Mikaela (SP) - Edu

Tipo B estremece ouvindo Mikaela falar e tava quase tendo um 'treco', com vapores saindo do seu corpo. Aquela situação era completamente alienígena para sua compreensão. Lorelei ouve aquilo, mas faz um sinal com a mão proibindo a futa de chegar mais perto enquanto não fizesse o que lhe fora pedido. S no entanto, mantém sua aparência cordial e aceita o carinho. Mikaela se despede e vai embora dali deixando o trio pra suas tretas. Lorelei ainda chega a gritar o nome da amiga, consternada com aquela decisão absurda, mas Mikaela estava decidida a não tomar parte daquilo. A futanari caminha por cerca de cinco minutos pensando se havia tomado a decisão mais acertada, até que ouve o barulho de cascos se aproximando. Vinham em alta velocidade, e mesmo tendo bastante árvores para se esconder, Mikaela acaba sendo percebida por um grupo de centauros e elfos, pelo menos cinco de cada, que rapidamente a cercam. Eles estavam feridos, cansados e raivosos, mas ainda assim, eram muitos pra serem vencidos numa luta. Um passo em falso e Mika seria atingida por uma saraivada de flechas.

Spoiler:

- AI ESTÁ ELA! A seguidora do mal!
- Não há mais diplomacia pra você, criatura!
- Sua destruição acaba aqui e agora!

De repente todos percebem pequenos objetos caírem do céu. Mikaela já tinha uma ideia do que era aquilo, porém se fosse explodir de novo iria matar todo mundo ali, incluindo ela!
Para a surpresa dela e dos demais, os objetos começam a lançar fortes vapores verdes fazendo com que todos na área começassem a tossir e cair num sono profundo. Mikaela com grande resistência é a última a cair, mas ela teve a impressão de ver um rosto conhecido.

Spoiler:

Mika desperta em uma clareira. Não sabia quanto tempo havia se passado desde que apagou, mas provavelmente se passaram algumas horas, visto que o Sol estava quase se pondo no horizonte. Deviam estar distantes de onde estavam, pois o sinal de fumaça não mais podia ser visto. Ela estava deitada de lado em frente a uma pequena fogueira. Do outro lado estava S, sentado, apoiando um dos braços na perna e jogando alguns gravetinhos no fogo. Atrás dele B, de costas vigiando o local taciturna sem dizer nada. S fala:
- Estou feliz que tenha acordado, senhorita. O assunto pode não ser do seu agrado, mas em momento algum exigimos da senhorita que ferisse sua amiga.

S prossegue dizendo que a elfa estava sobre grande pressão emocional e ficou encarando os automatas até que a clériga saísse de vista para então atacá-los, mesmo em evidente desvantagem ofensiva.
- Em respeito a senhorita, nós não a eliminamos. B usou um virote contendo um potente sonífero, similar ao que usamos para conter aquele grupo que obviamente pretendia tirar sua vida.

B diz que precisava voltar a Khas Modan. Contrária ao que sempre defendeu, ela diz que precisava ser atualizada com a capacidade de compreender a imprevisibilidade dos seres humanos e sua inabilidade de ver isso começava a ser um estorvo que atrapalhava sua eficácia. Provavelmente iria atuar em missões locais, pois levaria algum tempo em fase de testes. S diz que permaneceria em Shalana, voltando para a Nova Midgard, ou como era conhecido o tal "Santuário de Rebasalasa" que Lorerei havia mencionado. Precisava reportar os avanços e recuos da missão. Ele olha para Mika com um sorriso singelo idêntico ao do confronto com Lorelei e se despede:
- Foi muito bom conhecê-la, senhorita Mikaela. Sua companhia foi deveras agradável no pouco tempo que passamos juntos, mas não posso, nem jamais irei forçá-la a tomar decisões. Esse é um privilégio totalmente seu.

Mikaela pode prosseguir sozinha pra onde o vento a levar, ir com a Tipo S para o reino abençoado por sua Deusa, ir com o Tipo B pra ver do que os elfos e centauros tanto reclamam ou tentar de novo com a Lorelei (mas a elfa não está muito feliz com a ex-amiga...).

