A eleição em Florença

BADU

Badu acorda com os primeiros gritos de Doctore ao longe. Passava pela sua cabeça onde ele arrumava tanta energia para gritar daquele jeito.

A serva Kore trazia a refeição. Um prato para cada um. Quando chega a vez de Badu, ele olha para a marca no prato, sem entender a grafia. Curioso, pergunta:

-"Kore, você consegue entender estas marcas? O que significam?", enquanto aguarda a resposta, olha para a comida e tenta encontrar outro prato com a mesma marca. -"Kore, só vejo um prato para Badu. Batiatus espera que Badu lute de barriga vazia?"

Doctore escreveu:-"Então pessoal, o que vão querer hoje além da refeição que Kore está servindo?"

Badu olha para as armas. Como sempre vai ser difícil encontrar alguma armadura do seu tamanho. Quanto à arma, ele procura por algo grande que ele possa manusear com apenas uma mão e segurar um escudo na outra. Um gládio maior ou uma clava estariam ótimos. -"Doctore, Badu gostaria de uma proteção que possa caber em Badu. Badu está cansado de lutar seminu."

OFF:

07:05

       Kore entregava os pratos, ao ouvir as reclamações do Doctore e de Badu, diz:
       -- Aqui, estenda sua tigela. Depois desta o Giovanni não vai precisar da sua porção de hoje. Kore despeja a comida da tigela na tigela de Badu. Cada marca vai para uma pessoa, se alguém tem alguma alergia ou prêmio, eu preciso saber para quem vou entregar o que. Se alguém não receber sua comida certa, eu apanho. As últimas frases de Kore eram cheias de seriedade. Eventualmente um gladiador poderia perder uma luta se comesse errado e sofresse de uma alergia durante o combate, no outro extremo haveria a comida de guardas e talvez do próprio Doctore que poderia conter pedaços maiores de carne ou simplesmente mais mistura.

       

Cetus escreveu:- Sera que Giovanni não foi mordido também e ta por aí espalhando alguma doença que tenha os humores no cuspe?

       -- Mas que maluquice é essa? Doctore olha um tanto suspeito para Cetus. Você não é médico, não espalhe bobagens, depois as mulheres não vão querer colocar suas bocas em você por conta de tais comentários bobos. Doctore tentar despistar o comentário de Cetus.

       -- Aqui Arthur, escolha suas espadas. Você e Ramona irão primeiro, às 09:00. Doctore indica as armas para todos.
      Ramona então desata a falar sobre o que faria.

Armas:

      Arthur consegue ver as marcas conforme o que o guarda comentou. Ao comparar as espadas mais frágeis e as não frágeis, Arthur não consegue perceber a diferença entre uma e a outra, exceto pelas marcas que o guarda disse. Arthur sabia que não tinha habilidade com fabricação de armas e isso o intrigava. Olhando por mais tempo, as armas com as marcas pareciam mais usadas mas não o suficiente para ver uma diferença. No entanto apesar de não perceber diferenças Arthur decide seguir a recomendação do guarda, seleciona 4 espadas com marcas vermelhas para sua luta com Ramona na esperança de que elas quebrariam logo.
      -- Ramona, sei que é difícil, vá lá e honre o dominus. Doctore pede pra parar de falar.

      -- Aqui, armaduras.

Armaduras:

       Doctore deixa cada um escolher suas armas e armaduras, porém puxa um dos guardas e pergunta:
       -- Onde está o homem que levou o corpo do escravo que mordeu Valerius ontem? Doctore havia escutado o comentário de Cetus, ele não apoiou o comentário, porém sabia que se um escravo falava algo o mesmo arriscava sua vida. Também havia um homem desaparecido e o canibalismo ontem, todas coisas que Doctore presenciou, portanto havia algo acontecendo. O resto da conversa é inaudível para os prisioneiros.
       -- Kore, você já serviu o Valerius hoje? Perguntava Doctore discretamente quanto ela saia com a comida.
       -- Não senhor, o Medicus disse que ele comeu muito ontem. Quer que eu vá perguntar se ele quer algo? Indagou Kore inocentemente.
       -- Não, não chegue perto dele até eu mandar. Vá fazer suas tarefas. Doctore sai com ar de preocupado.

