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Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
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Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
- Faor
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- Mensagem nº42
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
Anne escreveu:"Sabe que a gente só tem dois desses aqui, né?"
- Não se preocupe... Só o primeiro ataque vai ser assim. - Ele tenta sorrir e parecer confiante mas logo olha de lado, tenso. - Se a gente tiver alguma sorte...
Ele acena para Amy e por um instante deixa as palavras de Brendan e Uivo Cortante tomarem conta da atenção dele a ponto do irraka parecer distraído para o entorno. - Eu confio em Olhos do Céu e ele apontou para onde a Legião está se mantendo ocupada. É para lá. - Ele reforça com um gesto. - Nós não vamos correr direto para lá agora e não sei se isso vai acontecer depois. É uma referência e a gente pode precisar usar isso e torcer para ser útil, eu não sei. Ninguém sabe. E com o passar do tempo... - Ele nem completa, deixa o tom sem esperança passar o recado.
- Nós vamos nos mover pela estrada agora e eu vou seguir a direção onde Sorriso Sangrento caiu. - Ele olha para Vermelha como Sangue e deixa as dúvidas se transformarem em raiva outra vez. - Quebra Correntes estava próximo, logo antes. - Pelo que ele sabe. O Algoz encara Sombra Vermelha, que fala sobre a movimentação deles.
- Você é a alfa dele mas quando estivermos mais devagar, mais perto dos desgraçados, eu espero que ele esteja solto para morder rápido, antes dos outros. - Shaw fala claramente para Amy e Axel, muitos dos outros já em quatro patas esperando a movimentação. - O Caminhante Norutno vai apontar o caminho, eu não estava lá, não usei nenhum caminho e eu não sei se ele se importa com o nosso caminho muito mais que com o nosso destino. Fiquem atentos. Mas Amy, você esteve no meio da merda, certo? - Ele confia nela e acena outra vez concordando com a posição dela logo atrás.
Antes de mudar para a forma de lobo, ele precisa reforçar a presença com o totem. - Caminhante, esses são os aliados. Avançamos agora para o caminho que você vai nos guiar, até Sorriso Sangrento. Os Anshega não devem nos ver antes de sentir garras e dentes, Caminhante. Esse é o jeito que vamos caçar hoje.
- Bravos
Semi-Deus - Mensagens : 5614
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- Mensagem nº43
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
Axel Brown - Tenho cada vez mais certeza disso. - Ele responde para Voz do Inverno. - Mas só precisamos de um rastro. - Um rastro e eles o perseguiriam até separar carne de ossos. Os urathas em Dover gostavam de falar as coisas pela metade. Eles chegaram naquele bonde andando. Ainda que estivesse caminhando no escuro, Lobo Partido se sentia muito livre por começar a escolher os próprios passos. Como os demais, espera as palavras de Shaw. Quando as últimas são ditas, ele fixa o olhar mais uma vez no alfa e fala, sem sequer sair a voz, apenas com os lábios: - Olhos abertos. Na forma urhan ele corre entre os demais. Procura por rastros. Cheiros. Sons. Qualquer coisa que possa indicá-lo para onde e correr. Ele era um caçador e para isso bastava encontrar os rastros da presa.
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Antediluviano - Mensagens : 3112
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- Mensagem nº44
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
Shaw escreveu:E com o passar do tempo...
De alguma forma o que ele disse pareceu satisfazer tanto Amy quanto Brendan que confirmam com a cabeça. Mas Dalia sorri como se ele tivesse enfiado o pé em uma armadilha de urso e ela fosse o desgraçado do pica-pau com uma marreta enorme.
Axel escreveu: Mas só precisamos de um rastro.
"O diabo sempre oferece algo doce. O problema é veneno musturado com o mel. Isso ou preço." Ele diz baixo como se fosse possível não ser ouvido por todos ali. "Até onde ele sabe? Até onde a gente sabe o que ele quer?" As perguntas que Axel já tinha se feito tocam novamente a superfície. Desconfiar de um Mestre do Ferro é tão natural quanto desconfiar de um irraka. Olhos do Céu com seus aliados e seus favores sem nenhuma cobrança, sorrisos fáceis e informações úteis. Sempre tão suspeito e tão limpo.
Shaw escreveu: Quebra Correntes estava próximo, logo antes.
"Não podia ter escolhido melhor." Ela diz com raiva na voz. Ela tinha raiva em tudo.
Shaw escreveu:Você é a alfa dele mas quando estivermos mais devagar, mais perto dos desgraçados, eu espero que ele esteja solto para morder rápido, antes dos outros.