Ainda deitada Mikaela coça a cabeça bem pensativa.

- Não sei muito o que fazer. Acho que vou sair do reino e deixar esse conflito para atrás. Sem a motivação de Lorelei não tem nada que me prenda aqui. Vou para outro lugar procurar novos ares - Diz ela.

A Futa se ergue e se senta sobre a pernas. Com um sorriso sem graça volta a falar:

- Também foi uma experiencia agradável o tempo com vocês. Uma pena que não poderemos mais fazer como na cabana. Vou voltar para Yelena e chegando lá verei que caminho que seguirei.

Ela se levanta bate a poeria pega as suas armas e caminha para longe dali.

- Boa sorte a vocês, e no futuro caso queria novamente dormir comigo será bem vindo.

E com isso partiu de Shalana.

Tipo S diz que lamenta da decisão de Mikaela. Sendo ela uma sacerdotisa de Fenrir, era esperado que não apenas se envolvesse, como tomasse a vanguarda daquela expedição junto com os outros de sua ordem. Talvez a futanari preferisse métodos não violentos. Mas uma coisa fica bem clara, como Tipo B informa: aquele conflito só iria aumentar, e só terminaria quando um dos lados se rendesse, o que não aconteceria antes de toda a Shalana sofrer com isso. Tudo por conta do egoísmo das criaturas mágicas. Sem mais delongas e com sua mente decidida, Mika segue seu caminho, com S e B seguindo por caminhos diferentes. Por puro senso de sobrevivência, Mikaela decide esconder seu símbolo sagrado por dentro da roupa, afinal sua antiga casa era o território inimigo e evita grandes assentamentos parando apenas pra comer e dormir. Seguia pelo grande rio que cruzava toda a extensão do território Shalaniense até chegar numa encruzilhada fatal que até tempos atrás nunca precisou pensar qual caminho seguir:

O Pântano do Diabo ou a Floresta do Sussurro. Antigamente quando era bem vinda naquelas terras, atravessaria de boa pela floresta, pois os sussurros a guiariam em segurança pelo labirinto. Agora corria o risco de ficar presa ali para sempre. Ou poderia finalmente ser a primeira pessoa(?) a desbravar o pântano a sua frente. As más línguas afirmam que um gigante amaldiçoado guardava aquele lamaçal e comia (não se sabe em que sentido) as pessoas desavisadas que por ali passassem. Era num momento como esses que voar seria tão prático e conveniente. Andar sozinha em território hostil estava se provando um bom desafio para a futanari.

Mikaela passa um bom tempo pensando sobre o que fazer. A floresta do sussurro ela podia ser perder e o pântano podia ser devorada ou receber um pau no cu que não queria. Foi uma decisão difícil, mas acabou optando pela floresta do sussurro, alguém perdido pode sempre se encontrar, morrer não tem mais volta.

Apertou a alça da mochila no seu ombro e começou o caminho rumo a floresta.

- Coragem Mikaela, você supera essa - disse ela se automotivando.

O contraste de cenários era o que fazia de Shalana um reino mágico. Em um determinado momento, você poderia estar caminhando por uma bela estrada de terra com árvores frondosas ao redor, um riacho com alguns animais a sua beirada matando a sede, e num outro momento, um pântano quase sem cor, tornava-se a morada de criaturas e plantas que ameaçavam a vida de seres mais fracos. Enquanto o Pântano do Diabo dividia o reino ao meio, em seu centro, criando um portal "seguro" para as crias de Freyalise estava a famosa Floresta do Sussurro. Conhecida como um labirinto, onde vozes e ilusões criadas por lembranças, guiavam aqueles que tentavam lhe atravessar, era sabido que muitas pessoas que ali entraram, jamais saíram. Os motivos que as levaram a isso, tinham origem em lendas ou contos vindos de pessoas que jamais atravessaram e criavam essas histórias. Por outro lado, havia aquelas pessoas que cruzaram normalmente a floresta. Abençoadas pela Deusa da Natureza, o caminho surgia retilíneo para elas, removendo o sentido de ser labiríntico para tal gente. Ironicamente, Mikaela ja havia passado pela floresta duas vezes, quando foi e voltou de Yelena em sua primeira missão fora de Shalana. À época nem se dera conta das lendas ao redor desse lugar. Mas tudo havia mudado desde que retornara. Não mais vista como uma residente que morava com sua amiga num vilarejo defendendo o lugar contra orcs, Mikaela precisava passar pelo teste de Freyalise como qualquer outro forasteiro.

