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Blackwood Heights - Blackwood Manor
- Ankou
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- Mensagem nº1
Blackwood Heights - Blackwood Manor
Blackwood Manor
- JTaguchi
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- Mensagem nº2
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
Ainda é constrangedor lidar com Anastácia. Morgan sabe que, numa situação sem tantas formalidades, ele não pensaria duas vezes em abordá-la, ainda mais sabendo que a garota vem acompanhada de uma família influente, rica e com sangue de lobo correndo nas veias. Talvez os pais devessem simplesmente ter dado mais um daqueles bailes antiquados e deixado que os jovens fizessem o resto sozinho, mas as antigas manias saídas de algum livro do século XIX pareciam importar mais que o desembaraço.
"Uma pena", responde. "Quando for passar no mercado, me liga antes. Eu dou um jeito de fazer uma pausa com você."
Então ela lhe dá passagem para entrar no quarto. Ele observa o cômodo grande e opulento que Eleanor Blackwood fez questão de preparar para sua nora, com móveis antigos e luxuosos para que a garota não se sentisse tão fora de casa. Morgan entra e observa os desenhos na cama. Um deles retrata uma garota mestiça, de aparência um tanto exótica para os seus padrões tão ingleses - e lembrar que Anastácia chamou atenção justamente por ser a única loira no meio de uma família inteira de morenos o faz pensar em como a família conseguiu passar duzentos anos no Novo Mundo agindo como se a América ainda fosse uma extensão da Inglaterra. É justamente este desenho que ela mostra, e, de repente, o desenho da runa lhe salta aos olhos.
Morgan não sabe que ela desenha. O que sabe da garota são informações que lhe foram entregues como se fosse o currículo de uma possível funcionária. Bailarina desde os quatro anos. Fala francês como segunda língua. Praticou hipismo durante a adolescência. Gosta de vinho cabernet. Apaixonada por arquitetura.
Ainda de pé, ele analisa o desenho, entendendo instintivamente o significado da runa - Pureza. A garota foi marcada como uma Rahu, uma guerreira da Lua.
Então é isso. Ela pode ver as runas e ele percebe que não é a primeira vez que a dele é vista. Surpreso tanto com a habilidade artística quanto com a sobrenatural, ele ergue os olhos para ela ainda sem saber o que dizer.
Morgan pega o papel e olha para o número. Não o conhece, mas deve ser importante. Sua mente começa a trabalhar rápido, pensando nas possibilidades. Mais do que uma mãe para uma linhagem forte, mais do que influência e dinheiro, mais do que a manutenção das tradições da família, Anastácia é espantosamente eficiente. Ele quase se sente um idiota por não ter pensado nisso antes. Quando seus pais o apresentaram para ela, há algumas semanas, eles disseram que a garota é uma joia rara. Ele não sabia o quanto estavam certos.
"Você é realmente uma joia rara", diz, por fim. "Eu estou muito curioso em saber de toda a história sobre como você conseguiu este número e quem é o dono dele e quem é a garota do desenho, mas acho que precisamos fazer isso do jeito certo. O que você acha de jantar fora hoje?"
Anastácia escreveu:- Sim, tudo bem, tudo indo conforme planejado… Eu acho.Sua mãe foi me mostrar o mercado hoje, a gente passou no seu escritório, mas a secretária disse que você tinha saído.
"Uma pena", responde. "Quando for passar no mercado, me liga antes. Eu dou um jeito de fazer uma pausa com você."
Então ela lhe dá passagem para entrar no quarto. Ele observa o cômodo grande e opulento que Eleanor Blackwood fez questão de preparar para sua nora, com móveis antigos e luxuosos para que a garota não se sentisse tão fora de casa. Morgan entra e observa os desenhos na cama. Um deles retrata uma garota mestiça, de aparência um tanto exótica para os seus padrões tão ingleses - e lembrar que Anastácia chamou atenção justamente por ser a única loira no meio de uma família inteira de morenos o faz pensar em como a família conseguiu passar duzentos anos no Novo Mundo agindo como se a América ainda fosse uma extensão da Inglaterra. É justamente este desenho que ela mostra, e, de repente, o desenho da runa lhe salta aos olhos.
Morgan não sabe que ela desenha. O que sabe da garota são informações que lhe foram entregues como se fosse o currículo de uma possível funcionária. Bailarina desde os quatro anos. Fala francês como segunda língua. Praticou hipismo durante a adolescência. Gosta de vinho cabernet. Apaixonada por arquitetura.
Ainda de pé, ele analisa o desenho, entendendo instintivamente o significado da runa - Pureza. A garota foi marcada como uma Rahu, uma guerreira da Lua.
Anastácia escreveu:- A runa dela brilha igual a sua e a do vovô, mas é diferente, o desenho dela é diferente do de vocês.
Então é isso. Ela pode ver as runas e ele percebe que não é a primeira vez que a dele é vista. Surpreso tanto com a habilidade artística quanto com a sobrenatural, ele ergue os olhos para ela ainda sem saber o que dizer.