OFF:

BADU

Badu expressa um sorriso para Kore ao receber o conteúdo extra de comida. Ele vai para seu canto e faz seu desjejum em paz, não dando crédito aos comentários de que cada gladiador tem sua refeição determinada. Para o gigante, o que ele mais quer antes de uma luta é ter uma refeição decente. Se tem algo que ele não quer levar de arrependimento desta vida é um bucho vazio.

Doctore trás as espadas para escolherem e Badu se aproxima para ver o que pode utilizar. Uma espada larga lhe cairia bem. Ele a pega e balança no ar, tentando manejá-la com uma mão apenas. Depois testa a espada mais curta, mais leve. No fim, ele escolhe a que melhor lhe cai bem. Queria mesmo era uma maça ou martelo, mas já se acostumou ao estilo do ludus.

OFF:

Então chegam as armaduras e Doctore ignora o pedido de Badu, nenhuma das armaduras parece lhe servir. Ele pega uma peça por vez e vai tentando vesti-la. Braços, pernas, tronco e por fim, alguma proteção para a cabeça. Por fim, Basu pega seu escudo e o prende firme no braço esquerdo.

OFF:

Badu fará a terceira luta da apresentação matinal. Ele espera a luta de Cetus terminar antes de se dirigir para a entrada para a arena. Ele está calmo e pensativo. Algo nos acontecimentos da luta de Valerius não lhe parecia certo, havia algo que o incomodava e seus pensamentos estão nos comentários de Cetus e Arthur, e, principalmente, no fato de Doctore desconversar.

Cetus ja habituado à rotina e ao quanto consegue carregar sem restringir seus movimentos escolhe a armadura de tórax barriga e virilha (um golpe na barriga é algo horrível de se presenciar, ainda mais um golpe lateral de um gládio ou um frontal com uma lança) as proteções de braço, e seu pequeno escudo pequeno e a lança comprida dos hoplomace



Cetus aproveita para ir até o canto da cela trocar a roupa pela armadura e aproveitar que está pelado, e assim longe dos olhares de seus companheiros para passar, com a maior naturalidade do mundo, o veneno na ponta de sua lança
"espero que isso não faça diferença" pensa

Arthur ao reparar que não haveriam proteções de braços e grevas para as pernas, mas armaduras de couro que não diminuíam a sua movimentação pega uma armadura também e passa a vesti-la.

Ele começava a se preocupar com as espadas que ele selecionou para ele e para a mulher que ira lutar com ele.

"Se espadas quebrarem eu terei de lutar de mãos nuas na segunda luta?"

- Doctore, se arma quebra. Eu lutar sem arma?

Romana chega perto de Artur, pede para ele escolher as armas quatro, as que ela usaria seriam "verdadeiras" e ele ficaria com as "falsas" no final do combate ela entregaria suas espadas ao Gladiador ou cada um ficava com uma falsa, no final ela daria a sua para ele, em todo o caso ele teria suas armas, no mais ela foi se arrumar deixando a cargo dele suas escolhas de armas.



OFF: pega duas que quebra e duas que não quebra... em todo caso depois te dou as minhas armas ou finjo que derrubo.

08:30

A arena já tinha movimento, pessoas estavam chegando e ocupando os lugares. A platéia era bem diversa, as cores eram variadas não havia uma torcida comum. Os gladiadores sabiam que as pessoas estavam ali pelo show, alguns pela violência, mas no final todos queriam histórias para contar. As pessoas queriam lembrar dos golpes, do sangue que se espalharia pelo chão e pelos gritos de vitória ou agonia.

Platéia, imagem ilustrativa:

O movimento de pessoas nas arquibancadas fazia com que um pouco de poeira caísse do teto da prisão. As frestas talvez não estivessem tão fechadas ou algo mais poderia estar acontecendo, era pouca poeira, mas foi percebida pelos gladiadores e servos.