Optando pela floresta, Mikaela acompanhava a divisa de Shalana norte e sul e o malfadado pântano até encontrar o arco de rochas que indicava a entrada para a floresta. Seu primeiro passo dentro da área já muda radicalmente o ambiente. As árvores ali possuíam cores exuberantes em tons de azul, rosa e branco, além de uma névoa fina característica que cobria seus pés deixando apenas o tornozelo à mostra. Uma placa de pedra na parte de dentro do arco rochoso continha alguns dizeres:

~Quando confrontada com dúvida, decida com sabedoria~
~Quando confrontada com o medo, demonstre coragem~
~Quando confrontada com a emoção, siga o seu coração~

Mikaela guarda a mensagem em sua mente e prossegue, porém é com surpresa que ela vê com poucos segundos de caminhada a névoa se fechar ao redor dela. Uma sensação extrema de falta de direção lhe acomete, como se tivesse acabado de ficar cega. Olhar pra trás ou voltar um pouco, não lhe trazia de volta para onde havia começado e tampouco conseguia enxergar mais do que três metros a frente. Estendendo os braços, não encostava em árvore alguma. Pra piorar a situação, ela ouvia sussurros em seus ouvidos, mas as palavras não faziam qualquer sentido, pois eram de assuntos alheios ao seu conhecimento. Porém aquilo a deixava paranoica, pois era incapaz de distinguir se era apenas um som ambiente ou alguém falando no seu ouvido.

OFF: Devido ao fato de que rolagens de dados ficariam muito arbitrárias aqui, vou por a seguir opções de respostas aleatórias. Suas decisões irão resultar num final exclusivo com base no que você escolheu. Nota importante: Sua personagem pode morrer ao final dos testes.

De repente a nevoa se esvai e Mikaela vê-se diante de um palanque de madeira, cercada de outras pessoas cujos rostos ela não reconhece, mas o lugar não parecia Shalana, provavelmente Avalon com suas praças abarrotadas de gente, casas e palácios cercadas por ruas bem delineadas. Em cima do tablado, duas pessoas estavam presas a uma guilhotina. A futa reconhece S e Lorerei. Ao lado de cada um deles, homens musculosos com túnicas pretas se preparavam para descer a foice na garganta dos dois. A futa ouve sussurros nos ouvidos, alguns vozes conhecidas outras nem tanto:

~ por favor, salve-me Mika, sempre fui sua amiga, volte para a floresta e more comigo...
~ posso não ser humano, mas meu amor por você é verdadeiro, sua felicidade é o mais importante pra mim...
~ nenhum deles merece sua ajuda, são dois egoístas que não ligam para o que você pensa, repita o que fez antes, vire as costas e siga seu caminho...
~ tome a culpa para si, ofereça sua vida pela dos dois! Seja o sacrifício para dar fim a essa guerra insana...
~ Nenhuma das respostas acima (crie uma que culmine numa ação, ou falta dela).

Mikaela lembra do aviso quando vê a cena se desenrolar na sua frente. Ela tinha certeza que aquilo era uma ilusão mas pelo jeito parecia ser um teste, o que ela fazia ali? Com certeza não era Lorelei que estava ali e nem 2S. Ela pensa bem e decide manter a sua anterior.

- Mantenham a sua guerra longe de mim, e por isso eu continuarei o meu caminho. Eu gosto dos dois e prefiro que se acertem.

Ela começa a caminhar para fora da cena deixando o que acontecesse, acontecesse.