"Não antes. Na hora certa. Jay vai saber se eu precisar dele." Ela fala olhando para o irraka, ela tenta esconder a emoção, mas fica claro que negar o irraka trazia dor. Axel não consegue deixar de pensar nas possibilidades, ela quer que eles falhem? Quer que fracessem? Quer que um deles morra? Quer proteger o orgulho de Shaw evitando explicar algo que ela acha simples ou obvio? Manter Jay protegido? Manter Jay longe o bastante para fugir se todos eles acabarem mordendo algo muito maior do que podem engolir? A única certeza é que ela preferia não ter dito nada.
Shaw escreveu:Mas Amy, você esteve no meio da merda, certo?
"Eu vi tudo. Eu lutei até ser o último uratha das tribos da lua de pé." Ela olha rápido para Anne e então Axel. "Eles nunca recuaram" Sem orgulho, sem vergonha. Sem a frustração ardente que os três tinham no peito.
O caminho é silêncioso. Silencioso obastante para ouvir os membros mais barulhentos do grupo, suas patas afundando grama e terra e arranhando a calma do irraka na frente. Axel no meio dos outros podia medir muito melhor o que estava acontecendo. Era ruim ter que confiar em Jenna para saber onde seu alfa estava indo. Ele invejava a certeza que ela tinha da posição de Amy mesmo tão longe, quase um quilometro e ela sabia sem pestanejar. Brendan não mostrava desconfiança disso, nem reclamava da distância, com o barulho que ele fazia Axel achava melhor ele estar distante mesmo. O elodoth só não gostava de pensar que talvez ele mesmo estivesse fazendo tanto barulho. Uivo Cortante era um lobo escuro, quase totalmente preto com as patas cinzas e cheias de pelo. Ela não era silenciosa também. Nem Anne e Jenna que pelo menos eram rápidas e leves. Morte, por sua vez era uma sombra. Os olhos amarelos tranquilos e os passos sem som.
Shaw o ouviu antes de ver. Sentiu o cheiro antes de ver. Quando finalmente o viu foi uma mistura de glória e horror. O garoto não tinha mais de dezesseis. O celular na mão e o pinto na outra. O mijo escoria lentamente da árvore enquanto ele balançava a cabeçava e respondia algo. Os fones de ouvido tornavam impossível ouvir a pessoa do outro lado. Fones grandes como rosquinhas. Era um uratha, ele sabia antes mesmo de o ver. "Claro, pode deixar. Mãe, eu não to usando drogas não, meu deus! A gente tá só jogando. Jogo de tabuleiro mãe... Video game também, claro. Não não tem bebida nenhum! Garotas? A gente não tem essa sorte não."
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"Algo como 'Venham venham humanos patéticos... venham venham para eu comer suas almas!' Mais ou menos isso." Ela não sustenta a farsa por muito tempo, mas parece muito sério quando ela diz e a voz da loira fica completamente transformada. Algo baixo e gutural que faz a espinha gelar. O sorriso se abre logo depois. "Já descansei demais. Kandice é criança muito especial. Cheia de dons. Ela fica meio que escondida dos espíritos o máximo que conseguem. Talvez seja o certo, quem sabe?" Ela dá de ombros olhando a menina.
"Anne é uma lua cheia e chegou aqui cheia de coisas pra aprender e Sebs e Amy são mais acessíveis que a maioria. A gente adora ela lá. A gente adoraria correr com ela, mas Quebra Correntes chegou antes." Ela suspira deixando um pouco de dor aparecer no rosto. "Anne sempre foi muito... generosa, Aponi e Stuarts sozinhos era impossível para ela recusar. Agora você e o bebê? Isso foi uma surpresa pra todo mundo. Não o Juan, claro. O bebê." Ela diz sorrindo mesmo com a dor.
"A gordinha? Elise Mcleary, ela foi uma cirurgiã promissora uns vinte ou trinta anos atrás. Sei lá. Antes do meu tempo. Agora eu sei que ela coloca os Filhos do Corvo no lugar quando precisa. Um cirurgião dos bons com o vigor para operar um dos nossos? Difícil de achar e valioso demais para arriscar. " Asia analiza a mulher com cuidado. "Não sei o que aconteceu para ela vir até aqui, mas... Porra a comida chegou. Pega uma lasanha pra mim? Você não vai negar o pedido de uma pobre aleijada, vai?" Ela segura as muletas e coloca debaixo do braço exagerando na dor e no esforço. Ou talvez simplesmente relaxando.