Da pequena fresta da prisão era possível ver que alguns cidadãos romanos haviam se posicionado como expectadores vestidos de branco, porém haviam outros cidadãos de Florença que faziam sua maioria. Para os Gladiadores era possível ver alguns dos conhecidos em um local de destaque, como Lucrécia, Batiatus, Médici e um homem com armadura junto deles. O homem deveria ser um membro do exército meio importante por conta das roupas, mas não era conhecido de nenhum dos gladiadores.

Ramona e Arthur seguem para a luta inicial. Ramona estava com roupas normais, sem armadura ou proteção esperada para uma luta assim e levava um par de espadas escolhidas por Arthur. Arthur estava com a armadura padrão e carregava outro par de espadas. Sairiam da prisão juntos porém cada um iria para um lado na direção da saída. A luta ensaiada agora poderia ser uma luta até a morte. Ambos queriam sair vivos de lá, a tensão aumenta os batimentos cardíacos e a emoção estava travada como um grito na garganta.

Sorte ou revés:

08:55

Ramona segue para o caminho da esquerda, o lado dos adversários de Batiatus. Durante sua caminhada é possível observar rapidamente os outros lutadores. Também eram 3 lutadores, porém os 3 estavam livres, não havia guardas, poderiam ser homens livres que foram contratados por Médici para a batalha. Homens livres são mais confiantes ou mais preparados que meros escravos e talvez fosse este o pensamento de Médici quanto a Batiatus, meros servos do entretenimento. Ramona acredita que Médici seria surpreendido pelos homens que treinaram no Ludus de Batiatus. Ramona então caminha para a luz da arena.

Arthur segue para o caminho da direita, o lado dos homens de Batiatus. Durante sua caminhada em uma cela ao fundo é possível ver Valerius de pé esperando sua vez. Talvez ele estivesse olhando para o vazio ou fazendo uma prece para seu deus, porém Valerius não se movia, estava lá duro como uma estátua encarando a luz. Mais a frente estava Proximo, ele havia dito que se encontrariam novamente, mas não sabia porque ele estaria lá, naquele momento.
-- Homens de Crispo estão aqui. Seu patrono teme que alguém te reconheça. Acabe com ela. Proximo faz uma saudação e abre o portão.
Ao abrir o portão o barulho e claridade inundam o corredor. Proximo está atrás da porta escondido e um barulho grutal vem do fundo do corredor. Arthur percebe que Valerius faz sons estranhos que parecem uma risada.

OFF:

09:00

       -- Cidadãos de Roma moradores de Florença, eu, Octavio Medici ofereço a todos vocês estes jogos! Se tornar-me magistrado de Florença prometo que terão mutos jogos! Dizia Medici do alto da varanda em que ficavam os patrocinadores do evento. Lá era o local em que seria decidida a vida ou a morte dos gladiadores, porém todos sabiam que era o povo que fazia as escolhas mais poderosas. Com um sinal das mãos as portas são abertas.
       O povo gritava o nome de Medici em apoio a sua promessa de campanha. Pelos gritos, todos gostavam das lutas, porém seriam uma boa platéia ou não? Seriam misericordiosos ou queriam sangue? A reação deles para com os gladiadores se tornaria muito mais importante do que todos esperavam.
       Ramona ingressa na arena primeiro, a gladiatrix é muito bonita e atraia alguns comentários de baixo calão já que poderia facilmente ganhar concursos de beleza. Algumas mulheres não gostavam do que viam pois seus homens a olhavam com malícia. No entanto o público grita em comemoração.
       Arthur também entra na arena, porém é um homem normal mas é um guerreiro. Em contraste a Ramona que usava roupas normais, a armadura de Arthur era aclamada por alguns. Mulheres que em parte tinham ciúmes de Ramona agora comemoravam a chegada de Arthur como instrumento de sua punição.
      O público estava muito mais interessado em Ramona do que em Arthur.

