O bárbaro a todo momento olha para os próprios pés e o piso impecável daquela mansão. E não se cansa de fazer uma careta diferente a cada instante. - Inocente?! - A voz era um rosnado. - Pode ser, pode ser... - Ele mais resmunga que participa da conversa.
- Não dá para saber do que a moça morreu, mas não foi ferida, foi? - Ele acaricia uma de suas lâminas. - Encontrar aquele velho matreiro aqui, não vai ser fácil... nem pra minha amiga caçadora. Ele cheira igual a essa terra. Ele conhece isso aqui mais que a gente conhece as nossas roupas.
A cara dele era um protesto só. No tom, uma reclamação crescente. - E esse não nem é o motivo que nos colocou todos juntos no a estrada. - Ele apenas pensava alto, lembrando que estavam rumo a Mortigny. - De todo o jeito, estou com vocês. Querem fuçar aqui, caçar o velho, espiar algum lugar... eu tô dentro. Dentro e com fome. - O sorriso aberto dele não era muito agradável, mas o coração do sujeito está aberto e bem disposto com seus companheiros.