PARTE FINAL ELISABETH E JOHN ENCONTRAM O LOBISOMEM

-Tenho perguntas para vocês e tenho certeza de que vocês tem perguntas para mim - ele fala de maneira cortez e com a voz mais baixa, caminhando mais relaxadamente. Quando ele chega perto de vocês vocês notam que ele tem uma aparencia bem cuidada, roupas antigas, e se porta com elegância - sinto o sangue de John em vocês e o cheiro do dom, o que aconteceu?

-"Eu que gostaria de saber! Ele não nos explicou quase nada! E nos atacou! Apenas nos defendemos! Se você veio para vingá-lo, saiba que não será fácil para você!", John o encara com seu mau humor costumeiro.

Há um momento atrás, John estava alheio e sem saber o que fazer com aquilo tudo. Mas a presença de mais um monstro ali o fazia tomar uma linha de conduta e ser um pouco mais corajoso, para não dizer ousado e descuidado.

-"Dom? Isto está mais para uma maldição, isso sim!", complementa John. Ele não aceitaria de bom grado palavras bonitas para uma maldição que o faz querer matar e devorar pessoas, que o tornou um monstro, que ferrou com sua vida normal.

-"Finalmente alguém decide explicar o que está acontecendo e estou cada vez mais confuso! Defensores da humanidade? O que é isso, alguma seita idiota do greenpeace?, John voltou ao seu mau humor habitual, sempre que não entende uma situação ele começa a agir de forma menos educada.

-"E não estou entendendo, porque temos este dom? Eu não pedi por isso! Como faço para me livrar dele?"

-"Sequestradores?"

-Venham comigo, meu carro está próximo.

Ele vira as costas e segue na direção do estacionamento sabendo que vocês vão seguí-lo

-Não foram vocês que apareceram nos jornais? Esse dom é transmitido pela nossa saliva ou pelas nossas garras. A maioria das pessoas morre se for atingida por um licantropo, mesmo arranhaduras superficiais podem inflamar e supurar levando a febre e a morte, existe uma maldição sim aqui, mas algumas pessoas sobrevivem e recebem o Dom. Algo relacionado a nossa genética ser ou não ser resistente.

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John também dá de ombros. Se a garota vai seguir o desconhecido, John fará o mesmo, afinal, se algo acontecer com ela, como ele poderá se redimir no futuro pelo que causou com ela e seu namorado?

-"Como queira, senhorita!"

nahna:

vocês o seguem até um carro de luxo vermelho e em silêncio ele segue em direção a cidade até um hotel onde ele manda vocês seguirem até o chalé 12 entregando a chave pra vocês e diz

-vou resolver algumas coisas na portaria, vão até la e fiquem a vontade, 10 minutos estarei la

John foi em silêncio, bem desconfiado com tudo aquilo, mas não queria deixar a garota sozinha, apesar do que lhe causara, se sentia responsável pela sua segurança, acreditando que isso o faria se redimir dos seus pecados recentes.

No hotel na cidade, é instruído a aguardar no chalé de número 12. Elizabeth pegava a chave e ficava pensativa, receosa com tudo aquilo, e olhou para John em busca de alguma orientação.

-"Eu acho que devemos ir junto dele. Ele é amigo do outro que nós matamos, que deus o tenha! Não quero tirar os olhos dele em nenhum momento. Mas também não quero te deixar sozinho. Parece que somos mais fortes juntos do que separados. Então, ou vamos ambos atrás dele ou nós dois aguardamos, mas não no chalé que ele reservou. Não confio nem um pouco nele!"

-"Como desejar."

John queria seguir o sujeito, mas não queria se separar de Elizabeth. Tinha uma sensação estranha de que, apesar de tudo, deveriam permanecer juntos até que esta história toda seja resolvida.

O silêncio que se segue é cortado pela curiosidade da garota.

-"Tenho uma esposa, Ellie. Ela vive em Houston, na Colúmbia Britânica. Ela é uma boa pessoa, mas não conseguimos ter filhos. E isso meio que abalou nosso casamento. E agora eu perdi nossa aliança.", dizia, olhando para o cotoco do seu braço esquerdo. -"A única lembrança dela neste lugar e eu perdi... deve ser algum sinal de mau agouro, isso sim."

Novamente um silêncio se segue, com John olhando para o teto perdido em memórias do passado, até que ele franze a sobrancelha e diz:

-"Não lembro daquele cara ter dito seu nome para nós!?"

John fica pensativo pelos comentários da garota.

Talvez ele devesse aceitar o fato de que agora ele é um perigo para todos a sua volta, principalmente para seus familiares. Em sua modesta mente não consegue encontrar uma alternativa de voltar à sua antiga vida sem por os que ama em perigo.

Dá de ombros e aguarda o retorno do desconhecido, em silêncio e perdido em pensamentos.

O estranho volta até vocês e como se não percebesse o clima estranho se dirige até a cabana abrindo a porta e entrando antes de vocês.
Ele acende a luz e vocês entram em uma bela cabana de férias, grande, com decoração rustica porém de muito bom gosto
Uma mesa de canto (canto alemão) está com uma bandeija de sanduíches além de algumas frutas. Ele segue até uma geladeira e trás uma jarra de algum suco e depois pega 3 copos no armário ali do lado, sentando-se no canto da parede alisando a barba

-Desculpem-me, sou Arthur Reuben, sou americano porém eu era o mais próximo de John e vim repreendê-lo por chamar a atenção. Me contem o que aconteceu com vocês e porque john os Transformou.