Mikaela faz sua escolha e vira as costas para a cena, mas ao mesmo tempo que ouve o movimento da lâmina descer e ceifar a vida de seus ex-companheiros, ela sente como se uma faca cortasse seu coração em dois golpes seguidos, para então sentir uma sensação fria de perda. Porém, fisicamente estava se sentindo bem. A futanari prossegue em seu caminho, muito embora ela não fizesse ideia para onde estava indo, até que dado momento ela aspira fumaça e começa a tossir. A névoa se afasta novamente e Mikaela se vê em um vilarejo em chamas. Uma carroça que estava pegando fogo logo ao seu lado, transmitia forte calor, quase lhe queimando. Aquela suposta "ilusão" parecia real demais. Entre as várias casas pegando fogo, um grande estábulo no centro ainda estava intacto, mas provavelmente não por muito tempo, pois um ogro com uma tocha em mãos, deleitava-se com os gritos de socorro vindos lá de dentro. Entre o estábulo e Mikaela havia quatro orcs medindo pelo menos dois metros de altura, com espadas nas mãos, observando a cena. Eles percebem a presença da futa e se voltam na sua direção. Agora era possível ver que cada um deles "vestia" uma elfa acorrentada como peitoral. Seus pênis rijos e enormes estavam penetrando as vaginas das elfas, mantendo-as em riste. Estavam vivas, mas choravam de dor, visto que cada movimento brusco dos orcs balançava o pau deles dentro delas. A futanari estava cercada por uma parede de chamas e não podia fugir dessa vez. Os sussurros recomeçam...

~ mate os orcs e impeça o ogro. As elfas serão mortas, mas sacrifícios são necessários para um bem maior...
~ queime o braço e acorde desse pesadelo, nada disso deve estar acontecendo de verdade...
~ ofereça seu corpo ao ogro em troca das vidas dos prisioneiros, já conhece a sensação de um pênis avantajado...
~ Una-se aos orcs, os elfos mostraram que não são seus amigos...
~ Nenhuma das respostas acima (crie uma que culmine numa ação, ou falta dela).

Mikaela se pudesse explodiria aqueles orcs malditos, mas infelizmente não podia fazer isso. Lagrimas começam a escorrer pelo seu rosto enquanto toma a dificil decisão do que precisava fazer. Os orcs tinham que morrer e era melhor estar morto do que ter o destino daquelas elfas.

Ela puxa o arco e posiciona uma flecha. Arma e mirra na cabeça de um dos orcs.

- Como uma sacerdotisa de Fenrir não posso deixar isso continuar, eu irei parar vocês orcs malignos - fala Mikaela determinada.

Ela atira a flecha e um dos orcs.

Ver aquela cena atinge em cheio o coração de Mika, pois a faz relembrar de quando lutou com orcs junto de sua melhor amiga. Ignorando a óbvia desvantagem em combate e orando pela bênção da sua deusa, Mikaela saca seu arco, mira a flecha tentando atingir um dos orcs a sua frente. Embora tenha conseguido acertar o tiro, havia custos em troca. A flecha atravessa o ombro da elfa presa ao monstro, mas com força suficiente para atingir o peito dele. Ferido, o orc se enfurece e vem pra cima de Mikaela, acompanhado dos irmãos.

Spoiler:

Mikaela desvia velozmente da maioria dos ataques, mas não contava com a presença de um deles no seu flanco esquerdo, levando um corte severo na perna. Ela se afasta a fim de continuar seus disparos.

Spoiler:

Cercada pelo fogo atrás de si e com a perna sangrando, Mikaela até tenta novo golpe contra o orc, mas foi infrutífero. Por outro lado um dos orcs consegue um golpe satisfatório no ombro da futa, fazendo-a gritar de dor. Aquela luta começava a parecer impossível. As vozes continuavam a perturbar sua cabeça.
~renda-se...  continue... chore... grite... fuja... insista... ajoelhe-se... desista... mate-os... morra...

Com o ombro sangrando e a perna machucada com a cara feia e fala com voz imponente.

- Essa batalha apenas começou orcs.