- Faor
Mutante - Mensagens : 703
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- Mensagem nº45
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
Shaw fuzila Sombra Vermelha quando ela retruca o pedido dele sobre o Inquisitor. Ele encara ela por mais que um instante, mas só via visualiza a própria imaginação do grupo avançando e um irraka na retaguarda. Quando ele reconhece que a fila pode se alongar muito, ele aceita em partes o protesto dela, mas não admite. Apenas abandona a postura agressiva e se transforma lentamente, aproveitando a dor de cada músculo esticado ou osso retorcido. E então ele se move, rápido.
O Caminhante é silencioso mas eles avançam e cada vez que Shaw percebe os ruídos de parte do grupo, ele aumenta um pouco mais o ritmo, esticando a comitiva. Sombra Vermelha muito próxima e a certeza de que Lobo Partido segue firme faz com que ele continue sem hesitar.
Mas aí ele percebe que há um uratha próximo e então ele para de súbito e joga a cara de lado, num sinal de alerta que esperava que Amy captasse. Ali o lobo com um manto cinza escuro e abdômen castanho claro avança ainda mais silenciosamente, com os pelos quase tocando o solo. Enquanto se aproxima, se esforça para reconhecer outras ameaças, outros urathas ou mesmo humanos ou Sangue de Lobo. Tenta perceber marcas de território e fontes de ruído ou movimentação em construções ou automóveis. Mas nunca deixa de se mover. Em uma aproximação mais lateral, não direta, experimentando as árvores. Mas não quer desperdiçar a distração do moleque. Fones de ouvido e ainda mijando, um ataque rápido. Shaw sabe que sua conexão com o lado espiritual não é a mesma de antes, sabe que a mudança de forma está mais lenta e sabe que ele não pode hesitar.
Ainda assim e mesmo com todo o ódio no coração, arrancar a vida de outro uratha é uma violação ao Juramento. Ele sabe e sente. Sente o incômodo na garganta imediatamente e sem pensar sabe que isso está relacionado à Caçada no Vazio. O fato do anshega ser pouco mais velho que Skye ou até que Wendy, de não ser um adulto, não traz nenhuma dúvida. Shaw avança para atacar.
Ele espera conseguir se aproximar, primeiro quase rastejando, depois firme e direto sobre as patas para concluir num salto que leve as patas dianteiras até o peito do menino e os dentes até a garganta do desgraçado. Ele tem esperança de não matá-lo, mas conforme avança as memórias reforçam como é saboroso o sangue de um uratha.
- Bastet
Adepto da Virtualidade - Mensagens : 1925
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- Mensagem nº46
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
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- Mensagem nº47
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
Sam escreveu: Eles tão por toda parte, né? Alguns, como aqui... Bem mais, claro. É pela dor? Ou medo...
"Era para não estarem por aqui, eles deviam ficar do outro lado, mas vieram porque eu pedi. Eu os arrastei até aqui. Você também poderia." Ela fala olhando para os espíritos.
Sam escreveu:Nas palavras dela, foi como um pai e um tutor em tudo isso aqui. Me dói ela ter ido pois ela vai se meter na frente de tudo, com a raiva que tá. Nem posso mensurar o que ela e Aponi tão sentindo agora.
"Ele era ótimo. Fácil de respeitar e dialogar. Tenho certeza que ele ensinou para ela muito mais que nossas aulas e conversas. Você não quer saber o que ela tá sentindo. Eu preferia esquecer. Ficaria nessas muletas para o resto da vida para esquecer." A voz ficava mais baixa a cada palavras, as últimas talvez nem fossem para Samantha.
Sam escreveu: Ela consegue operar um de vocês? Eu pensei que fosse impossível sem que virem...Sabe?
"A única surpresa nessa coisa toda com a Anne é ela não ter fugido." Ela fala com um sorriso torto. "Tem suas complicações. Mas não sei se essa é a pior." Ela parece pensar com cuidado.
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A comida causou uma agitação nova no sítio. Asia confirma a pergunta de Anne com a cabeça enquanto come, sem parar de mastigar nem um segundo. Aponi estava sozinha no sofá. William não estava em lugar nenhum, ou estava em algum onde não dava para ver. Aponi aceita a comida sem falar, mostrando mais apetite que Sam imaginava, porém comendo com delicadeza e mastigando muito bem cada mordida, muito mais cuidadosa que Asia. "Tem tantas coisas que eu preciso Sam." Ela fala com carinho como dizia o apelido de Anne. "Mas nenhuma delas está ao seu alcance. Exceto talvez por isso." Ela mostra a comida com as duas mãos. "Por um bom tempo ninguém vai poder fazer o sangue parar. Mesmo que fechem a carne com linha e agulha. Quero Fran de volta. Quero ela me abraçando. Quero ouvir o nosso Theo chegando os sapatos rangendo e o coração sempre calmo." Ela fica em silêncio para enfiar mais comida na boca. Os olhos brilhando, mas ela não pisca. Os olhos escuros como onix fixos em Sam. Nos olhos dela. Nenhuma vergonha da própria emoção. Nenhuma hesitação em se mostrar vunerável.
