ON - Rumo a Mortigny

Bloody usou sua magia para clarear sua visão, e passou a ver perfeitamente, mesmo os dois companheiros no fundo do poço. Era um buraco escavado bem fundo e com hastes de madeira afiadas em seu fundo, com certeza uma armadilha preparada.

Ancorados pela força de Andrei, Krystofor e Anurag subiram pela corda lançada sem dificuldades. Krezkov e o monge caliban tinham alguns ferimentos feios onde as estacas tinham perfurado seus corpos na queda, mas nada que os impedisse de continuar a missão.

Denna improvisou uma nova tocha para ajudar na operação de resgate dos dois aliados no fosso, mas Anurag mantinha a tocha que segurava antes de cair, bastando reacendê-la.

O resto da cabana não aparentava esconder novas armadilhas, e o grupo estava novamente pronto para prosseguir a exploração.

Ano do Senhor 755

"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".

Crônicas 2:15-7

- Obrigado meus amigos por me tirarem do buraco. Estou um pouco escoriado então vou tomar uma poção e bom posso arrumar suas feridas Anurag.

Tomando poção de cura - Cure Moderate Wounds (Favor Mestre editar e retirar uma do inventário do Krystofor) -> gaijin386 efetuou 2 lançamento(s) de dados (d8.) :

4 , 1

+ 5

- Ajudai ó Senhor da Manhã aquele que perdoa todos e aos seus pecados e cura todas as suas doenças.

E bem vou gastar um feitiço de cura de 2º circulo (corte Bull Strength) no  Anurag -> gaijin386 efetuou 2 lançamento(s) de dados (d8.) :

2 , 2

+ 5

- Agora vamos investigar. Diz dando um sorriso contido tentando ver algo que chamasse a atenção que não fosse o buraco.

Depois de conjurar a magia, Blöodgar'mindel passou a ver claramente. A pouca luminosidade da luz da lua não lhe permitia ver perfeitamente e, quiçá, pudessem ter evitado o alçapão caso já estivesse vendo bem anteriormente. Depois de sua queda deu muito mais valor à visão. O padre e Anurag saem do buraco e ele lhes estende a mão como boas vindas. Tencionava perguntar se estavam bem, mas depois de vê-los curando suas feridas achou desnecessário. Evitou o buraco e adentrou a casa.

Sua mente não deixou de trabalhar e ele sabia que havia mais para encontrar ali, Steadwall, do que pensava.  Ninguém cria uma armadilha por nada. Mas será que já encontrariam alguma pista ali? Procurou. Teve cuidado para não acionar nenhum mecanismo estranho que pudesse colocar em risco sua vida e de seus companheiros. Era, talvez, a primeira vez que pensara neles desta forma. Uma armadilha mortal deve ter ajudado a colocar as coisas em perspectiva. Ficara curioso sobre como teria sido entrar naquele lugar com o velho...

- Alguém precisa averiguar o meio-orc. Eu não vou me aproximar até que alguém confirme que está morto. Dá um sorriso, mas era um temor honesto. Fosse mais uma armadilha, seria fatal para si.

Ano do Senhor 755

"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".

Crônicas 2:15-7

- Um morto? Hmmm Espere tenho meios de checar com segurança. O Clérigo seguro um relicário que traz em seu bolso e aponta na direção do corpo e uma mão translucida espectral se forma em pleno ar e dá uns toques no corpo. O objeto que possuo pode fazer a magia Mage Hand a vontade e bem isso pode checar o corpo sem problemas de toque pessoal ^^'.

O sacerdote do Senhor da Manhã usou seu item mágico para projetar mãos mágicas, fazendo surgir duas manoplas translúcidas em pleno ar.

Controlando seus apêndices mágicos, Krezkov tocou no corpo do meio-orc morto, mexendo-o para enxergar melhor à luz da tocha.

Era um meio-orc macho bem forte, trajando uma armadura de talas que tinha algumas perfurações por onde provavelmente recebera golpes letais. Repousando em suas mãos entreabertas, uma espada longa cuja lâmina reluzia ao som da tocha com um brilho dourado, mas parecia haver algo estranho ali.

Ele estava morto havia já algum tempo, e tanto o estágio de putrefação quanto o odor pungente resultante dele não deixavam dúvida disso. Mesmo com eu corpo movido pelas mãos mágicas de Krystofor, não moveu sequer um músculo.

Anurag falou em voz baixa para os companheiros:

- O que acham que aconteceu aqui?



OFF: Bloody pode fazer um teste de Observar novo pela Visão no Escuro, e também um teste de Procurar.

Se mais alguém quiser fazer testes, pode declarar e rolar.

Denna começou a investigar o solo da cabana enquanto os outros mexiam no cadáver do meio-orc.

O terreno no interior da cabana era de terra batida, bastante duro, e a ranger deduziu que quem quer que tivesse cavado o fosso e colocado as estacas também se dera ao trabalho de compactar a terra por toda a extensão da casa, mais do que um habitante comum já faria para torná-la habitável.

A ranger Ur imaginou que muitas pessoas já teriam andado por ali, pois havia partes de pegadas por quase todo o lugar, marcas de pés de diferentes formas e tamanhos, misturadas demais para indicar qualquer trilha. Nenhuma pegada deixara uma marca completa, e a patrulheira das matas desconfiou que alguém pudesse ter tentado apagar possíveis rastros.

Compensando toda a frustração, a jovem mateira conseguiu uma descoberta com bastante certeza: o cadáver do meio-orc tinha sido arrastado para a posição que se encontrava agora, pois as marcas deixadas pelo corpo, mesmo no chão duro e com quaisquer tentativas de apagá-las, não tinham sido totalmente ocultadas.