Ela saca a espada e numa fração de segundo ela chama devoção que tinha por Fenrir, seus reflexos explode numa velocidade tremenda e sente que seus ataques são muito mais precisos. Ela coloca o escudo nas costas e ataca com a espada segurando com as duas mãos e bate com toda a força de tinha.

[Mecanica] Mikaela usa a habilidade do seu talento de devoção a lei[law devotion] que permite a ela com uma ação livre acrescentar +3 no ataque ou na defesa, ela escolheu o ataque, durante um 1 minuto, seu ataque foi pra +10. Ela segurou a espada com as duas mãos e usou power attack, tirou 3 pontos do ataque caindo de +10 pra +7 e subindo o dano de +3 pra +9. obs quando uma arma é segurada em duas mãos o bonus de dano do power attack dobra por isso +6 ao invés de +3. Em resumo o ataque dela com a espada é +7 e dano 1d8 +9, a ca dela caiu pra 18.

Spoiler:

Mikaela irada com os golpes recebidos pede ajuda a sua deusa sendo atendida prontamente. O orc sente a fúria de Fenrir na forma da espada abençoada, mas infelizmente a vida de uma inocente se esvaia junto com a dele. O sangue espirra no rosto da clériga, mas como alento, a futanari ouve a elfa lhe agradecer em seu último suspiro.

Spoiler:

Ao ver dois de seus irmãos caírem em combate, os dois últimos berram em fúria. Um deles em especial fica tão furioso que espeta a ponta do seu machado, fundo na barriga de Mikaela o que a empurra pra trás, fazendo-a cambalear. A situação agora era de vida ou morte. Não havia mais opções.

Spoiler:

A essa altura com o corpo repleto de sangue as elfas gritavam pedindo pra que Mikaela fugisse, mas a verdade é que não havia escapatória. Seria esse o fim da Sacerdotisa de Fenrir?

Spoiler:

A fé em sua deusa era a única coisa que ainda mantinha Mikaela de pé. O orc balbuciava impropérios sem entender como uma humana ridícula, seguidora de uma deusa inferior podia vencer quatro orcs.

Spoiler:

Mikaela não aceita ouvir blasfêmias contra sua deusa e num instante de ira total, ela atravessa sua espada nos bagos do orc, aproveitando que as pernas da elfa estavam abertas, dando oportunidade a um ataque frontal decisivo. Num urro de dor lancinante o orc cai para trás, tirando sua "armadura" de cima de si.
- Meu saco... minha rola... sua futa filha duma puta AAAAAAAAARGH!

A elfa corre pra trás de Mikaela e lança a magia de cura nela, curando boa parte de seus ferimentos. Mas o tempo para agradecimentos era curto. Percebendo que seus aliados foram ao chão, o ogro urra, jogando a tocha no  estábulo, apanhando sua clava e vindo na direção das duas.

Spoiler:

Ofegante e sagrando a cleriga sente o alivio vindo da cura da elfa, muito humilde agradece:

- Muito obrigado.

Mikaela clama pela sua devoção a Fenrir novamente só que dessa vez aumentando os seus reflexos defensivos. O tempo parece ficar um pouco mais lento, permitindo ver os movimentos do ogro com mais clareza. Não podia dessa vez se arriscar tanto como quanto na luta com os orcs, ela puxa o seu escudo das costas e volta a usar a espada com uma mão só.

Ela olha bem para a clava do ogro canaliza toda a sua raiva e num unico ato magico aponta para a arma do inimigo e grita:

- QUEBRE!!!!!!!!!!!!!!!!!

[Mecanica] Mikaela usa o law devotion pela segunda vez, só que dessa vez realocando o bonus para a defesa. Ela volta a usar o escudo numa mão e a espada na outra. Não usará ataque poderoso, atacando com +10 de dando dano de 1d8+2, nesse primeiro turno ela conjurou a despedaçar na arma do ogro, a magia dela foi conjurada na defensiva para evitar ados. (bonus de concentração é +9)(cd 17 para conjurar a magia) No proximo turno ela tentará curar-se novamente, conjurando na defensiva. Será uma cura de level 2 usando o slot da magia Aid. A CA com a volta do escudo e o bonus do talento deve subir para 23.

