Chloe escreveu:- Sempre vai ter velhos fantasmas e novos espreitando, lidar com eles é necessário e sobre os demais assuntos o que a maioria acordar certamente vai ser o melhor a ser feito!-
Ele sorri de canto. -
Sempre sempre… E eu achando que era o único desconstruidão do monomito do alfa. - ele dá uma risadinha junto de um olhar malicioso, mas é puro fingimento, pelo menos a expressão dele é, ela sabe que é.
Gregory escreveu:"É bom ver crianças, apesar de eu ser péssimo com elas."
- Cê nem é campeão, dá vontade de estraçalhar elas quando te acordam chorando três horas da manhã? Dá sim, aí tu segura a peteca e honra o juramento. - ele dizendo faz até parecer fácil, pra ele na verdade parecia fácil, havia algum prazer até naquilo, mas ele contorna o assunto olhando entre Choe e Gregory -
Então vocês vão me falar quem é Wendy? Irmã, namorada esposa? - ele observa Gregory um instante, mas dá de ombros e volta a se atentar as carnes.
No momento seguinte ele para olhando pros bifões -
Sabe o que eu mais sinto falta, pipoca doce, mas tipo comer pipoca doce de ficar cheio… - havia alguma ponta de tristeza na voz, ele sabia que aquilo não ia acontecer nunca mais.
Samantha escreveu:– Tá se mostrando pro cara novo ou pra mim? –
- Tô é querendo que a minha camisa não fique cheirando gordura isso sim, mas se você quiser um pedacinho vem pegar. - ele mantém o tom jocoso olhando de forma maliciosa pra Sam, ele até lambe um dos dedos e acaricia um dos mamilos, o que faz ele parecer nada sexy, pura piada, ao tempo que passava incólume ao frio. -
To ainda comportado pra quem viveu pelado metade do ano. - ele diz dando uma piscadela pra ela, essa menos brincalhona.
Connor parece ficar olhando esporadicamente o cronômetro, ele se aproxima de volta da churrasqueira e vira a carne abafando de volta em seguida -
Não tem barreira nenhuma que vai segurar os puros, apartamento, casa, o diabo que for, a única segurança é a alcateia, eu vou ficar onde as crianças estiverem, a outra casa é mais simples, mas é uma casa de família, a gente puxa suas coisas pra casa, tu sai do aluguel do AP, só vantagem. - a coisa toda tem um tom de sugestão pra Samantha, mas no momento seguinte ele se vira pra Chloe -
Quando os seus vierem a gente vê, mas eu quero eles perto de mim ou do Joe, deixa a gente fazer nosso trampo. - tudo que ele faz é um pedido sensato e honesto.
Connor se mantém ocupado com a carne e em silêncio mas prestando atenção no proselitismo de Chloe -
Lunos são doidos Chloe, você continue se achando ligada a eles e uma bela manhã tu acorda com seus filhos mortos, e ele vai dizer que foi pro seu bem, pra atestar sua pureza, a lua não é menos surtada que eles, mas é muito menos surtada que o totem dos Anshega, pelo menos o que eu ouvi dizer. - ele não tem nenhuma reprovação em adorar a figura da lua, ele era tão ligado a ela quanto todos eles ali, mas aos lunos era uma outra história, dava pra sentir a desaprovação dele há quilômetros de distância, ele olha pra Axel como se ele devesse fazer alguma coisa em relação aquilo.
Por fim ele entra, uma fração de minuto e volta com dois pratos e dois pares de talheres, dessa vez ele se senta à mesa, coloca um bife grande e gordo na frente de Axel junto de um par de talheres e se mantém com o outro, a carne cheirosa, suculenta, ele corta um pedaço e abocanha com prazer.
Entre uma garfada e outra ele parece escutar tudo ao redor, mas ele mesmo fica em silêncio por um bom tempo, até que… -
Deixa eu contar uma história pra vocês, quando eu tava em Londres, naquele dia que eu te liguei Chloe, um amigo disse que tinha rastro de três que haviam vindo pra cá, um deles era a feiticeira eu acho, a mulher que matou meu avô junto da saraivada de prata dos caçadores eh… Mesmo se não for estaríamos falando de Cães Infernais, pra dizer no mínimo, pra você que não é local e nunca deu rolê pela área dos Corvos, bem… Tem um forte em ruínas lá, que era um loci, que há uns cem anos atrás ou mais virou uma ferida, isso significa Maejin, que foi derrotado e trouxe a fama da Rainha Negra, agora foi morto? Os Cães querem fazer ferida dois ponto zero? Pergunta a Dona Ash, ela sabe tudo sobre isso. Aproveita que vocês agora são do mesmo clubinho da morte. - ele dá mais uma garfada e come com prazer a carne -
Eu sei que enquanto eu como esse steak gostoso aqui tem um monte de merda rolando e eu não quero ficar parado. - ele diz insatisfeito.
Ele não diz mais nada, até terminar de comer a carne, que ele faz com voracidade.
Gregory escreveu:" Encarar a vergonha de não ter feito o suficiente para salvar meus irmãos ainda é duro..."
- Com todo respeito… Para com essa merda! - ele encara o Irraka de forma dura, algo assassino e animal no olhar, como se ele tivesse falado algo ofensivo até, mas no momento seguinte ele respira fundo -
A gente sempre faz o melhor que pode com o que tem à mão, todo mundo, para de se culpar por essa bosta… - os olhos fechados ele meneia em negativo e esfrega o rosto, os companheiros podem sentir toda angústia e desconforto de pensamentos do passado vindo a tona -
Esse é o tipo de coisa que vai te consumir até não restar nada. - ele toma o prato vazio em mãos e sai em direção da pia, parece pouco ou nada disposto a continuar o assunto, ele se retira da conversa por um instantea ação mecânica de lavar o prato parece colocar ele de volta ao centro.
Por fim ele volta a espreguiçadeira e pega um dos bebês já amamentados, ele futuca na bolsa de Sam e tira de lá uma toalha pequena, o bebê no colo, tapinhas nas costas e a toalha sobre o ombro, ele não olha pra Gregory, mas a pergunta é pra ele -
Eastmound ou Sparhall?- um pedido de desculpas, ou interesse genuíno de querer saber da história que afligia o Iminir não dava pra saber, mas a pergunta era pra ele.