OFF:

09:15

       Chegava a vez de Cetus, preparado para o combate segue para o caminho da direita. Enquanto caminha os grunhidos de Valerius podem ser percebidos do fundo corredor. Palavras curtas podiam ser ouvidas, verbos ou até ordens vinham misturadas com o balançar das grades. Servos no caminho estavam com suas feições cheias de preocupação. Um soldado estava ali com a mão na arma, mais preocupado com Valerius do que com Cetus.
       Ao entrar na arena Cetus e seu adversário são celebrados. É difícil perceber a vantagem entre um ou o outro. Cetus olha pra platéia excitada e percebe que uma mulher levanta a blusa e diz algo que parece grego, mas não consegue distinguir as palavras direito. Parece com "contamos com você", porém Cetus pensa que pode ser qualquer outra coisa também. Parece que as apostas em Cetus eram altas e alguém estava confiante em sua vitória.

OFF:

09:30

       Era a vez de Badu, pronto para o combate o gigante caminha pela prisão em direção a saída. Os passos de Arthur e Cetus já marcaram o caminho, suas pegadas estavam na fina camada de areia e serragem que estava ali. Aquilo era para o sangue, estavam preparados para limpar o local, não necessariamente para cuidar dos feridos. Todos no caminho olham para Badu com uma face de "minha nossa" já bem conhecida. Badu impressionava as pessoas, pessoas mais baixas não chegam ao seu umbigo.
       Ao entrar na arena Badu impressiona a platéia e fica calada por um momento até que "é um Gigante" explode na boca de alguém. Em segundos a arena grita "gigante" várias vezes. O adversário de Badu está fortemente protegido, talvez uma péssima escolha pois sua armadura parece pesada e entrega o medo que está sentindo ao enfrentar Badu.

OFF:

09:45

      Seria o combate de Arthur, mas será que participaria em condições equilibradas ou estaria cansado após o primeiro combate? Proximo está perto da porta, desta vez com medo de Valerius.
      -- O que há com aquele homem? Aqui pegue esta, presente de Caius Marcus. Proximo troca uma das espadas de Arthur por uma outra enviada por seu patrono. Arthur não sabe se há alguma diferença entre as espadas, porém assim que segura a espada em suas mãos percebe que ela é de melhor qualidade que as outras do ludus. Esta não quebraria como as outras.
      Proximo abre as portas e deixa Arthur passar. O público está confuso com a presença de Arthur após sua primeira performance.

OFF:

Vou me posicionar na arena erguer lança e escudos altos e dar uma volta gritando para o público

-AVE! grito a todo pulmão em direção a Medici

Eu vou me abaixar e pegar um pouco de areia e esfregar nas mãos para retirar o suor e me posicionar com o escudo bem a minha frente com o braço esquerdo esticado, o corpo disposto lateralmente andando passo a passo com a perna esquerda na frente e a perna direita atrás.
O pé esquerdo sempre apontado para o meu adversário e o direito fazendo um ângulo de 90 graus com o esquerdo, andando lentamente e com o corpo abaixado de propósito conforme fui ensinado. Meu braço direito segura a lança com uma pegada bem posterior mantendo a ponta dela acima de minha cabeça.

Ando lentamente para aproveitar a diferença de alcance entre minha arma e a de meu adversário e assim que houver espaço para ataque vou apoiar todo o peso do meu corpo no pé esquerdo da minha frente rotacionando o corpo e o erguendo atacando o meu adversário com um primeiro golpe curto depois um golpe mais forte

Arthur vem caminhando pelo corredor de cabeça erguida. Em seu período em Pompéia quando iniciou seu treinamento de gladiador e teve suas primeiras lutas, mesmo sendo lutas menores onde o grupo lutava contra animais, ele aprendeu de seu antigo Doctore que um Gladiador não deve temer a morte, nem a Arena. Entrar na Arena é um orgulho, muitos homens livres abriam mão da sua liberdade para se tornarem gladiadores e nem todos tinham esta honra.

As primeiras luzes da Arena começam a ganhar o corredor escuro onde ele e os demais gladiadores de Batiatus ingressam nas areias sagradas para um gladiador. Ele vem na frente já que sua luta seria a primeira trás em cada mão uma das espadas marcadas que indicavam que elas eram mais frágeis.