Spoiler:

Mikaela ora por proteção a sua deusa e então invoca seu poder para tentar destruir a arma do monstro. O objeto chega a tremer e perder algumas lascas, mas mantém-se intacto, quase pegando a sacerdotisa de surpresa num massivo golpe que abre um buraco no chão. Receber um golpe daqueles certamente seria fatal. A elfa novamente faz suas preces curando a futanari a um estado quase novo. Contudo aquela clava precisava sumir ou seria o seu fim.

Spoiler:

Cada tentativa de destruir a arma do ogro, fazia o objeto perder algumas lascas, uma delas indo direto nos olhos do monstro, fazendo ele coçar e errar o próximo golpe. A moça élfica se esconde atrás de uma das carroças e fica torcendo pela vitória da sacerdotisa.

Spoiler:

Aquela era sua última chance e que ditaria sua vitória ou derrota naquele combate. Ao dizer QUEBRE! pela terceira vez, Mikaela finalmente consegue destruir a arma do inimigo, deixando-o completamente atônito.

Spoiler:

Incrédula com a vitória de Mikaela, a elfa corre em sua direção com lágrimas nos olhos, abraçando-a e dizendo palavras ininteligíveis pra ela, como se fossem sussurros gritados de longe. Era a mesma sensação de estar tentando ouvir alguém se comunicar embaixo d'água. As duas correm até o estábulo em chamas e abrem as portas permitindo que os elfos lá dentro pudessem escapar. Todos eles agradecem, Mikaela sente sua fé totalmente renovada e as névoas novamente se fecham ao seu redor. Mais alguns passos e vozes irritantes que a clériga faz questão de ignorar, ela vê a névoa se dispersar mais uma vez, dando espaço a uma terra desolada com areia fofa entrando em suas botas dificultando de leve a sua caminhada. Montanhas gigantes cercavam o caminho formando um canyon sob um belo céu no fim da tarde. O Sol escondido sob as nuvens dava suficiente claridade para mostrar o horizonte a frente. O que mais chama a atenção de Mikaela são as duas estátuas douradas gigantes no final do caminho. Ela jamais ouvira falar delas e imagina que ele pudesse ser seu último teste. De repente Mikaela sente algumas vinhas amarrarem suas pernas, porém eram fracas demais para segurá-la. Contudo isso não as impedia de tentarem crescer novamente. Olhando para trás uma bela floresta com riachos cercando as árvores, pássaros e animais davam o toque de beleza ao lugar. Os sussurros começam:

Spoiler:

Uma lagrima escorre de um dos seus olhos. O que era passado ficava no passado, só agora nesse momento de decisão é que lembrava o quanto aquele colã que tinha pego de uma elfa qualquer a incomodava. Não é que não gostasse de roupas coladas e chamativas, pelo contrario as adorava, mas aquele em especial parecia diferente como se fosse algo completamente fora do seu tamanho.

"Bota o maiozão e sai para o mundo" Lembra da frase que Lorelei falava para ela.

- Freia, espero que me perdoe, mas preciso construir um novo futuro - Diz ela se livrando das vinhas.

Ela dá um passo para frente enche o peito de coragem e fala para si mesma:

- Por uma nova vida.

E vai caminhando rumo as estatuas deixando a floresta para trás.