Anastácia escreveu:- Eu não sei se isso é importante mas…
Morgan pega o papel e olha para o número. Não o conhece, mas deve ser importante. Sua mente começa a trabalhar rápido, pensando nas possibilidades. Mais do que uma mãe para uma linhagem forte, mais do que influência e dinheiro, mais do que a manutenção das tradições da família, Anastácia é espantosamente eficiente. Ele quase se sente um idiota por não ter pensado nisso antes. Quando seus pais o apresentaram para ela, há algumas semanas, eles disseram que a garota é uma joia rara. Ele não sabia o quanto estavam certos.
"Você é realmente uma joia rara", diz, por fim. "Eu estou muito curioso em saber de toda a história sobre como você conseguiu este número e quem é o dono dele e quem é a garota do desenho, mas acho que precisamos fazer isso do jeito certo. O que você acha de jantar fora hoje?"
***
Se Anastácia aceitar, Morgan dá tempo para que ela se arrume e vai tomar um banho em seu quarto. Veste uma camisa azul e uma calça de sarja, mais descontraído que as roupas escuras que usa no trabalho. Assim que ela estiver pronta, ele a leva para fora e abre a porta de seu Alfa Romeo para ela.
"Hoje eu vou te apresentar a uma das maiores antiguidades da cidade", conta, animado. "Para alguém que gosta de arquitetura, você vai ver uma construção com quase duzentos anos. Ninguém vem a Brimstone de fato até passar por lá."
Ele aciona a ignição e dirige em direção ao Saloon & Goldfiend. No caminho, decide puxar conversa.
"Seus desenhos são muito bonitos", elogia. "Aprendeu sozinha?"
"Hoje eu vou te apresentar a uma das maiores antiguidades da cidade", conta, animado. "Para alguém que gosta de arquitetura, você vai ver uma construção com quase duzentos anos. Ninguém vem a Brimstone de fato até passar por lá."
Ele aciona a ignição e dirige em direção ao Saloon & Goldfiend. No caminho, decide puxar conversa.
"Seus desenhos são muito bonitos", elogia. "Aprendeu sozinha?"
- Ankou
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- Mensagem nº3
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
Morgan Blackwood
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- JTaguchi
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- Mensagem nº4
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
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- JTaguchi
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- Mensagem nº5
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
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- Bravos
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- Mensagem nº6
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
Serge Senat O rapaz os chama para sua casa, mas Serge não estava preparado para aquela mansão. Mercedez que já o conhecia certamente entendeu seu olhar quando chegaram ali. Adentrar aquele lugar cheio de empregados soava até estranho. Quase um filme de época ligeiramente deslocado. - Mexicana está nada mau. - Ele disse, pegando um burrito e comendo sem pressa alguma. Bebe da cerveja também, mas ainda com certo desconforto pelo lugar. Morgan lhe pergunta de trabalho. - Eu sou cuteleiro. - Aquilo costumava soar 'cool', mas naquela mansão soava apenas 'pobre'. Mas Serge não deixou isso transparecer. Ele meteu a mão num dos bolsos e tirou uma pequena faca de bolso.
- Isso, é claro, é só decorativo. O tipo de coisa que se dá de presente. - Dizia, sem deixar claro que não era aquele tipo de coisa que lhe agradava fazer. Mantinha a mão espalmada com a faca aberta para que pegassem e vissem com as próprias mãos. Armas se veem empunhadas. - E você, Morgan? Parece ser herdeiro. |
- thendara_selune
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- Mensagem nº7
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
Os olhos de Mercedez não escondiam o assombro em conhecer aquele lugar por dentro. Cresceu vendo aquela construção imponente sempre olhando as ruas de cima e sem jamais deixar brecha para que alguém achasse que poderia se envergar mesmo diante de uma tempestade avassaladora.
Observou tudo com curiosidade, mas era educada o suficiente para não sair perguntando, quem sabe outra hora e quando são conduzidos por Morgan ia olhando o caminho em silêncio. Ela cruzou os olhos com os de Serge dando um sorriso de canto quando chegaram ao gabinete.
- Ah, então na verdade você deve ser Bruce Wayne? - O tom bem humorado era seu mecanismo de defesa diante de situações novas. A taça acomodando a cerveja parecia divertida aos seus olhos como se o líquido estivesse tão deslocado quanto ela mesma se sentia ali dentro. O requinte do lugar não combinava com os dois ali, mas para Morgan era uma pele tão natural quanto o ar que compartilhavam agora. - Desculpa, mas não resiste a piadinha.- Ela deu com os ombros e pegou uma quesadilla tomando cuidado para não sujar tudo por ali. O tempero na medida, lembrou até dos pais de novo e quando Morgan pergunta sobre Serge fica escutando em silêncio os dois trocarem algumas palavras. Acomodou-se na cadeira que Morgan puxou e ficou ouvindo os dois com curiosidade.
Observou tudo com curiosidade, mas era educada o suficiente para não sair perguntando, quem sabe outra hora e quando são conduzidos por Morgan ia olhando o caminho em silêncio. Ela cruzou os olhos com os de Serge dando um sorriso de canto quando chegaram ao gabinete.
