21 de Janeiro de 2012 - 06:00 p.m. - Grand Hotel The Ivy at Verity - Old Town District - Toronto
O sol acabava de sucumbir nas janelas pesadas que cobriam os luxuosos vidros daquele quarto lúgubre, ao toque ainda era possível sentir o calor que emanava do lado de fora, mas nenhuma luz podia ser mais vista, o sol deixava seu último resquício de sua presença naquele local, já fraco durante os frios dias que perduravam nos invernos da cidade. E a noite chegava com força, pois naquela época do ano a temperatura caia rapidamente ao anoitecer e os primeiros flocos de neve podiam ser visto a luz dos postes que iluminavam as calçadas daquela bela cidade.
Talvez o enorme lago presente no centro da cidade, que não congelava no inverno, mas demandava grande parte do frio que podia ser sentido em todas as ruas e avenidas mais próximas, a própria CN Tower, maior ponto turístico da cidade e provavelmente do país, continha um sistema poderoso de descongelamento dos vidros, para que a belíssima vista não fosse atrapalhada pelos vidros congelados.
Era duas batidas secas na porta, o velho código de sempre que a Srta. Champagne mantinha por muitos anos como combinado com aquele que dormia naquele quarto mal iluminado.
A decoração era bela e seus olhos recém despertos não cansavam de vasculhar os mais ínfimos detalhes da luxuosidade daquele quarto. Todos os hotéis e até as espeluncas de Old Town, lembravam muito sua terra Natal, mas só vagamente, porque a verdadeira arte e história deixados nas peças tradicionais francesas ficavam no país de origem.
A segunda onda de batidas duplas repetiu-se como se fosse um toque de recolher, e uma voz que parecia cansada mas também preocupada soava baixinho através dela:
- Monsieur Phillippe, há um cavalheiro lhe aguardando no saguão do Hotel e Vernon ligou, disse que lhe mandaria algumas imagens no seu telefone, falou também que saberia do que se tratava.
Sua mão tateava no escuro, agora mais ágil pois o despertar havia ocorrido a mais de cinco minutos, era o tempo entre as batidas na porta cronometradas pela sua assistente pessoal e que você rigorosamente controlava. Buscavam o telefone no criado-mudo, estava carregando mas já com a carga completa, abrindo as mensagens, conseguia ver que haviam quatro novas, na seguinte ordem: Vernon, Labelle, MacCallister e Natalie.
Talvez o enorme lago presente no centro da cidade, que não congelava no inverno, mas demandava grande parte do frio que podia ser sentido em todas as ruas e avenidas mais próximas, a própria CN Tower, maior ponto turístico da cidade e provavelmente do país, continha um sistema poderoso de descongelamento dos vidros, para que a belíssima vista não fosse atrapalhada pelos vidros congelados.
Era duas batidas secas na porta, o velho código de sempre que a Srta. Champagne mantinha por muitos anos como combinado com aquele que dormia naquele quarto mal iluminado.
A decoração era bela e seus olhos recém despertos não cansavam de vasculhar os mais ínfimos detalhes da luxuosidade daquele quarto. Todos os hotéis e até as espeluncas de Old Town, lembravam muito sua terra Natal, mas só vagamente, porque a verdadeira arte e história deixados nas peças tradicionais francesas ficavam no país de origem.
A segunda onda de batidas duplas repetiu-se como se fosse um toque de recolher, e uma voz que parecia cansada mas também preocupada soava baixinho através dela:
- Monsieur Phillippe, há um cavalheiro lhe aguardando no saguão do Hotel e Vernon ligou, disse que lhe mandaria algumas imagens no seu telefone, falou também que saberia do que se tratava.
Sua mão tateava no escuro, agora mais ágil pois o despertar havia ocorrido a mais de cinco minutos, era o tempo entre as batidas na porta cronometradas pela sua assistente pessoal e que você rigorosamente controlava. Buscavam o telefone no criado-mudo, estava carregando mas já com a carga completa, abrindo as mensagens, conseguia ver que haviam quatro novas, na seguinte ordem: Vernon, Labelle, MacCallister e Natalie.