Mikaela toma uma importante decisão e decide seguir na direção das estátuas. Por algum motivo ela sentia que já não estava mais em Shalana ou em qualquer outro lugar que já esteve na vida. Quando vai atravessando frente aos colossos, ela percebe os olhos delas se abrindo com luz, mas então eles se fecham, como que concedendo permissão para sua passagem. Esqueletos de pessoas que possivelmente tentaram passar por ali podiam ser vistos em deterioração. Vai ver não eram dignos. Assim que cruza a linha divisória, Mikaela vê as imagens translúcidas de Tipo S e Lorelei na sua frente como quando os vira pela última vez, porém as imagens quebram-se como se feitas de vidro e nesse instante, a sacerdotisa esquece da existência dos dois. Sua mente parecia bem mais tranquila agora, como se não estivesse mais presa a situações dramáticas. Conseguia enxergar as coisas de forma objetiva. Tinha uma missão a cumprir em nome de sua Deusa que era a de trazer a mesma clareza de ideias e tomar as decisões mais acertadas para o futuro, o bem da humanidade e das demais raças. Logo depois, ela percebe um grande abismo surgir na sua frente e do outro lado dele um belo palácio. Cheia de coragem, Mikaela ignora aquele obstáculo e dá o primeiro passo em direção ao maravilhoso lugar. Uma espécie de ponte invisível aos seus pés lhe oferecia passagem segura, mostrando que onde quer que ela fosse, Fenrir estaria lá forjando seus passos para o futuro. Ao ficar de frente para o palácio, não encontrava portas em lugar algum. Então a sacerdotisa ouve seu coração e sintoniza as batidas dele com os sons de uma bigorna sendo marretada em algum ponto das paredes que impediam seu progresso. Ela segue nessa direção e percebe finalmente a entrada daquele lugar. O palácio era pouco iluminado por dentro sem mobílias, com uma leve névoa cobrindo a altura dos seus pés, mas Mikaela tinha certeza de estar no lugar certo. Com mais alguns passos, ela consegue ver de onde vinham os sons do seu coração. Uma mulher de costas parecia estar forjando algo em uma grande bigorna no centro daquele salão. Ao se aproximar, as marteladas param e a moça se vira pra ela e fala.

Spoiler:

Ela menciona que Mikaela tomou uma sabia decisão em deixar Shalana. Naquele momento, ela e sua irmã Freyalise estavam em pé de guerra e não era seguro que seus seguidores fossem despreparados para um front onde o adversário tinha vantagem territorial. A Deusa explica que pedia cinco porcento do território Shalanense por causa dos recursos naturais exclusivos do território e que Freya não podia ter aquele lugar só pra ela. Sua irmã não se importava de arriscar a vida de seus devotos pra satisfazer sua arrogância e egoísmo. Mikaela se aproxima da bigorna e vê um enorme mapa de Erotika sobre o objeto. Fenrir então puxa uma esfera cinza e coloca sobre a bigorna e exibe um sorriso enquanto continua falando curiosidades:
- Acha a lua bonita? Já pensou em viajar pra lá um dia? Faz parte dos meus planos levar meus devotos mortais pra lá, mas ainda deve demorar um tempo construindo um transporte e um local apropriado para a vida humana ali. Também quero levá-los ao fundo do mar. Infelizmente explorar e descobrir não são sentimentos que possa desfrutar já que sou eu quem cria, mas sinto muito prazer em observar os mortais se vangloriarem de suas descobertas! Afinal, eu coloquei tudo lá pra serem descobertas um dia!  E então, filha querida, você tem perguntas? Eu tenho respostas!

Depois de responder perguntas (se houvesse). Fenrir diz que enviaria Mikaela de volta na fronteira de Shalana com Prahna. Ela sabia que a clériga tinha como destino Yelena, mas seria inadequado que a deusa das descobertas, tirasse a oportunidade de conhecer novos lugares de sua devota. A divindade diz que Solaris havia abençoado o povo daquele reino com habilidades mágicas bastante exóticas, que faziam uso da mente, chamadas artes psiônicas. Mover objetos, ler mentes, acender objetos em chamas. As artes variavam entre cada pessoa, mas isso que tornava o território tão especial e único. Você nunca sabe com quem estaria lidando. Fenrir diz que Prahna tem muitas igrejas em seu nome, pois seus habitantes tem muito apreço pelo conhecimento, logo Mikaela iria se sentir muito mais bem vinda. A deusa toca o ombro da futanari lhe dando uma benção e a escolhendo como alta-clériga. Outros devotos a reconheceriam como tal.
- Ah e antes que você parta, eu gostaria de lhe oferecer uns presentinhos! Não posso permitir que saia daqui de mãos abanando, ainda mais depois daquela sua luta corajosa! Eu fiquei divinamente empolgada!

