09:00 AM - 7 de novembro de 1981
A Tribuna era um jornal bem pequeno - poucas salas, sua própria impressora - alguns poucos repórteres e menos ainda jornalistas de fato. O dono do jornal odiava escrever sobre problemas - fazia o possível para que não o fizesse, estava feliz preenchendo seu jornal com promoções do mercado local - mas apesar de tudo, era muito religioso e como toda a comunidade estava envolvida no caso, ele resolveu fazer também a sua parte e por isso, destacou Nathan para cuidar da cobertura do caso até que fosse solucionado. Era no que Nathan queria trabalhar, mas ao mesmo tempo, tinha experiências passadas em que tudo o que era passado era editado e os pontos mais obscuros do caso completamente removidos, tentando passar uma mensagem de esperança - de que as coisas iriam ficar bem, mesmo quando todos os fatos apontavam o contrário. Tinha acabado de marcar seu cartão de entrada e foi chamado na sala do chefe.
- Bom dia, Nathan! Meu filho, tô te deixando responsável pelo caso do Elijah, como conversamos ontem no final do dia. Hoje deve ser um trabalho pela rua - tenta falar com os pais dele, veja o que consegue de informação. Talvez alguns familiares próximos, não sei. Vamos tentar ajudar como pudermos, ok? Nada de pânico, ok? Ah... Também passa no Clearie's e pega a lista dos preços também para publicarmos.
Gordon tinha um bom coração. Suas intenções eram boas - mas os métodos talvez não tivessem o impacto que estava esperando. Clearie's era o mercado - claro.
- Ok, Nathan, pode ir. Boa sorte e Deus te abençoe.
Ele voltou os olhos para o papel na sua frente e começou a datilografar - dedo a dedo, era motivado - mas bem lento. O jornal nunca havia atrasado, em mais de 30 anos de funcionamento, era um mistério como um homem que datilografa tão devagar conseguia ser editor chefe e nunca atrasar um jornal, mesmo com matérias que não eram tão complexas. Mas simplesmente acontecia - sem erros de gramática, sem falhas de diagramação, simplesmente as folahs quentinhas estavam prontas todos os dias.
Sobre o caso em si, não havia nada de informação ainda. Então era uma página em branco sua responsabilidade com relação ao caso na Tribuna.
A Tribuna era um jornal bem pequeno - poucas salas, sua própria impressora - alguns poucos repórteres e menos ainda jornalistas de fato. O dono do jornal odiava escrever sobre problemas - fazia o possível para que não o fizesse, estava feliz preenchendo seu jornal com promoções do mercado local - mas apesar de tudo, era muito religioso e como toda a comunidade estava envolvida no caso, ele resolveu fazer também a sua parte e por isso, destacou Nathan para cuidar da cobertura do caso até que fosse solucionado. Era no que Nathan queria trabalhar, mas ao mesmo tempo, tinha experiências passadas em que tudo o que era passado era editado e os pontos mais obscuros do caso completamente removidos, tentando passar uma mensagem de esperança - de que as coisas iriam ficar bem, mesmo quando todos os fatos apontavam o contrário. Tinha acabado de marcar seu cartão de entrada e foi chamado na sala do chefe.
- Bom dia, Nathan! Meu filho, tô te deixando responsável pelo caso do Elijah, como conversamos ontem no final do dia. Hoje deve ser um trabalho pela rua - tenta falar com os pais dele, veja o que consegue de informação. Talvez alguns familiares próximos, não sei. Vamos tentar ajudar como pudermos, ok? Nada de pânico, ok? Ah... Também passa no Clearie's e pega a lista dos preços também para publicarmos.
Gordon tinha um bom coração. Suas intenções eram boas - mas os métodos talvez não tivessem o impacto que estava esperando. Clearie's era o mercado - claro.
- Ok, Nathan, pode ir. Boa sorte e Deus te abençoe.
Ele voltou os olhos para o papel na sua frente e começou a datilografar - dedo a dedo, era motivado - mas bem lento. O jornal nunca havia atrasado, em mais de 30 anos de funcionamento, era um mistério como um homem que datilografa tão devagar conseguia ser editor chefe e nunca atrasar um jornal, mesmo com matérias que não eram tão complexas. Mas simplesmente acontecia - sem erros de gramática, sem falhas de diagramação, simplesmente as folahs quentinhas estavam prontas todos os dias.
Sobre o caso em si, não havia nada de informação ainda. Então era uma página em branco sua responsabilidade com relação ao caso na Tribuna.