Ele ouve os gritos da plateia, provavelmente a mulher já entrou ele bate com o pé direito com força no solo como sempre fazia antes de uma batalha quando era um guerreiro livre. Mas isso estava tão distante quanto uma outra vida. Ele cruza os portões, lá está a mulher chamada Ramona.

"Espero que ela saiba manter uma espada nas mãos..." - pensa Arthur.

Um mix de vaias masculinas e gritos histéricos femininos começam quando Arthur entra na arena. Ora, ao contrário de Ramona que usava uma armadura completa que lhe escondia e protegia o corpo, Arthur vinha com proteções para as pernas e braços somente. Seu torço nu de um guerreiro e a tanga cobrindo-lhe a vergonha o fazia um deleite, mesmo não tendo traços suaves como os artistas helênicos esculpiam, para as mulheres que comparavam seu corpo e músculos com os dos seus companheiros que não tinham os exercícios como prática diária.

Ele caminha na direção de sua adversária, e levanta os braços com as espadas em riste e solta um grito como o rugido de um predador. Depois ele abaixa os braços e força os músculos do peitoral, costas e dos braços. Demonstrando sua compleição física.

Ele se posiciona de frente para a tribuna e finca ambas espadas na areia, suja as mãos na areia e se levanta aguardando o comando de luta.

Seu primeiro movimento é pegar as espadas que estavam fincadas no chão num movimento de passada com os joelhos mais flexionados, dando assim a vantagem para a sua adversária lhe desferir os golpes.

Ele trazia as espadas com empunhadura invertida, a lâmina estava para baixo, dando a certeza para Ramona que ele lutaria neste momento defensivamente e apararia seus golpes.

- Lute! Romana! Lute por sua vida! Lute pela sua honra! - ele grita para Ramona.

Arthur sabia que a garota era a querida do público e ele jogava a dança dela para entreter o público e não teria problema em ele ser o inimigo de Roma neste combate.

OFF: não é bom falar muito já tenho toda a arena de mulheres querendo me matar imagina se a mulher de um nobre fica furiosa comigo o melhor é dar umas poalmadinhas no Arthur para me distarir um pouco.

BADU

Trajando seus farrapos de roupas lembrando o estilo egípcio (ele pode ser um escravo de Roma, mas nunca abandonará suas crenças) cobertos pela armadura sob medida fornecida por Batiauts, Badu caminha lentamente pelo corredor, um caminho que ele está acostumado a fazer. Ao adentrar a arena, como em tantas outras vezes, o murmurinho da platéia cessa por alguns momentos antes da algazarra e euforia explodirem em gritos animados pela estatura do gladiador.

Do outro lado da arena seu adversário utilizava muita armadura e estava claramente com receio de lutar contra alguém deste tamanho. Melhor para Badu, pois espera que ele se canse logo pelo peso. Badu não gosta de se mostrar, mas aprendeu que é preciso fazer um show durante as lutas para entreter o público e cair nas graças dos romanos mais abastados.

Badu ergue ambos os braços, mostrando seu corpo avantajado e gritando ferozmente para a platéia, buscando incitá-los a admirá-lo! Então ele se vira para o seu adversário, ergue o escudo e bate com o lado da chapa da sua espada na frente do escudo causando um forte clangor. Aponta sua espada para o adversário e diz: -"Hoje é dia de Anúbis decidir nosso destino!".

No início da luta, Badu andará lateralmente na arena fazendo com que o adversário faça o mesmo, alterando sua posição até que Badu consiga colocar o sol às duas costas e ter vantagem na luta.

Então, ele avançará, para por um fim nesta luta, andando em direção ao adversário e aguardando sua reação. Ou ele investe contra Badu que bloqueará o ataque com o escudo e gira a espada na altura do tronco do adversário; ou ele manterá distância, fazendo com que Badu tome a iniciativa e corra na sua direção com uma estocada na sua perna, tirando vantagem do seu tamanho e do seu alcance maior. Em qualquer uma das duas situações, Badu estará preparado.