- Ah, então na verdade você deve ser Bruce Wayne? - O tom bem humorado era seu mecanismo de defesa diante de situações novas. A taça acomodando a cerveja parecia divertida aos seus olhos como se o líquido estivesse tão deslocado quanto ela mesma se sentia ali dentro. O requinte do lugar não combinava com os dois ali, mas para Morgan era uma pele tão natural quanto o ar que compartilhavam agora. - Desculpa, mas não resiste a piadinha.- Ela deu com os ombros e pegou uma quesadilla tomando cuidado para não sujar tudo por ali. O tempero na medida, lembrou até dos pais de novo e quando Morgan pergunta sobre Serge fica escutando em silêncio os dois trocarem algumas palavras. Acomodou-se na cadeira que Morgan puxou e ficou ouvindo os dois com curiosidade.
- JTaguchi
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- Mensagem nº8
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
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- thendara_selune
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- Mensagem nº9
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
-Vejo que aprimorou seu hobby Serge.- Mercedez exibiu um sorriso ao ver o objeto e lembra de uma coisa que o pai dizia enquanto os dois arrumavam a motinha juntos. - A faca é como uma chave afiada, ela divide tudo em dois mundos Serge...Espero que saiba onde e quando cortar!- Ela bebeu um gole da cerveja, ainda se achando parecida com o líquido, tão deslocada em meio ao requinte do lugar. Pensando em quanto aquela lâmina fria parecia com eles mesmos, afinal são carne, ossos e sangue que se desprendem de maneira tão afiada quanto uma faca sedenta no escuro.
Quando Morgan faz o elogio ao amigo dá brecha para que Mercedez aproveite o momento para afastar da mente qualquer pensamento mais denso. Ela abre um sorrisinho malicioso e depois dispara sem vergonha alguma. -Inegavelmente Serge leva jeito com as mãos!-
Quando ele retribuiu a piada sobre Bruce Wayne ela apenas ri e depois respondia bem humorada. -Batmóvel é uma opção, mas sinceramente preferia um jatinho com o nome da nossa futura alcateia! -
Mercedez levanta-se movendo-se pelo lugar, passando os olhos pelos livros e ouvindo Blackwood falar sobre si, mas também sobre a família. - Uma vida cheia de responsabilidades, tensões e pressões...Nem me atrevo a me comparar a vocês no quesito empreendedorismo.- Dá com os ombros e então uma nova pergunta para Serge. Depois a curiosidade de Morgan também a alcança. - Herdei a loja, mas sinceramente sempre me vi viajando pelo mundo, me virando por ai, curto uma vida livre, mantenho a loja porque paga os boletos, tenho um funcionário honesto, mas nunca foi uma meta principal, mas quem sabe mais adiante se estiver viva tente expandir as coisas ou acabe mudando de ramo a depender do futuro!- Parecia realmente ter preocupações com o futuro, não apenas sobre a loja, mas sobre si mesma e aquela nova vida.
- Sei lá Morgan, não quero perder a sensação de ser humana, ser parte do mundo comum, tem horas que nada disso faz sentido e outras que acho uma grande piada esses velhos territorialistas, marcando tudo como se o mundo fosse um grande pasto e eles fossem os únicos com direito de vagar por ele...Desculpa, sei que agora não é o foco, mas ainda estou emputecida com a Chloe!- Por um breve momento uma centelha de irritação nos olhos escuros. - Catalina e ela foram atingidas por um taco lunar no meio cara...Sem falar da família Adams, caso não esteja entendo tô falando da turma de Dartmoor Hills, os esquisitos dos Andarilhos-do-Vale aquele povo parece que saiu de um filme de terror dos anos 70 e não ficaria surpresa se fossem todos pirados!- O tom jocoso se misturava a uma dose de medo e antipatia pura. - Mas o momento pede que a gente se junte de alguma maneira, quem sabe morder um pedaço de território, até porque pela minha breve noção das coisas filhotes sozinhos no asfalto ou no deserto são uma presa fácil!-
Falas em branco
Quando Morgan faz o elogio ao amigo dá brecha para que Mercedez aproveite o momento para afastar da mente qualquer pensamento mais denso. Ela abre um sorrisinho malicioso e depois dispara sem vergonha alguma. -Inegavelmente Serge leva jeito com as mãos!-
Quando ele retribuiu a piada sobre Bruce Wayne ela apenas ri e depois respondia bem humorada. -Batmóvel é uma opção, mas sinceramente preferia um jatinho com o nome da nossa futura alcateia! -
Mercedez levanta-se movendo-se pelo lugar, passando os olhos pelos livros e ouvindo Blackwood falar sobre si, mas também sobre a família. - Uma vida cheia de responsabilidades, tensões e pressões...Nem me atrevo a me comparar a vocês no quesito empreendedorismo.- Dá com os ombros e então uma nova pergunta para Serge. Depois a curiosidade de Morgan também a alcança. - Herdei a loja, mas sinceramente sempre me vi viajando pelo mundo, me virando por ai, curto uma vida livre, mantenho a loja porque paga os boletos, tenho um funcionário honesto, mas nunca foi uma meta principal, mas quem sabe mais adiante se estiver viva tente expandir as coisas ou acabe mudando de ramo a depender do futuro!- Parecia realmente ter preocupações com o futuro, não apenas sobre a loja, mas sobre si mesma e aquela nova vida.