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Elise não olha para Sam, na verdade o desconforto da senhora é quase tão grande quanto a alegria da menina. Os olhos muitos claros e menos cinzas que o da maioria dos Mcleary. "Eu quero." Ela diz ao invés de obrigado. Elise não diz nada. A menina arranca um hamburguer do saco e começa a comer com voracidade e falar ao mesmo tempo. "Ela não fala com estranhos, sua estranha. Tia, essa é a..." E cai um pedaço da boca da menina que ela pega antes de tocar o chão e coloca de novo para dentro da boca. Os olhos prestando muita atenção em Sam. Elise tentava fingir que não estava ouvindo as duas.
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"É só lazanha." A voz era tranquila e um pouco entediada. "Vou colocar aqui do seu lado." É difícil ver o rosto do homem. Era um homem. As luzes improvidas as suas costas faziam dele um borrão escuro, mas muito bem delineado. Ele coloca o pote plastico com lasanha e um garfo espetado como se fosse uma bandeira. Sem motivo nenhum ele abaixa a cabeça e depois dá um passo atrás esperando a reação de Chloe, agora uma parte do rosto visível na luz forte a olhava como quem pode esperar qualquer coisa. Um olho escuro e quase fechado esperando paciente.
- thendara_selune
Antediluviano - Mensagens : 3333
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- Mensagem nº48
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
Chloe assumia um ar sombrio e sem a luminescência que lhe era tão natural. A realidade tinha som, cheiro e atmosfera de dor que a invadiam. Uma memória quente a confundiu por um breve instante lembrou de calor, de ser carregada e depois associou tudo a algo confuso. Percebeu que estava sentada dentro de um carro, o som das pessoas conversando e o homem ali deixando a comida, mas afastando enquanto a luz o fazia ser um borrão delineando tão perfeitamente. Ela leva uma das mãos ao rosto apenas para confirmar o que já sabia. Só era a sombra da Chloe que chegou em Dover e isso a deixou envergonhada ao pensar que em comparação aos outros podia se considerar com sorte. - Oh...Obrigada...Desculpa, mas você sabe quem me trouxe pra cá? Alguém da minha alcateia?- A voz é um murmúrio quando pega a embalagem olhando por alguns segundos sem esperar que ele responda. A primeira garfada só acentua a dor nos lábios, aquele corte profundo dificultando as coisas e a fazendo esforçar-se para comer sem fazer uma careta de dor. Os sentimentos dela são um corvo esvoaçando em um telhado de vidro e alçando voo em direção ao vazio que a deixava com medo de pensar no depois. A sua vida lhe pareceu fútil, como se tivesse crescido dentro de um globo de cristal que ao chacoalhar agora não tinha mais flocos de neve, mas sim apenas sangue e violência que molhava tudo sem apiedar-se de nada. - Eu me viro agora e mais uma vez obrigada... -
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- Wordspinner
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- Mensagem nº49
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
O estranho dá de ombroa quando Chloe pergunta sobre quem a trouxe até ali e olha em volta como se pudesse encontrar a resposta. Mas desiste e dá de ombros de novo. Quando Chloe diz que se vira ele balança a cabeça uma vez confirmando. Abre a boca para falar, e a fecha logo em seguida dando as costa a Chloe.
Um, dois, três passos e ele sai da vista. A lasanha na embalagem ainda está quente. O gosto não é nada especial. Queijo e carne e molho. Mas parece impossível de resistir depois que a fome se faz ouvir. Chloe come e ouve os barulhos e conversas lá fora da janela que é a porta do carro, segura em seu mundo miniatura de ferro e estofamento.
O frio a pega de surpresa. Sem aviso é como se fosse inverno e ela pudesse esperar neve lá fora. Mas essa supresa é menor que o susto quando ela se olha no retrovisor. Ao seu lado a mulher que lhe colocou na direção de Dover sentada com a mais calma das expressões. "Está chegando Chloe." A voz dela é fria e doi nos ouvidos. "Como um vazio escuro na noite."
