava em frente a sua casa. Para a sua surpresa, a casa estava coberta de plantas, vinhas e folhas, mal era possível ver as janelas e a porta estava escondida em algum lugar. Pelo visto, Lorelei esquecera de cuidar da casa como havia prometido. Se a futa chamasse por sua amiga, não ouviria nada de volta. Abrindo a porta o cheiro forte de terra molhada invade suas narinas. Não havia ninguém lá dentro. Móveis quebrados, chão enlameado, parecia que ninguém pisava ali há anos. A casa estava em total estado de abandono. Olhando ao redor da casa a grama estava alta, não sendo possível pra ela ver sinais de pegadas. Mikaela entra na casa e ve um pedaço de papel bastante úmido que parecia ter algo escrito nele, mas no estado precário que se encontrava pouco dava ler.
Quer da Mika
n posso lut ontra eles m famili
Vá emb ntes q evem voc
S nto muit amiga... co mor Lorelei.
Enquanto tentava entender o sentido daquela carta, Mikaela ouve um espirro alto do lado de fora e vozes de homens que se aproximavam. Olhando pelo cantinho da janela sem ser percebida, ela vê dois elfos, da altura de Lorelei, cabelos castanhos, armados com espadas e arcos conversando um com o outro.
- Tudo como d'antes no quartel de aquilantes...
- Eu te falei que era desperdício ficar voltando aqui. Ela não volta mais!
- Sorte dela. Esses seguidores de Fenrir devem ir todos pra vala, sem piedade!
- Haha você fala assim corajoso, mas e se ela aparecesse de repente, hein? hein?
- Eu meteria uma flecha bem no meio da testa dela!
(ambos riem e se preparam pra ir embora)