- Sei lá Morgan, não quero perder a sensação de ser humana, ser parte do mundo comum, tem horas que nada disso faz sentido e outras que acho uma grande piada esses velhos territorialistas, marcando tudo como se o mundo fosse um grande pasto e eles fossem os únicos com direito de vagar por ele...Desculpa, sei que agora não é o foco, mas ainda estou emputecida com a Chloe!- Por um breve momento uma centelha de irritação nos olhos escuros. - Catalina e ela foram atingidas por um taco lunar no meio cara...Sem falar da família Adams, caso não esteja entendo tô falando da turma de Dartmoor Hills, os esquisitos dos Andarilhos-do-Vale aquele povo parece que saiu de um filme de terror dos anos 70 e não ficaria surpresa se fossem todos pirados!- O tom jocoso se misturava a uma dose de medo e antipatia pura. - Mas o momento pede que a gente se junte de alguma maneira, quem sabe morder um pedaço de território, até porque pela minha breve noção das coisas filhotes sozinhos no asfalto ou no deserto são uma presa fácil!-
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- Bravos
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- Mensagem nº10
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
Serge Senat - Cuteleiro. - Serge o corrige. Não que ele não soubesse o que era um artífice, mas não gostava daquelas palavras pavoneadas. Morgan fala sobre um machete a ser encomendado. - Um de verdade então? Tem quem goste de ter armas 'decorativas'... Aí o processo é outro. - Ele comenta, sem dar mais detalhes sobre. Mercedez fala sobre sua habilidade com as mãos e ela pode notar que sua pele ficou um pouco mais brilhante. Ele engole um riso e sorri sem mostrar os lábios. Os olhos fuzilam ela com certa malícia quase perguntando 'por que?' Morgan continua descrevendo toda sua família. No fim Serge sorri de leve. - Então você é herdeiro. - Ele dá um gole na cerveja. - Sabe, hoje em dia não é só o primeiro filho que recebe herança... - Pousa ela no porta copo chique. - Farei o machete do seu irmão. Me mande umas fotos dos equipamentos que ele costuma usar. - Ele cata um outro burrito enquanto Mercy começa a falar da loja. - Aquela loja era incrível... Quer dizer, pra mim, naquela época, era. - Depois ela pareceu perder um pouco a calma. Serge a olha com curiosidade. - O que houve? |
- thendara_selune
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- Mensagem nº11
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
Ela pega a expressão silenciosa de Serge. O "porquê?" torna a situação divertida, então ele fala sobre a loja do jeito que o pai falaria. Os olhos dela brilham cheios de saudade.
-Com a morte dos meus pais tudo perdeu a cor, o som e brilho...Sempre lembro deles, só evito pensar na parte que eles não estão aqui...- Serge já sabia disso, Mercedez não gosta de perder nada e nem ninguém. Os olhos escuros ficam ali fixos no amigo, mas depois ela inclina a cabeça pro lado como se estivesse lembrando de outras coisas e a pergunta de Serge reacende uma brasa.
-Território, meu amigo!- O sorriso dela se abre, os caninos afiados aparecem, o olhar predatório a fazia parecer uma coisinha bonita e cruel. Havia duas existências brigando dentro de Mercy ao longo daquele mês; A loba que sentia que podia correr até as estrelas sem jamais cair no vácuo e a menina órfã que perdeu os pais, que tinha medo, mas não queria a pena ou caridade de ninguém. Ela ficaria forte, teria uma alcateia e não importava o que tivesse que fazer, mas cuidaria dos seus, mesmo que precisasse matar meio mundo ou se perder na violência que aquele mundo dos lobos exalava. - Aquela linha imaginária que não podemos cruzar sem sentir presas e garras espreitando nossas jugulares...Macabro mas tão perceptível que parece que algo puxa sua espinha quando você cruza a linha! - Ela olha Serge e depois Morgan com o ar de quem parecia irritada demais, mas preferia se conter.
-Passei pelo território da Inquebrável, então ela fez aquela cara de “ Eu vou morder você tão forte que não vai sobrar um osso pra contar história!’’-
Depois pensa sobre a Cahalith da sua tribo. - Catalina não me queria tribo, talvez a Lua tenha sussurrado uma onda de coisas caóticas no ouvido dela...Se não fosse Willy acho que seria uma Fantasma correndo de lá pra cá tentando não ser mordida ou apanhar...Seria um inferno pra mim!-
Recosta-se em uma parede e suspira pensando nas coisas. - Sou jovem nisso, ninguém acorda um dia e diz “Quero ser uratha ou compreendo perfeitamente o que tenho de fazer!”- A voz já não tinha irritação era apenas ela sendo verdadeira.- e penso no juramento, a coisa ecoa na minha cabeça...Sem falar que tudo foi amplificado, cheiros, sons, sensações e a fome que me corrói por dentro…- Mercedez se achava controlada sobre como lidar com as vontades que tinha, mas vez ou outra sentia que poderia possuir o mundo, as pessoas nele e muito mais. Tomar através da força, da trapaça ou apenas não deixar os outros encontrarem um ponto frágil nela que pudessem arruinar. Era a sua loba falando ou aquilo sempre esteve dentro dela? Não tinha como responder isso.
- Preciso de uma alcateia, sem isso tenho medo de perder o que sou e virar algo ruim...Vocês são um caminho, Serge posso contar, confiar e você Morgan é tudo só parte de um plano bem organizado ou você realmente sente que uma Alcateia é uma família que precisa ter?- Agora olhou Blackwood e Serge com uma cara séria, mas os olhos pareciam esperançosos em ouvir que eles também queriam fazer parte daquilo tanto quanto ela.
