O moinho de vento cheirava à madeira podre e grãos fermentados. A pedra que transformava os grãos em farinha estava úmida e coberta de limo, como se não fosse usada a muito tempo. O Daimyo daquele castelo era realmente um mesquinho irresponsável, a ponto de deixar os grãos apodrecerem sem colheita enquanto o povo da aldeia passava fome. Sacas e mais sacas de grãos apodrecidos se acumulavam no celeiro do moinho, empesteando o ar com um forte cheiro alcoólico. Havia sons de rangidos lentos, e Akemi pôde ver que o eixo de madeira que ligava a pedra de moer à roda d'água estava quebrada. A roda balançava na folga do mancal conforme as águas do rio batiam nela, que não conseguia girar por estar fora das sapatas. A falta de manutenção do moinho era presente em toda a estrutura de madeira que compunha os internos.
Havia uma escada de madeira que levava até uma porta acima. A porta não parecia pesada como a da entrada, embora a madeira estivesse em péssimo estado, como praticamente toda a estrutura do moinho.
Havia uma escada de madeira que levava até uma porta acima. A porta não parecia pesada como a da entrada, embora a madeira estivesse em péssimo estado, como praticamente toda a estrutura do moinho.