Rodada 3 - Bar dos Esquecidos
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Mesmo com a saraiva de ataques visando sua espada, Mari se mantém em controle da situação, aparando ataques enquanto recebia outros. A luz estava do seu lado, protegendo-a, mesmo com seus oponentes incansáveis. O homem tentou partir os dedos da garota da lâmina, ainda em um "ataque misericordioso" comparado aos do mascarado, qual tanto ele quanto a mulher com a naginata, ignoram um ao outro atrás do mesmo objetivo. Confronto entre os dois existiria se um deles pegasse a arma. - Estamos quase lá... Vem Mari! - a mãe queria pedir para ela deixar a katana, mas tinha medo da resposta, especialmente pela dedicação da filha em lutar por ela. Colocando em consideração a facilidade que seu oponente dividiu a harpia metálica ao meio, High School Girl atacou a criatura alada, repetindo o sucesso do homem barbudo. Segurando a lâmina com força, continuou o ataque e acertou sua oponente persistente com a naginata, abrindo um rombo em sua armadura de couro. Claude Speedy toma o momento para se desvincilhar de Nightstalker, desaparecendo da frente dele quase como piscar de olhos limpa o borrão da própria visão. Ele se aproximava da mãe e filha, ainda aproveitando o confronto e móveis para se manter em uma posição favorável para atacar. As palavras de Phanael caem em ouvidos mudos, preocupados em permanecerem no combate para eliminar seus oponentes. Há dúvidas se, se eles cessarem suas agressões, Nightstalker e Enchantress também parariam - Tem nada haver mas foi a espada dela que me atacou. Acredito que tem muito haver. - "Agilize"? Quem você acha que é mermão? - Nightstalker responde pela primeira vez desde o início do conflito, com uma voz gutural diferente do jovem anteriormente.
Como se tentasse agradar, o chão criava uma cadeira em formato da famosa M1921 Thompson, com o cartucho como assento, mas não era o que Elanne precisava. Botando um sofá para cinco pessoas à frente da sua oponente. Dora seguia zombando das ações de Elanne, até resolver chamá-lá.
- ... Ah, é você... Vestida como uma vagabunda como sempre... Dora pôs sua mão à frente, dando luz a uma energia esverdeada embaixo da Encantadora que cria tamanho e volume em toda a área ao redor da "heroína", com ela em centro. Em um raio de oito metros, o espírito daqueles na área é alvejado com uma energia sinistra que rasga a alma - literalmente. Os afetados ficam pálidos e secos, como a alma deixassem seus corpos... e para alguns sim. Os demônios e as harpias restantes instantaneamente deixam de existir, se desintegrando em pleno ar e os outros atacantes caem no chão. "Pessoas", se podem ser chamadas disso, ao redor caem aos montes, sofrendo da explosão. Apenas o Mago Supremo pode ser visto se protegendo de alguma forma, vendo a cena atônito. Mari, Claude, Phanael sentem como se sua existência poderia ter sido destruída ali e agora... e quase foi. Enchantress gritou em agonia, saindo pálida como as outras vítimas, com os olhos arregalados, mas manteve-se em pé - Sua vagabunda... Isso me custou algumas almas... - resmungou com pura raiva. A mulher com a naginata cai ao chão, mas não está inconsciente. Claude e Mari ouvem as mesmas palavras, mas apenas Claude faz sentido delas: é um feitiço... ou melhor, um jutso. Proferindo palavras que também lhe foi ensinado, uma habilidade que lhe foi ensinada pela Yakuza, a mulher mascarada desaparece em pleno ar. Maria Helena está atirada no chão, imóvel e pálida. - Muito bom Elanne... Você sabe fazer direitinho. Hahahahaha!! - Vocês vão pagar por is-... Ah não... O que você fez?! - o chão de madeira seca e começa a apodrecer. Os móveis que foram conjurados pela imaginação dos clientes definham e se desintegram. Quem sobreviveu ao ataque dispara para as saídas do bar enquanto os garçons mecânicos caem - Esse lugar tem uma alma... Você matou ele... Você matou o Bar... - Com o olhar assustado, Enchantress projeta seu voo em direção à saída. Andraste faz seu caminho contra a maré dos clientes que fazem sua saída para fora do bar, com apenas o olhar do Gárgula cuidando seu caminho. Chegando no Corredor, algo já está estranho, com o infinto branco aos arredores se tornam puro preto. As portas que eram vistas à distante, somem. Só há o caminho ao bar, com um novo fluxo de seres fazendo a saída, inclusive Enchantress. Andraste chega a tempo de ver o resultado de um ataque, com vários corpos caídos ao chão e partículas no ar implicam que outros se desfizeram ali mesmo. Logo aos seus pés, a mulher normal estava caída aos seus pés. - Acho que vou fazer minha saída então também... - Nightstalker fala, agora em sua voz "normal", fazendo o caminho para saída.
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