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-Com a morte dos meus pais tudo perdeu a cor, o som e brilho...Sempre lembro deles, só evito pensar na parte que eles não estão aqui...- Serge já sabia disso, Mercedez não gosta de perder nada e nem ninguém. Os olhos escuros ficam ali fixos no amigo, mas depois ela inclina a cabeça pro lado como se estivesse lembrando de outras coisas e a pergunta de Serge reacende uma brasa.
-Território, meu amigo!- O sorriso dela se abre, os caninos afiados aparecem, o olhar predatório a fazia parecer uma coisinha bonita e cruel. Havia duas existências brigando dentro de Mercy ao longo daquele mês; A loba que sentia que podia correr até as estrelas sem jamais cair no vácuo e a menina órfã que perdeu os pais, que tinha medo, mas não queria a pena ou caridade de ninguém. Ela ficaria forte, teria uma alcateia e não importava o que tivesse que fazer, mas cuidaria dos seus, mesmo que precisasse matar meio mundo ou se perder na violência que aquele mundo dos lobos exalava. - Aquela linha imaginária que não podemos cruzar sem sentir presas e garras espreitando nossas jugulares...Macabro mas tão perceptível que parece que algo puxa sua espinha quando você cruza a linha! - Ela olha Serge e depois Morgan com o ar de quem parecia irritada demais, mas preferia se conter.
-Passei pelo território da Inquebrável, então ela fez aquela cara de “ Eu vou morder você tão forte que não vai sobrar um osso pra contar história!’’-
Depois pensa sobre a Cahalith da sua tribo. - Catalina não me queria tribo, talvez a Lua tenha sussurrado uma onda de coisas caóticas no ouvido dela...Se não fosse Willy acho que seria uma Fantasma correndo de lá pra cá tentando não ser mordida ou apanhar...Seria um inferno pra mim!-
Recosta-se em uma parede e suspira pensando nas coisas. - Sou jovem nisso, ninguém acorda um dia e diz “Quero ser uratha ou compreendo perfeitamente o que tenho de fazer!”- A voz já não tinha irritação era apenas ela sendo verdadeira.- e penso no juramento, a coisa ecoa na minha cabeça...Sem falar que tudo foi amplificado, cheiros, sons, sensações e a fome que me corrói por dentro…- Mercedez se achava controlada sobre como lidar com as vontades que tinha, mas vez ou outra sentia que poderia possuir o mundo, as pessoas nele e muito mais. Tomar através da força, da trapaça ou apenas não deixar os outros encontrarem um ponto frágil nela que pudessem arruinar. Era a sua loba falando ou aquilo sempre esteve dentro dela? Não tinha como responder isso.
- Preciso de uma alcateia, sem isso tenho medo de perder o que sou e virar algo ruim...Vocês são um caminho, Serge posso contar, confiar e você Morgan é tudo só parte de um plano bem organizado ou você realmente sente que uma Alcateia é uma família que precisa ter?- Agora olhou Blackwood e Serge com uma cara séria, mas os olhos pareciam esperançosos em ouvir que eles também queriam fazer parte daquilo tanto quanto ela.
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Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
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- Mensagem nº13
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
Serge Senat Morgan mostra os equipamentos do irmão. Serge os olha com algum cuidado. Ele nota que Morgan parece não entender. - É para que o machete pareça uma parte de um todo. Você já viu um mendigo com um blaze LOuis Vuitton novinho? Ou um cara como você com um jeans rasgado de verdade e cheio de manchas de graxa de verdade? Então... - Ele sorri enquanto devolve o celular. - Botar espíritos dentro de objetos não é tão simples quanto parece. É algo que ainda preciso aprender. - Ele diz de modo simples. Sem rodeios. Não é fraqueza reconhecer desconhecimento, fraqueza é fingir sapiência sem tê-la. Mercy fala dos territórios. Sim, uma outra ou outra eles deveriam ter um território próprio. Mas Serge se preocupava mais com o lado de lá do que com o lado de cá. Ele acena com a cabeça, como que concordando. - Acho que o fato de estarmos cada um sem uma alcatéia já é motivo o bastante para nos organizar e formar uma. Mas toda alcatéia nasce da caçada de um totem, não de acordos entre nós. Quem vocês tem em mente? |
- thendara_selune
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- Mensagem nº14
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
- A vida não é uma cama de rosas e as pessoas têm que fazer trabalhos duros, cuidar de uma família é uma responsabilidade imensa, cuidar de uma com lobos que sentem tudo fluir dentro deles triplicado exige muita vontade de fazer dar certo.- Os lábios exibem novamente um sorriso sincero. -Fico feliz que você sinta o mesmo que estou sentindo agora e que possamos correr juntos! - Os olhos dela vão até Serge ele sabe que apesar de fazer várias coisas de maneira impulsiva no geral ela era determinada e gostava de pensar em si mesma como durona, uma ilusão agradável que a mantinha focada na ideia da alcateia e de se esforçar para ajudar no que fosse necessário. Serge menciona sobre caçar um totem, aquilo foi um pulso elétrico correndo sob a pele cor de terra e os olhos escuros brilharam. -Fiquei até arrepiada olha!- Ela mostrava o braço com pelos eriçados, e mente a mil e aquela euforia que o amigo conhecia. Tava na cara o quanto a ideia de caçar tal coisa a fazia sentir cada novo sentido berrando dentro dela. Usar o pouco do que sabia e dobrar uma entidade dessas junto de uma alcateia.