Um, dois, três passos e ele sai da vista. A lasanha na embalagem ainda está quente. O gosto não é nada especial. Queijo e carne e molho. Mas parece impossível de resistir depois que a fome se faz ouvir. Chloe come e ouve os barulhos e conversas lá fora da janela que é a porta do carro, segura em seu mundo miniatura de ferro e estofamento.
O frio a pega de surpresa. Sem aviso é como se fosse inverno e ela pudesse esperar neve lá fora. Mas essa supresa é menor que o susto quando ela se olha no retrovisor. Ao seu lado a mulher que lhe colocou na direção de Dover sentada com a mais calma das expressões. "Está chegando Chloe." A voz dela é fria e doi nos ouvidos. "Como um vazio escuro na noite."
- thendara_selune
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- Mensagem nº50
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
Chloe ouviu o homem e observou dar com os ombros. No fundo ela preferia assim, estava cheia de pensamentos que iam e vinham sem uma lógica perfeita. Não queria lidar com rostos conhecidos, comeu, mas não sentia vontade de insistir em mais garfadas, porém o fazia porque o corpo pedia. Dover mostrou-se um pequeno ponto cinza em uma tela bonita, só que esse ponto crescia, espalhava-se e aos poucos parecia atingir todos os cantos da bela pintura. Estava agradecida em ficar ali, não queria falar, tinha dito demais assim que viu Samantha, não estava pronta para trazer aquele assunto e nem sabia como lidaria com os dois únicos lobos da alcateia, questionando-se naquele momento se era seguro andar com eles, lembrou-se de Franco e depois suspirou pesadamente. O frio a tocou sem pedir e os olhos não acreditaram naquilo que vê e quando a voz da mulher parecia até causar dor aos ouvidos ela estremece crendo que aquilo é mais uma peça que aquela cidade estava pregando sem lhe dar um segundo de paz. -Você?- ela disse com um fiapo de voz trêmulo. - O que está chegando? – perguntou como se aquela criatura ou entidade que surgia após aquele tempo tivesse escavado uma nova ferida e aberto mais um caminho diante dela que só queria fugir de novo.
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- Bastet
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Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
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- Mensagem nº52
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
"Não tema Chloe. Você pode impedir. Algo horrendo se esgueira nas sombras e tenta quebrar o mundo. É difícil saber o que você vê." As mãos dela se esticam na frente do rosto como uma cega tentando tocar o que não vê a sua frente.
"Uma traição tão grande. Não se deixe enganar, tenha força. Vai precisar de força e determinação. A Rainha está chegando e... tarde demais." Ela some como apareceu e a angustia em sua expressão impressa na mente de Chloe. A voz de Sam chega logo depois.
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"Tem regras que até eles precisam seguir, como contratos que você pode forçar. Sim até você. " Ela fala como se fosse ser muito simples e parece simples até Sam se afastar da loira e pensar de novo no assunto.
A Ithaeur pensa um pouco quando Sam fala sobre escolher um guia e não diz nada enquanto se afunda nos próprios pensamentos. No fim não da para ter certeza se ela ouviu mesmo todo resto que a morena falou, mas quando olha para Elise sente os olhos de Asia a encarando de cima mesmo com as muletas.
--
Aponi olha com profunda seriedade para o papel. "Obrigado por esse pedaço de você." Ela pega o papel e caneta como se fossem um presente. "Eu vou contar as histórias dele. Eu vou cantar a sua morte e ele vai ouvir. Que seja do pedaço da mãe que tem em todos nós, do depois que ninguém entende ou pelo menos do ficou gardado aqui. " A cahalith aperta o papel com dedos escuros contra o peito. "Aqui e com a Franky." A voz pesada e lenta de emoções muito entrelaçadas umas nas outras para se discernir.
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"Ela não come hambúrguer." Diz a menina sem ver problema nenhum em falar de boca cheia. "Vou pegar lasanha." Ela diz ainda de boca cheia. A tia não olha ou responde nenhuma das duas, mas assim que lasanha chega ela se senta. "Uma camada grossa de pomada. Sabe como é? Não deixe ela errar." Ela fala para a ruiva com uma voz cansada e um pouco assustada enquanto entrega um tubo branco e sem rotulo para Sam. A queimadura era feia e profunda. Pedaços de pele queimada tinham sido retiradas e ela conseguia ver gordura no buraco rosa, vermelho e branco. Uma ulcera nojenta que escorria o tempo todo.
