por Tellurian Sex maio 29, 2020 12:55 pm
O Senhor do castelo sorriu lascivamente quando Akemi se ofereceu para ele. Os outros homens sorriram e aplaudiram a moça despudorada que acabara de chegar trazendo vinho, sake... e possivelmente outras delícias das quais poderiam desfrutar depois que seu Senhor estivesse satisfeito.
Midori deu mais uma prova de seu comportamento grotesco quando apenas jogou a coxa de frango de volta na mesa, chupou os dedos gordurosos e então agarrou a cintura de Akemi com a mão asquerosa, puxando-a para seu colo, na perna oposta de onde a outra moça estava sentada. Porque escolher uma se estava em posição de ter ambas? Os bajuladores riram e gritavam gracejos sobre como estavam insatisfeitos do Senhor ter reservado as principais “iguarias” da mesa apenas para si, e Midori riu e gritou ordens para que trouxessem mais moças da cozinha para servir aos seus convidados. Segundo ele, ninguém “passaria fome” naquela noite, o que causou uma nova explosão de risadas e aplausos.
Akemi sentia-se enojada. Era tratada como um quitute. Sentia a mão gorda, com dedos que mais pareciam salsichas, apalpar-lhe avidamente, buscando frestas nos tecidos do vestido sem sucesso, mas com persistência. Quando ela perdeu o equilíbrio e sentou-se sobre o colo de Midori, sentiu o cheiro de vinho e suor que emanava do homem, que imediatamente aproximou o rosto e farejou seu pescoço, como se provasse do perfume da moça. Sentiu náuseas, mas decidiu suportar pacientemente. Lamentava pelas moças que não podia ajudar e que estavam sofrendo abusos ali, bem na sua frente. Mas devia suportar. Se seus planos dessem certo, aquelas seriam as ultimas moças a sofrerem tal abuso. Ao fim da noite, todos estariam livres.
Então, a guerreira suportou. Em momento algum Midori permitiu que partisse, forçando-a a permanecer sentada sobre seu colo durante todo o tempo em que esteve a mesa. Akemi rapidamente percebeu que coisas interessantes estavam sendo ditas. Aqueles homens subestimavam completamente as serviçais. Tinham certeza absoluta que nada que fosse dito na mesa teria utilidade a meras mulheres, mais afeitas ao trabalho na cozinha e incapazes de compreender as complexidades do jogo político e as estratégias intricadas da guerra.
-“Me atrevo a dizer, Kanakura-sama, que o senhor é um gênio. Talvez o maior gênio militar de toda região Kansai! Não, de todo o Japão!”- dizia-lhe um homem visivelmente embriagado que sentava logo à esquerda de Midori. –“dizer ao Shinsengumi que os aliados dos camponeses são monarquistas! brilhante, brilhante! Assim, os próprios lobos vão se encarregar de conter a rebelião sem que o senhor precise mover um dedo!”
-“Hohohoho! É verdade. A maioria das pessoas acha difícil pensar em uma estratégia tão sutil. Mas eu sou Kanakura Midori, o Herói dos Portões Imperiais! Mas isso não poderia ser possível sem a ajuda de seus homens, Yoshimoto-dono. A palavra de espiões da Terceira Divisão do Shinsengumi como o senhor vale muito!”- O Senhor do castelo se divertia com a bajulação e agradeceu ao elogio com um brinde e um longo gole.
Akemi notou que o vinho era uma espada de dois gumes. Ao mesmo tempo que soltava a língua dos homens e os deixava mais a vontade para escancarar segredos militares na sua frente, ele também dissolvia seus pudores, e os toques nas moças ficavam cada vez mais ostensivamente eróticos. Midori ainda sofria em encontrar fendas nas várias camadas de roupas de Akemi, mas ela podia notar que as mãos dele já haviam entrado por entre os botões do vestido da outra jovem e agora ele apalpava-lhe os seios. A moça tinha o rosto completamente vermelho, e não sabia o que fazer além de conter as lágrimas de vergonha. Não demoraria até chegar a vez de Akemi. Ele já havia aproveitado o intervalo entre as risadas e impropérios para aproximar a boca asquerosa de seu pescoço e dar-lhe lambidas molhadas.
Alguns dos homens já beijavam as moças que tinham em seus colos e tinham as mãos dentro de suas saias. Caso o vinho continuasse a fluir e os pudores continuassem a diminuir naquele ritmo, Akemi acabaria presa dentro de uma orgia. Talvez fosse um preço a se pagar por mais informações valiosas, mas será que sua honra era algo negociável? Não era uma kunoichi barata, era uma Samurai. Talvez pudesse encontrar uma forma de interromper a escalada sexual despudorada caso se oferecesse para ir com Midori a seus aposentos privados enquanto ele ainda achava tal pudor necessário. Isso com certeza secaria completamente a fonte de informações preciosas, mas manteria a honra de Akemi relativamente intacta.