- Queria um que fosse um fácil de entender e que não tente passar a perna na gente ou estou falando besteira?- Isso era algo que pertencia muito mais a Serge interpretar os tais seres do outro lado. - Eu não entendo sobre essas coisas, mas imagino que devemos ter cuidado ao escolher um.- Afastou-se da parede em que estava encostada e moveu-se de novo por trás deles os medindo e riu sem vergonha alguma. - Eu sei que posso cuidar da pele delicada de vocês, mas não sei quase nada sobre caçar uma coisa dessas!- Fez um beicinho bobo e o tom que veio em seguida era um tanto cômico. - Agentes espirituais em forma de lobos, combatendo as forças sobrenaturais e uivando pra lua!- Falou com a voz cheia de uma emoção juvenil e humor. - Isso dá um filme tosco,mas acho que dá pra vender a ideia e o Blackwood financiar uma pobre menina imaginativa.- Mercedez riu alto da propria ideia e depois ficou olhando os dois. -AH, mas tem a outra moça também que o Willy falou, acho que você não ouviu sobre ela Serge. - Dava pra sentir animação na voz de Mercy.- Podemos ter mais alguém para correr conosco e ajudar a fortalecer a ideia de buscar um totem juntos!- Os olhos brilham cheio de uma alegria verdadeira. Sem família para voltar, Mercedez talvez fosse a mais propensa a entrar de cabeça na ideia de ter na alcateia um porto seguro.
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- Queria um que fosse um fácil de entender e que não tente passar a perna na gente ou estou falando besteira?- Isso era algo que pertencia muito mais a Serge interpretar os tais seres do outro lado. - Eu não entendo sobre essas coisas, mas imagino que devemos ter cuidado ao escolher um.- Afastou-se da parede em que estava encostada e moveu-se de novo por trás deles os medindo e riu sem vergonha alguma. - Eu sei que posso cuidar da pele delicada de vocês, mas não sei quase nada sobre caçar uma coisa dessas!- Fez um beicinho bobo e o tom que veio em seguida era um tanto cômico. - Agentes espirituais em forma de lobos, combatendo as forças sobrenaturais e uivando pra lua!- Falou com a voz cheia de uma emoção juvenil e humor. - Isso dá um filme tosco,mas acho que dá pra vender a ideia e o Blackwood financiar uma pobre menina imaginativa.- Mercedez riu alto da propria ideia e depois ficou olhando os dois. -AH, mas tem a outra moça também que o Willy falou, acho que você não ouviu sobre ela Serge. - Dava pra sentir animação na voz de Mercy.- Podemos ter mais alguém para correr conosco e ajudar a fortalecer a ideia de buscar um totem juntos!- Os olhos brilham cheio de uma alegria verdadeira. Sem família para voltar, Mercedez talvez fosse a mais propensa a entrar de cabeça na ideia de ter na alcateia um porto seguro.
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- JTaguchi
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- Mensagem nº15
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
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- Bastet
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- Mensagem nº16
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
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- Wordspinner
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- Mensagem nº17
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
"Brit é uma beleza. Tu cuida dela sozinha?" Olhava o carro prestando atenção nos detalhes que podia. Abaixou do lado de fora olhando bem os pneus. "Ela não te merece lindona. Pode falar..." ele começa a sussurras. "Ela não te dá valor, né?" O irraka dá um tapinha carinhoso na maquina antes de entrar.
Ela pergunta sobre profecias e ele olha para fora. "Posso sentar na cama? Esse banco aqui..." Ele faz uma careta e passa por cima do banco para o sofá. "Eu não sei até onde eu acredito ou não, mas é claro que quero saber. Talvez seu sonho tenha um pé no que pode vir a ser." Ele olhava para fora de novo. Para o cenário correndo em volta deles. Ou pelo menos andando rápido. "Que isso aí, garota?" Makya olha para Bea tentando com muito esforço entender, procurando o que tem na estrada que pode ter a ver com três pessoas. "A gente sempre pode parar num bar mandar uma mensagem pro mano Black. Facebook, sabe? É fácil uma pessoa assim." Ele dá de ombros, não tinha pressa de entregar a arma. "Não estamos nada específicos, né? A coisa do velho ser fechamento e o Horvat mais maneiro da cidade? Achei bom, achei sorte também. Conveniente." Ele dá um tapinha de leve na caixa com a arma.
"Agora a história dos malucos se matando antes de eu nascer? Viagem, mas parece legitimo. Nego se mata mesmo, aposto que tem um bando de gente lutando pela vida nesse segundo, cuspindo sangue e dentes e se arrastando para tentar continuar respirando. Porque o Povo não seria assim? Nunca vi um Anshega, mas dizem que os caras querem nosso couro pra fazer bota." Ele puxa o rosto com um pensamento estranho na cabeça. "Eu daria uma bota horrível."