"Uma traição tão grande. Não se deixe enganar, tenha força. Vai precisar de força e determinação. A Rainha está chegando e... tarde demais." Ela some como apareceu e a angustia em sua expressão impressa na mente de Chloe. A voz de Sam chega logo depois.
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"Tem regras que até eles precisam seguir, como contratos que você pode forçar. Sim até você. " Ela fala como se fosse ser muito simples e parece simples até Sam se afastar da loira e pensar de novo no assunto.
A Ithaeur pensa um pouco quando Sam fala sobre escolher um guia e não diz nada enquanto se afunda nos próprios pensamentos. No fim não da para ter certeza se ela ouviu mesmo todo resto que a morena falou, mas quando olha para Elise sente os olhos de Asia a encarando de cima mesmo com as muletas.
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Aponi olha com profunda seriedade para o papel. "Obrigado por esse pedaço de você." Ela pega o papel e caneta como se fossem um presente. "Eu vou contar as histórias dele. Eu vou cantar a sua morte e ele vai ouvir. Que seja do pedaço da mãe que tem em todos nós, do depois que ninguém entende ou pelo menos do ficou gardado aqui. " A cahalith aperta o papel com dedos escuros contra o peito. "Aqui e com a Franky." A voz pesada e lenta de emoções muito entrelaçadas umas nas outras para se discernir.
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"Ela não come hambúrguer." Diz a menina sem ver problema nenhum em falar de boca cheia. "Vou pegar lasanha." Ela diz ainda de boca cheia. A tia não olha ou responde nenhuma das duas, mas assim que lasanha chega ela se senta. "Uma camada grossa de pomada. Sabe como é? Não deixe ela errar." Ela fala para a ruiva com uma voz cansada e um pouco assustada enquanto entrega um tubo branco e sem rotulo para Sam. A queimadura era feia e profunda. Pedaços de pele queimada tinham sido retiradas e ela conseguia ver gordura no buraco rosa, vermelho e branco. Uma ulcera nojenta que escorria o tempo todo.
- thendara_selune
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- Mensagem nº53
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
Ela escuta, mas a incredulidade fica pairando entre ela e a visitante. Ela sente a voz presa na garganta, a vista parece nublar e em seguida a voz de Sam chega. Chloe demonstra uma estranha confusão, muito para lidar, tanto para se entender e tudo em volta parecia continuar a serpentear como se fosse uma fera cheia de caos que vagarosamente espreitava a mente de Chloe. - Tem algo vindo...- Ela sai do carro esfregando uma mão na outra.- Alcateia onde estão todos e a menina?-Os olhos da ruiva vagueando em volta crente em algo pior, como um tapete em chamas pudesse estar sob os pés das duas e estendendo-se por todo lado.
- Bastet
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- Mensagem nº54
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
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- thendara_selune
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- Mensagem nº55
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
Seu rosto endurece, tentando ser racional diante de Samantha. -Eu vi algo aqui…- Ela olhava o banco onde a mulher surgiu. - Vi a mesma coisa que me fez chegar em Dover...Ela disse que algo vem vindo...Não é seguro permanecer aqui…- Ela havia entrado no carro, olhava o painel e depois passa para o banco da frente caçando chaves e prossegue esforçando-se para manter-se no controle das próprias emoções. - O que aconteceu comigo é que me usaram de isca, cheguei em Dover e esbarrei nos Uivadores, contei tudo sobre mim, sobre minha família pelo menos aquilo que sabia sobre eles e sobre porque vim pra cá…- O desespero passa pelo rosto machucado que agora encarava Sam. - Você tem muito para perder Samantha...Eu não tenho nada e peço que me escute, se confia em alguém aqui, tente fugir rápido e não digo só por você, mas pelo bebe que está ai e não tem culpa de nascer nesse mundo doente e cheio de bestas…- Chloe respira fundo. - Franco fez aquilo que foi talhado para fazer, não vou esquecê-lo, mas não podemos ficar aqui...os demais também não...Ela disse que já era tarde demais…Permanecer aqui é ignorar as mortes daqueles que protegem os seus em Dover...- A ruiva para olhando de novo lá fora, pensando no que podia acontecer e espera a reação de Sam.
Falas em branco
Falas em branco
- Bastet
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- Mensagem nº56
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
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- thendara_selune
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- Mensagem nº57
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
-Não vou fugir.- Ela respondia de um jeito fumegante. Sam sai do carro e Chloe sente que errou ao falar demais. A ruiva tinha os pés machucados, mas se esforça para seguir a outra. - Espere, vou ajudar! - Ela gritou e sentiu-se presa na teia que se formava ao redor de todos de um jeito que não tinha pra onde ir ou escapar. - Eu só preciso de um tempo longe disso e entender o que vi, mas por agora peço desculpas e vamos tentar fazer algo aqui pelos outros…- Ela apenas seguia Samantha.