OFF: ações:

09:00:30 Ramona e Arthur

A luta começara e seria tensa. Os dois não haviam treinado o show, havia um toque de improviso no ar. A temperatura na arena está amena e ainda não há cheiro de sangue ou suor no ar. As pessoas estão vibrando com os movimentos dos dois.

O primeiro movimento não sai muito bem, Ramona erra o golpe ficando muito distante, já Arthur também não faz uma defesa muito boa. A distância dos dois não está boa.
Já no segundo golpe Ramona não melhora os movimentos com Arthur. A platéia que estava mais animada, agora está meio indecisa.
No terceiro golpe Ramona tem dificuldade com os movimentos, porém Arthur consegue um movimento para aparar o golpe de Ramona, a espada de Ramona quebra e a platéia vibra.
Ramona fica meio brava e faz um movimento que queria, passa por Arthur e dá um leve tapa na bunda de Arthur com a espada. A platéia vai a loucura, um movimento destes após quebrar a espada era pura sorte.
Com Ramona e Arthur mais animados com o combate fazem um movimento que arranca faíscas das espadas dos dois. O movimento era inesperado, porém eficaz. A platéia vibra novamente, nunca tinham visto nada igual.
Com mais golpes Ramona passa a guarda de Arthur e parece que o golpe foi colocado, mas Arthur não é atingido. A platéia está gritando freneticamente.
Como acabaria o embate?

OFF:

09:15:30 Cetus

Ao grito de "AVE" os ilustres presentes respondem com um sinal, esticam o braço direito.

O adversário de Cetus está escondido atrás do escudo, parece uma barreira intransponível. O murmillo faz uma saudação para Cetus levantando a espada e se prepara para o combate.
Cetus ameaça dar um golpe fazendo uma finta aproveitando a distância com a lança, o murmillo se move para proteção, mas o golpe não vem. O murmillo avança tentando diminuir a distância entre os dois mas Cetus acerta um golpe no capacete. O golpe é fraco e para no visor. No entanto a platéia vai a loucura pensando que fora um golpe fatal.
Quando Cetus remove a lança e o murmillo ainda se move a multidão solta o grito de loucura. Como um homem poderia estar vivo após um golpe assim. Cetus percebe que havia o mínimo de sangue na ponta da lança. O murmillo nem percebe que foi cortado e tenta acertar Cetus que desvia do golpe por pouco. A platéia está animada com /////a troca de golpes dos dois homens.
Cetus percebe que o homem está um pouco mais devagar, havia algo errado com ele. Poderia ser o veneno fazendo efeito, o golpe poderia ter sido mais importante que o esperado ou seria apenas uma forma de distrair Cetus para acertar um golpe a curta distância?

09:30:30 Badu

Badu se move pela arena enquanto seu adversário scissor tenta acompanhar. O scissor sabe que tem mais peso, então apenas para e observa enquanto Badu se vira par ao sol. O scissor estava com medo, Badu era muito grande. Então o scissor dispara na direção de Badu, parecia que seria tudo ou nada, um golpe para decidir o futuro da luta. A platéia vibra quando o scissor avança na direção de Badu.
O scissor coloca um golpe na direção de Badu que apara o movimento com facilidade. Badu acerta um belo golpe no scissor e um pouco de sangue voa pelo ar marcando a arena.
Alguns passos desesperados do scissor o preparam para um novo ataque e novamente com facilidade Badu apara o golpe. O segundo golpe de Badu é quase perfeito, a arma do scissor se quebra e afunda na armadura fazendo o sangue jorrar.
O scissor cai de joelhos quando Badu retira a espada e antes que um novo golpe fosse dado já estava com a cara no chão. A platéia vibrava, o combate havia sigo rápido, praticamente inadequado.
Em coro a platéia gritava: "Gigante de Ébano"

OFF:

09:45:30 Arthur

OFF:

CETUS

Quero aproveitar que meu inimigo está lento e atacar novamente agora nos pés do inimigo

dados:

se ele realmente estiver lento quero atacar em cima e em baixo sequencialmente até o cara cair

09:33 BADU

Seu adversário vai ao chão em uma velocidade assombrosa. Talvez fosse o medo pelo tamanho de Badu ou apenas inexperiência na arena, mas bastou cometer apenas um movimento errado e ter sua vida sendo julgada por Anúbis instantes depois. O scissor tomba inerte com seu sangue se espalhando pela areia da arena comprovando que a luta chegara ao fim.