--
"Na real a gente tem a vantagem até tocar a campainha. Talvez o cara nem saiba que essa porra existe. " Ele acompanha as curvas do lugar. Os ângulos. "A gente espera do lado de fora e faz ele vir falar com a gente. Testa a curiosidade e boa vontade do cara. Assim a gente descobre um pouco mais sobre o sujeito e se a gente mudar de ideia enquanto espera podemos dar no pé fácil. " Ele dá de ombros. "Pode sorrir pra quem você quiser, essa grana toda tem um gosto amargo de olhar. O jogo é seu na real, ele deu a caixa para você entregar. Eu só to tentando ser legal." Então ele lembra que a verdade sempre funciona melhor com ele. "Isso e passar um tempo na sua companhia é melhor que ficar sozinho." Ele não sorri, o irraka olha a entrada do lugar e procura presença humana. Um segurança? Jardineiros? Um mordomo? Cães? Um dedo na frente da boca e os ouvidos esperando algum sinal de dentro da casa.
O lugar em si era um argumento e tinha mensagens escritas em todo o canto, ele só não sabia ler todas. O irraka cobre os olhos com as mãos e se esforça para olhar o outro lado. Ia ter uma mensagem lá também, uma que ele queria ler.
Ela pergunta sobre profecias e ele olha para fora. "Posso sentar na cama? Esse banco aqui..." Ele faz uma careta e passa por cima do banco para o sofá. "Eu não sei até onde eu acredito ou não, mas é claro que quero saber. Talvez seu sonho tenha um pé no que pode vir a ser." Ele olhava para fora de novo. Para o cenário correndo em volta deles. Ou pelo menos andando rápido. "Que isso aí, garota?" Makya olha para Bea tentando com muito esforço entender, procurando o que tem na estrada que pode ter a ver com três pessoas. "A gente sempre pode parar num bar mandar uma mensagem pro mano Black. Facebook, sabe? É fácil uma pessoa assim." Ele dá de ombros, não tinha pressa de entregar a arma. "Não estamos nada específicos, né? A coisa do velho ser fechamento e o Horvat mais maneiro da cidade? Achei bom, achei sorte também. Conveniente." Ele dá um tapinha de leve na caixa com a arma.
"Agora a história dos malucos se matando antes de eu nascer? Viagem, mas parece legitimo. Nego se mata mesmo, aposto que tem um bando de gente lutando pela vida nesse segundo, cuspindo sangue e dentes e se arrastando para tentar continuar respirando. Porque o Povo não seria assim? Nunca vi um Anshega, mas dizem que os caras querem nosso couro pra fazer bota." Ele puxa o rosto com um pensamento estranho na cabeça. "Eu daria uma bota horrível."
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"Na real a gente tem a vantagem até tocar a campainha. Talvez o cara nem saiba que essa porra existe. " Ele acompanha as curvas do lugar. Os ângulos. "A gente espera do lado de fora e faz ele vir falar com a gente. Testa a curiosidade e boa vontade do cara. Assim a gente descobre um pouco mais sobre o sujeito e se a gente mudar de ideia enquanto espera podemos dar no pé fácil. " Ele dá de ombros. "Pode sorrir pra quem você quiser, essa grana toda tem um gosto amargo de olhar. O jogo é seu na real, ele deu a caixa para você entregar. Eu só to tentando ser legal." Então ele lembra que a verdade sempre funciona melhor com ele. "Isso e passar um tempo na sua companhia é melhor que ficar sozinho." Ele não sorri, o irraka olha a entrada do lugar e procura presença humana. Um segurança? Jardineiros? Um mordomo? Cães? Um dedo na frente da boca e os ouvidos esperando algum sinal de dentro da casa.
O lugar em si era um argumento e tinha mensagens escritas em todo o canto, ele só não sabia ler todas. O irraka cobre os olhos com as mãos e se esforça para olhar o outro lado. Ia ter uma mensagem lá também, uma que ele queria ler.
- JTaguchi
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- Mensagem nº18
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
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- Bravos
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- Mensagem nº19
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
Serge Senat Serge riu de leve talvez pela primeira vez ali com eles. - Espíritos nunca são fáceis de entender, o pensamento deles é muito diferente do nosso. Quase alienígena. Nem tudo que é importante para nós, é para eles e vice-versa. - Ele ri de fato com o roteiro ruim de filme proposto por Mercy. - Como roteirista você é ótima lojista. Mercy fala de outros possíveis integrantes e, como se fosse a porra de um filme, Morgan recebe visitas surpresa. Quando ele sai, deixando Serge e Mercy sozinhos, o ithaeur olha para ela e faz uma cara de 'o que está acontecendo aqui?' junto com um dar de ombros. - Ele é sempre almofadinhas assim? Onde você fez essa amizade? Puta merda. - Pegou um pouco mais de taco e molhou na guacamole. Daqui há pouco eles estavam de volta. Serge aperta as mãos dos novos convidados. De repente aquilo virou um petit comité. Morgan iniciou uma apresentação uratha way of life. Na sua vez ele manda: - Escuta Afiada, ithaeur dos Iminir. |
- thendara_selune
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- Mensagem nº20
Re: Blackwood Heights - Blackwood Manor
Depois que Morgan sai, ela se aproxima de Serge.