- Wordspinner
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- Mensagem nº58
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
Os olhos escuro da mulher brilham molhados quando ela assente com a cabeça. A voz só chega um pouco depois. "Eu vou traduzir pra você o mais perto que der nas palavras do seu povo." Ela fala cheia de solenidade.
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O paciente queimado estava mais calmo do que esperado e nem se moveu enquanto Sam o travata. Kandice faz sua parte do mesmo jeito, logo depois de estelizar suas mãos meticulosamente coma atenção que se dá a tarefas novas. "É nojento né?" Ela pergunta olhando a ferida aberta. Os olhinhos brilhavam animados contrastando com o nojo na voz.
Quando finalmente terminaram não tinha mais ninguém para a mesa dr Elise. Ela não pareceu prestar atenção em Sam. Mas quando a morena finalmente termina Elise faz algo emite um estalo alto de plástico e coloca a perna, o que sobrou dela, no banco. A mão com dedos fortes aponta a pomada e depois as marcas vermelhas irritadas no cotoco fechado acima de onde o joelho deveria ser. "Ela é médica querida? Não parece. Cirurgiã?"
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Sam e Chloe logo chama atenção e atraem olhares curiosos e intensos. Mas ninguém fica no caminho, ao invés disso as perguntas são atiradas a cada passo. "Tudo bem?" "Você viu alguma coisa?" "Tem alguém atrás de vocês?" "Cuidado, ta correndo porque?" A tensão se espalha como fogo quando as perguntas fazem as fuas correndo ganharem ainda mais atenção.
Antes de alcançarem Asia a garota com o taco de baseball agarra o braço de Sam determinada a parar a mulher. Ela tinha os olhos amarelos no rosto de uma fera. Outros dois urathas também em dalu juntam cercando Chloe e Sam. Mas estão de costas para elas com a atenção fixa no lugar de onde vieram. "Tem algum deles aqui? Alguém machucou vocês?" A voz cheia de raiva parecia querer que a resposta fosse sim. Os olhos pulavam de uma para a outra procurando alguma coisa.
Sem querer elas tinham atiçado os urathas que já deviam estar com os nervos à flor da pele. Não que isso fosse o pior. Chloe via a mulher em uma janela do segundo andar. "Aqui!" Ela grita e ninguém parece ouvir ou verquando seus olhos seguem os de Chloe sem pensar. Mas Sam a vê no seu vestido esvoaçante movido por algum vento fantasma que não refletia o mundo real. Não que isso fosse tão ruim quando as nuvens brancas como ossos girando sobre a casa cortadas por lentos relâmpagos negros. Isso parecia ser o pior, especialmente quando ninguém mais dava qualquer sinal de perceber alguma coisa além das duas sangue lupino detidas na sua explosão de movimento e grito.
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O paciente queimado estava mais calmo do que esperado e nem se moveu enquanto Sam o travata. Kandice faz sua parte do mesmo jeito, logo depois de estelizar suas mãos meticulosamente coma atenção que se dá a tarefas novas. "É nojento né?" Ela pergunta olhando a ferida aberta. Os olhinhos brilhavam animados contrastando com o nojo na voz.
Quando finalmente terminaram não tinha mais ninguém para a mesa dr Elise. Ela não pareceu prestar atenção em Sam. Mas quando a morena finalmente termina Elise faz algo emite um estalo alto de plástico e coloca a perna, o que sobrou dela, no banco. A mão com dedos fortes aponta a pomada e depois as marcas vermelhas irritadas no cotoco fechado acima de onde o joelho deveria ser. "Ela é médica querida? Não parece. Cirurgiã?"
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Sam e Chloe logo chama atenção e atraem olhares curiosos e intensos. Mas ninguém fica no caminho, ao invés disso as perguntas são atiradas a cada passo. "Tudo bem?" "Você viu alguma coisa?" "Tem alguém atrás de vocês?" "Cuidado, ta correndo porque?" A tensão se espalha como fogo quando as perguntas fazem as fuas correndo ganharem ainda mais atenção.