Os prodigiosos olhos de Denna eram aguçados o suficiente para identificar todos esses pequenos sinais, que seus companheiros seriam incapazes de notar.

Denna fica impressionada com a magia do Clérigo e respira aliviada pela tensão que se dissipava ali. Ela chama o clérigo e o mago e mostra as marcas que indicavam que o meio orc fora arrastado até ali e que o lugar da sua morte não era aquele e que o chão estava exageradamente compactado como se alguém quisesse apagar marcas e rastros por ali, não era uma ação esperada para ser feita por moradores comuns e pergunta se eles descobriram mais alguma coisa.

Neste momento, enquanto espera que seus companheiros digam algo, lembra-se do papel que achara e o tira do bolso e desdobrando-o começa a ler para os seus companheiros, pedindo que direcionem a tocha para iluminar melhor a superfície do papel.[/size]

OFF:

As marcas de arrastamento colocaram o mago elfo em alerta e rapidamente ele olhou com mais esmero aquele ambiente. Na certa seriam alvo de uma emboscada e já estavam todos dentro da cabana. Precisavam de uma vantagem e ela só viria com a observação atenta do arcano. Volta seu olhar para as coisas que poderiam não estar no lugar.

Observar +4:
anderson efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

11

Procurar +8:
anderson efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

13

Bloody vasculhou com olhos atentos toda a extensão da cabana em ruínas. Não havia mais nada fora do lugar, mas o sagaz elfo percebeu o que havia de estranho naquela cena: o cadáver do meio-orc foi arrastado diretamente para a frente da porta e a espada colocada sob suas mãos. Bloody sabia o que era aquilo: isca para uma armadilha!

Analisando rapidamente a situação, o mago percebeu que todos estavam encurralados dentro daquela casa decrépita. Embora Krystofor minimizasse seus ferimentos, nem sua magia nem a poção de cura tinham conseguido recuperá-los totalmente, e com certeza pessoas menos extraordinárias que Anurag e Krezkov teriam morrido naquela armadilha. A posição e a situação deles era desfavorável em mais de um aspecto.

Denna lembrou-se do papel que pegara e abriu-o para ler, colocando-o próximo da tocha.

Uma das margens estava rasgada, como se aquela página tivesse sido arrancada de uma outra parte. A letra de mão que grafava as palavras era elegante e delicada.

Ano do Senhor 755

"Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de vocês será recompensado".

Crônicas 2:15-7

- Alguém armou uma armadilha? Quem? O velhote que espantamos? Senhorita Denna o que diz o bilhete amassado? Diz Krystofor hesitante em mover-se neste terreno, pois mesmo sendo dito que não havia armadilhas ele ainda temia por outra.

Com toda calma que conseguiu reunir e sem estardalhaço, Blöodgar'mindel anunciou:

- Nós seremos emboscados aqui. Se preparem e saiam o quanto antes da casa. Talvez fosse até bom queimá-la. Disse em tom tranquilo. Se preocupava principalmente com o ponto de luz.

O grupo, repentinamente alarmado, decidiu sair da cabana, pressentindo novas armadilhas.

Andrei foi o primeiro a colocar os pés para fora da cabana. Assim que sentiu o ar da noite acariciar seu rosto novamente, ele sobressaltou-se ao ouvir um som rápido e contínuo vindo de cima de sua cabeça.

Era uma coruja levantando vôo, após ter pousado no cume da cabana e ter sido assustada com a movimentação do grupo.

Os demais saíram atrás do grande bárbaro, encarando novamente a desolação que um dia fôra uma vila.

Denna, ficando por última, resolveu sair por uma brecha ao lado da lareira, na direção oposta à porta, usando a máxima cautela. O velho telhado chegou a tremer quando ela forçou a ripa de madeira para passar, e ela apressou-se para sair logo antes que tudo desabasse. Mas o telhado suportou a tensão e continuou firme após a passagem da ranger.

Denna estava nos fundos da cabana, em uma área tomada por mato ainda mais alto do que a frente da casa. Naquela direção, o matagal tomara conta da paisagem, e apenas árvores escuras e frondosas podiam ser vistos a média distância.

Mapa da cidade:

- Thoir dhomh sgiathan gus am faigh mi air falbh bho mo nàimhdean. Tionndaidh mi a-steach don fhear eile!


Blöodgar'mindel pronunciou as palavras e o ar a sua volta começou a tremeluzir de forma diferente. Vibrava como em consonância ao seu desejo. Estivesse fazendo sol a cena teria sido perfeita. Angelical, diria. Só faltavam as asas. Claro. Ainda era impressionante o suficiente. Não é todo dia que um conhecido levanta vôo. Alguém com o qual dividiram sopa...

De cima o mago procurou quem estava para emboscá-los. Precisava de vantagem e saber que um ataque chegaria era tanta vantagem quanto saber que havia irritado sua mãe. Iria ficar roxo, se não soubesse de onde viria o primeiro golpe, a quem estou tentando enganar? Ficaria roxo e pronto. Para seu azar, hoje não era o seu melhor momento. Havia caído como um saco de batatas, não observara nada, não encontrara nada mesmo com seus poderosos olhos de elfo que podiam até mesmo ver no escuro agora. Era uma piada.

O ar era mais gelado quanto mais em cima estava. O vento era vibrante e muito mais frequente. Sua mente estava desperta. Atenta aos mínimos detalhes. Estava lúcido e isso era mais que poderia pedir nesta hora. Subiu até ficar a uns 9m de distância do solo. Ficar o mais longe das flechas era uma preocupação a menos. Observou o terreno e desejou poder ajudar seus companheiros sem precisar se aproximar, mas sabia que era impossível. Estava pronto para agir.

Magia::