Fenrir aponta pra uma mesa e um manequim atrás de Mikaela contendo uma armadura de metal bem feminina e umas manoplas ornamentadas com visual que completava o traje. A armadura refletia a luz e parecia ser de vidro, indicando que seria ideal usar algum tecido por baixo (ou não).

Spoiler:

Epílogo
Mikaela voltara pra sua casa apenas para perceber que havia se tornado persona non-grata tanto pela sua ex-melhor amiga como pela deusa que abençoava aquelas terras. Tivera a oportunidade de conhecer novos amigos, mas preferiu não ter que tomar partido a fim de não machucar o coração daqueles que lhe aceitaram. Decidida a partir dali sozinha, Mikaela tem suas convicções postas a prova, enfrentando um difícil desafio na fronteira dos reinos das Deusas. Para a sua felicidade, podia contar com uma deusa que reconhecia sua existência e a via como uma filha importante, recompensando sua dedicação pela causa. O que mais um sacerdote poderia pedir na vida? Esquecendo os maus momentos e com sua mente voltada para novos caminhos, Mikaela agora tinha um futuro bastante promissor pela frente, cheio de novas descobertas. O que será que a esperava no reino dos psiônicos? Como lidaria com pessoas capazes de ler mentes e mover objetos sem as mãos? Iria encontrar desafios a altura de sua capacidade? Sua nova armadura e seu novo poder seriam essenciais nessa trajetória. A sua nova história estava prestes a começar...

OFF TOPIC:

Spoiler:

Mikaela manda um beijo tanto para imagem de Lorelei quanto para a de 2S, amava os dois e esperava poder reencontra-los algum dia. Ela seguiu o seu caminho por uma incrível ponte invisível em meio de um abismo. Ficou tensa nessa hora e pensou mais uma vez se aquele seria mais um dos testes da floresta sobre ela. O momento tenso passou e ela adentrou no castelo.

Quem viu ali era alguém que nunca esperava divisionar na sua vida, a sua própria deusa! Lagrimas escorreram do seu rosto ela correu até a divindade e se jogou de joelhos na frente dela. Claramente emocionada ela perguntou:

- Eu morri e estou no paraíso?

Automaticamente o seu pau de futa ficou duro, pois estava extremamente excitada. O colã elfico que usava automaticamente após seu falo ficar ereto se tornou extremamente desconfortável. Ainda de joelhos ela tentou ajeita o tecido elástico, mas nada melhorava a sensação.

"Mas que diabos! o que elfos tem contra futas?" - pensou ela.

Não suportou mais a sensação e rasgou a roupa colante elástica elfica. Ficou nua por baixo da armadura, acabando com o seu desconforto mas mostrando a sua excitação para a deusa. Automaticamente ela ficou vermelha.

- Ah sim eu acho a Lua muito bonita - respondeu ela tentando esconder o seu falo ereto com a mão, apertando as pernas e empinando o quadril para trás.

Ela acompanha toda a fala tentando ao mesmo tempo esconder a sua vergonha. No momento em sua deusa pergunta se tinha duvidas ela não se aguenta e questiona logo de cara:

- Seria muito profano uma serva desejar fazer amor com a sua deusa?

Ficou muito vermelha com essa pergunta e queria que outras questões viessem na sua cabeça para tentar apagar a primeira que tinha feito, mas a sua mente pregou uma peça na nela e não veio nada. Antes de responder a sua questão Fenrir apontou para uma armadura feita exclusivamente para ela e lhe comunicou fato que agora Mikaela havia sido nomeada alta sacerdotisa.

As suas mãos que cobriam o seu pênis ereto subiram para cobrir a boca que se abrira com a surpresa. Seu coração dera um pulo no seu peito com tanta emoção dos presentes dados pela deusa para ela. Mikaela foi tomada pela emoção e abraçou Fenrir a beijando.

Afastou-se envergonhada e pediu mil perdões:

- Me desculpa, foi muita alegria para o meu coração e me descontrolei.