Antes de alcançarem Asia a garota com o taco de baseball agarra o braço de Sam determinada a parar a mulher. Ela tinha os olhos amarelos no rosto de uma fera. Outros dois urathas também em dalu juntam cercando Chloe e Sam. Mas estão de costas para elas com a atenção fixa no lugar de onde vieram. "Tem algum deles aqui? Alguém machucou vocês?" A voz cheia de raiva parecia querer que a resposta fosse sim. Os olhos pulavam de uma para a outra procurando alguma coisa.
Sem querer elas tinham atiçado os urathas que já deviam estar com os nervos à flor da pele. Não que isso fosse o pior. Chloe via a mulher em uma janela do segundo andar. "Aqui!" Ela grita e ninguém parece ouvir ou verquando seus olhos seguem os de Chloe sem pensar. Mas Sam a vê no seu vestido esvoaçante movido por algum vento fantasma que não refletia o mundo real. Não que isso fosse tão ruim quando as nuvens brancas como ossos girando sobre a casa cortadas por lentos relâmpagos negros. Isso parecia ser o pior, especialmente quando ninguém mais dava qualquer sinal de perceber alguma coisa além das duas sangue lupino detidas na sua explosão de movimento e grito.
- thendara_selune
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- Mensagem nº59
Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
Chloe escuta as perguntas se dando conta que não devia ter acelerado o passo. A velha mocinha ruiva de antes de Dover teria ponderado, mas era humana demais para manter as emoções trancadas naquele momento.
“É como correr no deserto, ele arde sob os pés e parece infindável." O pensamento dela surgia cortando qualquer vontade de responder as perguntas. Lá no fundo o monstrinho dentro dela mordia as correntes querendo se soltar e como se um raio lhe partisse a têmpora se deu conta que Samantha estava indo para clínica nos últimos tempos. Ela vê Magda segurar a morena e pensa se seria possível que Sam tivesse a serviço de alguém para vigiá-la? Cercadas pelas criaturas meio gente e meio fera a ruiva recua um passo. Porém ainda assim captura o olhar feral de Magda bem como sua crescente sede por ação e violência. Não havia tempo para questionar ou se deixar levar pelo veneno de medo ou paranóia dentro dela. A urgência na voz é perceptível quando fala. — Podemos ver mais que vocês, enxergar os guardiões de suas alcateias, ver vislumbres densos daqueles que deviam ter partido,mas continuam aqui…— Por um momento, olhos âmbar ultrapassaram os lobos em direção a casa. A mulher grita e a ruiva exibe pavor cru tão fácil de ler quanto um jornal. O cenário sombrio que se forma sem que as feras ali notem. Vai sentindo como se ecos de outro mundo a estraçalhassem e fizessem um calafrio percorrer sua espinha. — Não há tempo, não é aqui o problema, mas do outro lado, uma tempestade se forma acima da casa...— Ela daria um meio sorriso nervoso se pudesse, aquele lugar parecia uma cena de filme de terror. —Relampagos negros...A rainha chegou...—A voz trêmula pela força do evento assustador e buscando em si fôlego o suficiente para manter-se de pé.
“É como correr no deserto, ele arde sob os pés e parece infindável." O pensamento dela surgia cortando qualquer vontade de responder as perguntas. Lá no fundo o monstrinho dentro dela mordia as correntes querendo se soltar e como se um raio lhe partisse a têmpora se deu conta que Samantha estava indo para clínica nos últimos tempos. Ela vê Magda segurar a morena e pensa se seria possível que Sam tivesse a serviço de alguém para vigiá-la? Cercadas pelas criaturas meio gente e meio fera a ruiva recua um passo. Porém ainda assim captura o olhar feral de Magda bem como sua crescente sede por ação e violência. Não havia tempo para questionar ou se deixar levar pelo veneno de medo ou paranóia dentro dela. A urgência na voz é perceptível quando fala. — Podemos ver mais que vocês, enxergar os guardiões de suas alcateias, ver vislumbres densos daqueles que deviam ter partido,mas continuam aqui…— Por um momento, olhos âmbar ultrapassaram os lobos em direção a casa. A mulher grita e a ruiva exibe pavor cru tão fácil de ler quanto um jornal. O cenário sombrio que se forma sem que as feras ali notem. Vai sentindo como se ecos de outro mundo a estraçalhassem e fizessem um calafrio percorrer sua espinha. — Não há tempo, não é aqui o problema, mas do outro lado, uma tempestade se forma acima da casa...— Ela daria um meio sorriso nervoso se pudesse, aquele lugar parecia uma cena de filme de terror. —Relampagos negros...A rainha chegou...—A voz trêmula pela força do evento assustador e buscando em si fôlego o suficiente para manter-se de pé.
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Re: Sítio abandonado - Primeira Lua Nova
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