Fichas

A pequena Iliena Gazzik nasceu há 10 anos, filha do casal de Goblins Oky e Neeka, era muito pequena e frágil, mas era muito amada pelos pais e Gentil e inteligente. Como era muito doente, ao contrário dos seus irmãos, sua mãe que era escrava em um acampamento de escravagistas, pediu a clériga elfa Iliena para cuidar da menina. A clériga se afeiçoou pela pequena criança e os pais a chamaram pelo nome da Clériga, o que deixou a religiosa muito feliz.
Com 1 ano de idade, sua doença piorou e começaram a aparecer tumores e pústulas por todo corpo e a elfa ensinou a pequena como cobrir sua deformidade com faixas e tiras de pano e a se esconder trabalhando com sucata e recolhendo lixo lugares menos visitadas pelos escravagistas.
Mas um dia aos 4 anos, sua doença foi descoberta e foi condenada a ser jogada de cima dos muros da cidade para morrer, seus pais enfrentaram os tiranos, porém foram mortos e seus irmãos e seu amigo Drus foram aprisionados e açoitados até a morte. Drus sobreviveu e foi vendido para um mercador e  A clériga escondeu a pequena Iliena nas vestes e fugiu da fortificação com ela indo até o mosteiro do irmão Laucian, um elfo caridoso e adorador de Shelyn, que relevou a “feiura” da pequena goblins e a aceitou, pedindo que a sua deusa a protegesse.
A pequena aprendeu música para cantar no coral do padre e mostrou um grande talento no canto, na dança e no alaúde e flauta, mas gostou mesmo do Alaúde. E tocava pelos campos desde músicas jocosas sobre Loghog, até músicas tristes de sua composição sobre a perda dos seus pais. Mas logo seu talento foi reconhecido e começou a tocar na orquestra do mosteiro. Um dia com muita dor ela saiu para procurar ervas para fazer um chá e melhorar sua dor, só que acabou desmaiando no bosque.
Acordou com uma voz melodiosa e ao procurar a voz, encontrou uma anja afinando o seu alaúde e recebendo conselhos de uma mulher belíssima, ela tentou se esconder, mas a mulher a viu e a chamou e pediu que cantasse com elas e depois perguntou se tocava alaúde, já que ela olhava tanto para o instrumento e ela tocou muito bem arrancando sorriso de ambas e elas olharam o seu corpo doente e lhe disseram que iam dar um presente e a mulher bonita tocou na sua testa, na sua boca, nas suas orelhas e no seu coração e ela adormeceu.
Ao amanhecer ela acordou assustada e voltou correndo para o mosteiro e lá ninguém a reconheceu, o que ela achou estranho e procurou o padre Laucian que perguntou quem era ela e o que queria e ela começou a chorar, dizendo que era Iliena e que o padre não a expulsasse fingindo que não a conhecia. O padre um tanto incrédulo perguntou o que aconteceu com ela e ela contou do encontro com os dois seres, descrevendo as mulheres e o padre caiu de joelho dizendo que ela tinha se encontrado com a deusa e com a arconte chefe da banda celestial e que recebera a cura e o dom da beleza, de certa forma adaptada para uma goblins e deste dia em diante a sua sorte mudou.
O padre Laucian estava muito doente e pediu para ela ir pegar o remédio para o seu mal com o seu amigo Jaxan e ela fez uma longa caminha para a casa deste senhor e chegando lá encontra para sua surpresa com o seu amigo e protetor Drus, que demorou para acreditar que ela era aquele goblinzinha feia e doente, mas ela cantou a música preferida do amigo, que a reconheceu pela voz e contou que seu mestre tinha morrido dormindo aquela noite anterior e que iria vender a casa e ganhar o mundo e você como uma Barda poderia ir com ele e ajudar a divulgar seu talento e aumentar a fama dele.
Iliena pensa e diz que se ele ajudar a levar o remédio para o Padre Laucian, ela iria com ele, pois precisava cuidar da sua vida mesmo e o Padre a incentivava a fazer isto. E foi o que foi feito, levaram o remédio e o padre ficou curado e abençoou a partida dela lhe dando um símbolo sagrado da deusa com a imagem desenhada dos seus pais. Ela adotou o nome artístico de Ozzy.
Eles viajaram juntos por um bom tempo, até que ouviram falar em uma cidade chamada Colina Fenda e que lá mensalmente tinha um chamado por aventureiros e que lá eles achariam uma diplomata goblins e que ela podia ajuda-los a ganhar o contrato oferecido. Iliena curiosa, convence o amigo Drus Vagamundo a ir para esta cidade e agora estão entrando na cidade a procura de uma estalagem e do prédio da prefeitura.

Darvul Dragdur, um nome um tanto diferente para goblins, mas ele não era um goblin comum, sues antepassados eram goblins que conseguiram se estabelecer e ter uma pequena loja onde vendem quase todos os tipos de coisas em Colina Fenda,  seu pai Trusk Dragdur e sua mãe Brugga Dragdur tomam conta da loja e por muitos anos também viajavam atrás de mercadorias e com o dinheiro que conseguiram tiveram a oportunidade de fornecer para seus dois Fihos: Darvul e Kruter uma educação mais qualificada.