A platéia fica em silêncio, atônitos. Murmurinhos começam a se espalhar e os patronos não parecem nada felizes com o resultado. Badu fica em um impasse: o término prematuro da luta não é nada boa para o espetáculo esperado, a platéia está sem saber reagir, e Badu precisa agir rápido, ou tenta incitar o clamor ou simplesmente aceita e sai da arena. Ele opta pelo espetáculo.

Badu ergue os braços mostrando a espada ensanguentada e batendo-a forte no escudo e urra em vitória enquanto anda pela arena na direção da platéia tentando transformar esta situação em oportunidade.

Teste de Reação:

ARTHUR

"Mas que diabos essa garota pensa que está fazendo! Humilhando Arthur?" - pensa ao sentir a garota bater em suas nádegas com a espada.

Ele então gira as espadas passando a ter uma atitude agora ofensiva. Ele então foca seus golpes na segunda espada da garota ele não desejava ferir a garota, afinal ela nem uma gladiatrix de verdade era ele agora queria dar o troco a ofensa. Seu primeiro intuito era desarmá-la, para logo depois com um encontrão levá-la ao solo para que ela caísse sentada.

Para executar seu plano ele primeiro finta com um golpe de esquerda para golpear forte com a espada da outra mão para aproveitar que a garota iria bloquear a espadada da finta. Depois com um movimento rotatório entraria na guarda da garota e lhe daria um encontrão com o ombro com um sorriso caso ela caísse.

09:45:30 - ARTHUR

Arthur voltava para a Arena, a demonstração mais cedo que serviria como um aquecimento acabou sendo mais que isso. Ele ainda se culpava por ter perdido a calma com Ramona. Mas o povo desejava divertimento e foi o que ele fez.

Ainda no corredor antes de passar pelo portão ele olha para a arma que trazia consigo, esta desta vez em perfeito estado. Suja as mãos com areia para secá-las e aperta um pouco mais as tiras de sua proteção dos braços afinal agora a luta era para valer.

Mais uma vez ele faz seu ritual, ele entra na arena e bate com o pé direito forte contra o solo. Ele vai seguindo pelas areias até visualizar seu inimigo, até nisto ele havia mudado de pensamento, antes ele vira Ramona como uma adversária agora era uma batalha real, vida e morte. Glória ou esquecimento. Mas poderia haver glória na morte, mas não para um gladiador ainda desconhecido e que lutava contra mulheres.

Arthur sabia que deveria fazer muito melhor do que fez na luta de exibição. Por isso ele passou a observar seu inimigo como um Leão olha para o cervo. O outro gladiador era a caça mas ele rebatia o olhar de Arthur, por isso ele mudou seu pensamento. Não era uma caça mas um outro Leão que buscava tomar seu território. Ele estava preparado... Seu espírito de guerreiro estava inflamado pela batalha.

Arthur se vira novamente para a tribuna de honra e os saúda com a saudação romana e repete o juramento do gladiador para que todos ouvissem:

- Juro deixar-me ser queimado, amarrado, chicoteado, morto pelo ferro e qualquer outra coisa que meu senhor ordene!

Então ouvida a ordem de início de combate, desta vez ele não assume uma postura defensiva com as espadas para trás para bloqueio, mas as mantém para frente prontas para um ataque.

Ele caminha lateralmente circundando o inimigo, estudando seus movimentos e preparando para contra-golpear assim que ele o atacasse.

OFF: não sou advinha que tu quer me derrubar mas se tentar vou te levar junto, e mais vai levar outra palmada para o delírio da pláteia, achoqu que tenho pericia para isso, aquela de fintar em combate se não usa acrobacia já que narrou minha derrota na sua segunda luta ò.ó


Não vou perder assim ....