Mercy abriu a boca para dar uma resposta sarcástica, sobre o roteiro, mas preferiu alfinetá-lo de outro jeito já que estavam sozinhos.
-Posso fazer um roteiro diferente dependendo do que você tenha em mente!- O sorriso bonito e aquela voz cheia de energia. Mercedez era inconsequente. Serge sabia que a amiga não era famosa por ter limites. Por isso era briguenta, agressiva e falava o que dava na telha. A provocação dela já era algo que ele conhecia tão bem quanto o fato dela esconder doces embaixo do balcão da loja ou o quanto tinha medo de ficar sozinha. Para ele é fácil ler a pequena e espevitada Mercy.
Depois o tom dela muda de algo provocador para um cheio de seriedade ao falar sobre Morgan.
-Lobinho do meu coração, não precisa ficar cheio de dedos, ele é almofadinha, mas sinto que podemos confiar nele.- Ela olhou pra ele e fingiu um rosnado baixo quando se aproximou de Serge mostrando as unhas cheia de uma falsa ferocidade. - A gente tem que se apoiar uns nos outros Serge, Morgan tem esse jeitão de tio chato, mas é alguém que pode nos ajudar. - A mão dela repousa no peito dele e os olhos escuros tinham aquele brilho de travessura infantil. Chega perto o suficiente pra sentir o cheiro dele que era fácil de gravar na mente. - Você é nosso espiritualista, o Morgan um possível negociador e eu sou apenas a lança que vai perfurar as coisas que vocês apontarem...Não consigo sobreviver sozinha e posso admitir isso pra você sem me sentir idota!- Mercy sentiu a propagação de calor no próprio corpo, em seguida sentiu o rosto quente demais. Muita coisa para lidar, os sentidos todos aguçados brincando com a gotinha trêmula de racionalidade que tinha. -Caramba!- Engoliu em seco olhando pra ele. -Estou com sede…- Ela pega uma cerveja sem se importar com aquela taça chique e vira em um gole desengonçado. - Lua do céu…- Quase engasga quando a porta se abre com dois rostos desconhecidos. Uma moça muito bonita, estreitou os olhos reconhecendo-a e depois um cara que não sabia quem era. Mercy estava perto da mesa, com uma cerveja na mão e queimando por dentro. Morgan apresenta-se e ela meio sem ação ainda dá um sorriso largo chegando perto dos dois. -Mercedez a sua disposição, mas pode me chamar de Mercy!- Ela sorri calorosa e solta. - Uma lua cheia e Mestre do Ferro, prontinha para morder, arranhar e rir!- A mão dela segura a outra por um breve tempo e depois olha o rapaz uma linha forma um sorriso simpático.
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Mercy abriu a boca para dar uma resposta sarcástica, sobre o roteiro, mas preferiu alfinetá-lo de outro jeito já que estavam sozinhos.
-Posso fazer um roteiro diferente dependendo do que você tenha em mente!- O sorriso bonito e aquela voz cheia de energia. Mercedez era inconsequente. Serge sabia que a amiga não era famosa por ter limites. Por isso era briguenta, agressiva e falava o que dava na telha. A provocação dela já era algo que ele conhecia tão bem quanto o fato dela esconder doces embaixo do balcão da loja ou o quanto tinha medo de ficar sozinha. Para ele é fácil ler a pequena e espevitada Mercy.
Depois o tom dela muda de algo provocador para um cheio de seriedade ao falar sobre Morgan.
-Lobinho do meu coração, não precisa ficar cheio de dedos, ele é almofadinha, mas sinto que podemos confiar nele.- Ela olhou pra ele e fingiu um rosnado baixo quando se aproximou de Serge mostrando as unhas cheia de uma falsa ferocidade. - A gente tem que se apoiar uns nos outros Serge, Morgan tem esse jeitão de tio chato, mas é alguém que pode nos ajudar. - A mão dela repousa no peito dele e os olhos escuros tinham aquele brilho de travessura infantil. Chega perto o suficiente pra sentir o cheiro dele que era fácil de gravar na mente. - Você é nosso espiritualista, o Morgan um possível negociador e eu sou apenas a lança que vai perfurar as coisas que vocês apontarem...Não consigo sobreviver sozinha e posso admitir isso pra você sem me sentir idota!- Mercy sentiu a propagação de calor no próprio corpo, em seguida sentiu o rosto quente demais. Muita coisa para lidar, os sentidos todos aguçados brincando com a gotinha trêmula de racionalidade que tinha. -Caramba!- Engoliu em seco olhando pra ele. -Estou com sede…- Ela pega uma cerveja sem se importar com aquela taça chique e vira em um gole desengonçado. - Lua do céu…- Quase engasga quando a porta se abre com dois rostos desconhecidos. Uma moça muito bonita, estreitou os olhos reconhecendo-a e depois um cara que não sabia quem era. Mercy estava perto da mesa, com uma cerveja na mão e queimando por dentro. Morgan apresenta-se e ela meio sem ação ainda dá um sorriso largo chegando perto dos dois. -Mercedez a sua disposição, mas pode me chamar de Mercy!- Ela sorri calorosa e solta. - Uma lua cheia e Mestre do Ferro, prontinha para morder, arranhar e rir!- A mão dela segura a outra por um breve tempo e depois olha o rapaz uma linha forma um sorriso simpático.
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