Porem, Darvul sendo o mais novo se destacava diante de seu irmão. Sua inteligência muito acima do comum combinado com seu carisma tornava-o um excelente negociado, porem isso não impediu que ele quisesse mais. Darvul nunca ficava satisfeito com o que tinha.

Ele queria mais e inteligente buscava mais conhecimento sobre as coisas de modo geral e acabou aproximando-se de um humano chamado Bart Grunigan, um antigo parceiro comercial de sua família que tinha ambições políticas na cidade. Com essa aproximação o goblin começou a ganhar a confiança do homem e passou a coordenar as campanhas políticas do velho e com isso passou a vislumbrar também cargos políticos para sí, mas enquanto não ousava ele seguia sempre que podia buscando produtos para sua família em varias regiões, principalmente Selvas e desertos de Garunde e por vezes nas Terras Sombrias o que era bastante arriscado.

Acabou que depois de alguns anos passou a se afastar desses locais por sua própria segurança, preferindo sua carreira política.

Ele sabia que teria muitas dificuldades por ser um goblin, mas sabia também que poderia obter muita vantagem financeira principalmente sendo um político de carreira passando então a estudar mais e desenvolver seu carisma. Infelizmente, para o pequeno seu tutor acabou adoecendo e falecendo em seguida e de Darvul passou a trabalhar mais e se dedicar a política, o que irritou em parte sua família pois precisavam de alguém para tocar os negócios quando morressem. Ele sempre usava o seu irmão como álibi para ter sua liberdade de seguir seu caminho e depois de muito esforço convenceu sua família que seguiria carreira política.

Passou a andar mais pela cidade, conhecer as pessoas e sempre que podia bater umas carteiras. Foi durante suas andanças percebeu que ser um goblin atrapalhava de mais seus planos e passou a buscar estrategias alternativas e uma delas o animou quando ouviu boatos sobre algo sinistro ou ameaças a cidade e decidiu que buscaria sobre o caso para ter uma chance de ganhar mais reputação e em consequência disso o agrado do povo para ser eleito.

Grumuk é um goblin e isso já diz muita coisa. Mas ele não é o seu goblin padrão, até porque goblins são tão loucos que não tem um padrão. Mas ele é verde, baixo e feio. Como um bom goblin dentuço e meio amassado deve ser. Ele nasceu um goblin livre e um goblin rico também já que seus pais trabalhavam para um dragão. Ou mais precisamente para um humano que trabalhava para um elfo que trabalhava para um dragão. Ou mais precisamente eles seguiam o humano para cima e para baixo catando os restos de suas aventuras. Não que fossem parasitas, mas eram. Pelo menos não eram maus. Eram só aproveitadores. Mas aproveitadores habilidosos.

O humano era Sagran Coração de Ouro, um campeão de Soralyon. Além de ter sido o primeiro herói de Grumuk. O homem nunca tirava seu elmo na frente dos seus fiéis seguidores. Não que ele os reconhecesse dessa forma, mas eram. Porém nunca foi descortês, na realidade ele sempre tentava ajudar a família de goblins que o seguia, mesmo que às vezes roubassem um pouco da sua comida. Sagran sempre tentava ajudar e tentava protegê-los em suas batalhas. Mas as vezes um irmão ou irmã de Grumuk terminava queimado ou derretido por algum dragão. Isso mesmo, Sagran caçava dragões malignos. Dragões extremamente enormes para Grumuk, mas um humano diria que não eram tão grandes assim.

Pra Grumuk Sagran e seu deus eram fascinantes e ele adorava as histórias e ladainhas do humano. Já o resto de sua família adorava a chance de carregar seus espólios e serem protegidos pela proximidade com um grande guerreiro. Nosso goblin se tornou seu aprendiz não que ele o visse dessa forma, é claro. Infelizmente depois de alguns anos Sagran sumiu por tempo demais em uma caverna e os goblins seguiram em frente. Não Grumuk, ele esperou mais. Claro que não saiu por aí invadindo o que poderia ser o covil de um dragão. Ele esperou e esperou. Então esperou só mais um pouquinho e seguiu os passos do campeão que era seu herói.
Dentro da caverna achou as ruins e um templo e o corpo de seu herói estranhamente preservado sob um fino feixe de luz solar. Ele não tinha mais sua armadura ou armas ou qualquer coisa e não tinha qualquer sinal de que algum dia houve um dragão ali. Mas aquele corpo continha uma revelação, seu rosto era medonho. Largo e redondo com a boca cheia de dentes serrilhados e a pele vermelha esticada sobre os ossos. Grotesco, mas para o pequeno goblin era lindo. Era uma mensagem divina. Desde então ele prega a palavra de Soralyon e procura tudo que pode sobre dragões. Suas duas paixões que parecem trabalhar juntas o levando a Colina Fenda.